Isabel Gago: diferenças entre revisões

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'''Isabel Gago''' ([[Lisboa]], [[30 de maio]] de [[1913]], [[8 de maio]] de [[2012]]) foi a primeira mulher a se licenciar, pelo [[Instituto Superior Técnico]], no curso de [[Engenharia química|Engenharia Química]] em [[Portugal]] no ano de 1939. Foi também a primeira professora dessa área do país. Compôs a equipe de académicos que estruturaram o laboratório na [[Universidade Eduardo Mondlane|Universidade de Lourenço Marques]], em [[Moçambique]]. Isabel passou por questões difíceis, devido ao contexto de uma sociedade que não aceitava, de forma mais rigorosa, uma mulher com desejo de realização profissional.<ref>{{citar web|url=http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852016000100017|titulo=Isabel Gago - uma mulher resistente|data=Junho 2016|acessodata=20 de abril de 2020|publicado=Scielo Portugal}}</ref>
 
== Biografia ==
Nascida em 1913, na [[Lisboa|capital portuguesa]], Isabel Gago era filha de um capitão do exército português que morreu durante a [[Primeira Guerra Mundial|1° Grande Guerra]], filiação que deu-lhe direito a frequentar um bom colégio. Assim, aos 8 anos de idade começou a estudar no [[Instituto de Odivelas]], que chamava-se chamava, à época, Instituto Feminino de Educação e Trabalho. Como aluna interna, demorou para se adaptar ao estilo de ensino, mas, após algum tempo, passou a gostar do ambiente.
 
Em 1933, ela ingressou no curso de Engenharia Química no [[Instituto Superior Técnico]], uma escola maioritariamente masculina. Formou-se em 1939, com uma outra colega, e as duas se tornaram as primeiras engenheiras químicas portuguesas.
 
Seguiu a carreira [[Professor|docente]] universitária, dando aulas teóricas e práticas na área de [[Eletroquímica]]. Se aposentou em 1984, com 70 anos. Em 2011, na comemoração do centenário do Instituto Superior Técnico, ela foi homenageada junto com [[Maria Amélia Chaves]] (primeira mulher licenciada em Engenharia Civil pelo mesmo Instituto) e Sílvia Brito Costa (primeira catedrática portuguesa).