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Argentina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

República Argentina
Bandeira da Argentina
Bandeira da Argentina
Brasão da Argentina
Brasão da Argentina
Bandeira Brasão
Lema: En Unión y Libertad
(Espanhol: "Em união e liberdade")
Hino nacional: Himno Nacional Argentino
Gentílico: Argentino

Localização da Argentina
Localização da Argentina

Capital Buenos Aires
15°45'S 47°57'O
Cidade mais populosa Buenos Aires
Língua oficial Espanhol
Governo República Presidencialista
• Presidente Cristina Kirchner
• Vice-Presidente Julio Cobos
Independência da Espanha
• Luta 25 de Maio de 1810
• Proclamada 9 de Julho de 1816
• Reconhecida 9 de Julho de 1816
Área
  • Total 2.780.400[1] km² (8.º)
 • Água (%) 1,1
População
 • Estimativa para 2008 39.745.613[2] hab. (31.º)
 • Censo 2001 37.282.970 hab. 
 • Densidade 14 hab./km² (165.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 • Total US$ 523.7 bilhões USD(23.º)
 • Per capita US$ 13.308 USD (57.º)
IDH (2006) 0,860 (46.º) – alto[3]
Moeda peso argentino (ARS)
Fuso horário (UTC-3)
 • Verão (DST) (UTC-2)
Cód. ISO ARG
Cód. Internet .ar
Cód. telef. +54
Website governamental www.argentina.gov.ar

A Argentina (oficialmente República Argentina) é um estado soberano, organizado numa república representativa e federalista, situado no extremo sudoeste da América. Seu território está dividido em 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires, capital da nação e sede do governo federal.[4] Seus 40 milhões de habitantes possuem índices de desenvolvimento humano, renda per capita, nível de crescimento econômico e qualidade de vida que se encontram entre os mais altos da América Latina.[5] Segundo o Banco Mundial, seu PIB nominal é o 30º mais importante do mundo,[6] mas se for considerado o poder de compra, o país fica na 23ª posição mundial.[7][8]Atualmente, a Argentina é classificada como um mercado emergente, classificação também dada pelo Banco Mundial. A nação possui o segundo melhor Índice de Desenvolvimento Humano[9] e o terceiro produto interno bruto per capita da América Latina.[10] O PIB nominal da Argentina é o 30º maior do mundo[11],

Com uma extensão territorial de 2.780.400 km², a Argentina é o segundo maior estado da América do Sul, o quarto de toda a América e o oitavo do mundo em extensão geográfica. Porém, pode-se considerar a Antártica Argentina, reclamada ao sul do paralelo 60º (que inclui as ilhas Órcadas do Sul e Shetland do Sul) e reivindica as ilhas Malvinas, Geórgia do Sul, Sandwich do Sul e Aurora, que faria a Argentina possuir 3.761.274 km².[1] Seu território continental americano abrange grande parte do Cone Sul e se limita ao norte com Bolívia e Paraguai, ao nordeste com o Brasil, ao oeste e sul com o Chile e ao leste com o Uruguai e o Oceano Atlântico.

Na 28 de maio de 1810, foi deposto o último vice-rei espanhol que governava o Vice-Reino do Rio da Prata e foi organizada a primeira junta de governo. Em 9 de julho de 1816, foi proclamada em Tucumán a independência da Argentina como país livre e soberano.

Etimologia

Folha de rosto da primeira edição do poema La Argentina de Martín del Barco Centenera, 1602.

A prata nunca foi abundante no território argentino, mas em 1526, quando Sebastião Caboto passou pelo estuário formado pela foz do rio Uruguai o chamou de "Rio de la Plata", enganado pelo metal precioso que encontrou nas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o haviam tomado dos marinheiros da expedição portuguesa dirigida por Aleixo Garcia.

Embora o equívoco tenha se esclarecido pouco depois, o nome manteve-se e logo o gentílico "rioplatense" aplicou-se em espanhol para designar os habitantes de ambas as margens do Prata, que os índios chamavam "Paraná-Guazú" ('rio grande como um mar').

