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Poliandria

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Draupadi com seus cinco maridos.


Por poliandria (grego: poly- muitos, andros- homem) entende-se a união em que uma só mulher é ligada a dois ou mais maridos ao mesmo tempo. É o oposto da poliginia, forma de poligamia em que um homem possui duas ou mais esposas.

É crença comum de muitos antropólogos que a forma mais comum de poliandria era muito comuns em povos antigos e religiões onde o prazer era aceito em seu preceito principal, e o sexo não somente uma forma de procriação. Algumas religoes mantinham a mulher como equivalente a um ser celestial, por fornecer a vida, assim era deve dos homens servi-las de todas formas possiveis, sendo comum uma esposa casar com marido, cunhados, primos e coligados. Esta pratica foi velada pelo Catolicismo, e assim durante a inquisição, foram queimados inúmeros livros desta prática.

O historiador estado-unidense Edward McNall Burns observa que: "(a poliandria) parece desenvolver-se sob condições de extrema pobreza, em que vários homens precisam reunir os seus recursos para comprar ou sustentar uma esposa, ou em que o infanticídio feminino é praticado como meio de controlar o crescimento da população. Este último costume não tarda a produzir um excesso de indivíduos masculinos [1]."

Poliandria e religião

A poliandria é expressamente proibida na Bíblia hebraica, pois é considerada adultério, o que acarreta pesados ônus para as mulheres praticantes e os nascidos de tais relações. O Islamismo também veta esse tipo de poligamia, apesar de aceitar a poliginia.

Ocorrências

Há ou houve ocorrências de poliandria no Tibete, no Ártico Canadense, no Nepal, Butão e Sri Lanka. Não se conhece comunidades indígenas contemporâneas que pratiquem a poliandria envolvendo machos não-aparentados.

Referências
  1. BURNS, Edward McNall, "História da Civilização Ocidental", traduzido por Lourival Gomes Machado, Lourdes Santos Machado e Leonel Vallando (1974), Porto Alegre: Editora Globo.

Veja também