Mobilização Nacional
Partido da Mobilização Nacional | |
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Número eleitoral | 33 |
Presidente | Antonio Carlos Bosco Massarollo[1] |
Fundação | 21 de abril de 1984 (40 anos) |
Registro | 25 de outubro de 1990 (33 anos)[2] |
Sede | Brasília, DF Sede nacional SHS Lote 1, Quadra 6, Bloco E/623 - Edifício Brasil XXI São Paulo, SP |
Ideologia | |
Espectro político | Esquerda[3] |
Ala de juventude | PMN Jovem |
Membros | 207,064 filiados[4] |
Senadores (2018) | 0 / 81 |
Deputados federais (2018) | 1 / 513 |
Deputados estaduais (2018)[5] | 6 / 1 024 |
Prefeitos (2016)[6] | 27 / 5 568 |
Vereadores (2016)[6] | 526 / 56 810 |
Cores | Branco |
Página oficial | |
pmn | |
Política do Brasil |
Partido da Mobilização Nacional (PMN) é um partido político brasileiro. Obteve registro permanente em 25 de outubro de 1990.[7]
História
O PMN, segundo seu manifesto de lançamento, foi criado em 21 de abril de 1984 como um movimento nacionalista.[3] Sua transformação em partido político se tornou possível a partir da aprovação em maio de 1985 da Emenda Constitucional nº 25, que, além de legalizar os partidos comunistas, permitiu a apresentação na eleição seguinte de candidatos de partidos ainda em formação.[3] Seu registro definitivo junto ao TSE seria obtido em 25 de outubro de 1990.[3][7]
Do programa apresentado pelo PMN por ocasião de seu lançamento constavam, entre outros pontos, a realização da reforma agrária, a adoção de uma política externa independente e voltada para o Terceiro Mundo, o rompimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a declaração da moratória da dívida externa em conjunto com os demais países da América Latina, a implementação de uma política econômica voltada para a ampliação do mercado interno e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.[3] Segundo seu manifesto, o partido nascia “com a missão de dar continuidade ao único projeto político da nossa história, a Inconfidência Mineira”.[3] O partido adotou como patrono Tiradentes e como símbolo a bandeira dos Inconfidentes.[3] Definiu-se ainda como um partido de esquerda, defensor do socialismo democrático e da soberania nacional com base na “mobilização consciente da população”.[3] Seu primeiro presidente foi o ex-deputado federal Celso Teixeira Brant, cassado pelo regime militar implantado em 1964.[3]
O PMN participou das eleições presidenciais no Brasil em duas oportunidades. Em 1989, lançou Brant como presidenciável, tendo terminado o pleito em décimo-nono lugar, com 109.909 votos (0,15% das intenções de voto). Em 1998, o partido lançou a candidatura do brigadeiro Ivan Moacyr da Frota, que obteve votação maior: 251.337 votos (0,37 % dos votos). Eventualmente, o partido possui representação parlamentar no Congresso Nacional. Valéria Monteiro se filiou ao PMN para disputar a presidência do Brasil em 2018, mas a convenção do partido abriu mão de candidatura própria e também de apoiar qualquer outro candidato no primeiro turno.
Nas eleições parlamentares brasileiras de 2006 o PMN não conseguiu superar a então recém-instituída cláusula de barreira estabelecida pela legislação eleitoral. Em decorrência disto, o partido estudou fundir-se com o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) para formar um novo bloco partidário, cujo nome adotado foi o de Mobilização Democrática (MD), mas depois que o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a cláusula, o bloco foi desfeito e os partidos se separaram.
Novamente, em abril de 2013, o PPS propôs fundir-se ao PMN para formar a Mobilização Democrática (MD), entretanto em 28 de junho de 2013 a executiva nacional do PMN rejeitou a proposta, anulando o processo de fusão.[8]
Nas eleições de 2016, conquista pela primeira vez a prefeitura da capital paranaense, Curitiba com a eleição de Rafael Greca, que voltou a comandar o município após 20 anos.
