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Energia azul

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Energia azul é a energia obtida da diferença de concentração de sal entre a água do mar e a do rio com o uso de eletrodiálise reversa (EDR) (ou osmose) com membranas específicas para cada tipo de íons. O resíduo deste processo é água salobra. A energia azul é considerada uma das novas energias que serão utilizadas no futuro, quando as energias não-renováveis se esgotarem.[1]

A tecnologia de EDR foi confirmada em condições laboratoriais. Como em outras tecnologias, o custo da membrana foi um obstáculo. Uma membrana nova e mais barata, baseada em polietileno eletricamente modificado, permitiu seu uso comercial.

Com isso a energia azul é considerada mais uma das novas energias que no futuro, quando se esgotarem as energias não-renovaveis, nos trará energia.

Quando um rio despeja suas águas no oceano, há uma liberação gigantesca de energia. Coloca-se uma membrana entre dois reservatórios, um com água doce e outro com água do mar. Ela é capaz de reter íons de sal, mas não a água, gerando um fluxo de água em direção à água salgada. Aplica-se uma pressão maior na água salgada, invertendo este processo.

A água do mar tem dois tipos diferentes de pequenos componentes: íons do sódio e íons de cloreto, positivos e negativos. E cada conjunto tem dois tipos de membrana. Um deixa passar apenas o cátion (íon positivo) e outro somente o ânion (íon negativo). Tem-se assim um circuito eléctrico, entre a água salgada e a água doce, de cada lado das duas membranas.[2]

Ver também

Ligações externas

Referências
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