Prata em latim é "argentum", nome substantivo ao qual corresponde o adjetivo "argentinus". O nome Argentina foi usado pela primeira vez pelo poeta Miguel Del Barco Centenera (1535-1605) em seu poema histórico "Argentina y la conquista Del Río de la Plata", publicado em 1602, sessenta e seis anos depois da fundação do "Puerto de Nuestra Señora Santa Maria del Buen Aire", hoje Buenos Aires. O substantivo Argentina foi utilizado amplamente a partir do século XVIII para designar toda a região rio-platense, abarcando os atuais territórios do Uruguai, Paraguai e parte do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.

História

Ver artigo principal: História da Argentina

A História da Argentina tem início com a chegada dos primeiros seres humanos à região, estimada em 11.000 anos a.C. A região noroeste de seu atual território formava parte do Império Inca e os pampas eram dominados por ameríndios nômades. Em fevereiro de 1516 o navegante espanhol Juan Díaz de Solís pilotou sua embarcação ao estuário do Rio da Prata e reclamou a região em nome da Espanha. A colonização espanhola deu-se ao longo dos séculos XVI e XVII. O nome Argentina vem de argentum, prata em latim, vista a grande quantidade do metal encontrada nas mãos dos indígenas. A independência da Espanha ocorreu em 1816 e deu origem a inúmeras disputas internas. A proclamação da primeira Constituição deu-se em 1853, ainda hoje vigente, com as modificações ocorridas em 1994. Ao longo da metade do século XIX e até metade da década de 40, a história do país foi marcada por conflitos internos entre conservadores militares e liberais civis, merecendo destaque o início do movimento peronista ao final da Segunda Guerra Mundial. Entre 1955 e 1983 alternaram-se no poder inúmeros presidentes civis e militares, com golpes frequentes e implantação de ditaduras violentas. Desde então, a democracia argentina vem acompanhada de grande desordem econômica, que atingiu seu extremo durante a presidência de Fernando de la Rúa com uma recessão sem precedentes no país.A Argentina ocupa a porção mais austral do continente americano. Seu extenso desenvolvimento de norte a sul permite albergar uma grande variedade de climas e paisagens.

Uma das motivações que levaram às expedições espanholas a percorrer o continente foi encontrar caminhos que conectassem os oceanos Atlântico e Pacífico. Foi assim que em 1516 navegadores hispânicos chegaram às costas de Rio da Prata ou Rio de la Plata.

Não foi encontrada a passagem marítima entre os dois oceanos. As terras pouco habitadas não apresentaram interesse em sua exploração.

Uma lenda nativa que afirmava existir prata na região teria motiva algumas explorações. Essa lenda falava do Rei Branco em cujas serras abundavam o ouro e a prata.

Política

Ver artigo principal: Política da Argentina
Casa Rosada em Buenos Aires.

Após a revisão de 1994, a Constituição da Argentina estabelece a separação dos poderes executivo, legislativo e judicial (Brasil: judiciário), quer ao nível nacional, quer ao nível provincial. O presidente e o vice são eleitos por sufrágio universal para mandatos de 4 anos, sendo apenas uma reeleição consecutiva permitida. O presidente (Presidente de la Nación Argentina) é ao mesmo tempo o chefe de estado e o chefe de governo. É ele que nomeia livremente os ministros e, em caso de "urgência e necessidade", pode legislar por decreto.

O parlamento da Argentina (o Congreso Nacional) tem duas câmaras: o Senado com 72 lugares e a Câmara de Deputados (Cámara de Diputados) com 257 membros. Desde 2001, os senadores são eleitos por sufrágio universal nas províncias e na Capital Federal, cada qual com direito a 3 senadores, que cumprem mandatos de 6 anos. Um terço dos lugares do Senado vão a eleições de dois em dois anos. Os membros da Câmara de Deputados são eleitos para mandatos de 4 anos.