Nas Eleições de 2018 O Partido Elegeu 3 Deputados Federais Entre Eles : Pastor Gildenemyr (Atualmente no PSL),Eduardo Braide Ambos Pelo Maranhão & Zé Vitor (Atualmente no PR) Por Minas Gerais, Elegendo em Seguida 6 Deputados Estaduais.
Simbologia
Desde a década de 1989, o PMN usa o triângulo usado pela Inconfidência Mineira; o patrono do partido, é Joaquim José da Silva Xavier. No dia 21 de abril de 1986, dia de Tiradentes, foi lançado no sítio de Pombal (aonde nasceu o patrono), o Movimento d'A Retomada da Inconfidência, baseada na carta de São João D'el Rey de Oscar Noronha Filho, um dos mais influentes políticos do partido. [9]
Presidentes Nacionais
Oscar Noronha Filho é considerado presidente de honra do PMN. [10]
Os presidentes notáveis são
- Celso Brant
- Oscar Noronha Filho (até março de 2014; desde o ano 2000, já era presidente)
- Telma Ribeiro dos Santos (março de 2014 até 13 de Setembro de 2016; acumulava funções de presidente desde 2010; morreu durante o mandato)
- Antônio Carlos Bosco Massarollo (setembro de 2016 até atualmente)
Bancada na Câmara dos Deputados
Composição atual
Deputados | AC | AL | AM | AP | BA | CE | DF | ES | GO | MA | MG | MS | MT | PA | PB | PE | PI | PR | RJ | RN | RO | RR | RS | SC | SE | SP | TO |
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1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Bancada eleita para a legislatura
Legislatura | Eleitos | % | AC | AL | AM | AP | BA | CE | DF | ES | GO | MA | MG | MS | MT | PA | PB | PE | PI | PR | RJ | RN | RO | RR | RS | SC | SE | SP | TO | Diferença |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
3 | 0,50 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | -1 | |
4 | 0,78 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | +1 | |
3 | 0,58 | 1 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | +2 | |
1 | 0,19 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | -1 | |
2 | 0,39 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 |
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados - Bancada na Eleição.
Participação do partido nas eleições presidenciais
Ano | Imagem | Candidato a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | % | Colocação |
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1989 | Celso Brant | José Natan Emídio Neto | sem coligação | 109.909 | 0,15 | 19º | |
1994 | Leonel Brizola (PDT) | Darcy Ribeiro (PDT) | PDT, PMN | 2.015.284 | 3,18 | 5º | |
1998 | Ivan Frotta | João Ferreira da Silva | sem coligação | 251.337 | 0,37 | 5º | |
2002 | Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | José Alencar (PL) | PT, PL, PCdoB, PMN e PCB | 52.793.364 | 61,27 | 1º | |
2010 | José Serra (PSDB) | Indio da Costa (DEM) | PSDB, DEM, PTB, PPS, PMN e PTdoB | 43.711.388 | 43,95 | 2º | |
2014 | Aécio Neves (PSDB) | Aloysio Nunes (PSDB) | PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB | 51.036.040 | 48,36 | 2º |
- ↑ «Executiva Nacional (PMN)». PMN
- ↑ Tribunal Superior Eleitoral (TSE). «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 7 de novembro de 2015
- ↑ a b c d e f g h i j «PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL (PMN)». FGV
- ↑ «Estatísticas do eleitorado». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 29 de setembro de 2018
- ↑ «Deputados Estaduais Eleitos no País em 2018». G1
- ↑ a b «Eleições 2016 - Resultados». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ a b Tribunal Superior Eleitoral: Partidos políticos registrados no TSE, acessado em 25 de julho de 2007
- ↑ «PMN desiste da fusão com PPS que criaria a Mobilização Democrática». Portal G1
- ↑ https://www.facebook.com/PMNNACIONAL/photos/a.686594304730342.1073741826.137603632962748/1792624027460692/?type=1&theater
- ↑ PMN (16 de abril de 2015), Homenagem ao presidente de honra Dr. Oscar Noronha Filho, consultado em 26 de julho de 2018