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Marabá: diferenças entre revisões

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<!-- Cabeçalho -->
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|nome = Marabá
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|foto = Montagem Marabá (2017).jpg
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|leg_foto = Em sentido horário: Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo e a Igreja de São Félix de Valois, em 2010, no bairro Francisco Coelho, na [[Velha Marabá]]; flora dos [[handroanthus heptaphyllus|ipês-roxos]], em 2017, na Avenida Paraíso, bairro Liberdade, na [[Cidade Nova (Marabá)|Cidade Nova]]; panorama da [[Nova Marabá]], em 2017, a partir do Campus Industrial do [[IFPA]]; jardins da Orla do Tocantins, em 2011, no Centro, [[Velha Marabá]], e; [[Ponte Mista de Marabá]], em 2011, com o [[São Félix (Marabá)|São Félix]] ao fundo.
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|apelido = Capital do Carajás"<ref name="Trindade Jr">{{citar periódico|url=http://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/399 |autor=Trindade Junior, Saint-Clair Cordeiro da. |título=Cidades médias na Amazônia Oriental: Das Novas Centralidades à Fragmentação do Território |data=Novembro de 2011 |periódico=Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais |local=Rio de Janeiro}}</ref><br> "Cidade Poema"<br> "Terra da Castanha
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<!-- Dados gerais -->
<!-- Dados gerais -->
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|bandeira = Bandeira de Marabá (Pará).svg
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|link_brasão = Brasão de Marabá
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|gentílico = marabaense
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|lema = ''Favante Deo ad astra vehimvr''<br> <small>''"Com a ajuda de Deus aos astros chegaremos"''</small>
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|prefeito = [[Tião Miranda|Sebastião Miranda Filho]]
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<!-- Localização -->
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|mapa = Para Municip Maraba.svg
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<!-- Características geográficas -->
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<!-- Páginas oficiais -->
<!-- Páginas oficiais -->
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}}
}}
'''Marabá''' é um [[Município (Brasil)|município brasileiro]] localizado no sudeste do estado do [[Pará]], [[Região Norte do Brasil|Região Norte]] do país. É o município sede da Região Metropolitana de Marabá, estando situado a cerca de 500 quilômetros ao sul da [[Belém (Pará)|capital do estado]]. Sua localização tem, por referência, o ponto de encontro entre dois grandes rios, [[Rio Tocantins|Tocantins]] e [[Rio Itacaiúnas|Itacaiúnas]], formando uma espécie de "y" no seio da cidade vista de cima. A sede municipal é formada basicamente por seis núcleos urbanos interligados por [[rodovia]]s.<ref name="lei1721"/><ref name="MeuBrasil">{{citar web |url=http://www.cidadesdomeubrasil.com.br/pa/maraba |titulo= História da cidade de Marabá |publicado=Cidades do Meu Brasil |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref>
'''Marabá''' é um [[Município (Brasil)|município brasileiro]] localizado no sudeste do estado do [[Pará]], [[Região Norte do Brasil|Região Norte]] do país. Sua localização tem, por referência, o ponto de encontro entre dois grandes rios, [[Rio Tocantins|Tocantins]] e [[Rio Itacaiúnas|Itacaiúnas]], formando uma espécie de "y" no seio da cidade vista de cima. A sede municipal é formada basicamente por seis núcleos urbanos interligados por [[rodovia]]s.<ref name="lei1721"/><ref name="MeuBrasil">{{citar web |url=http://www.cidadesdomeubrasil.com.br/pa/maraba |titulo= História da cidade de Marabá |publicado=Cidades do Meu Brasil |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref>


O povoamento de origem europeia da região de Marabá principiou no início do [[século XIX]], porém, somente consolidou-se com a chegada de [[Imigração|imigrantes]] [[Imigração árabe no Brasil|árabes]], [[Goiás|goianos]] e [[Maranhão|maranhenses]], em [[1894]]. A emancipação municipal se deu em [[1913]], ocorrendo a elevação da sede para categoria de cidade em [[1923]]. O desenvolvimento do município, durante um grande período, foi dado pelo [[extrativismo|extrativismo vegetal]], mas, com a descoberta da [[Serra dos Carajás|Província Mineral de Carajás]],<ref name="infoesc">{{citar web |url=http://www.infoescola.com/geografia/serra-dos-carajas/|titulo= Serra dos Carajás|data= 7 de outubro de 2008 |publicado= Info Escola|acessodata=6 de março de 2011}}</ref> Marabá desenvolveu-se muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial.<ref name="Idelma"/> Atualmente, Marabá é um grande entroncamento logístico, interligada por cinco rodovias ao território nacional, por via aérea, ferroviária e fluvial.<ref name="Estadão">{{citar web |url=http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,em-maraba-queixas-de-impostos-elevados,559596 |titulo= Em Marabá, queixas de impostos elevados|data=31 de maio de 2010|publicado=Estadão Política|acessodata=10 de janeiro de 2018}}</ref>
O povoamento de origem europeia da região de Marabá principiou no início do [[século XIX]], porém, somente consolidou-se com a chegada de [[Imigração|imigrantes]] [[Imigração árabe no Brasil|árabes]], [[Goiás|goianos]] e [[Maranhão|maranhenses]], em 1894. A emancipação municipal se deu em 1913, ocorrendo a elevação da sede para categoria de cidade em 1923. O desenvolvimento do município, durante um grande período, foi dado pelo [[extrativismo|extrativismo vegetal]], mas, com a descoberta da [[Serra dos Carajás|Província Mineral de Carajás]],<ref name="infoesc">{{citar web |url=http://www.infoescola.com/geografia/serra-dos-carajas/|titulo= Serra dos Carajás|data= 7 de outubro de 2008 |publicado= Info Escola|acessodata=6 de março de 2011}}</ref> Marabá desenvolveu-se muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial.<ref name="Idelma"/> Atualmente, Marabá é um grande entroncamento logístico, interligada por cinco rodovias ao território nacional, por via aérea, ferroviária e fluvial.<ref name="Estadão">{{citar web |url=http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,em-maraba-queixas-de-impostos-elevados,559596 |titulo= Em Marabá, queixas de impostos elevados|data=31 de maio de 2010|publicado=Estadão Política|acessodata=10 de janeiro de 2018}}</ref>


É o quarto mais populoso do Pará, com {{fmtn|283542}} habitantes, segundo o [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE/2020),<ref name="IBGE_Pop_2020"/> e com o 3º maior [[produto interno bruto]] (PIB) do estado em 2017, com 8,5 bilhões de [[Real (moeda)|reais]].<ref name="IBGE_PIB_2017"/> O seu [[Índice de Desenvolvimento Humano]] (IDH) é 0,668, considerado médio pelo [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD/2010).<ref name="PNUD_IDH_2010"/> Sua [[renda per capita]] em [[2017]] era de 31.650,18 reais.<ref name="IBGE_PIB_2017"/> É o principal centro socioeconômico do sudeste paraense e um dos municípios mais dinâmicos do Brasil.<ref name="agencianortedenoticias">{{citar web |url=http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-110398-CIDADE+DE+MARABA+CRESCE+E+ASSOMBRA+O+BRASIL.html|titulo= Cidade de Marabá cresce e assombra o Brasil|data= 7 de setembro de 2010 |publicado=DOL|acessodata=23 de setembro de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131104005119/http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-110398-CIDADE+DE+MARABA+CRESCE+E+ASSOMBRA+O+BRASIL.html |arquivodata=4 de novembro de 2013}}</ref><ref>{{citar periódico|autor=Medeiros, Júlia de |título=Marabá: O Tigre Amazônico |periódico=Revista Veja |data=1 de setembro de 2010 |local=São Paulo}}</ref>
É o quinto mais populoso do Pará, com {{fmtn|266536}} habitantes, segundo o [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE/2022)<ref>{{Citar web|url=https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/|titulo=Panorama do Censo 2022|acessodata=2023-12-14|website=Panorama do Censo 2022|lingua=pt-BR}}</ref> e com o 4º maior [[produto interno bruto]] (PIB) do estado em 2020, com 12 bilhões de [[Real (moeda brasileira)|reais]].<ref name="IBGE_PIB_2017"/> O seu [[Índice de Desenvolvimento Humano]] (IDH) é 0,668, considerado médio pelo [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD/2010).<ref name="PNUD_IDH_2010"/> Sua [[renda per capita]] em 2017 era de 31.650,18 reais.<ref name="IBGE_PIB_2017"/> É o principal centro socioeconômico do sudeste paraense e um dos municípios mais dinâmicos do Brasil.<ref name="agencianortedenoticias">{{citar web |url=http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-110398-CIDADE+DE+MARABA+CRESCE+E+ASSOMBRA+O+BRASIL.html|titulo= Cidade de Marabá cresce e assombra o Brasil|data= 7 de setembro de 2010 |publicado=DOL|acessodata=23 de setembro de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131104005119/http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-110398-CIDADE+DE+MARABA+CRESCE+E+ASSOMBRA+O+BRASIL.html |arquivodata=4 de novembro de 2013}}</ref><ref>{{citar periódico|autor=Medeiros, Júlia de |título=Marabá: O Tigre Amazônico |periódico=Revista Veja |data=1 de setembro de 2010 |local=São Paulo}}</ref>


Marabá tem, como característica, sua grande [[miscigenação]] de pessoas e [[cultura]]s, que faz jus ao significado popular do seu nome: ''"filho da mistura"''.<ref group="nota">O significado literal da palavra Marabá é filho de índio com branco, ou seja, filho da mistura de raças.</ref> É também conhecida como Capital do Carajás, Terra da Castanha e Cidade Poema; este último apelido remete ao poema ''[[s:Marabá|Marabá]]'' do escritor [[Gonçalves Dias]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=561152&#.V1n1bnq37tQ |titulo= Marabá é cidade destaque na Alemanha |data= 1 de novembro de 2011 |publicado=Portal ORM |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref>
Marabá tem, como característica, sua grande [[miscigenação]] de pessoas e [[cultura]]s, que faz jus ao significado popular do seu nome: ''"filho da mistura"''.<ref group="nota">O significado literal da palavra Marabá é filho de índio com branco, ou seja, filho da mistura de raças.</ref> É também conhecida como Capital do Carajás, Terra da Castanha e Cidade Poema; este último apelido remete ao poema ''[[s:Marabá|Marabá]]'' do escritor [[Gonçalves Dias]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=561152&#.V1n1bnq37tQ |titulo= Marabá é cidade destaque na Alemanha |data= 1 de novembro de 2011 |publicado=Portal ORM |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref>
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A história de Marabá compreende, tradicionalmente, o período desde a chegada dos comerciantes de [[drogas do sertão]] e chefes políticos deslocados do norte da [[Províncias do Brasil|província]] de [[Província de Goiás|Goiás]], até os dias atuais. Embora o seu território seja habitado continuamente desde tempos [[pré-históricos]] por índios nômades, a região permaneceu praticamente intocada até o início da [[década de 1890]], com raros contatos com [[europeus]] e [[bandeirantes]], que desde o século XVI exploravam a região.<ref name="timbira">{{citar web |url=http://pib.socioambiental.org/pt/povo/timbira/print|titulo= Timbira |data=2010|publicado=PIB Sócioambiental|acessodata=29 de dezembro de 2010}}</ref>
A história de Marabá compreende, tradicionalmente, o período desde a chegada dos comerciantes de [[drogas do sertão]] e chefes políticos deslocados do norte da [[Províncias do Brasil|província]] de [[Província de Goiás|Goiás]], até os dias atuais. Embora o seu território seja habitado continuamente desde tempos [[pré-históricos]] por índios nômades, a região permaneceu praticamente intocada até o início da [[década de 1890]], com raros contatos com [[europeus]] e [[bandeirantes]], que desde o século XVI exploravam a região.<ref name="timbira">{{citar web |url=http://pib.socioambiental.org/pt/povo/timbira/print|titulo= Timbira |data=2010|publicado=PIB Sócioambiental|acessodata=29 de dezembro de 2010}}</ref>


A primeira tentativa oficial de colonização de origem europeia, no entanto, somente ocorreu em 18 de março de 1809<ref>{{citar web|url=http://www.camara.leg.br/Internet/InfDoc/conteudo/Colecoes/Legislacao/Legimp-A3.pdf |título=Collecção das Leis do Brazil de 1809 |publicado=Bibliotheca da Câmara dos Deputados / Imprensa Nacional |local=Rio de Janeiro |data=1891}}</ref>, quando, em um [[decreto]], [[dom João VI]] aprovou a criação da [[Capitania de São João das Duas Barras]] e nomeou [[Joaquim Teotônio Segurado|Theotônio Segurado]] para [[ouvidor]] da mesma.<ref>{{citar web|url=http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/?modulo=247&codigo=639049 |título=Projetos de colonização foram elaborados pela Coroa portuguesa |publicado=O Liberal Digital |data=5 de abril de 2013 |local=Belém |arquivourl=http://archive.is/OUyyS#selection-891.4-891.29 |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> A capitania existiu entre 1809 e 1814, e compreendia o território do atual estado brasileiro do [[Tocantins]] (na época, [[capitania de Goiás]]) e a porção sul da [[capitania do Grão-Pará]].<ref>{{citar livro|título=Memérias Goianas: Memória Econômica e Política sobre o comércio ativo da Capitania de Goiás |autor=Segurado, Joaquim Teotônio |local=Goiânia |editora=Centauro |ano=1982 |volume=I |página=38}}</ref> Durante o período em que sustentou o status de capitania, teve duas sedes, sendo uma delas a freguesia de Barra do Tacay-Una, atual Marabá, que havia sido escolhida como capital pelo próprio rei.<ref>{{citar web|url=http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=37959&cat=Artigos&vinda=S |título= Teotônio Segurado e o Dicionário do Brasil Imperial |publicado=Usina de Letras |autor=Martins, Mário Ribeiro |data=15 de setembro de 2005 |arquivourl=http://archive.is/EgeQi |arquivodata=1 de janeiro de 2013}}</ref><ref>{{citar periódico|url=http://legis.senado.leg.br/diarios/BuscaDiario?tipDiario=1&datDiario=19/03/2004&paginaDireta=07798 |título=Reforma Tributária - Acordo no Senado e a Demora no Governo Federal para Cumpri-lo: Alocução do Senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) |periódico=Diário do Senado Federal |página=07797-07798 |data=19 de março de 2004 |editora=Editora Senado Federal |local=Brasília |acessodata=10 de janeiro de 2018}}</ref>
A primeira tentativa oficial de colonização de origem europeia, no entanto, somente ocorreu em 18 de março de 1809,<ref>{{citar web|url=http://www.camara.leg.br/Internet/InfDoc/conteudo/Colecoes/Legislacao/Legimp-A3.pdf |título=Collecção das Leis do Brazil de 1809 |publicado=Bibliotheca da Câmara dos Deputados / Imprensa Nacional |local=Rio de Janeiro |data=1891}}</ref> quando, em um [[decreto]], [[dom João VI]] aprovou a criação da [[Capitania de São João das Duas Barras]] e nomeou [[Joaquim Teotônio Segurado|Theotônio Segurado]] para [[ouvidor]] da mesma.<ref>{{citar web|url=http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/?modulo=247&codigo=639049 |título=Projetos de colonização foram elaborados pela Coroa portuguesa |publicado=O Liberal Digital |data=5 de abril de 2013 |local=Belém |arquivourl=http://archive.is/OUyyS#selection-891.4-891.29 |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> A capitania existiu entre 1809 e 1814, e compreendia o território do atual estado brasileiro do [[Tocantins]] (na época, [[capitania de Goiás]]) e a porção sul da [[capitania do Grão-Pará]].<ref>{{citar livro|título=Memérias Goianas: Memória Econômica e Política sobre o comércio ativo da Capitania de Goiás |autor=Segurado, Joaquim Teotônio |local=Goiânia |editora=Centauro |ano=1982 |volume=I |página=38}}</ref> Durante o período em que sustentou o status de capitania, teve duas sedes, sendo uma delas a freguesia de Barra do Tacay-Una, atual Marabá, que havia sido escolhida como capital pelo próprio rei.<ref>{{citar web|url=http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=37959&cat=Artigos&vinda=S |título= Teotônio Segurado e o Dicionário do Brasil Imperial |publicado=Usina de Letras |autor=Martins, Mário Ribeiro |data=15 de setembro de 2005 |arquivourl=http://archive.is/EgeQi |arquivodata=1 de janeiro de 2013}}</ref><ref>{{citar periódico|url=http://legis.senado.leg.br/diarios/BuscaDiario?tipDiario=1&datDiario=19/03/2004&paginaDireta=07798 |título=Reforma Tributária - Acordo no Senado e a Demora no Governo Federal para Cumpri-lo: Alocução do Senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) |periódico=Diário do Senado Federal |página=07797-07798 |data=19 de março de 2004 |editora=Editora Senado Federal |local=Brasília |acessodata=10 de janeiro de 2018}}</ref>


