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Catar: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h54min de 16 de agosto de 2014

Estado do Catar
دولة قطر
Dawlat Qaṭar
Bandeira Brasão de armas
Hino nacional: As Salam al Amiri
Gentílico: catarense; catari; catariano

Localização de {{{nome_pt}}}
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Capital Doha
Cidade mais populosa Doha
Língua oficial Árabe
Governo Monarquia absoluta
• Emir Tamim bin Hamad al-Thani
• Primeiro-ministro Abdullah bin Nasser bin Khalifa Al Thani
Independência do Reino Unido
• Data 3 de setembro de 1971
Área
  • Total 11 437 km² (159.º)
 Fronteira Arábia Saudita
População
 • Estimativa para 2013 1,903,447[1] hab. ()
 • Censo 2010 1,699,435[2] hab. 
 • Densidade 146 hab./km²
PIB (base PPC) Estimativa de 2011
 • Total US$ 182,004 bilhões[3](56.º)
 • Per capita US$ 88 232 (1.º)
IDH (2013) 0,851 (31.º) – muito alto[4]
Moeda Rial (QAR)
Fuso horário AST (UTC+3)
 • Verão (DST) (não observado) (UTC+3)
Cód. Internet .qa, قطر.
Cód. telef. +974

O Qatar[5] ou Catar[6][7][8] (em árabe: قطر‎, AFI[ˈqɑtˤɑr]) é um país árabe, conhecido oficialmente como um emirado do Oriente Médio, ocupando a pequena Península do Catar na costa nordeste da Península Arábica. Faz fronteira com a Arábia Saudita ao sul, e o Golfo Pérsico envolve o resto do país. Um estreito do Golfo Pérsico separa o Catar da nação insular vizinha, o Bahrein.

O Catar é um emirado absolutista e hereditário comandado pela Casa de Thani desde meados do século XIX. As posições mais importantes no país são ocupadas por membros ou grupos próximos da família al-Thani. Em 1995, o xeque Hamad bin Khalifa Al Thani tornou emir após depor seu pai, Khalifa bin Hamad Al Thani, em um golpe de Estado​​.[9]

Foi um protetorado britânico até ganhar a independência em 1971. Desde então, tornou-se um dos estados mais ricos da região, devido às receitas oriundas do petróleo e do gás natural (possui a terceira maior reserva mundial de gás)[10][11]. Antes da descoberta do petróleo, sua economia era baseada principalmente para a extração de pérolas e comércio marítimo. Atualmente, lidera a lista dos países mais ricos do mundo pela revista Forbes[10] e de países com maior desenvolvimento humano no mundo árabe.[12] Desde a primeira Guerra do Golfo, tem sido um importante aliado militar dos Estados Unidos da América e atualmente abriga a sede do Comando Central da superpotência na região.[13]

Com uma população estimada em 1,9 milhões de habitantes, apenas 250 mil são nativos catarianos. Os demais são trabalhadores estrangeiros,[14] especialmente de outras nações árabes (13%), Subcontinente indiano (Índia 24%, Nepal 16%, Bangladesh 5%, Paquistão 4%, Sri Lanka 2%), Sudeste Asiático (Filipinas 11%) e demais países (7%).[15] Também é um dos poucos países do mundo em que seus cidadãos não pagam impostos.[16]

História

Ver artigo principal: História do Catar
Forte Zubara.
Hamad bin Khalifa, emir do Catar entre 1995 e 2013.

O Catar é um dos muitos novos emirados na Península Arábica. Depois de ser dominado pelos persas durante milhares de anos e, mais recentemente, pelo Bahrain, pelos turcos otomanos e pelos britânicos, o Catar transformou-se num país independente a 3 de Setembro de 1971. Ao contrário da maior parte dos emirados vizinhos, o Catar recusou tornar-se parte da Arábia Saudita ou dos Emirados Árabes Unidos.

A descoberta de petróleo, com início na década de 1940, transformou por completo a economia da nação. Antes, o Catar era uma região pobre, dependente da pesca e das pérolas, com pobreza generalizada. Hoje, o país tem um nível de vida elevado e todas as amenidades de uma nação moderna.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia do Catar
Área desértica no Catar.

O país ocupa toda a península de Catar, na costa noroeste da península Arábica, junto ao Golfo Pérsico. O clima é seco e quente, e o território é plano e desértico.