Subdivisões

Ver artigo principal: Províncias da Argentina
Buenos Aires em 1536

A Argentina é uma república representativa federal desde a Constituição de 1853. Há 23 províncias e um Distrito Federal:

Província Capital População
(est. 2008)
Superficie
(em km²)
PBG per capita
(U$S, 2008, est.)
Mapa
Ficheiro:Flag of Buenos Aires (City) in Argentina.gif Ciudad Autónoma de Buenos Aires[12] 3.042.581 203 23.309
Província
de Buenos Aires
La Plata 15.052.177 307.571 7.310
Catamarca San Fdo. del Valle
de Catamarca
388.416 102.602 6.009
Chaco Resistencia 1.052.185 99.633 2.015
Chubut Rawson 460.684 224.686 15.422
Córdoba Córdoba 3.340.041 165.321 6.477
Corrientes Corrientes 1.013.443 88.199 4.001
Entre Ríos Paraná 1.255.787 78.781 5.682
Formosa Formosa 539.883 72.066 2.879
Jujuy San Salvador
de Jujuy
679.975 53.219 3.755
Ficheiro:Flag of La Pampa province in Argentina.gif La Pampa Santa Rosa 333.550 143.440 5.987
La Rioja La Rioja 341.207 89.680 4.162
Mendoza Mendoza 1.729.660 148.827 9.079
Misiones Posadas 1.077.987 29.801 3.751
Neuquén Neuquén 547.742 94.078 26.273
Ficheiro:Escudo COA Rio Negro province argentina.gif Río Negro Viedma 597.476 203.013 8.247
Salta Salta 1.224.022 155.488 4.220
San Juan San Juan 695.640 89.651 5.642
San Luis San Luis 437.544 76.748 5.580
Santa Cruz Río Gallegos 225.920 243.943 30.496
Santa Fe Santa Fe 3.242.551 133.007 8.423
Santiago del Estero Santiago del Estero 865.546 136.351 3.003
Tierra del Fuego Ushuaia 126.212[13] 21.478 20.682
Tucumán San Miguel
de Tucumán
1.475.384 22.524 3.937
Total País 39.745.613[13] 2.780.400 8.269

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da Argentina
Ficheiro:Buenos Aires Skyline.jpg
Buenos Aires, a capital e a maior cidade da Argentina.
Córdoba, segunda maior cidade da Argentina.
Rosário, terceira maior cidade da Argentina.

Sua superfície total legal é de 3 745 247 km², dos quais 2 780 400 km² correspondem ao continente americano e 964 847 km² ao continente antártico. No entanto, fontes argentinas oficiais e extra-oficiais continuam considerando como territórios as Malvinas e ilhas adjacentes, elevando a superfície total para 3 761 274 km².

A Argentina é o oitavo maior país do mundo e o quarto maior da América (depois de Canadá, Estados Unidos da América e Brasil).

A Argentina pode ser dividida esquematicamente em três partes: as planícies férteis das Pampas na metade norte do país, que são o centro da riqueza agrícola da Argentina, o planalto da Patagónia na metade sul até à Terra do Fogo, por vezes plano, por vezes ondulado, e a escarpada cordilheira dos Andes ao longo da fronteira ocidental com o Chile, cujo ponto mais elevado é o monte Aconcágua, com 6 960 m de altura.

Os rios principais são o Paraguai, o Bermejo, o rio Colorado (Argentina)Colorado, o Uruguai e o maior de todos: o Paraná. Os dois últimos juntam-se antes de desaguar no oceano Atlântico, formando o estuário do Rio de la Plata. O clima argentino é em geral temperado, com os extremos a ir do subtropical a norte, ao árido/sub-antártico no extremo sul.

Regiões geográficas

Fronteiras e pontos extremos

O comprimento total de fronteiras é de 9376 km, que tocam cinco países vizinhos: Chile, Bolívia, Paraguai, Brasil e Uruguai. A maior fronteira é com o Chile (5150 km), ao longo de toda a Cordilheira dos Andes.

Ao norte limita com a Bolívia e o Paraguai, e o extremo setentrional está na confluência dos rios Grande (província de San Juan) e rio Mojinere (província de Jujuy).

Ao sul limita com o Chile e o Oceano Atlântico, sendo que o extremo meridional é o Cabo San Pío, situado na Ilha Grande (província de Tierra del Fuego, Antártida e Islas del Atlántico Sur).

A leste limita com o Brasil, o Uruguai e o Oceano Atlântico. O ponto extremo oriental está localizado no nordeste do município de Bernardo de Irigoyen (província de Misiones).