=== Colonização e povoamento ===
=== Colonização e povoamento ===
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=== Formação do município ===
=== Formação do município ===
No bojo dos conflitos que ficaram conhecidos como a [[segunda revolta de Boa Vista|segunda guerrilha do Tocantins]], entre 1907 e 1909, Marabá acabou por envolver-se seriamente nas hostilidades entre os grupos partidários pela integração da região ao Goiás e aqueles que não desejavam a mudança do ''[[status quo]]'' territorial do [[Pará]]. O resultado do acirramento dos ânimos se deu com o episódio conhecido como a Batalha dos Galegos, que acabou por acelerar o processo de emancipação municipal, dando fruto também à "Declaração de Marabá" e ao movimento do "estado do Itacaiúnas" (atual [[estado do Carajás]])<ref>{{citar periódico|autor=Montarroyos, Heraldo Elias. |url=http://historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=artigos&id=222 |título=História Social e Econômica da Casa Marabá: Reconstruindo o Cotidiano de um Barracão na Amazônia Oriental entre 1898 e 1906. |periódico=Revista História ''e''-História |data=2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20161129023202/http://historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=artigos&id=222 |arquivodata=29 de novembro de 2016}}</ref> .
No bojo dos conflitos que ficaram conhecidos como a [[segunda revolta de Boa Vista|segunda guerrilha do Tocantins]], entre 1907 e 1909, Marabá acabou por envolver-se seriamente nas hostilidades entre os grupos partidários pela integração da região ao Goiás e aqueles que não desejavam a mudança do ''[[status quo]]'' territorial do [[Pará]]. O resultado do acirramento dos ânimos se deu com o episódio conhecido como a Batalha dos Galegos, que acabou por acelerar o processo de emancipação municipal, dando fruto também à "Declaração de Marabá" e ao movimento do "estado do Itacaiúnas" (atual [[estado do Carajás]]).<ref>{{citar periódico|autor=Montarroyos, Heraldo Elias. |url=http://historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=artigos&id=222 |título=História Social e Econômica da Casa Marabá: Reconstruindo o Cotidiano de um Barracão na Amazônia Oriental entre 1898 e 1906. |periódico=Revista História ''e''-História |data=2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20161129023202/http://historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=artigos&id=222 |arquivodata=29 de novembro de 2016}}</ref>
[[Ficheiro:Embarque de castanha em Marabá.jpg|thumb|direita|Embarque de [[castanha-do-pará]] em pequenas embarcações.]]
[[Ficheiro:Embarque de castanha em Marabá.jpg|thumb|direita|Embarque de [[castanha-do-pará]] em pequenas embarcações.]]
Desse entreposto comercial, onde o "Itacaiunas desaguando no Tocantins, apertando uma faixa de terra em forma de península",<ref group="nota">Primeira descrição oficial sobre o recém criado município de Marabá.</ref> surgiu a cidade de Marabá. Criado em 27 de fevereiro de 1913, através da lei estadual 1 278, o município foi instalado formalmente em cinco de abril do mesmo ano, data que passou a ser comemorada como seu aniversário. O primeiro presidente da Comissão Administrativa Municipal, cargo à época correspondente ao de presidente da câmara dos vogais, foi o coronel [[Antônio Maia]], escolhido e nomeado na data de instalação. Marabá, mesmo sediando o município, permaneceu com a categoria de [[vila]] por quase dez anos, recebendo o título de [[cidade]] em 27 de outubro de 1923, através da lei estadual 2 207.<ref name="EcoViagem">{{citar web|url=http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/para/maraba/|titulo= Marabá |data=|publicado= EcoViagem |acessodata=6 de março de 2011}}</ref> Em 1914, Marabá passou a sediar a [[comarca]], em ato instituído através do decreto 3 057, de 7 de fevereiro de 1914. A instalação da comarca se deu em 27 de março de 1914, procedida pelo juiz de direito José Elias Monteiro Lopes.<ref name="Antônio da Rocha Maia">{{citar web |url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/links/amaia.php|titulo= Antônio da Rocha Maia |data= 1 de abril de 2010 |publicado=Marabá On Line: Marabá 97 Anos |acessodata=23 de agosto de 2010 |arquivourl=http://archive.is/Orun8 |arquivodata=31 de dezembro de 2012}}</ref>
Desse entreposto comercial, onde o "Itacaiunas desaguando no Tocantins, apertando uma faixa de terra em forma de península",<ref group="nota">Primeira descrição oficial sobre o recém criado município de Marabá.</ref> surgiu a cidade de Marabá. Criado em 27 de fevereiro de 1913, através da lei estadual 1 278, o município foi instalado formalmente em cinco de abril do mesmo ano, data que passou a ser comemorada como seu aniversário. O primeiro presidente da Comissão Administrativa Municipal, cargo à época correspondente ao de presidente da câmara dos vogais, foi o coronel [[Antônio Maia]], escolhido e nomeado na data de instalação. Marabá, mesmo sediando o município, permaneceu com a categoria de [[vila]] por quase dez anos, recebendo o título de [[cidade]] em 27 de outubro de 1923, através da lei estadual 2 207.<ref name="EcoViagem">{{citar web|url=http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/para/maraba/|titulo= Marabá |data=|publicado= EcoViagem |acessodata=6 de março de 2011}}</ref> Em 1914, Marabá passou a sediar a [[comarca]], em ato instituído através do decreto 3 057, de 7 de fevereiro de 1914. A instalação da comarca se deu em 27 de março de 1914, procedida pelo juiz de direito José Elias Monteiro Lopes.<ref name="Antônio da Rocha Maia">{{citar web |url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/links/amaia.php|titulo= Antônio da Rocha Maia |data= 1 de abril de 2010 |publicado=Marabá On Line: Marabá 97 Anos |acessodata=23 de agosto de 2010 |arquivourl=http://archive.is/Orun8 |arquivodata=31 de dezembro de 2012}}</ref>
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Com a abertura da PA-70 (atualmente um trecho da [[BR-222]]), em 1969, Marabá é ligada à [[BR-010|Rodovia Belém-Brasília]]. A implantação de infraestrutura rodoviária fez parte da estratégia do governo federal de integrar a região ao resto do país.<ref name="pin rodovias">{{citar web|url=http://www9.fau.usp.br/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aup0270/6t-alun/2010/m10/10-loureiro.pdf |autor=Loureiro, Bernardo Pacheco. |titulo= O Plano de Integração Nacional de 1970 e as rodovias na Amazônia |data=2010 |publicado=Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo |acessodata=6 de março de 2011}}</ref> Além disso, o plano de colonização agrícola oficial, a instalação de canteiros de obras, especialmente a construção da [[Usina Hidroelétrica de Tucuruí|Hidroelétrica de Tucuruí]], a implantação do Projeto Ferro Carajás (todos estes depois inseridos no [[Programa Grande Carajás]])<ref name="Senado federal1">{{citar web|url=http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=126336|titulo=Decreto-lei nº 1.813, de 24 de novembro de 1980.|data=|publicado=Senado Federal|acessodata=6 de março de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131206030619/http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=126336|arquivodata=2013-12-06|urlmorta=yes}}</ref> e a descoberta da mina de ouro da [[Serra Pelada]], aceleraram e dinamizaram as migrações para Marabá nas décadas de 1970 e 1980.<ref>{{citar livro|título=Fronteiras Culturais: alteridades de migrantes nordestinos e sulistas na região de Marabá |autor=Silva, Idelma Santiago da. |ano=2006 |local=Marechal Cândido Rondon/PR |editora=Espaço Plural}}</ref>
Com a abertura da PA-70 (atualmente um trecho da [[BR-222]]), em 1969, Marabá é ligada à [[BR-010|Rodovia Belém-Brasília]]. A implantação de infraestrutura rodoviária fez parte da estratégia do governo federal de integrar a região ao resto do país.<ref name="pin rodovias">{{citar web|url=http://www9.fau.usp.br/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aup0270/6t-alun/2010/m10/10-loureiro.pdf |autor=Loureiro, Bernardo Pacheco. |titulo= O Plano de Integração Nacional de 1970 e as rodovias na Amazônia |data=2010 |publicado=Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo |acessodata=6 de março de 2011}}</ref> Além disso, o plano de colonização agrícola oficial, a instalação de canteiros de obras, especialmente a construção da [[Usina Hidroelétrica de Tucuruí|Hidroelétrica de Tucuruí]], a implantação do Projeto Ferro Carajás (todos estes depois inseridos no [[Programa Grande Carajás]])<ref name="Senado federal1">{{citar web|url=http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=126336|titulo=Decreto-lei nº 1.813, de 24 de novembro de 1980.|data=|publicado=Senado Federal|acessodata=6 de março de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131206030619/http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=126336|arquivodata=2013-12-06|urlmorta=yes}}</ref> e a descoberta da mina de ouro da [[Serra Pelada]], aceleraram e dinamizaram as migrações para Marabá nas décadas de 1970 e 1980.<ref>{{citar livro|título=Fronteiras Culturais: alteridades de migrantes nordestinos e sulistas na região de Marabá |autor=Silva, Idelma Santiago da. |ano=2006 |local=Marechal Cândido Rondon/PR |editora=Espaço Plural}}</ref>


Em 1970, o município foi declarado [[Área de Segurança Nacional]] (Decreto-lei 1 131, de [[30 de outubro]] de [[1970]]), condição que perdurou até o fim da [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar]] em 1985.<ref name="Fenapef">{{citar web |url=http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/20986|titulo= Ata secreta revela início da reação militar no Araguaia |data=26 de março de 2009|publicado= Federação Nacional dos Polícias Federais |acessodata=6 de março de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160312003208/http://fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/20986 |arquivodata=22 de agosto de 2014}}</ref> Aliado ao fato de a região ser estratégica para a política de integração, ela foi o ambiente da [[Guerrilha do Araguaia]], resultando numa presença ostensiva das tropas do [[Exército Brasileiro]], tornando, a cidade, uma das bases de operações das [[Forças Armadas do Brasil|tropas federais]]. Também em 1970 foi criado o Programa de Integração Nacional (PIN) que, dentre outras medidas, previa a construção da [[rodovia Transamazônica]], cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1971,<ref name="Geografia Hoje">{{citar periódico|titulo=Formação regional do sudeste da amazônia oriental: uma fronteira econômica na amazônia |autor=Brito, Eliseu Pereira de; Lamoso, Lisandra Pereira. |publicado=Escritas: Revista do Curso de História de Araguaína |local=Araguaína |volume=3 |data=abril de 2015 |issn=22387188 |url=https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/1295 |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref> juntamente com a criação de um posto do [[Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária]] (INCRA) em Marabá.<ref name="Idelma">{{citar livro|url=http://pos.historia.ufg.br/up/113/o/Idelma_Santiago_da_Silva.pdf |título=Migração e Cultura no Sudeste do Pará: Marabá (1968-1988) |editora=Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás |autor=Silva, Idelma Santiago da. |data=2006 |local=Goiânia}}</ref>
Em 1970, o município foi declarado [[Área de Segurança Nacional]] (Decreto-lei 1 131, de 30 de outubro de 1970), condição que perdurou até o fim da [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar]] em 1985.<ref name="Fenapef">{{citar web |url=http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/20986|titulo= Ata secreta revela início da reação militar no Araguaia |data=26 de março de 2009|publicado= Federação Nacional dos Polícias Federais |acessodata=6 de março de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160312003208/http://fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/20986 |arquivodata=22 de agosto de 2014}}</ref> Aliado ao fato de a região ser estratégica para a política de integração, ela foi o ambiente da [[Guerrilha do Araguaia]], resultando numa presença ostensiva das tropas do [[Exército Brasileiro]], tornando, a cidade, uma das bases de operações das [[Forças Armadas do Brasil|tropas federais]]. Também em 1970 foi criado o Programa de Integração Nacional (PIN) que, dentre outras medidas, previa a construção da [[rodovia Transamazônica]], cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1971,<ref name="Geografia Hoje">{{citar periódico|titulo=Formação regional do sudeste da amazônia oriental: uma fronteira econômica na amazônia |autor=Brito, Eliseu Pereira de; Lamoso, Lisandra Pereira. |publicado=Escritas: Revista do Curso de História de Araguaína |local=Araguaína |volume=3 |data=abril de 2015 |issn=22387188 |url=https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/1295 |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref> juntamente com a criação de um posto do [[Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária]] (INCRA) em Marabá.<ref name="Idelma">{{citar livro|url=http://pos.historia.ufg.br/up/113/o/Idelma_Santiago_da_Silva.pdf |título=Migração e Cultura no Sudeste do Pará: Marabá (1968-1988) |editora=Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás |autor=Silva, Idelma Santiago da. |data=2006 |local=Goiânia}}</ref>


Em 1971, através do [[Projeto Rondon]] e da [[Universidade de São Paulo]], o município ganhou seus primeiros [[curso superior|cursos superiores]], que dariam vez a atual [[Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará]]<ref name="Souza NC">{{citar livro|url=https://pdtsa.unifesspa.edu.br/images/FinalNelinho.pdf |título=Discurso, saberes e identidade do pedagogo: memórias dos egressos do Curso de Pedagogia da interiorização da UFPA/Marabá |obra=Dissertação do Curso de Mestrado Acadêmico |editora=Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará |data=2015 |ultimo=Souza |primeiro=Nelinho Carvalho de. |acessodata=17 de junho de 2016}}</ref>.
Em 1971, através do [[Projeto Rondon]] e da [[Universidade de São Paulo]], o município ganhou seus primeiros [[curso superior|cursos superiores]], que dariam vez a atual [[Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará]].<ref name="Souza NC">{{citar livro|url=https://pdtsa.unifesspa.edu.br/images/FinalNelinho.pdf |título=Discurso, saberes e identidade do pedagogo: memórias dos egressos do Curso de Pedagogia da interiorização da UFPA/Marabá |obra=Dissertação do Curso de Mestrado Acadêmico |editora=Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará |data=2015 |ultimo=Souza |primeiro=Nelinho Carvalho de. |acessodata=17 de junho de 2016}}</ref>


=== Década de 1980 ===
=== Década de 1980 ===
[[Ficheiro:Velha Marabá durante enchente de 1979-1980.jpg|thumb|direita|[[Velha Marabá]] durante a enchente histórica de 1979-1980; ao fundo a [[Cidade Nova (Marabá)|Cidade Nova]].]]
[[Ficheiro:Velha Marabá durante enchente de 1979-1980 (cropped).jpg|miniaturadaimagem|[[Velha Marabá]] durante a enchente histórica de 1979-1980; ao fundo a [[Cidade Nova (Marabá)|Cidade Nova]].]]
Em 1979/1980, a cidade é assolada pela maior [[enchente]] da sua históriaː o Rio Tocantins sobe 17,42 metros. Em consequência disto, há uma reformulação no planejamento do crescimento e expansão urbana da cidade.<ref name="consi?ência">{{citar web |url=http://www.cbmet.com/cbm-files/14-1b5c3e3f6e34f1ca974cb06dd7bf1c6c.pdf|titulo=Variabilidade na precipitação na Amazônia: Implicações socioeconomicas|data=2006|publicado=Congresso Brasileiro de Meteorologia |acessodata=9 de junho de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160412201251/http://www.cbmet.com/cbm-files/14-1b5c3e3f6e34f1ca974cb06dd7bf1c6c.pdf |arquivodata=7 de novembro de 2012}}</ref> Em 1984, entra em funcionamento a [[Estrada de Ferro Carajás]] e, em 1988, se dá início aos preparativos para a instalação de indústrias [[Siderurgia|siderúrgicas]] para produção de [[ferro-gusa]], negócio que veio trazer grandes benefícios econômicos para o município.<ref name="beneficiosgusa">{{citar web |url=http://www.sindiferpa.com.br/polo/polo20080506.pdf |titulo=Siderúrgicas aquecem economia regional |data=5 de junho de 2008|publicado=Revista Pólo Sustentável|acessodata=9 de junho de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121029104830/http://www.sindiferpa.com.br/polo/polo20080506.pdf |arquivodata=29 de outubro de 2012}}</ref>
Em 1979/1980, a cidade é assolada pela maior [[enchente]] da sua históriaː o Rio Tocantins sobe 17,42 metros. Em consequência disto, há uma reformulação no planejamento do crescimento e expansão urbana da cidade.<ref name="consi?ência">{{citar web |url=http://www.cbmet.com/cbm-files/14-1b5c3e3f6e34f1ca974cb06dd7bf1c6c.pdf|titulo=Variabilidade na precipitação na Amazônia: Implicações socioeconomicas|data=2006|publicado=Congresso Brasileiro de Meteorologia |acessodata=9 de junho de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160412201251/http://www.cbmet.com/cbm-files/14-1b5c3e3f6e34f1ca974cb06dd7bf1c6c.pdf |arquivodata=7 de novembro de 2012}}</ref> Em 1984, entra em funcionamento a [[Estrada de Ferro Carajás]] e, em 1988, se dá início aos preparativos para a instalação de indústrias [[Siderurgia|siderúrgicas]] para produção de [[ferro-gusa]], negócio que veio trazer grandes benefícios econômicos para o município.<ref name="beneficiosgusa">{{citar web |url=http://www.sindiferpa.com.br/polo/polo20080506.pdf |titulo=Siderúrgicas aquecem economia regional |data=5 de junho de 2008|publicado=Revista Pólo Sustentável|acessodata=9 de junho de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121029104830/http://www.sindiferpa.com.br/polo/polo20080506.pdf |arquivodata=29 de outubro de 2012}}</ref>


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Em 2011, Marabá participou ativamente, com todo o sudeste do Pará, da [[Plebiscito sobre a divisão do estado do Pará|consulta plebiscitária que definiu sobre a divisão do estado do Pará]]. O município sedia os dois principais organismos de luta pela causa na região.<ref name="Agora">{{citar web|url=http://www.agorapress.com/v2/noticias/1829/Sessoes+marcam+a+luta+pelo+Estado+de+Carajas/clientes/servicos/clientes/ |título=Sessões marcam a luta pelo Estado de Carajás |publicado=Agora Press |data=11 de dezembro de 2012 |arquivourl=http://archive.is/iJCBL |arquivodata=24 de abril de 2013}}</ref> Embora ocorresse expressiva votação em Marabá favorável à divisão (mais de 90% de aprovação),<ref>{{citar web|url=http://pt.calameo.com/books/000707542c97839e658ba |título=Resultado do plebiscito por município - Carajás |publicado=Camaléo |data=11 de dezembro de 2011}}</ref> o peso da região de Belém se fez maior e se sobrepôs ao anseio local.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/12/apenas-4-cidades-que-integrariam-tapajos-votaram-contra-divisao-do-pa.html |título=Apenas 4 cidades que integrariam Tapajós votaram contra divisão do PA |publicado=G1 |data=12 de dezembro de 2011}}</ref> Entretanto, mesmo com a derrota na votação, o município continua, juntamente com a região, a pleitear a separação para criação do estado do Carajás.<ref name="Agora"/>
Em 2011, Marabá participou ativamente, com todo o sudeste do Pará, da [[Plebiscito sobre a divisão do estado do Pará|consulta plebiscitária que definiu sobre a divisão do estado do Pará]]. O município sedia os dois principais organismos de luta pela causa na região.<ref name="Agora">{{citar web|url=http://www.agorapress.com/v2/noticias/1829/Sessoes+marcam+a+luta+pelo+Estado+de+Carajas/clientes/servicos/clientes/ |título=Sessões marcam a luta pelo Estado de Carajás |publicado=Agora Press |data=11 de dezembro de 2012 |arquivourl=http://archive.is/iJCBL |arquivodata=24 de abril de 2013}}</ref> Embora ocorresse expressiva votação em Marabá favorável à divisão (mais de 90% de aprovação),<ref>{{citar web|url=http://pt.calameo.com/books/000707542c97839e658ba |título=Resultado do plebiscito por município - Carajás |publicado=Camaléo |data=11 de dezembro de 2011}}</ref> o peso da região de Belém se fez maior e se sobrepôs ao anseio local.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/12/apenas-4-cidades-que-integrariam-tapajos-votaram-contra-divisao-do-pa.html |título=Apenas 4 cidades que integrariam Tapajós votaram contra divisão do PA |publicado=G1 |data=12 de dezembro de 2011}}</ref> Entretanto, mesmo com a derrota na votação, o município continua, juntamente com a região, a pleitear a separação para criação do estado do Carajás.<ref name="Agora"/>
[[Ficheiro:Praça duque de Caxias.JPG|thumb||200px|esquerda|Praça Duque de Caxias, em 2010, no bairro Centro, Velha Marabá.]]
[[Ficheiro:Praça duque de Caxias.JPG|thumb||200px|esquerda|Praça Duque de Caxias, em 2010, no bairro Centro, Velha Marabá]]
Desde o estouro da [[Grande Recessão]] no Brasil em 2008, Marabá sofreu um processo de [[desindustrialização]]. O [[parque industrial]] da cidade, que chegou a ter 11 grandes siderúrgicas funcionando com capacidade plena em janeiro de 2008, chegou a julho de 2009 com somente uma das empresas operando regularmente. Os principais mercados consumidores da [[ferro-gusa|gusa]] e do [[aço]] do município, os [[Estados Unidos]], o [[Japão]] e a [[República Popular da China]], reduziram sua demanda e forçaram as empresas a dar férias coletivas aos funcionários.<ref name="A publica">{{citar web|url=https://apublica.org/2012/11/amazonia-publica-viagem-canaa/ |título=Viagem a Canaã |publicado=A pública |autor=Amaral, Marina. |data= 29 de novembro de 2012 |acessodata=11 de janeiro de 2018}}</ref><ref name="sindiquimicapr1">{{citar web|url=http://www.sindiquimicapr.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1590:setor-guseiro-de-maraba-pa-em-crise&catid=14:sindiquimica&Itemid=6 |título=Setor guseiro de Marabá-PA em crise |publicado=Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Petroquímicas do Estado do Paraná |data=30 de dezembro de 2012 |arquivourl=http://archive.is/Zt1UE |arquivodata=24 de abril de 2013}}</ref>
Desde o estouro da [[Grande Recessão]] no Brasil em 2008, Marabá sofreu um processo de [[desindustrialização]]. O [[parque industrial]] da cidade, que chegou a ter 11 grandes siderúrgicas funcionando com capacidade plena em janeiro de 2008, chegou a julho de 2009 com somente uma das empresas operando regularmente. Os principais mercados consumidores da [[ferro-gusa|gusa]] e do [[aço]] do município, os [[Estados Unidos]], o [[Japão]] e a [[República Popular da China]], reduziram sua demanda e forçaram as empresas a dar férias coletivas aos funcionários.<ref name="A publica">{{citar web|url=https://apublica.org/2012/11/amazonia-publica-viagem-canaa/ |título=Viagem a Canaã |publicado=A pública |autor=Amaral, Marina. |data= 29 de novembro de 2012 |acessodata=11 de janeiro de 2018}}</ref><ref name="sindiquimicapr1">{{citar web|url=http://www.sindiquimicapr.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1590:setor-guseiro-de-maraba-pa-em-crise&catid=14:sindiquimica&Itemid=6 |título=Setor guseiro de Marabá-PA em crise |publicado=Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Petroquímicas do Estado do Paraná |data=30 de dezembro de 2012 |arquivourl=http://archive.is/Zt1UE |arquivodata=24 de abril de 2013}}</ref>


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=== Centenário - ''presente'' ===
=== Centenário - ''presente'' ===


