Concorrência perfeita
Em economia, competição ou concorrência perfeita descreve mercados em que nenhum participante tem tamanho suficiente para ter o poder de mercado para definir o preço de um produto homogêmj8ubg7neo. [1] Dado que as condições para a concorrência perfeita serem restritas, existem muito poucos mercados assim. A competição perfeita pode servir como ponto de referência para avaliar mercados de concorrência imperfeita no mundo real.
Características destes mercados
A estrutura de um mercado de concorrência perfeita possui características bastante específicas, que devem ser analisadas. Ainda assim, compradores e vendedores de alguns mercados baseados em leilões e mercados bolsistas conseguem aproximar-se bastante do conceito.
Intervenientes
Muitos compradores e muitos vendedores, tanto existentes como potenciais. Nenhum participante consegue influenciar o preço de mercado de maneira isolada.[2]
Produto
O produto em causa é homogéneo. O produto de uma empresa é, do ponto de vista dos consumidores, igual ao produto oferecido pelas restantes empresas da mesma indústria.[1]
Entrada e saída da indústria
A entrada e saída da indústria é livre. Não existem restrições para que novas empresas entrem naquela indústria, ou que determinadas empresas abandonem a indústria. Estas restrições podem ser do ponto de vista económico (investimento necessário baixo) ou mesmo tecnológico (conhecimento necessário também baixo).[1]
Informação
A informação é perfeita. Todos os participantes no mercado, tanto compradores como vendedores, têm completo acesso a toda a informação necessária e disponível para aquele mercado, permitindo assim uma tomada de decisões correcta.[1]
Preços
O preço praticado pelas empresas é também homogéneo. As empresas praticam o preço de mercado na totalidade dos casos. A curva da procura do preço é perfeitamente elástica (curva horizontal), não existindo incentivos para a prática de preço diferentes do preço de mercado. Por exemplo, no caso de uma empresa praticar um preço acima do preço de mercado, dadas as características homogéneas do produto e a informação perfeita, os consumidores optaram por produtos de outras empresas.[3]
Lucro
O lucro a que se fará referência aqui será o lucro económico, e não o lucro contabilístico.
Curto prazo
No curto prazo é possível uma dada indústria ter lucro positivo, superior à melhor aplicação alternativa. O lucro das empresas depende largamente da optimização da sua produção, por isso sobretudo no curto prazo, estas serão tanto mais lucrativas, quanto mais optimizada for a sua produção. A falta de entraves à entrada de novas empresas na indústria, faz com que num mercado de concorrência perfeita.[1]
Longo prazo
No longo prazo, a indústria terá lucro nulo. Dada a livre entrada e saída da indústria, no longo prazo esta vai adaptar-se à procura. Estas atingirão o número óptimo, e a dimensão óptima para a produção optimizada, de maneira a atingir o mínimo custo médio possível.[4]
Ver também
- ↑ a b c d e Almeida, Álvaro (2007), "Economia Aplicada para Gestores", Vila Nova de Gaia: Espaço Atlântico - Publicações e Marketing, Lda.
- ↑ http://economiainvestidor.blogspot.com/2010/08/modelo-de-concorrencia-perfeita.html
- ↑ http://www.carlosescossia.com/2009/09/o-que-e-concorrencia-perfeita.html
- ↑ http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/concorrenciaperfeita.htm