O seu fuso horário é +3h. Ocupa uma área de 11.437 km². O seu clima é árido tropical. Os municípios mais populosos são Doha (com 796,947 habitantes), Al Rayyan (com 455,623 habitantes) e Al Wakrah (com 141,222 habitantes) (dados do censo realizado em 2010).

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Catar

A população do Catar foi estimada pelo censo[17] realizado pela QSA (Qatar Statistics Authotity) em 2010 em 1.699.435 habitantes. O censo mostra, ainda, que grande parte da população se concentra nos municípios de Doha e Al Rayyan, que juntas, apresentam 74% dos habitantes do país.

Além disso, o censo realizado em 2010 destaca importantes dados com relação à população do Catar:

  • De 2004 a 2010 a população total aumentou 124%.
  • A proporção da população, por sexo, é: 75,6% masculina, 24,4% feminina.
  • Em Doha, a densidade demográfica é de 3.394 por quilômetro quadrado.
  • Quase metade da população vive em Doha, que conta com 796.947 habitantes.


Política

Ver artigo principal: Política do Catar

Sob a liderança da família Al Thani, cuja origem pode ser rastreada até a tribo Banu Tamim, o Catar têm sido governado desde que a Casa de Thani foi estabelecida, em 1825. Não há legislatura independente, e os partidos políticos são proibidos. As eleições parlamentares, que foram originalmente prometidas para 2005, acabaram adiadas indefinidamente.

O oitavo Emir do Qatar é Tamim bin Hamad Al Thani, cujo pai Hamad bin Khalifa Al Thani entregou o poder a ele em 25 de junho de 2013. O chanceler supremo possui o poder exclusivo de nomear e destituir o primeiro-ministro e ministros, que, juntos, compõem o Conselho de Ministros, que é a autoridade executiva suprema no país. O Conselho de Ministros também inicia a legislação. As leis e decretos propostas pelo Conselho de Ministros, são encaminhadas ao Conselho Consultivo (Majilis Al Shura) para discussões, sendo posteriormente submetidas ao Emir para ratificação.

A Assembleia Consultiva, ou Majlis Al-Shura, têm limitado a autoridade legislativa para elaborar e aprovar leis, mas o Emir possui a palavra final em todas as questões. Nenhuma eleição legislativa têm sido realizada desde 1970, quando ocorreram eleições parciais para o corpo. As eleições para o Majlis al-Shura foram anunciadas, e depois adiadas por diversas vezes. Em 2011, o sétimo Emir anunciou que as eleições para o conselho seriam realizadas no segundo semestre de 2013.

Em 2003, o Catar adotou uma nova constituição, que previa a eleição direta de 30 dos 45 membros do Conselho Consultivo.[18] Desde 2012, o conselho é composto inteiramente por membros nomeados pelo Emir. Os 29 membros eleitos do Conselho Central Municipal (CMC), têm limitado a autoridade consultiva, destinada a melhorar os serviços municipais. O CMC faz recomendações ao Ministério dos Negócios Municipais e Agricultura. As discordâncias entre o CMC e o Ministério podem ser levadas ao Conselho de Ministros para resoluções. As eleições municipais estão marcadas para cada quatro anos. As eleições mais recentes para o conselho ocorreram em maio de 2011. Antes de 1999, os membros do CMC eram nomeados pelo governo.

Forças armadas

As forças armadas do Catar são constituídas de Exército, Marinha e Força Aérea. O Catar desempenha um papel importante nos esforços de defesa coletiva do Conselho de Cooperação do Golfo. A presença de uma grande base militar norte-americana no país oferece uma fonte garantida de defesa e segurança nacional. Em 1991, o Catar participou da Batalha de Khafji com um batalhão. Mais recentemente, em 2011, participou da intervenção militar na Líbia.[19]

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões do Catar

O Catar está dividido em 10 municípios (muhafazat, singular - muhafazah):

  1. Ad Dawhah
  2. Al Ghuwariyah
  3. Al Jumaliyah
  4. Al Khawr
  5. Al Wakrah
  6. Ar Rayyan
  7. Jariyan al Batnah
  8. Madinat ash Shamal
  9. Umm Salal
  10. Mesaieed

Economia

Ver artigo principal: Economia do Catar


O Catar tem experimentado um rápido crescimento econômico ao longo dos últimos anos graças aos elevados preços do petróleo e em 2008 publicou seu oitavo superávit orçamentário consecutivo. A política econômica é focada no desenvolvimento não associado às reservas de gás natural e em aumentar o investimento privado e estrangeiro em setores não-energéticos, mas o petróleo e o gás ainda representam mais de 50% do PIB do país, cerca de 85% das receitas de exportação e 70% das receitas do governo.