O ano de 2013 foi especial para o município, pois culminou em seu centenário de emancipação política. Na semana do centenário, entre 1 e 7 de abril, muitas programações culturais e artísticas foram realizadas no município. Várias celebrações foram feitas, dentre elas a reconstituição da viagem de balsa capitaneada por [[Carlos Gomes Leitão|Carlos Leitão]] de [[Carolina (Maranhão)|Carolina]] até Marabá<ref>{{citar web|url=http://www.hiroshibogea.com.br/centenario-do-municipio-viagem-em-balsa-de-buriti-de-carolina-a-maraba-ganhara-documentario/ |título=Centenário do município: viagem em balsa de buriti, de Carolina a Marabá, ganhará documentário |publicado=Hiroshi Bogéa Online |data=20 de fevereiro de 2013}}</ref>. A expedição, com balsa construída inteiramente de talos e palhas de [[Buriti]],<ref>{{citar web|url=http://www.tocnoticias.com.br/ler_noticia.php?idnoticia=195 |título=Em Comemoração ao Centenário de Marabá, Fundação Casa da Cultura Revive as Famosas Viagem de Balsas de Buriti Pelo Rio Tocantins |publicado=TocNotícias |data=18 de abril de 2013}}</ref> no intuito de replicar a característica da embarcação original construída pelo Coronel Leitão, foi promovida pela equipe de técnicos e pesquisadores da [[Fundação Casa da Cultura de Marabá|Casa da Cultura]], que por impossibilidade de navegação em virtude da existência da Hidroelétrica do Estreito, não saiu de Carolina, mas da cidade vizinha, [[Estreito (Maranhão)|Estreito]]. Todo o percurso iniciou-se em 16 de abril e foi finalizado no dia 27 de abril, com grande festa em Marabá.<ref>{{citar web|url=http://www.folhadobico.com.br/04/2013/tocantinopolis-balsa-de-buriti-percorre-o-rio-tocantins-ate-maraba.php |título=TOCANTINÓPOLIS: Balsa de buriti percorre o Rio Tocantins até Marabá |publicado=Folha do Bico |data=19 de abril de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.tocnoticias.com.br/ler_noticia.php?idnoticia=243 |título=Balsa de Buriti Se Aproxima de Marabá-PA |publicado=TocNotícias |data=26 de abril de 2013}}</ref>
O ano de 2013 foi especial para o município, pois culminou em seu centenário de emancipação política. Na semana do centenário, entre 1 e 7 de abril, muitas programações culturais e artísticas foram realizadas no município. Várias celebrações foram feitas, dentre elas a reconstituição da viagem de balsa capitaneada por [[Carlos Gomes Leitão|Carlos Leitão]] de [[Carolina (Maranhão)|Carolina]] até Marabá.<ref>{{citar web|url=http://www.hiroshibogea.com.br/centenario-do-municipio-viagem-em-balsa-de-buriti-de-carolina-a-maraba-ganhara-documentario/ |título=Centenário do município: viagem em balsa de buriti, de Carolina a Marabá, ganhará documentário |publicado=Hiroshi Bogéa Online |data=20 de fevereiro de 2013}}</ref> A expedição, com balsa construída inteiramente de talos e palhas de [[Buriti]],<ref>{{citar web|url=http://www.tocnoticias.com.br/ler_noticia.php?idnoticia=195 |título=Em Comemoração ao Centenário de Marabá, Fundação Casa da Cultura Revive as Famosas Viagem de Balsas de Buriti Pelo Rio Tocantins |publicado=TocNotícias |data=18 de abril de 2013}}</ref> no intuito de replicar a característica da embarcação original construída pelo Coronel Leitão, foi promovida pela equipe de técnicos e pesquisadores da [[Fundação Casa da Cultura de Marabá|Casa da Cultura]], que por impossibilidade de navegação em virtude da existência da Hidroelétrica do Estreito, não saiu de Carolina, mas da cidade vizinha, [[Estreito (Maranhão)|Estreito]]. Todo o percurso iniciou-se em 16 de abril e foi finalizado no dia 27 de abril, com grande festa em Marabá.<ref>{{citar web|url=http://www.folhadobico.com.br/04/2013/tocantinopolis-balsa-de-buriti-percorre-o-rio-tocantins-ate-maraba.php |título=TOCANTINÓPOLIS: Balsa de buriti percorre o Rio Tocantins até Marabá |publicado=Folha do Bico |data=19 de abril de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.tocnoticias.com.br/ler_noticia.php?idnoticia=243 |título=Balsa de Buriti Se Aproxima de Marabá-PA |publicado=TocNotícias |data=26 de abril de 2013}}</ref>


== Geografia ==
== Geografia ==
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[[Ficheiro:Castanheira 1.jpg|thumb|Em destaque, uma ''[[Castanha-do-pará|Bertholletia excelsa]]'', árvore símbolo do município.]]
[[Ficheiro:Castanheira 1.jpg|thumb|Em destaque, uma ''[[Castanha-do-pará|Bertholletia excelsa]]'', árvore símbolo do município.]]


Ocupando uma área de {{fmtn|15128.058|km²}}, Marabá conta, em 2020, com {{fmtn|283542|habitantes}}, sendo o décimo município mais populoso da [[região Norte do Brasil]]<ref name="IBGE_Pop_2020"/>. A sede municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 05º 21' 54" latitude Sul e 049º 07' 24" longitude WGr. Localizada no sudeste do Pará, limita-se com os municípios de: [[Novo Repartimento]], [[Itupiranga]], [[Nova Ipixuna]] e [[Rondon do Pará]] (ao norte); [[São Geraldo do Araguaia]], [[Eldorado do Carajás]], [[Curionópolis]] e [[Parauapebas]] (ao sul); [[Bom Jesus do Tocantins (Pará)|Bom Jesus do Tocantins]], [[São João do Araguaia]] e [[São Domingos do Araguaia]] (ao leste); e [[São Félix do Xingu]] (ao oeste).<ref name="achetudo geografia">{{citar web |url=http://www.achetudoeregiao.com.br/pa/maraba/geografia.htm|titulo= Geografia de Marabá |data= |publicado= Ache Tudo e Região|acessodata=6 de março de 2011}}</ref>
Ocupando uma área de {{fmtn|15128.058|km²}}, Marabá conta, em 2020, com {{fmtn|283542|habitantes}}, sendo o décimo município mais populoso da [[região Norte do Brasil]].<ref name="IBGE_Pop_2020"/> A sede municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 05º 21' 54" latitude Sul e 049º 07' 24" longitude WGr. Localizada no sudeste do Pará, limita-se com os municípios de: [[Novo Repartimento]], [[Itupiranga]], [[Nova Ipixuna]] e [[Rondon do Pará]] (ao norte); [[São Geraldo do Araguaia]], [[Eldorado do Carajás]], [[Curionópolis]] e [[Parauapebas]] (ao sul); [[Bom Jesus do Tocantins (Pará)|Bom Jesus do Tocantins]], [[São João do Araguaia]] e [[São Domingos do Araguaia]] (ao leste); e [[São Félix do Xingu]] (ao oeste).<ref name="achetudo geografia">{{citar web |url=http://www.achetudoeregiao.com.br/pa/maraba/geografia.htm|titulo= Geografia de Marabá |data= |publicado= Ache Tudo e Região|acessodata=6 de março de 2011}}</ref>


De acordo com a [[Regiões geográficas intermediárias e imediatas|divisão regional vigente]] desde 2017, instituída pelo IBGE,<ref>{{citar web|URL=https://www.ibge.gov.br/geociencias-novoportal/cartas-e-mapas/redes-geograficas/2231-np-divisoes-regionais-do-brasil/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html |título=Divisão Regional do Brasil |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2017 |acessodata=12 de outubro de 2018 |wayb=20180930165229}}</ref> o município pertence às [[Lista de regiões geográficas intermediárias e imediatas do Pará|Regiões Geográficas]] Intermediária e [[Região Geográfica Imediata de Marabá|Imediata de Marabá]].<ref name="IBGE_DTB_2017"/> Até então, com a vigência das divisões em [[Mesorregiões e microrregiões do Brasil|microrregiões e mesorregiões]], fazia parte da microrregião de Marabá, que por sua vez estava incluída na [[Lista de mesorregiões e microrregiões do Pará|mesorregião do Sudeste Paraense]].<ref name="IBGE_DTB_2016">{{citar web|URL=ftp://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/estrutura_territorial/divisao_territorial/2016/DTB_2016_v2.zip |título=Divisão Territorial Brasileira 2016 |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2016 |acessodata=12 de outubro de 2018}}</ref>
De acordo com a [[Regiões geográficas intermediárias e imediatas|divisão regional vigente]] desde 2017, instituída pelo IBGE,<ref>{{citar web|URL=https://www.ibge.gov.br/geociencias-novoportal/cartas-e-mapas/redes-geograficas/2231-np-divisoes-regionais-do-brasil/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html |título=Divisão Regional do Brasil |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2017 |acessodata=12 de outubro de 2018 |wayb=20180930165229}}</ref> o município pertence às [[Lista de regiões geográficas intermediárias e imediatas do Pará|Regiões Geográficas]] Intermediária e [[Região Geográfica Imediata de Marabá|Imediata de Marabá]].<ref name="IBGE_DTB_2017"/> Até então, com a vigência das divisões em [[Mesorregiões e microrregiões do Brasil|microrregiões e mesorregiões]], fazia parte da microrregião de Marabá, que por sua vez estava incluída na [[Lista de mesorregiões e microrregiões do Pará|mesorregião do Sudeste Paraense]].<ref name="IBGE_DTB_2016">{{citar web|URL=ftp://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/estrutura_territorial/divisao_territorial/2016/DTB_2016_v2.zip |título=Divisão Territorial Brasileira 2016 |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2016 |acessodata=12 de outubro de 2018}}</ref>
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<ref name="aprendebrasil.com.br">{{citar web |url=http://www.aprendebrasil.com.br/projetos/rallysertoes/Maraba/popupMaraba.asp|titulo= Vegetação de Marabá |data= |publicado= Aprende Brasil |acessodata=18 de agosto de 2010}}</ref>
<ref name="aprendebrasil.com.br">{{citar web |url=http://www.aprendebrasil.com.br/projetos/rallysertoes/Maraba/popupMaraba.asp|titulo= Vegetação de Marabá |data= |publicado= Aprende Brasil |acessodata=18 de agosto de 2010}}</ref>


Marabá está situada em uma área de baixa altitude, na confluência de dois rios – o [[Rio Itacaiúnas|Itacaiúnas]] e [[Rio Tocantins|Tocantins]] – e sofre com as enchentes anuais em decorrência da topografia e da influência direta de quatro rios: Itacaiunas, Tocantins, Tauarizinho e [[Rio Sororó|Sororó]]. Além das bacias relativas a estes rios, o município está inserido nas bacias dos rios Aquiri, Tapirape, Cinzento, Preto, Parauapebas e Vermelho. Destas, estão incluídas totalmente na área do município as bacias dos rios Tapirapé, Cinzento e Preto. Destaca-se a bacia do Itacaiúnas por banhar todo o município, em cuja foz encontra-se a sede municipal de Marabá e cobre a maior área, isto é, 5.383,4&nbsp;km².
Marabá está situada em uma área de baixa altitude, na confluência de dois rios – o [[Rio Itacaiúnas|Itacaiúnas]] e [[Rio Tocantins|Tocantins]] – e sofre com as enchentes anuais em decorrência da topografia e da influência direta de quatro rios: Itacaiunas, Tocantins, Tauarizinho e [[Rio Sororó|Sororó]].{{Carece de fontes|data=julho de 2023}} Além das bacias relativas a estes rios, o município está inserido nas bacias dos rios Aquiri, Tapirape, Cinzento, Preto, Parauapebas e Vermelho.{{Carece de fontes|data=julho de 2023}} Destas, estão incluídas totalmente na área do município as bacias dos rios Tapirapé, Cinzento e Preto. Destaca-se a bacia do Itacaiúnas por banhar todo o município, em cuja foz encontra-se a sede municipal de Marabá e cobre a maior área, isto é, 5.383,4&nbsp;km².{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}


* [[Rio Tocantins]] – é um rio brasileiro que nasce no estado de [[Goiás]], passando logo após pelos estados do [[Tocantins]], [[Maranhão]] e [[Pará]], até chegar na foz do [[Rio Amazonas]], onde este desemboca as suas águas.
* [[Rio Tocantins]] – é um rio brasileiro que nasce no estado de [[Goiás]], passando logo após pelos estados do [[Tocantins]], [[Maranhão]] e [[Pará]], até chegar na foz do [[Rio Amazonas]], onde este desemboca as suas águas.{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}
* [[Rio Itacaiúnas]] - Rio que nasce na Serra da Seringa no município de [[Água Azul do Norte]], estado do [[Pará]], e é formado pela junção de dois rios, o da Água Preta e o Azul. Desemboca na margem esquerda do Rio Tocantins, no seio da cidade de Marabá.
* [[Rio Itacaiúnas]] - Rio que nasce na Serra da Seringa no município de [[Água Azul do Norte]], estado do [[Pará]], e é formado pela junção de dois rios, o da Água Preta e o Azul. Desemboca na margem esquerda do Rio Tocantins, no seio da cidade de Marabá.{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}
* Existem ainda outros rios importantes que atravessam o território do município que são afluentes do Rio Itacaiúnas, como os rios: Preto, Parauapebas, Vermelho, Aquiri, da Onça, [[Rio Sororó|Sororó]], Tapirapé, entre outros.<ref name="ferias tur"/>
* Existem ainda outros rios importantes que atravessam o território do município que são afluentes do Rio Itacaiúnas, como os rios: Preto, Parauapebas, Vermelho, Aquiri, da Onça, [[Rio Sororó|Sororó]], Tapirapé, entre outros.<ref name="ferias tur"/>


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O município de Marabá tem uma área de {{fmtn|15128.058|km²}}.<ref name="IBGE_Marabá"/> Sua expansão urbana e rural se define pelos grandes acidentes geográficos presentes em todo o território do município. A [[Perímetro urbano|área urbana]] do município corresponde somente por cerca de 0,20% da área total do mesmo ou 29,97 [[Quilómetro quadrado|km²]].<ref>{{citar web|url=http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/uf/pa.html|titulo=Urbanização das cidades brasileiras|publicado=[[Embrapa Monitoramento por Satélite]]|acessodata=22 de setembro de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070612212919/http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/uf/pa.html|arquivodata=2007-06-12|urlmorta=no}}</ref>
O município de Marabá tem uma área de {{fmtn|15128.058|km²}}.<ref name="IBGE_Marabá"/> Sua expansão urbana e rural se define pelos grandes acidentes geográficos presentes em todo o território do município. A [[Perímetro urbano|área urbana]] do município corresponde somente por cerca de 0,20% da área total do mesmo ou 29,97 [[Quilómetro quadrado|km²]].<ref>{{citar web|url=http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/uf/pa.html|titulo=Urbanização das cidades brasileiras|publicado=[[Embrapa Monitoramento por Satélite]]|acessodata=22 de setembro de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070612212919/http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/uf/pa.html|arquivodata=2007-06-12|urlmorta=no}}</ref>


A população do município foi estimada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) em {{fmtn|283542}} habitantes em 2020. Porém o Ministério da Saúde, considerando a população flutuante, aumenta esse número em 7% quando são repassados recursos do [[Sistema Único de Saúde]] para a cidade, elevando-o para 303.389 moradores. Uma população bastante miscigenada, praticamente todos os estados brasileiros estão representados em Marabá, com maior volume de nordestinos, mas goianos, paulistas e mineiros também fixaram moradia no município.<ref name="cronologia"/><ref name="marabá dados">{{citar web |url=http://www.patiomaraba.com.br/?leo=maraba|titulo= Informações sócio-econômicas da região e de sua população|data=julho de 2010 |publicado=Pátio Marabá/Grupo Leolar|acessodata=30 de setembro de 2010}}</ref> Segundo o [[Tribunal Superior Eleitoral]], Marabá possuía 159.055 eleitores em 2016.<ref name="elo">{{citar web|url=http://divulga.tse.jus.br/oficial/index.html |título=Divulgação de Resultado das Eleições: Eleições Municipais 2016 - 1º Turno ||data=3 de outubro de 2016 |acessodata=10 de janeiro de 2018|autor=Tribunal Superior Eleitoral}}</ref> Marabá teve considerável crescimento populacional a partir de [[1970]], como pode verificar no gráfico abaixo.<ref name="IBGE cidades maraba-pa"/>
A população do município foi estimada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) em {{fmtn|283542}} habitantes em 2020. Porém o Ministério da Saúde, considerando a população flutuante, aumenta esse número em 7% quando são repassados recursos do [[Sistema Único de Saúde]] para a cidade, elevando-o para 303.389 moradores. Uma população bastante miscigenada, praticamente todos os estados brasileiros estão representados em Marabá, com maior volume de nordestinos, mas goianos, paulistas e mineiros também fixaram moradia no município.<ref name="cronologia"/><ref name="marabá dados">{{citar web |url=http://www.patiomaraba.com.br/?leo=maraba|titulo= Informações sócio-econômicas da região e de sua população|data=julho de 2010 |publicado=Pátio Marabá/Grupo Leolar|acessodata=30 de setembro de 2010}}</ref> Segundo o [[Tribunal Superior Eleitoral]], Marabá possuía 159.055 eleitores em 2016.<ref name="elo">{{citar web|url=http://divulga.tse.jus.br/oficial/index.html |título=Divulgação de Resultado das Eleições: Eleições Municipais 2016 - 1º Turno ||data=3 de outubro de 2016 |acessodata=10 de janeiro de 2018|autor=Tribunal Superior Eleitoral}}</ref> Marabá teve considerável crescimento populacional a partir de 1970, como pode verificar no gráfico abaixo.<ref name="IBGE cidades maraba-pa"/>


Segundo dados de 2010, [[Índice de Desenvolvimento Humano]] Municipal (IDH-M) de Marabá era considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ([[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|PNUD]]), sendo seu valor de 0.668. Considerando apenas a educação o valor do índice rae de 0.564, enquanto o do [[Brasil]] era 0.637, o índice da longevidade era de 0.785 (o brasileiro era 0,816) e o de renda era de 0.673 (o do Brasil era 0.739).<ref name="PNUD_IDH_2010"/> Marabá possui todos os indicadores abaixo da média nacional segundo o PNUD.<ref>{{citar web|url=http://www.atlasbrasil.org.br/2013/destaques/ |título=Atlas IDHM 2013: Destaques |publicado=Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil em 2013 |data=2013}}</ref> A [[renda per capita]] é de 15.857,00 [[Real (moeda brasileira)|reais]], a taxa de [[alfabetização]] é 93,93% e a [[Esperança de vida|expectativa de vida]] é de 72,09 anos.<ref>{{citar web|url=http://www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/maraba_pa#caracterizacao |título=Atlas IDHM 2013: Perfil do município de Marabá |publicado=Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil em 2013}}</ref> O [[coeficiente de Gini]], que mede a [[Desigualdade econômica|desigualdade social]], é de 0,41,<ref name="IBGE cidades maraba-pa"/> sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], em 2010, era de 42,73% e a incidência da pobreza subjetiva era de 46,50%. Em 2000, a população marabaense era composta de 35,1% de brancos, 61,4% de pardos, 6,5% de pretos e 2% de pessoas de outras etnias.<ref name="SIDRA Raça">{{citar web|url=https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/default_tendencias.shtm |data=2004 |titulo=Tendências demográficas : uma análise dos resultados da amostra do censo demográfico 2000 |autor=IBGE|autorlink=IBGE |obra=IBGE Tendências demográficas |acessodata=23 de outubro de 2010}}</ref>
Segundo dados de 2010, [[Índice de Desenvolvimento Humano]] Municipal (IDH-M) de Marabá era considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ([[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|PNUD]]), sendo seu valor de 0.668. Considerando apenas a educação o valor do índice rae de 0.564, enquanto o do [[Brasil]] era 0.637, o índice da longevidade era de 0.785 (o brasileiro era 0,816) e o de renda era de 0.673 (o do Brasil era 0.739).<ref name="PNUD_IDH_2010"/> Marabá possui todos os indicadores abaixo da média nacional segundo o PNUD.<ref>{{citar web|url=http://www.atlasbrasil.org.br/2013/destaques/ |título=Atlas IDHM 2013: Destaques |publicado=Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil em 2013 |data=2013}}</ref> A [[renda per capita]] é de 15.857,00 [[Real (moeda brasileira)|reais]], a taxa de [[alfabetização]] é 93,93% e a [[Esperança de vida|expectativa de vida]] é de 72,09 anos.<ref>{{citar web|url=http://www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/maraba_pa#caracterizacao |título=Atlas IDHM 2013: Perfil do município de Marabá |publicado=Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil em 2013}}</ref> O [[coeficiente de Gini]], que mede a [[Desigualdade econômica|desigualdade social]], é de 0,41,<ref name="IBGE cidades maraba-pa"/> sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]], em 2010, era de 42,73% e a incidência da pobreza subjetiva era de 46,50%. Em 2000, a população marabaense era composta de 35,1% de brancos, 61,4% de pardos, 6,5% de pretos e 2% de pessoas de outras etnias.<ref name="SIDRA Raça">{{citar web|url=https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/default_tendencias.shtm |data=2004 |titulo=Tendências demográficas : uma análise dos resultados da amostra do censo demográfico 2000 |autor=IBGE|autorlink=IBGE |obra=IBGE Tendências demográficas |acessodata=23 de outubro de 2010}}</ref>
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=== Religião ===
=== Religião ===