A oeste limita com o Chile. O ponto extremo ocidental está localizado entre o Cerro Agassis e o Cerro Bolados, no Parque Nacional Los Glaciares (província de Santa Cruz).

Hidografia

Principais rios da Argentina
Nome extensão (km)
Salado del Norte 2.355
Paraná 1.630
Colorado 1.140
Uruguay 1.170
Bermejo-Teuco 1.000
Pilcomayo 850
Chubut 810
Salado 640
Negro 635
Deseado 615
Chico de Santa Cruz 600
San Juan 500
Mendoza 400
Nota: todas as extensões exclusivamente por território argentino.

Clima

A maior parte do país está na zona temperada sul. Existe também em algumas regiões os climas tropicais e subtropicais, áridos e frios, combinados devido a grandes variações de altitudes entre outros

Economia

Ver artigo principal: Economia da Argentina
A Torre BankBoston, inaugurada em 2001.

A Argentina é a segunda maior economia da América do Sul e juntamente com o Brasil, Paraguai e Uruguai faz parte do Mercosul.

Principais produtos de exportação

Possuindo um dos solos mais férteis do mundo (Pampa), destaca-se na alta produtividade de grãos. Principalmente trigo,15 milhões de toneladas, a de milho, 19 milhões de toneladas e a de soja, 18 milhões de toneladas. Seguidos da produção de erva-mate, aveia, cevada, girassol, batata, algodão.

Pecuária

A pecuária é de extrema importância para a economia argentina. A carne de vaca e a lã produzidas no país situam-se entre as melhores do mundo, cabendo menção às técnicas de refrigeração e processamento de carnes e seus subprodutos.

Vinicultura

A Argentina é hoje o 5º maior produtor mundial de vinho. O país possui atualmente cerca de 1000 vinícolas. Clima, terreno e alto consumo de vinho pela população favoreceram a atividade, que dos anos 1990 para cá tem se desenvolvido excepcionalmente no país, graças à associação com produtores europeus. De acordo com a Corporação Vitivinícola Argentina, até 2020 os vinhos argentinos terão 10% do mercado global, colocando-se à altura da Austrália e dos Estados Unidos.

Demografia

Dançarinos de Tango.

Houve uma maciça entrada de imigrantes vindos da Itália e Espanha entre o final do século XIX e início do século XX, que acabou por diluir a outrora majoritária população indígena e mestiça.

Idioma

O idioma oficial é o espanhol (ou castelhano, como os argentinos preferem chamá-lo), língua materna dos argentinos.

Religião

Catolicismo romano como religião de estado. Há ampla liberdade de culto.

Nível de vida

Tradicionalmente, a Argentina é indicada como um dos países latino-americanos com melhor nível de vida.

A Argentina tem um bom sistema educativo (a educação primária, por exemplo, é gratuita e obrigatória para crianças entre 5 e 17 anos), uma baixa taxa de analfabetismo, entre outros indicadores favoráveis.

Sociedade

Educação

Ver artigo principal: Educação na Argentina

Depois da independência, a Argentina construiu um sistema nacional de educação pública se espelhando nas outras nações, colocando o país em uma boa colocação no ranking global de alfabetização. Atualmente o país tem um índice de alfabetização de 97% e três em cada oito adultos acima de 20 anos completaram os estudos da escola secundária ou superior.[14]

A ida para a escola é obrigatória dos 5 aos 17 anos. O sistema escolar da Argentina consiste em uma nível primário que dura de seis a sete anos, e um ecundário que dura de cinco a seis anos. Na década de 1990 o sistema foi dividido em diferentes tipos de instituições de ensino secundário, chamadas "Educacion Secundaria" e a "Polimodal". Algumas províncias adotaram o "Polimodal" enquanto outras não. Um projeto no Executivo para acabar com essa medida e retornar ao sistema mais tradicional de educação de nível secundário foi aprovado em 2006..[15] O presidente Domingo Faustino Sarmiento é creditado pela esmagadora maioria por ter implementado o moderno e gratuito sistema educacional na Argentina. A reforma universitária em 1918 formou a atual representação em tripartite da maioria das universidades públicas.