O petróleo e o gás deixaram o país com a segunda maior renda per capita - na sequência de Liechtenstein - e com um dos mais rápidos crescimentos econômicos do mundo. As reservas descobertas de petróleo, estimadas em 15 bilhões de barris, deverá permitir a continuação da produção nos níveis atuais por mais 37 anos. As reservas descobertas de gás natural do Catar são de cerca de 26 trilhões de metros cúbicos, cerca de 14% das reservas totais do mundo e a terceira maior reserva do planeta.

Antes da descoberta do petróleo, a economia da região do Catar era centrada na pesca e na extração de pérolas. Após a introdução da pérola japonesa cultivada no mercado mundial em 1920 e 1930, a indústria de pérolas do Catar entrou em declínio. No entanto, a descoberta de petróleo, no início dos anos 1940, transformou completamente a economia do Estado. Agora, o país tem um alto padrão de vida, com muitos serviços sociais oferecidos aos seus cidadãos e todas as comodidades de qualquer Estado moderno.

O rendimento nacional do Catar deriva principalmente das exportações de petróleo e gás natural. O país tem reservas de petróleo de 15 bilhões de barris (2,4 km³), enquanto as reservas de gás da gigante do Campo Norte, que fica na fronteira com o Irã e é quase tão grande quanto a própria península onde se localiza o país, são estimados entre 2.300 km³ a 23.000 km³ (que equivale a cerca de 80 milhões de barris (13 milhões m³) de petróleo). O Catar é muitas vezes referido como a Arábia Saudita do gás natural. A riqueza e o padrão de vida do Catar se comparam com os dos Estados da Europa Ocidental, tendo o país o maior PIB per capita no mundo árabe de acordo com o Fundo Monetário Internacional (2006)[20] e o maior PIB per capita (com base na paridade do poder de compra) no mundo segundo o CIA World Factbook. Com nenhum imposto de renda, Catar, juntamente com o Bahrein, é um dos países com as menores taxas de impostos do mundo.

Boeing 787 da Qatar Airways. A empresa conecta mais 100 lugares ao redor do mundo ao seu hub, em Doha.

Enquanto o petróleo e o gás permanecerão, provavelmente por algum tempo ainda, como sendo a espinha dorsal da economia do Catar, o país pretende estimular o setor privado e desenvolver uma "economia baseada no conhecimento". Em 2004, o governo estabeleceu o "Parque Científico e Tecnológico do Catar" para atrair e manter empresas de base tecnológica e empresários do exterior no Catar. O país também criou a "Cidade da Educação", que consiste em campi de universidades internacionais. Para os 15º Jogos Asiáticos em Doha, foi construída a "Cidade dos Esportes de Doha", que consiste no estádio Khalifa, no ASPIRE Dome, centros aquáticos, centros de exposições e de muitos outros esportes e centros de edifícios relacionados. Após o sucesso dos Jogos Asiáticos, Doha foi postulante a candidata para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016,mas foi eliminada em agosto de 2008.[21] Catar também planos para construir uma "cidade do entretenimento" no futuro.

O Catar pretende se tornar um modelo em transformação econômica e social na região. O investimento em larga escala em todos os setores sociais e econômicos também levam ao desenvolvimento de um mercado financeiro forte.

O "Centro Financeiro do Catar" (CRC) oferece às instituições financeiras com os serviços de classe mundial em investimento, margem e empréstimos sem juros, e apoio ao capital. Estas plataformas estão situados em uma economia baseada no desenvolvimento de seus recursos de hidrocarbonetos, mais especificamente a sua exportação de petróleo. Ela foi criada com uma perspectiva de longo prazo para apoiar o desenvolvimento do Catar e da região, desenvolvendo os mercados locais e regionais e reforçando os laços entre as economias baseadas em energia e entre os mercados financeiros globais.