Na administração da [[Igreja Católica Romana]], o município é abrangido pela [[Arquidiocese de Belém do Pará]] e pela [[Diocese de Marabá]].<ref name="Religião">{{citar web|url=http://cnbbn2.com.br/diocese-de-maraba/ |título=Diocese de Marabá |acessodata=10 de janeiro de 2018 |autor=Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - Norte 2}}</ref> Desde as suas origens, Marabá tem muita ligação com seu [[Orago|padroeiro]], [[São Félix de Valois]].<ref>{{citar web|url=http://www.cademeusanto.com.br/sao_felix_valois.htm |título=São Felix de Valois |publicado=Cadê meu santo |acessodata=21 de setembro de 2011 |arquivourl=http://archive.is/m1vZ |arquivodata=28 de julho de 2012}}</ref>
Na administração da [[Igreja Católica Romana]], o município é abrangido pela [[Arquidiocese de Belém do Pará]] e pela [[Diocese de Marabá]].<ref name="Religião">{{citar web|url=http://cnbbn2.com.br/diocese-de-maraba/ |título=Diocese de Marabá |acessodata=10 de janeiro de 2018 |autor=Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - Norte 2}}</ref> Desde as suas origens, Marabá tem muita ligação com seu [[Orago|padroeiro]], [[São Félix de Valois]], o qual possui [[Igreja de São Felix de Valois|igreja própria]] na cidade.<ref>{{citar web|url=http://www.cademeusanto.com.br/sao_felix_valois.htm |título=São Felix de Valois |publicado=Cadê meu santo |acessodata=21 de setembro de 2011 |arquivourl=http://archive.is/m1vZ |arquivodata=28 de julho de 2012}}</ref>


O município possui os mais diversos credos [[Protestantismo|protestantes]] ou reformados, como a [[Luteranismo|Igreja Luterana]], a [[Presbiterianismo|Igreja Presbiteriana]], a [[Igreja Metodista]], a [[Igreja Adventista do Sétimo Dia|Igreja Adventista]], a [[Igreja Batista]], a [[Assembleia de Deus (Brasil)|Igreja Assembleia de Deus Missão]], a [[Igreja Universal do Reino de Deus]], as [[Testemunhas de Jeová]], entre outras.<ref name="MaiRel">{{citar web|url=http://www.mai.org.br/tabelas/municipios/censo2010_listareligioes_view.php?editid1=217 |título=Censo 2010 - Lista municípios e religiões, Exibir Registro [ Id: 217 ] |acessodata=14 de maio de 2013|autor=IBGE Censo (2010) |publicado=Ministério de Apoio com Informação |arquivourl=http://archive.is/XdQAL |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> Há uma visível tendência de crescimento de denominações de raiz [[Protestantismo|protestante]]s em Marabá. As igrejas protestantes se espalham por todos os bairros e vilas do município, o que mostra a grande popularidade que estas conseguiram.<ref>{{citar web|url=http://www.scielo.br/pdf/ea/v18n52/a10v1852.pdf|título= Expansão pentecostal no Brasil: o caso da Igreja Universal |acessodata=24 de março de 2011|autor=Marinano, Ricardo}}</ref><ref>{{citar web|url=http://surgiu.com.br/noticia/38626/populacao-evangelica-dobra-em-maraba-em-uma-decada-.html |título=População evangélica dobra em Marabá em uma década: Eles já são 30% da população local |data=30 de junho de 2012 |acessodata=12 de maio de 2013|publicado=Surgiu |arquivourl=http://archive.is/Bbvio |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref>
O município possui os mais diversos credos [[Protestantismo|protestantes]] ou reformados, como a [[Luteranismo|Igreja Luterana]], a [[Presbiterianismo|Igreja Presbiteriana]], a [[Igreja Metodista]], a [[Igreja Adventista do Sétimo Dia|Igreja Adventista]], a [[Igreja Batista]], a [[Assembleia de Deus (Brasil)|Igreja Assembleia de Deus Missão]], a [[Igreja Universal do Reino de Deus]], as [[Testemunhas de Jeová]], entre outras.<ref name="MaiRel">{{citar web|url=http://www.mai.org.br/tabelas/municipios/censo2010_listareligioes_view.php?editid1=217 |título=Censo 2010 - Lista municípios e religiões, Exibir Registro [ Id: 217 ] |acessodata=14 de maio de 2013|autor=IBGE Censo (2010) |publicado=Ministério de Apoio com Informação |arquivourl=http://archive.is/XdQAL |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> Há uma visível tendência de crescimento de denominações de raiz [[Protestantismo|protestante]]s em Marabá. As igrejas protestantes se espalham por todos os bairros e vilas do município, o que mostra a grande popularidade que estas conseguiram.<ref>{{citar web|url=http://www.scielo.br/pdf/ea/v18n52/a10v1852.pdf|título= Expansão pentecostal no Brasil: o caso da Igreja Universal |acessodata=24 de março de 2011|autor=Marinano, Ricardo}}</ref><ref>{{citar web|url=http://surgiu.com.br/noticia/38626/populacao-evangelica-dobra-em-maraba-em-uma-decada-.html |título=População evangélica dobra em Marabá em uma década: Eles já são 30% da população local |data=30 de junho de 2012 |acessodata=12 de maio de 2013|publicado=Surgiu |arquivourl=http://archive.is/Bbvio |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref>
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{{Anexo|Lista de prefeitos de Marabá|Lista de vereadores de Marabá}}
{{Anexo|Lista de prefeitos de Marabá|Lista de vereadores de Marabá}}
De acordo com a [[Constituição brasileira de 1988|Constituição de 1988]], Marabá está localizada em uma [[república]] federativa presidencialista. A forma de Estado foi inspirada no modelo [[Estados Unidos|estadunidense]], no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição [[Sistema romano-germânico|romano-germânica]] do [[direito positivo]]. O [[federalismo no Brasil]] é mais centralizado do que o federalismo estadunidense; os estados brasileiros têm menos autonomia do que os estados norte-americanos, especialmente quanto à criação de leis.<ref>{{citar web|url=http://www.oas.org/juridico/mla/en/bra/en_bra-int-des-ordrjur.html |título=The Brazilian Legal System |língua=en |autor=Organização dos Estados Americanos (OEA) |acessodata=24 de agosto de 2010}}</ref> A administração municipal se dá pelo [[poder executivo]] e pelo [[poder legislativo]].<ref>{{citar web|url=https://leismunicipais.com.br/legislacao-municipal/2454/leis-de-maraba-pa?q= |titulo=Lei Orgânica dos Municípios |ultimo=Matos |primeiro=Jurandir Batista de|data=24 de agosto de 2010|publicado=Leis municipais|formato=pl|acessodata=24 de agosto de 2010}}</ref>
De acordo com a [[Constituição brasileira de 1988|Constituição de 1988]], Marabá está localizada em uma [[república]] federativa presidencialista. A forma de Estado foi inspirada no modelo [[Estados Unidos|estadunidense]], no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição [[Sistema romano-germânico|romano-germânica]] do [[direito positivo]]. O [[federalismo no Brasil]] é mais centralizado do que o federalismo estadunidense; os estados brasileiros têm menos autonomia do que os estados norte-americanos, especialmente quanto à criação de leis.<ref>{{citar web|url=http://www.oas.org/juridico/mla/en/bra/en_bra-int-des-ordrjur.html |título=The Brazilian Legal System |língua=en |autor=Organização dos Estados Americanos (OEA) |acessodata=24 de agosto de 2010}}</ref> A administração municipal se dá pelo [[poder executivo]] e pelo [[poder legislativo]].<ref>{{citar web|url=https://leismunicipais.com.br/legislacao-municipal/2454/leis-de-maraba-pa?q= |titulo=Lei Orgânica dos Municípios |ultimo=Matos |primeiro=Jurandir Batista de|data=24 de agosto de 2010|publicado=Leis municipais|formato=pl|acessodata=24 de agosto de 2010}}</ref>
[[Ficheiro:FórumMarabá.JPG|thumb|direita|200px|Fórum da Subseção Judiciária de Marabá, responsável por toda a região do Sudeste Paraense.]]
[[Ficheiro:FórumMarabá.JPG|thumb|direita|200px|Fórum da Subseção Judiciária de Marabá, responsável por toda a região do Sudeste Paraense]]
Tradicionalmente considera-se que o primeiro representante do poder executivo e [[Edil|Presidente da Comissão Administrativa]] do [[município]] foi [[Antônio da Rocha Maia]], nomeado logo após a emancipação do município. Desde 2017 o cargo é ocupado, pela segunda vez, por [[Tião Miranda|Sebastião Miranda Filho]].
Tradicionalmente considera-se que o primeiro representante do poder executivo e [[Edil|Presidente da Comissão Administrativa]] do [[município]] foi [[Antônio da Rocha Maia]], nomeado logo após a emancipação do município. Desde 2017 o cargo é ocupado, pela segunda vez, por [[Tião Miranda|Sebastião Miranda Filho]].{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}


A [[Câmara municipal (Brasil)|câmara de vereadores]] representa o poder legislativo. Sua bancada é formada por vinte e um [[vereador]]es,<ref name="Interlegis">{{citar web|url=http://www.orm.com.br/amazoniajornal/interna/default.asp?modulo=222&codigo=612703|titulo=
A [[Câmara municipal (Brasil)|câmara de vereadores]] representa o poder legislativo. Sua bancada é formada por vinte e um [[vereador]]es,<ref name="Interlegis">{{citar web|url=http://www.orm.com.br/amazoniajornal/interna/default.asp?modulo=222&codigo=612703|titulo=
João Salame ganha a disputa pela prefeitura |publicado=O Liberal Digital |autor=Corrêa, Evandro |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref> e está composta da seguinte forma:<ref name="Treze">{{citar web|url=http://www.maraba.pa.leg.br/institucional/parlamentares |titulo=Parlamentares da 18ª Legislatura (2017-2020) |publicado=Câmara Municipal de Marabá |acessodata=2 de janeiro de 2018}}</ref> três cadeiras do [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB); uma cadeira do [[Partido dos Trabalhadores]] (PT); duas cadeiras do [[Partido Socialista Brasileiro]] (PSB); duas cadeiras do [[Partido Social Cristão]] (PSC); uma cadeira do [[Partido Humanista da Solidariedade]] (PHS); duas cadeiras do [[Partido da Social Democracia Brasileira]] (PSDB); duas cadeiras do [[Partido Comunista do Brasil]] (PCdoB); uma cadeira do [[Partido Republicano Brasileiro]] (PRB); uma cadeira do [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]] (PP); três cadeiras do [[Partido Trabalhista Brasileiro]] (PTB); uma cadeira do [[Podemos (Brasil)|Podemos]] (PODE); uma cadeira do [[Partido Popular Socialista]] (PPS), e; uma cadeira do [[Partido da República]] (PR).
João Salame ganha a disputa pela prefeitura |publicado=O Liberal Digital |autor=Corrêa, Evandro |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref> e está composta da seguinte forma:<ref name="Treze">{{citar web|url=http://www.maraba.pa.leg.br/institucional/parlamentares |titulo=Parlamentares da 18ª Legislatura (2017-2020) |publicado=Câmara Municipal de Marabá |acessodata=2 de janeiro de 2018}}</ref> três cadeiras do [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB); uma cadeira do [[Partido dos Trabalhadores]] (PT); duas cadeiras do [[Partido Socialista Brasileiro]] (PSB); duas cadeiras do [[Partido Social Cristão]] (PSC); uma cadeira do [[Partido Humanista da Solidariedade]] (PHS); duas cadeiras do [[Partido da Social Democracia Brasileira]] (PSDB); duas cadeiras do [[Partido Comunista do Brasil]] (PCdoB); uma cadeira do [[Partido Republicano Brasileiro]] (PRB); uma cadeira do [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]] (PP); três cadeiras do [[Partido Trabalhista Brasileiro]] (PTB); uma cadeira do [[Podemos (Brasil)|Podemos]] (PODE); uma cadeira do [[Partido Popular Socialista]] (PPS), e; uma cadeira do [[Partido da República]] (PR).{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}


=== Contexto regional ===
=== Contexto regional ===
A Comarca Judiciária de Marabá<ref name="comarca">{{citar web|url=http://www.tjpa.jus.br/corregedoria/interior/cartoriosJudiciais.do?pagina=1&municipio=28 |titulo=Corregedoria do Interior|autor=Tribunal de Justiça do Estado do Pará |acessodata=22 de setembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/JdjKe |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> não faz parte da administração direta de Marabá, contudo é responsável pelos municípios da [[Região Geográfica Imediata de Marabá]]. A Subseção Judiciária de Marabá é responsável por todo o Sudeste Paraense,<ref name="pa.trf1.gov.br">{{citar web|url=http://www.jfpa.jus.br/subsecoes/maraba/|titulo= Subseção Judiciária de Marabá|autor=Justiça Federal - Seção Pará|data=|acessodata=23 de março de 2011 |arquivourl=http://archive.is/YEyOV |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> portanto, Marabá sedia todos os órgãos judiciários da região e entorno.
A Comarca Judiciária de Marabá<ref name="comarca">{{citar web|url=http://www.tjpa.jus.br/corregedoria/interior/cartoriosJudiciais.do?pagina=1&municipio=28 |titulo=Corregedoria do Interior|autor=Tribunal de Justiça do Estado do Pará |acessodata=22 de setembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/JdjKe |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> não faz parte da administração direta de Marabá, contudo é responsável pelos municípios da [[Região Geográfica Imediata de Marabá]]. A Subseção Judiciária de Marabá é responsável por todo o Sudeste Paraense,<ref name="pa.trf1.gov.br">{{citar web|url=http://www.jfpa.jus.br/subsecoes/maraba/|titulo= Subseção Judiciária de Marabá|autor=Justiça Federal - Seção Pará|data=|acessodata=23 de março de 2011 |arquivourl=http://archive.is/YEyOV |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> portanto, Marabá sedia todos os órgãos judiciários da região e entorno.{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}


Estatisticamente o município de Marabá faz parte da [[Região Geográfica Intermediária de Marabá]] e da [[Região Geográfica Imediata de Marabá]], e historicamente/culturalmente do chamado-sul-sudeste paraense ou região do Carajás. Já a Região Metropolitana de Marabá tinha uma população estimada em 2020 pelo IBGE em 357.318 habitantes<ref name="IBGE_Pop_2020"/> e está dividida em cinco municípios, que além de Marabá tem: [[Bom Jesus do Tocantins (Pará)|Bom Jesus do Tocantins]], [[Nova Ipixuna]], [[São João do Araguaia]] e [[São Domingos do Araguaia]].<ref>{{citar livro|url=http://www.fapespa.pa.gov.br/upload/Arquivo/anexo/432.pdf?id=1485620986 |titulo=Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental da Região de Integração do Carajás |autor=Costa, Eduardo José Monteiro da. |editora=Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Estudos e Pesquisas |local=Belém |data=2015 |acessodata=10 de janeiro de 2018}}</ref>
Estatisticamente o município de Marabá faz parte da [[Região Geográfica Intermediária de Marabá]] e da [[Região Geográfica Imediata de Marabá]], e historicamente/culturalmente do chamado-sul-sudeste paraense ou região do Carajás.{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}


No contexto macro-político, Marabá sedia diversos órgãos federais e estaduais inclusive as sedes da [[Associação dos municípios do Araguaia e Tocantins]] e do [[Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Araguaia e Tocantins]]. A cidade também sedia os fóruns sobre a temática da nova unidade federativa de [[Carajás (proposta de unidade federativa)|Carajás]].<ref>{{citar web|url=http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-88369-DIVISAO+DO+PARA++SEPARATISMO+EM+DEBATE.html|titulo=Divisão do Pará: separatismo em debate|ultimo=|primeiro=|data=2 de maio de 2010|publicado=Diário do Pará|formato=pl|acessodata=4 de outubro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/1k7y |arquivodata=11 de julho de 2012}}</ref>
No contexto macropolítico, Marabá sedia diversos órgãos federais e estaduais inclusive as sedes da [[Associação dos municípios do Araguaia e Tocantins]] e do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Araguaia e Tocantins. A cidade também sedia os fóruns sobre a temática da nova unidade federativa de [[Carajás (proposta de unidade federativa)|Carajás]].<ref>{{citar web|url=http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-88369-DIVISAO+DO+PARA++SEPARATISMO+EM+DEBATE.html|titulo=Divisão do Pará: separatismo em debate|ultimo=|primeiro=|data=2 de maio de 2010|publicado=Diário do Pará|formato=pl|acessodata=4 de outubro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/1k7y |arquivodata=11 de julho de 2012}}</ref>


== Subdivisões ==
== Subdivisões ==
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O município de Marabá está oficialmente subdividido em doze distritos. Um deles é urbano, pois é a sede do município, e os outros onze se encontram na zona rural.<ref name="lei1721">{{citar web|url=http://www.sedurb.pa.gov.br/pdm/maraba/pdm.pdf |título=Lei Nº. 17.213 de 9 de Outubro de 2006: Institui o Plano Diretor Participativo do Município de Marabá, cria o Conselho Gestor do Plano Diretor e dá outras providências. |publicado=Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano}}</ref><ref>{{citar livro|título=Lei municipal nº 17.846|data=29 de março de 2018|local=Marabá|autor=Câmara de Marabá|editora=Prefeitura de Marabá}}</ref> Devido às dimensões e aos grandes acidentes geográficos presentes em todo seu território, algumas vilas e comunidades da zona rural encontram-se isoladas e são administradas por municípios vizinhos e, em contrapartida, Marabá administra comunidades de municípios do entorno que estão mais próximas de sua zona urbana.<ref name="contestado">{{citar web |url=http://www.hiroshibogea.com.br/contestado-vira-distrito/ |titulo=Contestado agora é distrito |data= 21 de junho de 2011 |publicado=Hiroshi Bogéa Online |acessodata=14 de maio de 2013}}</ref>
O município de Marabá está oficialmente subdividido em doze distritos. Um deles é urbano, pois é a sede do município, e os outros onze se encontram na zona rural.<ref name="lei1721">{{citar web|url=http://www.sedurb.pa.gov.br/pdm/maraba/pdm.pdf |título=Lei Nº. 17.213 de 9 de Outubro de 2006: Institui o Plano Diretor Participativo do Município de Marabá, cria o Conselho Gestor do Plano Diretor e dá outras providências. |publicado=Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano}}</ref><ref>{{citar livro|título=Lei municipal nº 17.846|data=29 de março de 2018|local=Marabá|autor=Câmara de Marabá|editora=Prefeitura de Marabá}}</ref> Devido às dimensões e aos grandes acidentes geográficos presentes em todo seu território, algumas vilas e comunidades da zona rural encontram-se isoladas e são administradas por municípios vizinhos e, em contrapartida, Marabá administra comunidades de municípios do entorno que estão mais próximas de sua zona urbana.<ref name="contestado">{{citar web |url=http://www.hiroshibogea.com.br/contestado-vira-distrito/ |titulo=Contestado agora é distrito |data= 21 de junho de 2011 |publicado=Hiroshi Bogéa Online |acessodata=14 de maio de 2013}}</ref>


Nas estimativas da UNIFESSPA, em 2014, haviam 98 bairros reconhecidos em Marabá,<ref>{{citar livro|autor=Teixeira de Souza, M. |título=Organização espacial de Marabá: levantamento técnico sobre o número de bairros, loteamentos e ocupações. |edição=Não publicado. |local=Marabá |editora=Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará |data=2014}}</ref> embora os órgãos oficiais não forneçam informações ou, quando fazem, divulgam dados divergentes. Isto se deve ao mal planejamento das ações públicas e a grande quantidade de ocupações irregulares,<ref name="caos urbano">{{citar web|url=http://www.forumcarajas.org.br/portal.php?noticia&mostra&3945|titulo=Marabá (PA): o caos das ocupações urbanas|data=|publicado=Fórum Carajás|acessodata=6 de março de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101228071450/http://www.forumcarajas.org.br/portal.php?noticia&mostra&3945|arquivodata=2010-12-28|urlmorta=yes}}</ref> invasões, além de inúmeros loteamentos.<ref name="cnjfb">{{citar web |url=http://www.folhadobico.com.br/03/2011/para-cnj-cobra-solucao-para-ocupacoes-urbanas-em-maraba.php|titulo= CNJ cobra solução para ocupações urbanas em Marabá|data= |publicado= Folha do Bico|acessodata=24 de março de 2011}}</ref>
Os órgãos oficiais marabaenses não forneçam informações centralizadas sobre o número exato de bairros do município ou, quando fazem, divulgam dados divergentes. Isto se deve ao mal planejamento das ações públicas e a grande quantidade de ocupações irregulares,<ref name="caos urbano">{{citar web|url=http://www.forumcarajas.org.br/portal.php?noticia&mostra&3945|titulo=Marabá (PA): o caos das ocupações urbanas|data=|publicado=Fórum Carajás|acessodata=6 de março de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101228071450/http://www.forumcarajas.org.br/portal.php?noticia&mostra&3945|arquivodata=2010-12-28|urlmorta=yes}}</ref> invasões, além de inúmeros loteamentos.<ref name="cnjfb">{{citar web |url=http://www.folhadobico.com.br/03/2011/para-cnj-cobra-solucao-para-ocupacoes-urbanas-em-maraba.php|titulo= CNJ cobra solução para ocupações urbanas em Marabá|data= |publicado= Folha do Bico|acessodata=24 de março de 2011}}</ref>
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; Núcleos urbanos do distrito sede
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== Economia ==
== Economia ==
Marabá vivenciou vários [[ciclo econômico|ciclos econômicos]] que colaboraram fortemente para que na contemporaneidade seja considerado um dos municípios de maior dinamismo e com capacidade de investimentos das regiões Norte e Nordeste do Brasil<ref name="Teixeira de Souza">{{citar livro|autor=Teixeira de Souza, Mateus. |título=Análise dos Municípios do Corredor Logístico da Estrada de Ferro Carajás: Impactos da Gestão Fiscal no Desenvolvimento Regional |obra=Monografia de Conclusão de Curso para Obtenção do Grau de Bacharel em Economia. |local=Belém |editora=Faculdade de Ciências Econômicas da [[Universidade Federal do Pará]] |data=2014}}</ref>.
Marabá vivenciou vários [[ciclo econômico|ciclos econômicos]] que colaboraram fortemente para que na contemporaneidade seja considerado um dos municípios de maior dinamismo e com capacidade de investimentos das regiões Norte e Nordeste do Brasil.<ref name="Teixeira de Souza">{{citar livro|autor=Teixeira de Souza, Mateus. |título=Análise dos Municípios do Corredor Logístico da Estrada de Ferro Carajás: Impactos da Gestão Fiscal no Desenvolvimento Regional |obra=Monografia de Conclusão de Curso para Obtenção do Grau de Bacharel em Economia. |local=Belém |editora=Faculdade de Ciências Econômicas da [[Universidade Federal do Pará]] |data=2014}}</ref>