A educação é mantida pelas taxas em todos os níveis de educação, exceto a maioria dos estudos de graduação. Há várias instituições de ensino privado no ensino primário, secundário e universitário. Em torno de 11,4 milhões de pessoas estão recebendo educação formal de algum tipo em 2005 :

Nível Escolas Professores 1 Estudantes
Inicial 16,298 79,721 1,324,529
Primário 22,196 289,898 4,683,963
Secundário 22,080 133,225 3,372,411
Vocacional 1,870 15,747 509,134
Universitário 85 117,359 1,527,310
1 excluíndo 185,776 professores não classificados por nível

A educação pública na Argentina é gratuita do primário até a universidade. Apesar da alfabetização ser quase universal no início de 1947,[14] a maioria dos jovens tinha pouco acesso a educação depois dos sete anos obrigatórios durante a primeira metade do século XX; após isso, quando o sistema de educação gratuita foi extendida para o secundário e a universidade, a demanda por locais de ensino tem superado os planos feitos (particularmente desde a década de 1970).[16] Consequentemente, a educação pública está largamente em falta e em declínio, e isso ajudou a educação privada a crescer, apesar disso ter causado uma clara diferença entre aqueles que podem pagar por ela (normalmente a classe média e alta) e o resto da sociedade, já que as escolas privadas normalmente não tem sistemas de bolsa. Aproximadamente um em cada quatro estudantes do primário e secundário, e um em cada seis estudantes universitários vão para insituições privadas.[14][16]

Há 38 universidades públicas em todo o país,,[17] assim como um grande número de universidades privadas. A University of Buenos Aires (a maior, com 300 mil estudantes), a Universidad Nacional de Córdoba (110 mil estudantes e uma das mais velhas do continente), Universidad Nacional de La Plata (90 mil estudantes), Universidad Nacional de Rosario (75 mil estudantes) e a National Technological University (70 mil estudantes) estão entre as mais importantes. As universidades públicas passaram por cortes na verba durante as décadas de 1980 e 1990, o que causou um declínio na qualidade média do ensino.

Saúde

Ver artigo principal: Saúde na Argentina

Saúde na Argentina é provida através da combinação de "employer and labor union-sponsored plans" ("Obras Sociales"), planos de seguro do governo, hospitais e clíncas públicas, e através de planos de saúde privados. Esforços governamentais para melhorar a saúde pública na Argentina pode ser tracado até o primeiro tribunal médico de 1780 do Vice-rei da Espanha Juan José de Vértiz.[18] Logo após a independência, o estabelecimento da Escola de Medicina da University of Buenos Aires em 1822 foi complementada pela da National University of Córdoba em 1877. O treinamento de médicos e enfermeiras treinados nestas e outras escolas permitiu um rápido desenvolvimento das cooperativas de tratamento de saúde, durante a Administração de Pres.

A disponibilidade de tratamento de saúde ajudou a reduzir a mortalidade infantil na Argentina de 89 a cada 1000 nascimentos em 1948 para 12,9 em 2006[19][20] e aumentou a expectativa de vida ao nascer de 60 anos para 76.[21][22]

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Argentina

A Literatura Argentina tem nomes de expressão universal, sobressaindo-se os nomes de Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Domingo Faustino Sarmiento, Adolfo Bioy Casares, Ernesto Sabato, entre outros.

O futebol é o principal esporte da Argentina, seguido pelo tênis, o automobilismo e o rugby. Os maiores rivais da seleção argentina de futebol (conhecida como "La Albiceleste") são o Uruguai, a Inglaterra, o Paraguai, o Chile e o Brasil. Os clubes de futebol mais populares da Argentina são o Boca Juniors ou CABJ, o River Plate ou CARP, o Racing, o Argentino Juniors, o Independiente, Estudiantes e o San Lorenzo.

O maior nome do futebol argentino é Diego Maradona, herói da seleção alviceleste na Copa do Mundo de 1986 no México, liderou a equipe ao bicampeonato mundial de futebol.

O maior nome do automobilismo argentino é Juan Manuel Fangio, piloto que foi por 5 vezes campeão mundial de Fórmula 1, numa época em que os pilotos eram mais habilidosos e menos dependentes dos carros.

