Estrogênio: diferenças entre revisões
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* Estrona: a enzima aromatase obtém-na a partir da progesterona. |
* Estrona: a enzima aromatase obtém-na a partir da progesterona. |
Revisão das 16h32min de 6 de abril de 2018
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Outubro de 2016) |
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Estrogénio é uma designação genérica das hormonas cuja ação está relacionada com o controle da ovulação e com o desenvolvimento de características femininas.
Principais estrógenos
Derivam dos andrógenos, hormonas sexuais masculinos.
- Estrona: a enzima aromatase obtém-na a partir da progesterona.
- Estradiol: a enzima aromatase obtém-no a partir da testosterona.
- Estriol: a enzima aromatase obtém-no a partir da androsterona.
Função
Os estrógenos são produzidos pelos folículos ováricos maduros. Os três estrogênios naturais são o estradiol, o estriol e a estrona.
O estradiol é expulso do corpo pelos ovários e liberados na primeira fase do ciclo menstrual. A produção desse hormônio começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher, e vai até a menopausa.
A falta de estrogênios causa as ondas de calor ou fogachos em aproximadamente 75 a 80 % das mulheres.
Quando em baixas quantidades ou com disfunção em seus receptores, o comportamento feminino fica mais “masculinizado”. A diminuição de estrógenos faz com que a mulher se sinta depressiva, com medo, apreensiva, irritada, insegura e pessimista.
O estrógeno induz as células de muitos locais do organismo a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou mesmo triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pelos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovoide, em vez de afunilada como no homem. Provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo feminino. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devidas ao estrogênio, e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo.
A camada de gordura feminina é mais extensa do que a masculina. Isso porque, aliado a uma alimentação ruim e/ou à utilização de determinados medicamentos, o estrógeno contribui para a consolidação do tecido adiposo, dificultando a sua metabolização.
O estrógeno também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem mas pára de crescer após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher. Nesse ponto, também, diferenciam-se mais acentuadamente os dois sexos.
O estrógeno tem outros efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, no endométrio e no ciclo menstrual.
Efeitos da falta do estrogênio
O estrogénio é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição de proteína. Sua falta causa a diminuição do brilho da pele e uma redistribuição de gordura corporal para regiões onde o seu acúmulo é mais acentuado no sexo masculino, ou seja, abdome, costas e braços. A falta de estrógenio causa a secura vaginal, que pode acabar por afetar as relações sexuais ao transformá-las em algo desagradável e doloroso.
O estrogénio também é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, colesterol e hdl-colesterol. Estudos mostram que as mulheres na menopausa têm uma chance muito maior de sofrerem ataques cardíacos ou doenças cardio-vasculares, eventos mais relacionados ao sexo masculino.
Uma outra alteração importante na saúde da mulher pela falta de estrógeno é a irritabilidade e a depressão. Por último o estrógeno é responsável pela fixação do cálcio nos ossos.
Após a menopausa, grande parte das mulheres passa a perder o cálcio dos ossos, doença chamada osteoporose, responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher.
Estudos recentes têm associado a falta de estrógeno ao Mal de Alzheimer.
Outros efeitos:
- seios caídos e flácidos
- aumento da gordura corpórea
- depressão
- dor de cabeça, devido a dilatação (e consequentemente aumento do diâmetro) dos vasos sanguíneos
- interferência nos hormônios da tiroide
- aumenta os coágulos no sangue
- diminuição da libido
- ressecamento vaginal
- enfraquecimento do controle do açúcar no sangue
- perda de zinco e de retenção de cobre
- reduz o nível de oxigénio em todas as células
- aumenta os riscos de câncer do endométrio
- aumenta riscos de câncer de mama
- restringe um pouco a função dos osteoclastos
- reduz o tônus vascular
- aumenta riscos de doença na vesícula biliar
- aumenta o risco de doenças auto-imunes
- insónia, que pode ser decorrente das ondas de calor que interrompem o sono
- aumento de rugas, por mudanças na formação da pele
- dilatação do canal vaginal
Nos homens, o excesso desse hormônio provoca o crescimento das mamas, ganho de peso, acne e aumento da pressão arterial. Nesses homens, essa condição deve ser tratada fazendo com que o hormônio se reduza a níveis saudáveis. Homens com nível normal de estrogênio não devem buscar a redução desse nível, pois um nível excessivamente baixo de estrogênio faz o corpo entender que há um desequilíbrio entre hormônios masculinos e femininos, logo, o corpo vai tentar equilibrar reduzindo a produção de testosterona, levando a uma série de alterações pelo corpo.