Até o início da década de 1980 a [[economia]] era baseada no extrativismo vegetal<ref name="Teixeira de Souza"/>. No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Desde o fim do século XIX (1894) até o final da década de 1940, o extrativismo foi marcado pelo [[ciclo da borracha]] que contribuiu sobremaneira para a economia do município e da região<ref name="Teixeira de Souza"/>. Porém, a crise da borracha levou o município a experimentar o ciclo da [[castanha-do-pará]], que capitaneou por anos a economia municipal<ref name="Teixeira de Souza"/>. Houve também o ciclo dos diamantes, nas décadas de 1920 e 1940, que eram principalmente encontrados no leito e às margens do rio Tocantins. Com o despontamento da [[Serra Pelada]] e por situar-se na maior província mineral do mundo, Marabá também viveu o ciclo dos garimpos, que teve como destaque maior a extração do ouro.<ref name="Especial 97">{{citar web |url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/links/extrativismo_vegetal.php|titulo=Especial Marabá 97 Anos: Extrativismo Vegetal|data=2010 |publicado= Marabá Online|acessodata=30 de setembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/TGe6F |arquivodata=31 de dezembro de 2012}}</ref>
Até o início da década de 1980 a [[economia]] era baseada no extrativismo vegetal.<ref name="Teixeira de Souza"/> No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Desde o fim do século XIX (1894) até o final da década de 1940, o extrativismo foi marcado pelo [[ciclo da borracha]] que contribuiu sobremaneira para a economia do município e da região.<ref name="Teixeira de Souza"/> Porém, a crise da borracha levou o município a experimentar o ciclo da [[castanha-do-pará]], que capitaneou por anos a economia municipal.<ref name="Teixeira de Souza"/> Houve também o ciclo dos diamantes, nas décadas de 1920 e 1940, que eram principalmente encontrados no leito e às margens do rio Tocantins. Com o despontamento da [[Serra Pelada]] e por situar-se na maior província mineral do mundo, Marabá também viveu o ciclo dos garimpos, que teve como destaque maior a extração do ouro.<ref name="Especial 97">{{citar web |url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/links/extrativismo_vegetal.php|titulo=Especial Marabá 97 Anos: Extrativismo Vegetal|data=2010 |publicado= Marabá Online|acessodata=30 de setembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/TGe6F |arquivodata=31 de dezembro de 2012}}</ref>


Desde o início da [[década de 1970]] o município passou a vivenciar a instalação do [[Projeto Grande Carajás]],<ref name="minerindustria">{{citar periódico |url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142005000100012&script=sci_arttext |titulo=Dossiê Amazônia Brasileira I: Meio século de mineração industrial na Amazônia e suas implicações para o desenvolvimento regional |data=abril de 2005 |periódico=Estudos Avançados |autor=Monteiro, Maurílio de Abreu. |volume=19 |número=53 |local=São Paulo |issn=18069592 |acessodata=24 de março de 2011}}</ref> e posteriormente de indústrias metalúrgicas, que dinamizaram bastante a economia local.<ref name="Produção industrial">{{citar web|url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/links/industria.php|título=Distrito Industrial |acessodata=26 de agosto de 2010|autor=Marabá Online |arquivourl=http://archive.is/c3P2q |arquivodata=31 de dezembro de 2012}}</ref>
Desde o início da [[década de 1970]] o município passou a vivenciar a instalação do [[Projeto Grande Carajás]],<ref name="minerindustria">{{citar periódico |url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142005000100012&script=sci_arttext |titulo=Dossiê Amazônia Brasileira I: Meio século de mineração industrial na Amazônia e suas implicações para o desenvolvimento regional |data=abril de 2005 |periódico=Estudos Avançados |autor=Monteiro, Maurílio de Abreu. |volume=19 |número=53 |local=São Paulo |issn=18069592 |acessodata=24 de março de 2011}}</ref> e posteriormente de indústrias metalúrgicas, que dinamizaram bastante a economia local.<ref name="Produção industrial">{{citar web|url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/links/industria.php|título=Distrito Industrial |acessodata=26 de agosto de 2010|autor=Marabá Online |arquivourl=http://archive.is/c3P2q |arquivodata=31 de dezembro de 2012}}</ref>


Em 2014, a [[Receita (economia)|receita]] [[Orçamento|orçamentária]] total do município era equivalente a 461 146 647,00 [[Real (moeda)|reais]],<ref>{{citar livro|título=Contas anuais: Receitas orçamentárias realizadas (Anexo I-C) 2014 e Despesas orçamentárias empenhadas (Anexo I-D) 2014. |autor=Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional. |obra=Siconfi: sistema de informações contábeis e fiscais do setor público brasileiro. |local=Brasília, DF, |data=2015 |url=https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf. |acessodata=1 de Julho de 2015}}</ref>. Em 2014, o [[Índice de potencial de consumo|índice de consumo]] do município, que é o indicador que atribui, a cada município, a sua participação percentual e bruta no potencial total de consumo do país, era de 5 585,44 [[Dólar dos Estados Unidos|dólares estadunidenses]].<ref>{{citar web|url=http://pebinhadeacucar.com.br/maraba-e-o-municipio-que-mais-avanca-na-lista-nacional-consumo/ |título=Marabá é o município que mais avança na lista nacional do consumo |data=3 de junho de 2014 |acessodata=3 de janeiro de 2018|autor=Portal Pebinha de Açúcar}}</ref> Ainda segundo o [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]], o número de [[Empresa|unidades locais]] no município era de 2 852 empresas ([[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]]/[[2009]])<ref name="num unid loc">{{citar web|url= http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=sintese&codmun=150420&nomemun=Marab%E1|título=Número de unidades locais|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |acessodata=23 de setembro de 2010}}</ref> e número total de [[População em Idade Ativa|trabalhadores]] era de 34 609.<ref name="num unid loc"/>
Em 2014, a [[Receita (economia)|receita]] [[Orçamento|orçamentária]] total do município era equivalente a 461 146 647,00 [[Real (moeda brasileira)|reais]].<ref>{{citar livro|título=Contas anuais: Receitas orçamentárias realizadas (Anexo I-C) 2014 e Despesas orçamentárias empenhadas (Anexo I-D) 2014. |autor=Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional. |obra=Siconfi: sistema de informações contábeis e fiscais do setor público brasileiro. |local=Brasília, DF, |data=2015 |url=https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf. |acessodata=1 de Julho de 2015}}</ref> Em 2014, o [[Índice de potencial de consumo|índice de consumo]] do município, que é o indicador que atribui, a cada município, a sua participação percentual e bruta no potencial total de consumo do país, era de 5 585,44 [[Dólar dos Estados Unidos|dólares estadunidenses]].<ref>{{citar web|url=http://pebinhadeacucar.com.br/maraba-e-o-municipio-que-mais-avanca-na-lista-nacional-consumo/ |título=Marabá é o município que mais avança na lista nacional do consumo |data=3 de junho de 2014 |acessodata=3 de janeiro de 2018|autor=Portal Pebinha de Açúcar}}</ref> Ainda segundo o [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]], o número de [[Empresa|unidades locais]] no município era de 2 852 empresas ([[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]]/2009)<ref name="num unid loc">{{citar web|url= http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=sintese&codmun=150420&nomemun=Marab%E1|título=Número de unidades locais|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |acessodata=23 de setembro de 2010}}</ref> e número total de [[População em Idade Ativa|trabalhadores]] era de 34 609.<ref name="num unid loc"/>


=== Agricultura, pecuária e extrativismo ===
=== Agricultura, pecuária e extrativismo ===
{{imagem dupla|center|Tree Map-Exportacoes de Maraba (2012).svg|450|Tree Map-Atividades Economicas em Maraba (2012).png|450|Exportações de Marabá em 2012.|Atividades econômicas por número de empregados em 2012.}}
{{imagem dupla|center|Tree Map-Exportacoes de Maraba (2012).svg|450|Tree Map-Atividades Economicas em Maraba (2012).png|450|Exportações de Marabá em 2012.|Atividades econômicas por número de empregados em 2012.}}
Marabá é o centro econômico e administrativo da região conhecida como "[[fronteira agrícola Amazônica]]"<ref name="revistapegn.globo.com">{{citar web |url=http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI81795-17166-4,00-AS+MELHORES+CIDADES+ENTRE+E+HABITANTES+PARA+VOCE+ABRIR+O+SEU+NEGOCIO.html|titulo= As melhores cidades, entre 100.000 e 200.000 habitantes, para você abrir o seu negócio |data= 2007|publicado= Revista PEGN|acessodata=24 de março de 2011}}</ref> - maior produtora de [[commodity|commodities]] agrícolas da [[Amazônia Legal|amazônia brasileira]]<ref name="Teixeira de Souza"/>. A agricultura do município é diversificada, tendo produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, como a [[castanha-do-brasil]], [[soja]], [[milho]], [[arroz]] e [[feijão]], de frutas, como a [[banana]], [[mamão]] e o [[cajá]].<ref name="Especial 97"/> O extrativismo vegetal, não possui a mesma dimensão que as demais atividades primárias, contudo ainda persiste principalmente na coleta de castanha-do-brasil<ref>{{citar livro|autor=Nascimento Júnior, João de Deus Barbosa. |url=https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1048541/1/DOC275.pdf |título=Custos, receitas e indicadores financeiros da coleta e beneficiamento da castanha-do-brasil |local=Belém, PA |editora=Embrapa Amazônia Oriental |data=2006}}</ref>.
Marabá é o centro econômico e administrativo da região conhecida como "[[fronteira agrícola Amazônica]]"<ref name="revistapegn.globo.com">{{citar web |url=http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI81795-17166-4,00-AS+MELHORES+CIDADES+ENTRE+E+HABITANTES+PARA+VOCE+ABRIR+O+SEU+NEGOCIO.html|titulo= As melhores cidades, entre 100.000 e 200.000 habitantes, para você abrir o seu negócio |data= 2007|publicado= Revista PEGN|acessodata=24 de março de 2011}}</ref> - maior produtora de [[commodity|commodities]] agrícolas da [[Amazônia Legal|amazônia brasileira]].<ref name="Teixeira de Souza"/> A agricultura do município é diversificada, tendo produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, como a [[castanha-do-brasil]], [[soja]], [[milho]], [[arroz]] e [[feijão]], de frutas, como a [[banana]], [[mamão]] e o [[cajá]].<ref name="Especial 97"/> O extrativismo vegetal, não possui a mesma dimensão que as demais atividades primárias, contudo ainda persiste principalmente na coleta de castanha-do-brasil.<ref>{{citar livro|autor=Nascimento Júnior, João de Deus Barbosa. |url=https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1048541/1/DOC275.pdf |título=Custos, receitas e indicadores financeiros da coleta e beneficiamento da castanha-do-brasil |local=Belém, PA |editora=Embrapa Amazônia Oriental |data=2006}}</ref>


A [[pecuária]] com base na criação de gado bovino para corte e leite, é uma atividade de grande importância para o município, além de assegurar uma das formas de subsistência da população, proporciona o desenvolvimento regional e local, pela criação em grande escala, sendo comercializado nas diversas regiões brasileiras, e também no exterior. O rebanho local é destaque pela sua qualidade, sendo um dos mais expressivos rebanhos bovinos do estado, resultado advindo do uso de tecnologia de ponta na seleção e fertilização. Possui também rebanhos de [[Porco|suínos]], [[equidae|equino]]s e [[Ovelha|ovinos]], além de grande criação de [[aves]] para corte.<ref name="Especial 97 agricultura">{{citar web |url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/links/agri_e_pecua.php|titulo=Especial Marabá 97 Anos: Agricultura e Pecuária|data=2010 |publicado= Marabá Online|acessodata=30 de setembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/l9Fgz |arquivodata=1 de janeiro de 2013}}</ref>
A [[pecuária]] com base na criação de gado bovino para corte e leite, é uma atividade de grande importância para o município, além de assegurar uma das formas de subsistência da população, proporciona o desenvolvimento regional e local, pela criação em grande escala, sendo comercializado nas diversas regiões brasileiras, e também no exterior. O rebanho local é destaque pela sua qualidade, sendo um dos mais expressivos rebanhos bovinos do estado, resultado advindo do uso de tecnologia de ponta na seleção e fertilização. Possui também rebanhos de [[Porco|suínos]], [[equidae|equino]]s e [[Ovelha|ovinos]], além de grande criação de [[aves]] para corte.<ref name="Especial 97 agricultura">{{citar web |url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/links/agri_e_pecua.php|titulo=Especial Marabá 97 Anos: Agricultura e Pecuária|data=2010 |publicado= Marabá Online|acessodata=30 de setembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/l9Fgz |arquivodata=1 de janeiro de 2013}}</ref>


O setor pesqueiro também tem um relativo papel na base econômica local, exportando seu excedente para todo o norte e nordeste brasileiro. A pesca extrativista artesanal, embora não tenha a dimensão da pecuária de corte e leite, tem um perfil mais [[Distribuição de renda|redistributivo de riqueza]], pois engaja principalmente famílias de baixa renda<ref>{{citar livro|autor=Barros, Vívian Lúcia Costa |título=Caracterização da Pesca Artesanal no Município de Marabá–PA. |obra=Monografia de Conclusão de Curso para Obtenção do Grau de Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia |editora=Centro de Ciências Sociais e de Educação de Marabá da [[Universidade do Estado do Pará]] |local=Marabá |data=2009}}</ref>.
O setor pesqueiro também tem um relativo papel na base econômica local, exportando seu excedente para todo o norte e nordeste brasileiro. A pesca extrativista artesanal, embora não tenha a dimensão da pecuária de corte e leite, tem um perfil mais [[Distribuição de renda|redistributivo de riqueza]], pois engaja principalmente famílias de baixa renda.<ref>{{citar livro|autor=Barros, Vívian Lúcia Costa |título=Caracterização da Pesca Artesanal no Município de Marabá–PA. |obra=Monografia de Conclusão de Curso para Obtenção do Grau de Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia |editora=Centro de Ciências Sociais e de Educação de Marabá da [[Universidade do Estado do Pará]] |local=Marabá |data=2009}}</ref>


=== Indústria e mineração ===
=== Indústria e mineração ===
{{Artigo principal|[[Distrito Industrial (Marabá)|Industrial]]}}
{{Artigo principal|[[Distrito Industrial (Marabá)|Industrial]]}}


Através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI), foi instalado no final da [[década de 1980]], numa área de 1.300 hectares, o [[Distrito Industrial de Marabá]] (DIM), para criar a base de um pólo sídero-metalúrgico para o beneficiamento e semibeneficiamento do minério de ferro extraído da [[Serra dos Carajás]], uma área de mineração sob concessão da [[Vale S.A.]]<ref name="Produção industrial"/> O parque industrial do município também produz de aço para [[construção civil]]<ref>{{citar web|url=http://www.sinobras.com.br/index.php/produtos |título=Comercializando aço em todo o Brasil |publicado=Sinobras |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref>, produtos [[Agroquímica|agroquímicos]]<ref>{{citar web|url=http://www.zooflora.com.br/unidade/20/unidade-norte |título=Unidade Norte |publicado=Zoo Flora |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref>, insumos minerais e equipamentos para mineração<ref>{{citar web|url=http://www.correiasmercurio.com.br/correiasmercuriopt/default.aspx?mn=508&c=1134&s=0 |título=Unidade Mércurio Marabá |publicado=Correias Mercúrio S/A.|acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref>.
Através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI), foi instalado no final da [[década de 1980]], numa área de 1.300 hectares, o [[Distrito Industrial de Marabá]] (DIM), para criar a base de um pólo sídero-metalúrgico para o beneficiamento e semibeneficiamento do minério de ferro extraído da [[Serra dos Carajás]], uma área de mineração sob concessão da [[Vale S.A.]]<ref name="Produção industrial"/> O parque industrial do município também produz de aço para [[construção civil]],<ref>{{citar web|url=http://www.sinobras.com.br/index.php/produtos |título=Comercializando aço em todo o Brasil |publicado=Sinobras |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref> produtos [[Agroquímica|agroquímicos]],<ref>{{citar web|url=http://www.zooflora.com.br/unidade/20/unidade-norte |título=Unidade Norte |publicado=Zoo Flora |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref> insumos minerais e equipamentos para mineração.<ref>{{citar web|url=http://www.correiasmercurio.com.br/correiasmercuriopt/default.aspx?mn=508&c=1134&s=0 |título=Unidade Mércurio Marabá |publicado=Correias Mercúrio S/A.|acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref>


A economia industrial do município também conta com a [[mineração]] de ferro, ouro, cobre e manganês e outros minerais<ref name="buritirama">{{citar web|url=http://www.bonsucex.com.br/mineracao_buritirama.php |título= Nossos Investimentos: Mineração Buritirama |acessodata=23 de março de 2011|publicado=Grupo Bonsucex |arquivourl=http://archive.is/Cbr5S |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref>; com destaque para a mineração do cobre, que está concentrada principalmente no Complexo Mineral do Salobo (uma extensão da Serra dos Carajás), com capacidade nominal estimada de 200 mil toneladas anuais,<ref>{{citar web|url=http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/conheca-salobo-maior-projeto-cobre-vale.aspx |data=13 de fevereiro de 2015 |título=Conheça Salobo, o maior projeto de cobre da Vale |publicado=Vale S.A. |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref> sendo o mais importante gerador de [[róialti]]s para o município, e; a Mina da Buritirama, na serra homônima, onde há a extração de manganês.<ref>{{citar web|url=http://www.mineracaoburitirama.com.br/buritirama/#Loc |título=Localização Mina |publicado=Mineração Buritirama |data=2013 |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref>
A economia industrial do município também conta com a [[mineração]] de ferro, ouro, cobre e manganês e outros minerais;<ref name="buritirama">{{citar web|url=http://www.bonsucex.com.br/mineracao_buritirama.php |título= Nossos Investimentos: Mineração Buritirama |acessodata=23 de março de 2011|publicado=Grupo Bonsucex |arquivourl=http://archive.is/Cbr5S |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref> com destaque para a mineração do cobre, que está concentrada principalmente no Complexo Mineral do Salobo (uma extensão da Serra dos Carajás), com capacidade nominal estimada de 200 mil toneladas anuais,<ref>{{citar web|url=http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/conheca-salobo-maior-projeto-cobre-vale.aspx |data=13 de fevereiro de 2015 |título=Conheça Salobo, o maior projeto de cobre da Vale |publicado=Vale S.A. |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref> sendo o mais importante gerador de [[róialti]]s para o município, e; a Mina da Buritirama, na serra homônima, onde há a extração de manganês.<ref>{{citar web|url=http://www.mineracaoburitirama.com.br/buritirama/#Loc |título=Localização Mina |publicado=Mineração Buritirama |data=2013 |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref>