Gastronomia

Ver artigo principal: Culinária da Argentina

A Argentina possui influência européia e indígena na sua gastronomia, mas devido ao pampa que faz fronteira com o Uruguai e Brasil que tradicionaliza a pecuária como atividade econômica, vários pratos típicos são baseados na carne bovina e nos derivados do leite. Nos restaurantes portenhos, são comuns os bifes de chouriço (a picanha do Brasil), filé mignon, entrecorte e costela. Além dos variados queijos e doces de leite, são comuns os alfajores, chocolates e trufas. O suco de pomelo (tipo de laranja-lima), é muito comum e pode ser encontrado na forma de refrigerante gasoso. Na panificação, a media-luna (originariamente o croissant francês) é uma boa pedida para acompanhar o café com leite e o tradicional cortado, café pequeno com um pingo de leite, nos vários cafés e restaurantes do país.

Feriados oficiais

Feriados
Data Nome em português Nome local
1 de Janeiro Ano Novo Año Nuevo
6 de Janeiro Dia de Reis ou Epifania Epifanía, Reyes Magos ou somente Reyes
Março ou Abril Sexta-feira Santa Viernes Santo
24 de Março Dia Nacional da Memória pela Verdade e a Justiça Día Nacional de la Memoria por la Verdad y la Justicia
2 de Abril * Dia do veterano de guerra e mortos em combate na Guerra das Malvinas Día del Veterano de Guerra y de los Caídos en la Guerra de las Malvinas
1 de Maio Dia Internacional do Trabalho Día Internacional del Trabajo
25 de Maio Revolução de Maio Revolución de Mayo
20 de Junho ** Dia da Bandeira Argentina Día de la Bandera
9 de Julho Dia da Independência Día de la Independencia
17 de Agosto ** Morte do general José de San Martín Muerte del general José de San Martín
11 de Setembro Morte de Domingo Faustino Sarmiento Muerte de Domingo Faustino Sarmiento
12 de Outubro * Dia da Raça Día de la Raza
8 de Dezembro Imaculada Conceição de Maria Inmaculada Concepción de María
25 de Dezembro Natal Navidad
* Se o dia é terça ou quarta-feira, o feriado muda para a segunda-feira anterior. Se o dia é quinta ou sexta-feira, o feriado muda para a segunda-feira seguinte.
** O feriado ocorre na terceira segunda-feira do mês.

Ver também

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Referências
  1. a b «Indec - Superficie de la República Argentina» (xls). Territorio/geografía (em español). Instituto Nacional de Estadística y Censos. Consultado em 19 de junho de 2008 
  2. «Projeções de população por sexo e grupos etários 2001-2015» (pdf) (em espanhol). Instituto Nacional de Estadística y Censos. p. 16  Parâmetro desconhecido |accesdate= ignorado (ajuda)
  3. «Ranking do IDH». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (em inglês). 18 de dezembro de 2008. Consultado em 2 de janeiro de 2009 
  4. http://www.argentina.gob.ar/argentina/portal/paginas.dhtml?pagina=295
  5. http://hdr.undp.org/en/media/hdr_20072008_en_complete.pdf
  6. http://siteresources.worldbank.org/DATASTATISTICS/Resources/GDP.pdf
  7. International GDP ranking
  8. Argentina Country Fact Sheet United Nations.
  9. [1]
  10. [2] October 2008, IMF
  11. Human Development Report 2007/2008 - Country Fact Sheets - Argentina
  12. La Ciudad de Buenos Aires es una entidad de segundo grado constitucional, pero no organizada como Província sino en base a un régimen especial (Ciudad Autónoma), similar y equiparable al propio de Província.
  13. a b No incluyen 980.874 km² de la Antártida Argentina y las Islas del Atlántico Sur ocupadas por el Reino Unido, por los que Argentina reclama soberanía, totalizando una superficie de 3.761.274 km².
  14. a b c INDEC
  15. La Iglesia salió a defender la ley de Educación que el Gobierno quiere modificar Clarin.com 20 July 2006 (Spanish)
  16. a b Illiteracy
  17. Argentine Higher Education Official Site
  18. UBA School of Medicine
  19. DEIS
  20. UNData
  21. UN Demographic Yearbook. Historical Statistics. 1997.
  22. CIA - The World Factbook - Argentina

Ligações externas

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