Além do Catar em si, que precisa levantar capital para financiar projetos de mais de US$ 130 bilhões, o CRC também oferece um canal para as instituições financeiras para o acesso de quase US$ 1,0 trilhão de investimentos que se estendem ao longo do GCC (Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo) como um todo durante a próxima década.

Meios de comunicação

Redação do canal de notícias catariano Al Jazeera

Críticas ao Emir na mídia é ilegal: de acordo com o artigo 46 da Lei de Imprensa do país, "O emir do Estado do Qatar não deve ser criticado e nenhuma declaração pode ser atribuída a ele a não ser sob uma permissão por escrito do gerente de seu escritório."[22] Para a Freedom House, a imprensa do Catar "não é livre".[23]

Em 1996, o governo lançou a rede de televisão Al Jazeera, com sede principal em Doha, no Catar. Inicialmente com um canal de notícias em árabe, desde então se expandiu para vários canais de televisão especializados, tornando a rede mundialmente famosa.

A mídia impressa tem se expandido, com mais de três jornais em língua inglesa e títulos em língua árabe. O grupo Oryx Advertising é a maior editora do Catar, responsável pelas publicações das revistas Qatar Today (única revista mensal de negócios em inglês),Qatar Al Youm (a única revista mensal de negócios em árabe), Woman Today (única revista para trabalhadores do sexo feminino) e GLAM (primeira revista internacional de moda no país).[24][25] Com o advento das mídias sociais, portais de notícias on-line como Gulf Times Online e Qatar Chronicle ganharam popularidade entre o público no Catar.

Esportes

Em 2 de dezembro de 2010 o país foi escolhido como sede da Copa do Mundo FIFA de futebol em 2022 e no ano seguinte sediou a Copa da Ásia de Futebol masculino pela segunda vez em sua história.[26]

Notas


Ver também

Referências
  1. «Population structure». Qatar Statistics Authority. 31 January 2013  Verifique data em: |data= (ajuda)
  2. «Populations». Qsa.gov.qa. Consultado em 2 October 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. «Qatar GDP (PIB do Catar)». International Monetary Fund (em português: Fundo Monetário Internacional). Consultado em 15 de fevereiro de 2013 
  4. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ed. (24 de julho de 2014). «Human Development Report 2014» (PDF) (em inglês). Consultado em 2 de agosto de 2014 
  5. Dicionário Priberam
  6. Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia
  7. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora (disponível na Infopédia)
  8. Rocha, Carlos; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – A grafia de algumas cidades asiáticas
  9. «Qatar 1995 Coup». UNHCR. Consultado em 23 March 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  10. a b Beth Greenfield (18 April 2012). «World's Richest Countries». Forbes. Consultado em 22 de janeiro de 2013  Verifique data em: |data= (ajuda)
  11. Qatar - Gas Exporting Countries Forum
  12. «Indices & Data | Human Development Reports». United Nations Development Programme. 14 de março de 2013. Consultado em 27 de junho de 2013 
  13. A política externa do Catar é sustentável? - Epoch Times, 14 de julho de 2012
  14. «World Report 2012». Human Rights Watch. 2 de dezembro de 2010. Consultado em 27 de junho de 2013 
  15. «US State Department Qatar Page». US State Department 
  16. «General Taxes of Qatar». Consultado em 01 de junho de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  17. http://www.qsa.gov.qa/QatarCensus/Pdf/Census%20Results%20Booklet.pdf
  18. http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2005/06/09/ult1808u42754.jhtm
  19. Aviões do Qatar iniciam missão no espaço aéreo líbio, diz França
  20. Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook Database, October 2007, for the year 2006: Countries
  21. «Doha 2016 bid brings wind of change». aljazeera.net. Doha: Al Jazeera. 26 de outubro de 2007. Consultado em 25 de março de 2008 
  22. «Awaiting a Modern Press Law in Qatar». NYTimes.com. Consultado em 16 June 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  23. «Qatar». Freedom House. Consultado em 16 June 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  24. «Oryx Publishing launches GLAM». Ameinfo.com. 21 November 2007. Consultado em 2 October 2010  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  25. «T Qatar launched». Ameinfo.com. Consultado em 2 October 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  26. «Japão bate Austrália na prorrogação e se isola como maior campeão da Copa da Ásia». UOL Esporte. 29 de janeiro de 2011. Consultado em 29 de janeiro de 2011 

Ligações externas