As indústrias sídero-metalúrgicas e a intensa atividade pecuária foram responsáveis por uma grande devastação ambiental na região.<ref name="terra">{{citar web|url=https://www.revistaplaneta.com.br/carvao-ilegal-abastece-siderurgicas/ |título=Carvão ilegal abastece siderúrgicas |acessodata=13 de fevereiro de 2011|autor=Scheidt, Paula |publicado=Revista Planeta |data=1 de julho de 2007}}</ref> Esta atividade industrial exige grande quantidade de carvão vegetal, que tem como principal depósito deste insumo a floresta nativa da região, que acabou por ser devastada. Em consequência da pressão da opinião pública as indústrias foram obrigadas a modificar seu modelo de produção, investindo em reflorestamento, produção de carvão através do coco da palmeira [[babaçu]], entre outras matrizes energéticas.<ref name="babaçu">{{citar web|url=http://negocios.amazonia.org.br/?fuseaction=noticiaImprimir&id=348795|título=Pará quer ser reconhecido como pólo de extrativismo de babaçu|acessodata=13 de fevereiro de 2011|autor=Agência Pará|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101222224424/http://negocios.amazonia.org.br/?fuseaction=noticiaImprimir&id=348795|arquivodata=2010-12-22|urlmorta=yes}}</ref>
As indústrias sídero-metalúrgicas e a intensa atividade pecuária foram responsáveis por uma grande devastação ambiental na região.<ref name="terra">{{citar web|url=https://www.revistaplaneta.com.br/carvao-ilegal-abastece-siderurgicas/ |título=Carvão ilegal abastece siderúrgicas |acessodata=13 de fevereiro de 2011|autor=Scheidt, Paula |publicado=Revista Planeta |data=1 de julho de 2007}}</ref> Esta atividade industrial exige grande quantidade de carvão vegetal, que tem como principal depósito deste insumo a floresta nativa da região, que acabou por ser devastada. Em consequência da pressão da opinião pública as indústrias foram obrigadas a modificar seu modelo de produção, investindo em reflorestamento, produção de carvão através do coco da palmeira [[babaçu]], entre outras matrizes energéticas.<ref name="babaçu">{{citar web|url=http://negocios.amazonia.org.br/?fuseaction=noticiaImprimir&id=348795|título=Pará quer ser reconhecido como pólo de extrativismo de babaçu|acessodata=13 de fevereiro de 2011|autor=Agência Pará|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101222224424/http://negocios.amazonia.org.br/?fuseaction=noticiaImprimir&id=348795|arquivodata=2010-12-22|urlmorta=yes}}</ref>


A [[construção civil]] é uma grande empregadora no município, sendo que, por haver forte demanda no período de 2004-2011, experimentou uma expansão muito forte, alimentada pelo aquecimento do mercado imobiliário<ref>{{citar web|url=http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-447780-maraba-e-a-cidade-que-mais-gerou-empregos-no-para.html |título=Marabá é a cidade que mais gerou empregos no Pará. |data=4 de setembro de 2017 |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref>. Há também destaque às indústrias [[indústria madeireira|madeireira]], moveleira e de utensílios cerâmicos.<ref name="amazoniahoje.com"/>
A [[construção civil]] é uma grande empregadora no município, sendo que, por haver forte demanda no período de 2004-2011, experimentou uma expansão muito forte, alimentada pelo aquecimento do mercado imobiliário.<ref>{{citar web|url=http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-447780-maraba-e-a-cidade-que-mais-gerou-empregos-no-para.html |título=Marabá é a cidade que mais gerou empregos no Pará. |data=4 de setembro de 2017 |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref> Há também destaque às indústrias [[indústria madeireira|madeireira]], moveleira e de utensílios cerâmicos.<ref name="amazoniahoje.com"/>


No setor agroindustrial, Marabá trabalha com processamento de polpas, beneficiamento de arroz, leite e palmito.<ref name="agroindustriamab">{{citar web|url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/economia.html|título= Aspectos econômicos |acessodata=23 de março de 2011|autor= Marabá Online |arquivourl=http://archive.is/LElrm |arquivodata=31 de dezembro de 2012}}</ref> Igualmente, há o processamento de carnes de animais em [[Abatedouro|frigoríficos]] e uma forte cadeia de beneficiamento de leite, voltada também para a produção de derivados<ref>{{citar web|url=https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/12996648/projeto-capacita-tecnicos-em-pecuaria-leiteira-em-maraba |data=30 de maio de 2016 |título=Transferência de Tecnologia: Projeto capacita técnicos em pecuária leiteira em Marabá |publicado=Embrapa Amazônia Oriental |autor=Cabral, Kélem.}}</ref>.
No setor agroindustrial, Marabá trabalha com processamento de polpas, beneficiamento de arroz, leite e palmito.<ref name="agroindustriamab">{{citar web|url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/economia.html|título= Aspectos econômicos |acessodata=23 de março de 2011|autor= Marabá Online |arquivourl=http://archive.is/LElrm |arquivodata=31 de dezembro de 2012}}</ref> Igualmente, há o processamento de carnes de animais em [[Abatedouro|frigoríficos]] e uma forte cadeia de beneficiamento de leite, voltada também para a produção de derivados.<ref>{{citar web|url=https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/12996648/projeto-capacita-tecnicos-em-pecuaria-leiteira-em-maraba |data=30 de maio de 2016 |título=Transferência de Tecnologia: Projeto capacita técnicos em pecuária leiteira em Marabá |publicado=Embrapa Amazônia Oriental |autor=Cabral, Kélem.}}</ref>


Desde o estouro da [[Grande Recessão]] no Brasil em 2008, Marabá sofreu um processo de desindustrialização. O parque industrial da cidade que chegou a ter 11 grandes siderúrgicas funcionando com capacidade plena em janeiro de 2008, chegou a julho de 2009 com somente uma das empresas operando regularmente. Os principais mercados consumidores da [[ferro-gusa|gusa]] e do [[aço]] do município, os [[Estados Unidos]], o [[Japão]] e a [[China]], reduziram sua demanda e forçaram as empresas a dar férias coletivas aos funcionários.<ref name="A publica"/><ref name="sindiquimicapr1"/>
Desde o estouro da [[Grande Recessão]] no Brasil em 2008, Marabá sofreu um processo de desindustrialização. O parque industrial da cidade que chegou a ter 11 grandes siderúrgicas funcionando com capacidade plena em janeiro de 2008, chegou a julho de 2009 com somente uma das empresas operando regularmente. Os principais mercados consumidores da [[ferro-gusa|gusa]] e do [[aço]] do município, os [[Estados Unidos]], o [[Japão]] e a [[China]], reduziram sua demanda e forçaram as empresas a dar férias coletivas aos funcionários.<ref name="A publica"/><ref name="sindiquimicapr1"/>
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Destaca-se no comércio a instalação de grandes grupos varejistas desde a [[década de 2000]], chegando ao ano de 2017, com a cidade sendo também um importante centro atacadista, suplantando tradicionais localidades que serviam de suporte à Marabá. Até 2014 era a única cidade do interior da região norte que possuía dois ''[[shopping centers]]''.<ref>{{citar web|url=http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-varejo-rumo-para-o-norte-imp-,1090257 |titulo=O varejo rumo para o Norte |autor=Scheller, Fernando |publicado=O Estado de S.Paulo |data=27 de Outubro de 2013}}</ref>
Destaca-se no comércio a instalação de grandes grupos varejistas desde a [[década de 2000]], chegando ao ano de 2017, com a cidade sendo também um importante centro atacadista, suplantando tradicionais localidades que serviam de suporte à Marabá. Até 2014 era a única cidade do interior da região norte que possuía dois ''[[shopping centers]]''.<ref>{{citar web|url=http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-varejo-rumo-para-o-norte-imp-,1090257 |titulo=O varejo rumo para o Norte |autor=Scheller, Fernando |publicado=O Estado de S.Paulo |data=27 de Outubro de 2013}}</ref>


O setor de turismo em Marabá é tímido, em relação a cidades de mesmo tamanho e peso econômico. Na temporada do "verão amazônico" há um certo fluxo de turistas em busca das prais fluviais dos rios do município, fazendo girar, de certa maneira, atividades e serviços ligados ao Turismo<ref>{{citar web|url=https://www.correiodecarajas.com.br/post/turismo-maraba-aparece-bem-na-fita-em-belem |título=Turismo: Marabá aparece bem na FITA, em Belém. |publicado=Correio de Carajás |data=25 de setembro de 2017}}</ref>. A despeito dessa aparente timidez, sua rede hoteleira é a maior e mais bem estruturada da região.<ref>{{citar web|url=https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/maraba/# |título=Marabá |publicado=Viagem e Turismo |acessodata=3 de janeiro de 2017}}</ref>
O setor de turismo em Marabá é tímido, em relação a cidades de mesmo tamanho e peso econômico. Na temporada do "verão amazônico" há um certo fluxo de turistas em busca das prais fluviais dos rios do município, fazendo girar, de certa maneira, atividades e serviços ligados ao Turismo.<ref>{{citar web|url=https://www.correiodecarajas.com.br/post/turismo-maraba-aparece-bem-na-fita-em-belem |título=Turismo: Marabá aparece bem na FITA, em Belém. |publicado=Correio de Carajás |data=25 de setembro de 2017}}</ref> A despeito dessa aparente timidez, sua rede hoteleira é a maior e mais bem estruturada da região.<ref>{{citar web|url=https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/maraba/# |título=Marabá |publicado=Viagem e Turismo |acessodata=3 de janeiro de 2017}}</ref>


A matriz econômica de Marabá vem transformando-se desde meados de 2006, quando os governos estadual e federal passaram a investir em estruturas educacionais de [[ensino superior|nível superior]] e em estruturas de saúde. Esses serviços, acabaram por tornar o município em um polo regional de saúde<ref>{{citar web|url=http://zecanews.com.br/2017/07/ministro-da-saude-garante-ao-deputado-beto-salame-e-a-vereadores-de-maraba-recursos-para-funcionamento-da-upa/ |título=Ministro da Saúde garante ao deputado Beto Salame e a vereadores de Marabá recursos para funcionamento da UPA – Unidade de Pronto Atendimento – da Cidade Nova |data=6 de julho de 2017 |publicado=Zeca News}}</ref> e também em um polo universitário.<ref name="portal canaã">{{citar web|url=http://portalcanaa.com.br/site/maraba/maraba-prefeitura-ficou-200-milhoes-mais-rica-populacao-75-mil-mais-pobre/ |publicado=Portal Canaã |título=Marabá: Prefeitura ficou 200 milhões mais rica; população 75 mil mais pobre |data=10 de novembro de 2017}}</ref>
A matriz econômica de Marabá vem transformando-se desde meados de 2006, quando os governos estadual e federal passaram a investir em estruturas educacionais de [[ensino superior|nível superior]] e em estruturas de saúde. Esses serviços, acabaram por tornar o município em um polo regional de saúde<ref>{{citar web|url=http://zecanews.com.br/2017/07/ministro-da-saude-garante-ao-deputado-beto-salame-e-a-vereadores-de-maraba-recursos-para-funcionamento-da-upa/ |título=Ministro da Saúde garante ao deputado Beto Salame e a vereadores de Marabá recursos para funcionamento da UPA – Unidade de Pronto Atendimento – da Cidade Nova |data=6 de julho de 2017 |publicado=Zeca News}}</ref> e também em um polo universitário.<ref name="portal canaã">{{citar web|url=http://portalcanaa.com.br/site/maraba/maraba-prefeitura-ficou-200-milhoes-mais-rica-populacao-75-mil-mais-pobre/ |publicado=Portal Canaã |título=Marabá: Prefeitura ficou 200 milhões mais rica; população 75 mil mais pobre |data=10 de novembro de 2017}}</ref>
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Marabá detém uma relevante infraestrutura se comparado aos municípios da região do [[Estado do Carajás|Carajás]], porém, se comparado a outras [[cidade média|cidades médias]] das regiões Norte e Nordeste do Brasil, está deveras aquém neste quesito.<ref name="Sposito">{{citar livro|autor=Sposito, Maria Encarnação Beltrão (et. al). |data=2016 |título=Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional: Marabá e Los Ángeles. |edição=1 |local=São Paulo/SP |editora=Cultura Acadêmica |url=http://culturaacademica.com.br/_img/arquivos/Agentes_economicos_-_Maraba-Los_Angeles-WEB.pdf}}</ref><ref>{{citar livro|url=http://bv.fapesp.br/pt/bolsas/107223/as-cidades-medias-e-a-reestruturacao-da-rede-urbana-amazonica-o-caso-de-maraba-no-sudeste-paraense/ |autor=Ribeiro, Rovaine. |título=As cidades médias e a reestruturação da rede urbana amazônica: a experiência de Marabá no Sudeste paraense |data=2010 |local=São Paulo/SP |editora=Universidade de São Paulo}}</ref>
Marabá detém uma relevante infraestrutura se comparado aos municípios da região do [[Estado do Carajás|Carajás]], porém, se comparado a outras [[cidade média|cidades médias]] das regiões Norte e Nordeste do Brasil, está deveras aquém neste quesito.<ref name="Sposito">{{citar livro|autor=Sposito, Maria Encarnação Beltrão (et. al). |data=2016 |título=Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional: Marabá e Los Ángeles. |edição=1 |local=São Paulo/SP |editora=Cultura Acadêmica |url=http://culturaacademica.com.br/_img/arquivos/Agentes_economicos_-_Maraba-Los_Angeles-WEB.pdf}}</ref><ref>{{citar livro|url=http://bv.fapesp.br/pt/bolsas/107223/as-cidades-medias-e-a-reestruturacao-da-rede-urbana-amazonica-o-caso-de-maraba-no-sudeste-paraense/ |autor=Ribeiro, Rovaine. |título=As cidades médias e a reestruturação da rede urbana amazônica: a experiência de Marabá no Sudeste paraense |data=2010 |local=São Paulo/SP |editora=Universidade de São Paulo}}</ref>


O serviço de [[Abastecimento público de água|água]] e [[Águas residuais|esgoto]] de Marabá é feito pela [[Companhia de Saneamento do Pará|Cosanpa]]. A água consumida pelos habitantes de Marabá é proveniente dos rios [[Rio Tocantins|Tocantins]] e [[Rio Itacaiunas|Itacaiunas]],<ref name="NUMA">{{citar livro|url=http://ppgedam.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/2009_Dissertacao_Lindalva.Canaan.Jorge.Moraes.pdf |autor= Moraes, Lindalva Canaan Jorge |data=2009 |local=Belém |título=Abastecimento de Água na Cidade de Marabá- Pará |editora=Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia da Universidade Federal do Pará}}</ref> que passa por tratamento nas [[Estação de tratamento de águas residuais|estações de tratamento de água]] do município.
O serviço de [[Abastecimento público de água|água]] e [[Águas residuais|esgoto]] de Marabá é feito pela [[Companhia de Saneamento do Pará|Cosanpa]]. A água consumida pelos habitantes de Marabá é proveniente dos rios [[Rio Tocantins|Tocantins]] e [[Rio Itacaiunas|Itacaiunas]],<ref name="NUMA">{{citar livro|url=http://ppgedam.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/2009_Dissertacao_Lindalva.Canaan.Jorge.Moraes.pdf |autor= Moraes, Lindalva Canaan Jorge |data=2009 |local=Belém |título=Abastecimento de Água na Cidade de Marabá- Pará |editora=Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia da Universidade Federal do Pará}}</ref> que passa por tratamento nas [[Estação de tratamento de águas residuais|estações de tratamento de água]] do município.{{Carece de fontes|data=julho de 2023}}


A energia elétrica é fornecida pela empresa [[Centrais Elétricas do Pará|Celpa]],<ref>{{citar web|url=http://www.redenergia.com/concessionarias/celpa/residenciais/a-celpa/historico.aspx|título=Histórico|acessodata=22 de setembro de 2010|autor=CELPA|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120415180653/http://www.redenergia.com/concessionarias/celpa/residenciais/a-celpa/historico.aspx|arquivodata=2012-04-15|urlmorta=no}}</ref> que possui quatro subestações, uma no bairro Folha 19, uma no bairro Jardim Vitória, uma no bairro Gabriel Pimenta (núcleo urbano da [[Morada Nova (Marabá)|Morada Nova]]) e outra no núcleo urbano do [[Distrito Industrial (Marabá)|Distrito Industrial]].<ref>{{citar web|url=http://www.eln.gov.br/opencms/export/sites/eletronorte/pilares/transmissao/obras/ObrasTransmissaoGCSELN.pdf|título=Empreendimentos de Transmissão |data=2010 |autor=Eletronorte}}</ref> A subestação localizada no núcleo urbano da Morada Nova, é o centro distribuidor da rede Norte-Sul do sistema Eletrobrás, que fornece energia ao Sudeste do Brasil.
A energia elétrica é fornecida pela empresa [[Centrais Elétricas do Pará|Celpa]],<ref>{{citar web|url=http://www.redenergia.com/concessionarias/celpa/residenciais/a-celpa/historico.aspx|título=Histórico|acessodata=22 de setembro de 2010|autor=CELPA|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120415180653/http://www.redenergia.com/concessionarias/celpa/residenciais/a-celpa/historico.aspx|arquivodata=2012-04-15|urlmorta=no}}</ref> que possui quatro subestações, uma no bairro Folha 19, uma no bairro Jardim Vitória, uma no bairro Gabriel Pimenta (núcleo urbano da [[Morada Nova (Marabá)|Morada Nova]]) e outra no núcleo urbano do [[Distrito Industrial (Marabá)|Distrito Industrial]].<ref>{{citar web|url=http://www.eln.gov.br/opencms/export/sites/eletronorte/pilares/transmissao/obras/ObrasTransmissaoGCSELN.pdf|título=Empreendimentos de Transmissão |data=2010 |autor=Eletronorte}}</ref> A subestação localizada no núcleo urbano da Morada Nova, é o centro distribuidor da rede Norte-Sul do sistema Eletrobrás, que fornece energia ao Sudeste do Brasil.


Em dezembro de 2017 Marabá contava 53 com estabelecimentos bancários e financeiros, entre agências e postos de atendimento<ref>{{citar web|url=http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/rest/buscar-instituicoes.asp |título=Cadastro de instituições (endereço, diretores, redes de agência, dados do conglomerado, carteiras, tarifas, etc) |publicado=Banco Central do Brasil |data=dezembro de 2017 |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref>, com operações de crédito na casa dos 288 112,00 mil reais (2008), e a poupança com 109 804,00 mil reais (2008),<ref>{{citar livro|título=Operações de Crédito |data=2008 |editora=Secretaria do Tesouro Nacional |autor=Sistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantias da União, Estados e Municípios}}</ref> além de nove agências e um centro regional de distribuição dos [[Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos|Correios]].<ref>{{citar web|url=http://www.buscacep.correios.com.br/sistemas/agencias/ |título=Agências |acessodata=10 de janeiro de 2018|autor=Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos}}</ref>
Em dezembro de 2017 Marabá contava 53 com estabelecimentos bancários e financeiros, entre agências e postos de atendimento,<ref>{{citar web|url=http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/rest/buscar-instituicoes.asp |título=Cadastro de instituições (endereço, diretores, redes de agência, dados do conglomerado, carteiras, tarifas, etc) |publicado=Banco Central do Brasil |data=dezembro de 2017 |acessodata=3 de janeiro de 2018}}</ref> com operações de crédito na casa dos 288 112,00 mil reais (2008), e a poupança com 109 804,00 mil reais (2008),<ref>{{citar livro|título=Operações de Crédito |data=2008 |editora=Secretaria do Tesouro Nacional |autor=Sistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantias da União, Estados e Municípios}}</ref> além de nove agências e um centro regional de distribuição dos [[Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos|Correios]].<ref>{{citar web|url=http://www.buscacep.correios.com.br/sistemas/agencias/ |título=Agências |acessodata=10 de janeiro de 2018|autor=Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos}}</ref>


=== Segurança ===
=== Segurança ===
[[Ficheiro:33º Pelotão de Polícia do Exército.jpg|thumb|Simulação de uma batida policial pelo 33º Pelotão de Polícia do Exército, que tem sua sede em Marabá]]
[[Ficheiro:33º Pelotão de Polícia do Exército.jpg|thumb|Simulação de uma batida policial pelo 33º Pelotão de Polícia do Exército, que tem sua sede em Marabá]]
Devido ao forte crescimento econômico, que impulsiona grandes correntes migratórias, aliado à ineficácia estatal em gerir políticas públicas de qualidade, principalmente para a juventude, Marabá vem apresentando altos índices de violência.<ref name="amazonia.org.br">{{citar web |url=http://www.ipsnoticias.net/2013/04/para-donde-la-tierra-es-poder/ |titulo=Pará, donde la tierra es poder |data=25 de novembro de 2009|publicado=IPS Inter Press Service|acessodata=14 de maio de 2013 |língua=es}}</ref> O município foi considerado o 22º com maiores taxas de homicídio do Brasil, segundo a pesquisa "Mapa da Violência 2015" elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), em 2015,<ref>{{citar livro |url=http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia2015.pdf |titulo=Mapa da Violência 2015 |data=2016 |obra=Mapa da Violência do Brasil |editora=Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais |autor=Waiselfiz, Julio Jacobo |acessodata=4 de janeiro de 2018}}</ref><ref>{{citar web|url=https://exame.abril.com.br/brasil/as-250-cidades-mais-violentas-do-brasil/ |título=As 250 cidades mais violentas do Brasil |autor=Bretas, Valéria |accessodata=4 de janeiro de 2018 |data=10 de novembro de 2015}}</ref> e o 5º entre os municípios paraenses onde os jovens estão mais expostos à criminalidade, segundo o [[Fundo das Nações Unidas para a Infância]] (UNICEF) em 2016.<ref>{{citar web|url=http://www.portalparanews.com.br/noticia/pa/maraba/policia/municipio-lidera-ranking-da-violencia-contra-jovens-no-para |local=Marabá |data=11 de outubro de 2017 |título=Município lidera ranking da violência contra jovens no Pará}}</ref>
Devido ao forte crescimento econômico, que impulsiona grandes correntes migratórias, aliado à ineficácia estatal em gerir políticas públicas de qualidade, principalmente para a juventude, Marabá vem apresentando altos índices de violência.<ref name="amazonia.org.br">{{citar web |url=http://www.ipsnoticias.net/2013/04/para-donde-la-tierra-es-poder/ |titulo=Pará, donde la tierra es poder |data=25 de novembro de 2009|publicado=IPS Inter Press Service|acessodata=14 de maio de 2013 |língua=es}}</ref> O município foi considerado o 22º com maiores taxas de homicídio do Brasil, segundo a pesquisa "Mapa da Violência 2015" elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), em 2015,<ref>{{citar livro |url=http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia2015.pdf |titulo=Mapa da Violência 2015 |data=2016 |obra=Mapa da Violência do Brasil |editora=Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais |autor=Waiselfiz, Julio Jacobo |acessodata=4 de janeiro de 2018}}</ref><ref>{{citar web|url=https://exame.abril.com.br/brasil/as-250-cidades-mais-violentas-do-brasil/ |título=As 250 cidades mais violentas do Brasil |autor=Bretas, Valéria |acessodata=4 de janeiro de 2018 |data=10 de novembro de 2015}}</ref> e o 5º entre os municípios paraenses onde os jovens estão mais expostos à criminalidade, segundo o [[Fundo das Nações Unidas para a Infância]] (UNICEF) em 2016.<ref>{{citar web|url=http://www.portalparanews.com.br/noticia/pa/maraba/policia/municipio-lidera-ranking-da-violencia-contra-jovens-no-para |local=Marabá |data=11 de outubro de 2017 |título=Município lidera ranking da violência contra jovens no Pará}}</ref>


