Vilarinho da Furna: diferenças entre revisões

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Vilarinho da Furna foi uma aldeia comunitária, cujas origens se perdem nas brumas da memória, desconhecendo-se a sua antiguidade. Nas Inquirições de 1220, de [[D. Afonso II]], e de 1258, [[D. Afonso III]], há referências à freguesia de São João do Campo, mas nada se encontra respeitante a Vilarinho da Furna. Mas, no Arquivo Distrital de Braga, encontra-se a primeira referência a Vilarinho, no Tombo da Igreja de São João do Campo, de 1540, bem como os Arquivos Paroquiais, a partir de 1623. Parece que chegou a ser uma freguesia autónoma do concelho de [[Terras de Bouro]], tendo, posteriormente, passado a ser uma aldeia da freguesia de São João do Campo. E sabe-se que era a última povoação por que passava a célebre “[[Jeira]]” antes de entrar na [[Galiza]], a antiga via militar de [[Braga]] a [[Astorga (Espanha)|Astorga]].
 
Na evolução humana, a organização comunitária corresponde a um ciclo cultural resultante da passagem do pastoreio nómada à agricultura sedentária. Em Vilarinho da Furna conservou-se, até 1971, uma organização comunitária bastante perfeita, o que denota a superioridade de uma economia que conjuga as potencialidades das economiaeconomias pastoril e agrícola, sistema de organização comunitária, outrora muito espalhado na Europa.
 
Vilarinho da Furna deve filiar-se na cultura dos pastores e ganadeiros da Europa, povos [[indo-europeus]] que migraram de leste para oeste, em duas épocas. A primeira, em tempos pré-romanos, provavelmente formados por ramificações do povo [[celta]]. A segunda, por povos germânicos que invadiram a Península Ibérica aquando da queda do império Romano do Ocidente, nomeadamente [[Suevos]].<ref name="ReferenceA">Jorge Dias, ''Vilarinho da Furna, uma aldeia comunitária'' (1948), Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 1981.</ref>