De acordo com o relatório da [[Organização dos Estados Ibero-Americanos]] de 2007, o município ainda apresentava altos índices de violência no campo, tendo como principais fatores: a grilagem de terras, o desmatamento ilegal e a pressão do agronegócio por mais terras somados à fraca atuação do Estado são os principais ingredientes para que a violência prolifere na região.<ref>{{citar web |url=http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5157238-EI6586,00-Procurador+Policia+do+PA+nao+tem+condicoes+de+apurar+mortes.htmltarget=%22_blank%22 |titulo=Procurador: "Polícia do PA não tem condições de apurar mortes" |autor=Sousa, Dayanne |data=30 de maio de 2011 |publicado=Terra Magazine |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref><ref name="reporterbrasil.org.br">{{citar web|url=http://reporterbrasil.org.br/2007/02/municipios-mais-violentos-coincidem-com-os-campeoes-em-trabalho-escravo/ |titulo=Municípios mais violentos coincidem com os campeões em trabalho escravo|data=28 de fevereiro de 2007 |publicado= Repórter Brasil |autor=Thenório, Iberê |acessodata=23 de setembro de 2010}}</ref> O município ainda é um dos campeões de incidência de trabalho escravo, que, somado aos indicadores de homicídios no campo, coloca-o entre os líderes do ranking de violência no meio rural.<ref name="reporterbrasil.org.br"/>
De acordo com o relatório da [[Organização dos Estados Ibero-Americanos]] de 2007, o município ainda apresentava altos índices de violência no campo, tendo como principais fatores: a grilagem de terras, o desmatamento ilegal e a pressão do agronegócio por mais terras somados à fraca atuação do Estado são os principais ingredientes para que a violência prolifere na região.<ref>{{citar web |url=http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5157238-EI6586,00-Procurador+Policia+do+PA+nao+tem+condicoes+de+apurar+mortes.htmltarget=%22_blank%22 |titulo=Procurador: "Polícia do PA não tem condições de apurar mortes" |autor=Sousa, Dayanne |data=30 de maio de 2011 |publicado=Terra Magazine |acessodata=12 de maio de 2013}}</ref><ref name="reporterbrasil.org.br">{{citar web|url=http://reporterbrasil.org.br/2007/02/municipios-mais-violentos-coincidem-com-os-campeoes-em-trabalho-escravo/ |titulo=Municípios mais violentos coincidem com os campeões em trabalho escravo|data=28 de fevereiro de 2007 |publicado= Repórter Brasil |autor=Thenório, Iberê |acessodata=23 de setembro de 2010}}</ref> O município ainda é um dos campeões de incidência de trabalho escravo, que, somado aos indicadores de homicídios no campo, coloca-o entre os líderes do ranking de violência no meio rural.<ref name="reporterbrasil.org.br"/>
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=== Saúde ===
=== Saúde ===
Segundo dados do [[IBGE]]/[[2009]], Marabá possui 61 estabelecimentos de saúde, sendo 31 deles públicos, entre hospitais, prontos socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Em 2009, a cidade possuía 444 leitos para internação em estabelecimentos de saúde, sendo 344 públicos e 100 privados.<ref name="ibge.gov.br">{{citar web|url=https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/saude/9067-pesquisa-de-assistencia-medico-sanitaria.html?&t=resultados |titulo=IBGE Cidades - Estatísticas da saúde : assistência médico-sanitária 2009 |data=2010 | publicado=Coordenação de População e Indicadores Sociais/IBGE |acessodata=4 de janeiro de 2018}}</ref> Mesmo com estes indicadores, não há um reflexo na qualidade da saúde no município, um fator que força para baixo indicadores de saúde e longevidade de toda região, visto que Marabá é o polo de saúde do sul do estado.<ref name="PPNeto"/>
Segundo dados do [[IBGE]]/2009, Marabá possui 61 estabelecimentos de saúde, sendo 31 deles públicos, entre hospitais, prontos socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Em 2009, a cidade possuía 444 leitos para internação em estabelecimentos de saúde, sendo 344 públicos e 100 privados.<ref name="ibge.gov.br">{{citar web|url=https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/saude/9067-pesquisa-de-assistencia-medico-sanitaria.html?&t=resultados |titulo=IBGE Cidades - Estatísticas da saúde : assistência médico-sanitária 2009 |data=2010 | publicado=Coordenação de População e Indicadores Sociais/IBGE |acessodata=4 de janeiro de 2018}}</ref> Mesmo com estes indicadores, não há um reflexo na qualidade da saúde no município, um fator que força para baixo indicadores de saúde e longevidade de toda região, visto que Marabá é o polo de saúde do sul do estado.<ref name="PPNeto"/>


Contando com 6 hospitais, sendo 4 públicos, ainda o Hospital Municipal de Marabá (HMM) é o mais requisitado no atendimento ao público de Marabá e de toda a região, estando constantemente superlotado, com estruturas degradadas ou com falta de profissionais<ref>{{citar web|url=https://www.correiodecarajas.com.br/post/pai-reclama-de-atendimento-a-filha-na-pediatria-do-hmm |título=Pai reclama de atendimento à filha na Pediatria do HMM |publicado=Correio de Carajás |data=4 de dezembro de 2017}}</ref>. Como suporte há o Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP; referência em alta complexidade no sul e sudeste do estado)<ref name="PPNeto"/>, o Hospital Materno Infantil de Marabá (HMIM) e o Hospital da Guarnição de Marabá (HGuMba), este último subordinado à [[23ª Brigada de Infantaria de Selva|23ª Bda Inf Sl]], sendo um dos melhores hospitais da região, embora não ofereça atendimento ao público em geral<ref name="exercito.gov.br">{{citar web |url=http://www.23blogsl.eb.mil.br/?pg=noticia&id=679|titulo=Hospitais em Marabá |data=10 de fevereiro de 2010 |publicado=23º Batalhão Logístico de Selva do Exercito Brasileiro |acessodata=23 de setembro de 2010}}</ref>. As únicas instituições privadas do tipo, até 2018, eram o Hospital Unimed Sul do Pará (HUSP; antigo Hospital CLIMEC) e o Hospital Santa Teresinha (HST).<ref>{{citar web|url=http://www.unimedsuldopara.coop.br/site/hospital.php |título=Hospital Unimed Sul do Pará |publicado=Unimed Sul do Pará |accessodata=4 de janeiro de 2018 |data=2016}}</ref>
Contando com 6 hospitais, sendo 4 públicos, ainda o Hospital Municipal de Marabá (HMM) é o mais requisitado no atendimento ao público de Marabá e de toda a região, estando constantemente superlotado, com estruturas degradadas ou com falta de profissionais.<ref>{{citar web|url=https://www.correiodecarajas.com.br/post/pai-reclama-de-atendimento-a-filha-na-pediatria-do-hmm |título=Pai reclama de atendimento à filha na Pediatria do HMM |publicado=Correio de Carajás |data=4 de dezembro de 2017}}</ref> Como suporte há o Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP; referência em alta complexidade no sul e sudeste do estado),<ref name="PPNeto"/> o Hospital Materno Infantil de Marabá (HMIM) e o Hospital da Guarnição de Marabá (HGuMba), este último subordinado à [[23ª Brigada de Infantaria de Selva|23ª Bda Inf Sl]], sendo um dos melhores hospitais da região, embora não ofereça atendimento ao público em geral.<ref name="exercito.gov.br">{{citar web |url=http://www.23blogsl.eb.mil.br/?pg=noticia&id=679|titulo=Hospitais em Marabá |data=10 de fevereiro de 2010 |publicado=23º Batalhão Logístico de Selva do Exercito Brasileiro |acessodata=23 de setembro de 2010}}</ref> As únicas instituições privadas do tipo, até 2018, eram o Hospital Unimed Sul do Pará (HUSP; antigo Hospital CLIMEC) e o Hospital Santa Teresinha (HST).<ref>{{citar web|url=http://www.unimedsuldopara.coop.br/site/hospital.php |título=Hospital Unimed Sul do Pará |publicado=Unimed Sul do Pará |acessodata=4 de janeiro de 2018 |data=2016}}</ref>


=== Comunicações ===
=== Comunicações ===
Marabá possui uma considerável estrutura de meios de [[comunicação]], indo desde os tradicionais jornais, que já circulavam em Marabá na década de 1900, como é o caso do antigo periódico católico "A Cruz"<ref>{{citar livro|autor=Chagas, Alessandra Pereira da Silva; Rossi, Michelle Pereira da Silva |título=A Formação da Mulher Republicana no Oeste do Brasil: Avante Professoras! |editora=HistedBR |local=Campinas |data=2009}}</ref>, até os meios mais recentes, concentrados nos sistemas de [[internet]]. Dado a polaridade que exerce sobre outros municípios, Marabá concentra inclusive alguns conglomerados midiáticos regionais.<ref name="Sena">{{citar livro|título=O MST nos discursos da mídia impressa marabaense: um olhar a partir dos jornais Correio do Tocantins e Opinião, no ano 1996 |autor=Sena, Laécio Rocha de. |data=2014 |obra=Dissertação do Curso de Mestrado Acadêmico |editora=Programa de Pós-Graduação Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará |local=Marabá |url=https://pdtsa.unifesspa.edu.br/images/LAECIO.pdf}}</ref>
Marabá possui uma considerável estrutura de meios de [[comunicação]], indo desde os tradicionais jornais, que já circulavam em Marabá na década de 1900, como é o caso do antigo periódico católico "A Cruz",<ref>{{citar livro|autor=Chagas, Alessandra Pereira da Silva; Rossi, Michelle Pereira da Silva |título=A Formação da Mulher Republicana no Oeste do Brasil: Avante Professoras! |editora=HistedBR |local=Campinas |data=2009}}</ref> até os meios mais recentes, concentrados nos sistemas de [[internet]]. Dado a polaridade que exerce sobre outros municípios, Marabá concentra inclusive alguns conglomerados midiáticos regionais.<ref name="Sena">{{citar livro|título=O MST nos discursos da mídia impressa marabaense: um olhar a partir dos jornais Correio do Tocantins e Opinião, no ano 1996 |autor=Sena, Laécio Rocha de. |data=2014 |obra=Dissertação do Curso de Mestrado Acadêmico |editora=Programa de Pós-Graduação Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará |local=Marabá |url=https://pdtsa.unifesspa.edu.br/images/LAECIO.pdf}}</ref>


Os meios impressos como o jornal [[Correio de Carajás]], criado em 15 de janeiro de 1983, pelo jornalista Mascarenhas Carvalho da Luz,<ref name="CT">{{citar web|url=http://www.correionews.com/ocorreio/main/sobre |título=Sobre o Correio do Tocantins |autor=Correio News |acessodata=10 de Janeiro de 2018}}</ref> e o Jornal [[Opinião Marabá]], criado em [[1995]] pelo jornalista João Salame Neto e o publicitário Cláudio Feitosa Felipeto<ref name="PPNeto"/>, são referências na comunicação regional<ref name="Sena"/>. Muitos jornais de Marabá circulam também em [[Belém (Pará)|Belém]] e no Sudeste do Pará.<ref>{{citar web|url=http://www.bancadigital.com.br/estado_pa.asp|título=Jornais do Pará|autor=Banca Digital |data=2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160314015452/http://bancadigital.com.br/estado_pa.asp |arquivodata=14 de março de 2016}}</ref>
Os meios impressos como o jornal [[Correio de Carajás]], criado em 15 de janeiro de 1983, pelo jornalista Mascarenhas Carvalho da Luz,<ref name="CT">{{citar web|url=http://www.correionews.com/ocorreio/main/sobre |título=Sobre o Correio do Tocantins |autor=Correio News |acessodata=10 de Janeiro de 2018}}</ref> e o Jornal [[Opinião Marabá]], criado em 1995 pelo jornalista João Salame Neto e o publicitário Cláudio Feitosa Felipeto,<ref name="PPNeto"/> são referências na comunicação regional.<ref name="Sena"/> Muitos jornais de Marabá circulam também em [[Belém (Pará)|Belém]] e no Sudeste do Pará.<ref>{{citar web|url=http://www.bancadigital.com.br/estado_pa.asp|título=Jornais do Pará|autor=Banca Digital |data=2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160314015452/http://bancadigital.com.br/estado_pa.asp |arquivodata=14 de março de 2016}}</ref>


Através do [[sinal aberto]], o município é servido tanto por canais de [[televisão]] de frequência [[Ultra High Frequency|UHF]] e [[Frequência muito alta|VHF]] (14 canais autorizados em 2017)<ref>{{citar periódico|título=No ar sinal da "Rede Super" em Marabá - PA |periódico=De Olhos Na TV |data=2016 |autor=Almeida, Odair}}</ref>, como por [[Televisão digital|canais digitais]] ISDB-Também (4 canais autorizados em 2017). Operadoras de canais fechados também fornecem serviço em Marabá. Os serviços de rádio são disponibilizados na frequência [[Modulação em frequência|FM]] e [[Modulação em amplitude|AM]], com duas estações operando para cada.<ref>{{citar web|url=http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp?numeroPublicacao=201272&assuntoPublicacao=Planejamento%20de%20canais%20de%20TV%20Digital%20&caminhoRel=Cidadao&filtro=1&documentoPath=201272.pdf |título=Planejamento de Canis de TV Digital |publicado=Agência Nacional de Telecomunicações |local=Campinas |data=8 de setembro de 2003}}</ref>.
Através do [[sinal aberto]], o município é servido tanto por canais de [[televisão]] de frequência [[Ultra High Frequency|UHF]] e [[Frequência muito alta|VHF]] (14 canais autorizados em 2017),<ref>{{citar periódico|título=No ar sinal da "Rede Super" em Marabá - PA |periódico=De Olhos Na TV |data=2016 |autor=Almeida, Odair}}</ref> como por [[Televisão digital|canais digitais]] ISDB-Também (4 canais autorizados em 2017). Operadoras de canais fechados também fornecem serviço em Marabá. Os serviços de rádio são disponibilizados na frequência [[Modulação em frequência|FM]] e [[Modulação em amplitude|AM]], com duas estações operando para cada.<ref>{{citar web|url=http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp?numeroPublicacao=201272&assuntoPublicacao=Planejamento%20de%20canais%20de%20TV%20Digital%20&caminhoRel=Cidadao&filtro=1&documentoPath=201272.pdf |título=Planejamento de Canis de TV Digital |publicado=Agência Nacional de Telecomunicações |local=Campinas |data=8 de setembro de 2003}}</ref>


Há serviços de [[internet]] discada e [[banda larga]] ([[Asymmetric Digital Subscriber Line|ADSL]], via rádio, [[3G]], [[4G]] e [[Fibra óptica|Fibra ótica]]) sendo oferecido por vários provedores.<ref>{{citar web|url=http://info.abril.com.br/forum/viewtopic.php?t=2362|título=Banda larga na cidade de Marabá|acessodata=23 de setembro de 2010|autor=Abril |arquivourl=http://archive.is/A9Bc |arquivodata=13 de julho de 2012}}</ref> A telefonia fixa está presente em todo município, com o serviço telefônico móvel concentrado basicamente na cidade de Marabá.<ref>{{citar web|url=http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNoticias.do?acao=carregaNoticia&codigo=17536|título=Portabilidade disponível em mais cinco DDDs|acessodata=23 de setembro de 2010|autor=Anatel}}</ref>
Há serviços de [[internet]] discada e [[banda larga]] ([[Asymmetric Digital Subscriber Line|ADSL]], via rádio, [[3G]], [[4G]] e [[Fibra óptica|Fibra ótica]]) sendo oferecido por vários provedores.<ref>{{citar web|url=http://info.abril.com.br/forum/viewtopic.php?t=2362|título=Banda larga na cidade de Marabá|acessodata=23 de setembro de 2010|autor=Abril |arquivourl=http://archive.is/A9Bc |arquivodata=13 de julho de 2012}}</ref> A telefonia fixa está presente em todo município, com o serviço telefônico móvel concentrado basicamente na cidade de Marabá.<ref>{{citar web|url=http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNoticias.do?acao=carregaNoticia&codigo=17536|título=Portabilidade disponível em mais cinco DDDs|acessodata=23 de setembro de 2010|autor=Anatel}}</ref>
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A partir de Marabá, os principais acessos a outras cidades são as rodovias [[BR-155]], [[BR-230]] e [[BR-153]],<ref name="br-230">{{citar web |url=http://www.br153.com/voce-mora-em-uma-dessas-cidades-da-br153.html|titulo= A BR-153|data=|publicado=FC BR-153|acessodata=14 de maio de 2013}}</ref> que dão saída a todos os pontos do [[Brasil]], e também à rodovia estadual [[PA-150]] (Rodovia Paulo Fonteles). Outro acesso de Marabá é feito pela rodovia [[BR-222]], que liga a cidade a [[Região Nordeste do Brasil]]. A [[Avenida VP-8]] interliga as rodovias da cidade e as regiões centrais à periferia.<ref name="economiasolidariaeagroenergiaparana.blogspot.com">{{citar web|url=http://licitacoes.dgmarket.com/tenders/np-notice.do~4181659|titulo=Execução das obras e serviços de engenharia referente a terceira etapa da urbanização da via VP-8 no Bairro Nova Maraba, Maraba - Para|data=23 de julho de 2009|publicado=Dg Market Tenders Worldwide: Development Gateway|acessodata=30 de Agosto de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130114101403/http://licitacoes.dgmarket.com/|arquivodata=2013-01-14|urlmorta=no}}</ref> Assim como outras vias importantes como a Avenida VP-7, Avenida VP-3, Avenida Verdes Mares, Avenida Antônio Vilhena a [[Avenida Nagib Mutran]] e a [[Avenida Antônio Maia]], esta última a principal avenida do centro histórico. A BR-230, com as Avenidas Nagib Mutran, Antônio Maia e principalmente a VP-8, formam os centros comerciais da cidade<ref name="hiroshibogea">{{citar web |url=http://www.hiroshibogea.com.br/?p=1990 |titulo= Os centros da Cidade|data= 19 de janeiro de 2008|publicado=Hiroshi Bogéa Online|acessodata=7 de setembro de 2010}}</ref>
A partir de Marabá, os principais acessos a outras cidades são as rodovias [[BR-155]], [[BR-230]] e [[BR-153]],<ref name="br-230">{{citar web |url=http://www.br153.com/voce-mora-em-uma-dessas-cidades-da-br153.html|titulo= A BR-153|data=|publicado=FC BR-153|acessodata=14 de maio de 2013}}</ref> que dão saída a todos os pontos do [[Brasil]], e também à rodovia estadual [[PA-150]] (Rodovia Paulo Fonteles). Outro acesso de Marabá é feito pela rodovia [[BR-222]], que liga a cidade a [[Região Nordeste do Brasil]]. A [[Avenida VP-8]] interliga as rodovias da cidade e as regiões centrais à periferia.<ref name="economiasolidariaeagroenergiaparana.blogspot.com">{{citar web|url=http://licitacoes.dgmarket.com/tenders/np-notice.do~4181659|titulo=Execução das obras e serviços de engenharia referente a terceira etapa da urbanização da via VP-8 no Bairro Nova Maraba, Maraba - Para|data=23 de julho de 2009|publicado=Dg Market Tenders Worldwide: Development Gateway|acessodata=30 de Agosto de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130114101403/http://licitacoes.dgmarket.com/|arquivodata=2013-01-14|urlmorta=no}}</ref> Assim como outras vias importantes como a Avenida VP-7, Avenida VP-3, Avenida Verdes Mares, Avenida Antônio Vilhena a [[Avenida Nagib Mutran]] e a [[Avenida Antônio Maia]], esta última a principal avenida do centro histórico. A BR-230, com as Avenidas Nagib Mutran, Antônio Maia e principalmente a VP-8, formam os centros comerciais da cidade<ref name="hiroshibogea">{{citar web |url=http://www.hiroshibogea.com.br/?p=1990 |titulo= Os centros da Cidade|data= 19 de janeiro de 2008|publicado=Hiroshi Bogéa Online|acessodata=7 de setembro de 2010}}</ref>


Os acessos à zona rural são feitos principalmente pelas rodovias BR-230 e BR-155, sendo que a principal vicinal é a Estrada do Rio Preto, que dá ligação com a cidade aos distritos de Brejo do Meio, Santa Fé, Trindade e União, ainda dando conexão às PA's do Cruzeiro do Sul e Alto Bonito, onde localizam-se os distritos de Capistrano de Abreu e Alto Bonito (Conquistado)<ref name="contestado"/><ref>{{citar periódico|título=Estrada do Rio Preto pode ser transformada em rodovia federal nos primeiros meses de 2018 |autor=Rodrigues, João Carlos |data=29 de novembro de 2017 |periódico=Blog do João Carlos |local=Marabá |url=http://blogdojoaocarlos.com.br/estrada-do-rio-preto-rodovia-federal/}}</ref>.
Os acessos à zona rural são feitos principalmente pelas rodovias BR-230 e BR-155, sendo que a principal vicinal é a Estrada do Rio Preto, que dá ligação com a cidade aos distritos de Brejo do Meio, Santa Fé, Trindade e União, ainda dando conexão às PA's do Cruzeiro do Sul e Alto Bonito, onde localizam-se os distritos de Capistrano de Abreu e Alto Bonito (Conquistado).<ref name="contestado"/><ref>{{citar periódico|título=Estrada do Rio Preto pode ser transformada em rodovia federal nos primeiros meses de 2018 |autor=Rodrigues, João Carlos |data=29 de novembro de 2017 |periódico=Blog do João Carlos |local=Marabá |url=http://blogdojoaocarlos.com.br/estrada-do-rio-preto-rodovia-federal/}}</ref>


==== Transporte público ====
==== Transporte público ====
No [[transporte coletivo]] urbano de massa, conta com linhas de ônibus e transporte alternativo, sendo que esta última é feita pela categoria dos "táxi-lotação", uma modalidade de transporte de baixo custo surgida no município. Ainda há as opções de [[táxi]] convencional, [[Transporte de passageiros por aplicativos|aplicativos de transporte]] e de "[[moto-táxi]]", a última, outra categoria que também teve Marabá como uma das localidades pioneiras.<ref name="BCF">{{citar periódico|data=8 de abril de 2010 |título=Mais uma bomba à vista. |periódico=Blog do Chagas Filho |local=Marabá}}</ref>
No [[transporte coletivo]] urbano de massa, conta com linhas de ônibus e transporte alternativo, sendo que esta última é feita pela categoria dos "táxi-lotação", uma modalidade de transporte de baixo custo surgida no município. Ainda há as opções de [[táxi]] convencional, [[Transporte de passageiros por aplicativos|aplicativos de transporte]] e de "[[moto-táxi]]", a última, outra categoria que também teve Marabá como uma das localidades pioneiras.<ref name="BCF">{{citar periódico|data=8 de abril de 2010 |título=Mais uma bomba à vista. |periódico=Blog do Chagas Filho |local=Marabá}}</ref>


A cidade possui cerca de 50 linhas de ônibus circulares, que levam a praticamente todos os bairros, atendendo, em 2010, cerca de 700 mil passageiros por mês<ref name="BCF"/>; a maior parte dos ônibus segue para o bairro da Liberdade, o mais populoso de Marabá.<ref>{{citar web|url=http://www.zedudu.com.br/prefeitura-de-marab-assina-contrato-de-20-anos-com-2-empresas-de-nibus/ |titulo=Prefeitura de Marabá assina contrato de 20 anos com 2 empresas de ônibus |autor=Pompeu, Ulisses |publicado=Jornal do Zédudu |acessodata=14 de maio de 2013}}</ref> Os principais problemas no transporte coletivo de Marabá são crônicos - a demora dos ônibus, a lotação e o sucateamento da frota -, resultando em um grande número de usuários e o pequeno número de veículos circulantes na cidade.<ref name="usuárioscoletivos">{{citar web|url=http://www.folhadobico.com.br/04/2016/transporte-publico-continua-deficiente-em-maraba-pa.php |titulo=Transporte público continua deficiente em Marabá-PA |publicado=Folha do Bico |data=25 de abril de 2016 |acessodata=10 de janeiro de 2018 |autor=Viegas, Nathália. }}</ref>
A cidade possui cerca de 50 linhas de ônibus circulares, que levam a praticamente todos os bairros, atendendo, em 2010, cerca de 700 mil passageiros por mês;<ref name="BCF"/> a maior parte dos ônibus segue para o bairro da Liberdade, o mais populoso de Marabá.<ref>{{citar web|url=http://www.zedudu.com.br/prefeitura-de-marab-assina-contrato-de-20-anos-com-2-empresas-de-nibus/ |titulo=Prefeitura de Marabá assina contrato de 20 anos com 2 empresas de ônibus |autor=Pompeu, Ulisses |publicado=Jornal do Zédudu |acessodata=14 de maio de 2013}}</ref> Os principais problemas no transporte coletivo de Marabá são crônicos - a demora dos ônibus, a lotação e o sucateamento da frota -, resultando em um grande número de usuários e o pequeno número de veículos circulantes na cidade.<ref name="usuárioscoletivos">{{citar web|url=http://www.folhadobico.com.br/04/2016/transporte-publico-continua-deficiente-em-maraba-pa.php |titulo=Transporte público continua deficiente em Marabá-PA |publicado=Folha do Bico |data=25 de abril de 2016 |acessodata=10 de janeiro de 2018 |autor=Viegas, Nathália. }}</ref>


As vilas e distritos rurais são atendidos por transporte alternativo, oferecidos por cooperativas de [[van]], sendo que existem terminais próprios para transporte rural.<ref>{{citar periódico|autor=Amaral, M. D. B. |título=As feiras em cidades médias da Amazônia: as relações desenhadas a partir das experiências nas cidades de Marabá-PA, Macapá-AP e Castanhal-PA. |periódico=Geousp – Espaço e Tempo (Online) |volume=20 |número=2 |página=376-391 |data=2016 |issn=21790892|url=http://www.revistas.usp.br/geousp/issue/}}</ref>
As vilas e distritos rurais são atendidos por transporte alternativo, oferecidos por cooperativas de [[van]], sendo que existem terminais próprios para transporte rural.<ref>{{citar periódico|autor=Amaral, M. D. B. |título=As feiras em cidades médias da Amazônia: as relações desenhadas a partir das experiências nas cidades de Marabá-PA, Macapá-AP e Castanhal-PA. |periódico=Geousp – Espaço e Tempo (Online) |volume=20 |número=2 |página=376-391 |data=2016 |issn=21790892|url=http://www.revistas.usp.br/geousp/issue/}}</ref>


==== Transporte ferroviário ====
==== Transporte ferroviário ====
Marabá é atravessada pela [[Estrada de Ferro Carajás]] (EF-315), que liga da [[Serra dos Carajás]] ao [[Porto de Itaqui]], no Maranhão, sendo utilizada para o transporte de passageiros e cargas (principalmente o [[minério de ferro]]). Duas estações de passageiros atendem à população do município: a Estação Ferroviária de Marabá, com acesso pela [[BR-155]]<ref name="Efc">{{citar web|url=http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-49489-ESTACOES+DE+TREM+DA+FERRO+CARAJAS+TEM+MELHORIAS.html|titulo=Estações de trem da Ferro Carajás têm melhorias|autor=DOL |acessodata=27/09/2010}}</ref>, e; a Estação Ferroviária da Vila Itainópolis, na vila homônima.<ref>{{citar web|url=http://www.vale.com/brasil/PT/business/logistics/railways/Passenger-Train-Service-Carajas/Paginas/default.aspx |título=Trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás |publicado=Vale S.A. |data=2017}}</ref> Há, igualmente, duas estações de cargas: a Estação do Distrito Industrial e a Estação Serra Leste/Alto Bonito. Tanto o transporte de cargas quanto o de passageiros na EF-315 está concedido à [[Vale S.A.|Vale]], desde a privatização da companhia.<ref name="brazilplanet.info">{{citar web|url=http://www.brazilplanet.info/Noticias/ComecaEmJunhoADuplicacaoDaEstradaDeFerroCarajasEFC.kl|titulo=Duplicação da EFC começa em Julho|publicado=Brasil Planet |acessodata=23 de março de 2011 |arquivourl=http://archive.is/nHWW7 |arquivodata=30 de abril de 2013}}</ref> O transporte de passageiros liga Marabá às cidades de [[Parauapebas]] à [[São Luís (Maranhão)|São Luís]], sendo de grande importância para o município por se tratar de um transporte seguro e mais barato que a opção rodoviária.<ref name="projetomineracao">{{citar livro|titulo=Impactos Ambientais da Estrada de Ferro Carajás no Sudeste do Pará |autor=Coelho, Maria Célia Nunes; Monteiro, Maurílio de Abreu; Ferreira, Bernardo Costa; Bunker, Stephen. |obra=Carajás. Geologia e ocupação humana |editora=Museu Paraense Emílio Geoldi |data=2006 |página=403-470 |acessodata=23 de março de 2011}}</ref>
Marabá é atravessada pela [[Estrada de Ferro Carajás]] (EF-315), que liga da [[Serra dos Carajás]] ao [[Porto de Itaqui]], no Maranhão, sendo utilizada para o transporte de passageiros e cargas (principalmente o [[minério de ferro]]). Duas estações de passageiros atendem à população do município: a Estação Ferroviária de Marabá, com acesso pela [[BR-155]],<ref name="Efc">{{citar web|url=http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-49489-ESTACOES+DE+TREM+DA+FERRO+CARAJAS+TEM+MELHORIAS.html|titulo=Estações de trem da Ferro Carajás têm melhorias|autor=DOL |acessodata=27/09/2010}}</ref> e; a Estação Ferroviária da Vila Itainópolis, na vila homônima.<ref>{{citar web|url=http://www.vale.com/brasil/PT/business/logistics/railways/Passenger-Train-Service-Carajas/Paginas/default.aspx |título=Trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás |publicado=Vale S.A. |data=2017}}</ref> Há, igualmente, duas estações de cargas: a Estação do Distrito Industrial e a Estação Serra Leste/Alto Bonito. Tanto o transporte de cargas quanto o de passageiros na EF-315 está concedido à [[Vale S.A.|Vale]], desde a privatização da companhia.<ref name="brazilplanet.info">{{citar web|url=http://www.brazilplanet.info/Noticias/ComecaEmJunhoADuplicacaoDaEstradaDeFerroCarajasEFC.kl|titulo=Duplicação da EFC começa em Julho|publicado=Brasil Planet |acessodata=23 de março de 2011 |arquivourl=http://archive.is/nHWW7 |arquivodata=30 de abril de 2013}}</ref> O transporte de passageiros liga Marabá às cidades de [[Parauapebas]] à [[São Luís (Maranhão)|São Luís]], sendo de grande importância para o município por se tratar de um transporte seguro e mais barato que a opção rodoviária.<ref name="projetomineracao">{{citar livro|titulo=Impactos Ambientais da Estrada de Ferro Carajás no Sudeste do Pará |autor=Coelho, Maria Célia Nunes; Monteiro, Maurílio de Abreu; Ferreira, Bernardo Costa; Bunker, Stephen. |obra=Carajás. Geologia e ocupação humana |editora=Museu Paraense Emílio Geoldi |data=2006 |página=403-470 |acessodata=23 de março de 2011}}</ref>


=== Tecidos urbanos ===
=== Tecidos urbanos ===
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== Cultura e lazer ==
== Cultura e lazer ==
{{Artigo principal|[[Cultura e lazer em Marabá]]}}
{{Reciclagem|seção|data=agosto de 2023}}{{Artigo principal|[[Cultura e lazer em Marabá]]}}
Sendo o principal centro regional de cultura e lazer, o município concentra muitos locais de interesse para diversão e descanso; também é um grande centro difusor de tendências na área musical, culinária e artística, que divergem do padrão tradicional paraense, tendo características híbridas.
=== Lazer ===
[[Ficheiro:Palacete Augusto Dias.JPG|thumb|direita|Palacete Augusto Dias.]]
O município possui vários locais de lazer, com destaque aos seus grandes rios que além das praias oferece a pesca esportiva e a prática de esportes aquáticos.
;Ilha e Praia do Tucunaré: É um dos pontos de lazer mais conhecidos do município. Emergente da vazante do rio Tocantins, logo após o período das chuvas, a praia ocupa uma extensão de aproximadamente 5&nbsp;km², sendo que três quartos são de areia fina e um quarto de formação vegetal. Situada em frente ao núcleo da Velha Marabá, as areias da ilha começam a aparecer em meados de abril, mas é na alta estação, em julho, que a procura é maior, tornando-a a atração principal.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pa/para/bom-dia-para/videos/v/em-maraba-veranistas-aproveitaram-as-belezas-da-praia-do-tucunare/3480191/ |título=Em Marabá, veranistas aproveitaram as belezas da praia do Tucunaré |publicado=G1 Pará |data=7 de julho de 2014}}</ref>
;Parque Zoobotânico de Marabá: Instituição de pesquisa, preservação do meio ambiente e de promoção dos recursos naturais. Funciona como zoológico.<ref>{{citar web|url=http://www.naturezabelavida.com.br/turismo-aventura-parque-zoobotanico-maraba/ |título=Turismo de Aventura e no Parque Zoobotânico de Marabá. |autor=Alves, Jaqueline |publicado=Natureza Bela Vida |data=5 de junho de 2016}}</ref>
;[[Praia do Geladinho]]: Localizada no núcleo urbano de [[São Félix (Marabá)|São Félix]], surge também com a queda do nível das águas do rio Tocantins. Sua localização contrasta com a visão da [[Ponte Mista de Marabá]], que escoa o minério extraído da [[Serra dos Carajás]]<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pa/para/bom-dia-para/videos/v/em-maraba-a-praia-do-geladinho-e-um-dos-atrativos-nessa-epoca-do-ano/3565305/ |título=Em Marabá, a praia do geladinho é um dos atrativos nessa época do ano |publicado=G1 Pará |data=15 de agosto de 2014}}</ref>.
;Conjunto Histórico-Arquitetônico de São Félix de Valois: Composto pela Igreja de São Félix de Valois, que foi a primeira capela construída em Marabá, como pagamento de uma promessa feita por Francisco Acácio, na [[década de 1920]]. A primeira construção foi destruída pela cheia de 1926 e outra igreja foi erguida no mesmo local. Foi o primeiro patrimônio histórico do município, tombado em 5 de abril de 1993. Compõem o complexo a Praça Cipriano Santos e prédios históricos circundantes, a Biblioteca Orlando Lima Lobo e o Centro Cultural Toca da Manduquinha, no bairro Francisco Coelho<ref>{{citar web|url=http://maraba.pa.gov.br/biblioteca-orlando-lobo-tera-extensa-programacao-cultural-no-mes-de-fevereiro/ |título=Biblioteca Orlando Lobo terá extensa programação cultural no mês de fevereiro |data=29 de janeiro de 2015 |publicado=PMM |autor=Silva, João Batista.}}</ref>.
;[[Palacete Augusto Dias]]: Antiga sede do Poder Legislativo foi construída na [[década de 1930]] para servir como sede da Prefeitura, da Câmara Municipal e do Fórum. Foi transformado no Museu Francisco Coelho.<ref name="PMMTur">{{citar web|url=http://www.maraba.pa.gov.br/turismo.htm|titulo=Conheça nossa cidade|publicado=Prefeitura Municipal de Marabá|acessodata=13 de maio de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105030230/http://www.maraba.pa.gov.br/turismo.htm|arquivodata=2012-11-05|urlmorta=no}}</ref>
;Garimpo das Pedras: Localizado em território do município de Marabá, a 135 quilômetros do centro, o Garimpo das Pedras é uma vila e zona de mineração que é muito apreciada por suas [[Fonte termal|águas termais]], as únicas do Pará.<ref>{{citar web|url=http://pebinhadeacucar.com.br/piscina-de-aguas-termais-do-garimpo-das-pedras-e-uma-otima-opcao-de-turismo-na-regiao/ |título=Piscina de águas termais do Garimpo das Pedras é ótima opção de turismo na região. |publicado=Portal Pebinha de Açúcar |data=7 de junho de 2017}}</ref>
;Fundação Casa da Cultura e Museu Histórico-Antropológico:
{{Artigo principal|[[Fundação Casa da Cultura de Marabá]]}}
A Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) é uma instituição de ensino e pesquisa sediada no município. Mantida pela prefeitura de Marabá, tem, como principal atividade, a pesquisa e resgate histórico regional, sendo a maior e mais bem estruturada instituição do tipo no sudeste do Pará (região de [[Estado do Carajás|Carajás]]). Além de ensino e pesquisa, desempenha funções de museu histórico, antropológico e natural. É uma das instituições mais respeitadas do norte e nordeste do Brasil no âmbito da pesquisa, resgate e preservação ambiental e histórica.<ref>{{citar web|url=http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/programas_ambientais/projeto_aldeia_da_cultura.html |título=Projeto Aldeia da Cultura |publicado=Ambiente Brasil |data=2011 |arquivourl=http://archive.is/N78tr |arquivodata=24 de abril de 2013}}</ref>

=== Cultura e costumes ===
=== Cultura e costumes ===
Com um rico mosaico cultural, Marabá é considerada uma terra [[cosmopolita]], onde se encontram todas as facetas do Brasil (e do mundo), em todas as suas formas e expressões, refletindo-se na culinária, literatura, música, artes, festas, etc..<ref>{{citar notícia|título=Marabá, Município Cosmopolita. |publicado=O Marabá. |local=Marabá |data=24 de maio de 1982 |número=670 |página=2}}</ref>
Com um rico mosaico cultural, Marabá é considerada uma terra [[cosmopolita]], onde se encontram todas as facetas do Brasil (e do mundo), em todas as suas formas e expressões, refletindo-se na culinária, literatura, música, artes, festas, etc..<ref>{{citar notícia|título=Marabá, Município Cosmopolita. |publicado=O Marabá. |local=Marabá |data=24 de maio de 1982 |número=670 |página=2}}</ref>

==== Culinária ====
=== Culinária ===
A culinária marabaense se distingue um pouco da culinária paraense, mas tem muitos elementos desta, principalmente pelo fato de que todo o estado tem influência indígena neste ponto. Porém, em Marabá, alguns pratos relevam-se em relação ao resto do Pará, tanto por fator cultural quanto por fator étnico. Um exemplo disso é que o povoamento teve participação ativa de nordestinos, mineiros, goianos, sírios, palestinos e libaneses,<ref name="Cozinha Arabe">{{citar web|url=http://www.hiroshibogea.com.br/culinaria-arabe-adaptada-ao-gosto-marabaense/ |título=Culinária árabe adaptada ao gosto marabaense |publicado=Hiroshi Bogea Online |data=14 de maio de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.portalamazonia.com.br/secao/amazoniadeaz/interna.php?id=801|titulo=Amazônia de A a Z: Culinária do Pará |data=2009 |publicado=Portal Amazônia Globo |acessodata=5 de outubro de 2010}}</ref> que trouxeram para Marabá seus costumes e seus tipos de comida.
A culinária marabaense se distingue um pouco da culinária paraense, mas tem muitos elementos desta, principalmente pelo fato de que todo o estado tem influência indígena neste ponto. Porém, em Marabá, alguns pratos relevam-se em relação ao resto do Pará, tanto por fator cultural quanto por fator étnico. Um exemplo disso é que o povoamento teve participação ativa de nordestinos, mineiros, goianos, sírios, palestinos e libaneses,<ref name="Cozinha Arabe">{{citar web|url=http://www.hiroshibogea.com.br/culinaria-arabe-adaptada-ao-gosto-marabaense/ |título=Culinária árabe adaptada ao gosto marabaense |publicado=Hiroshi Bogea Online |data=14 de maio de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.portalamazonia.com.br/secao/amazoniadeaz/interna.php?id=801|titulo=Amazônia de A a Z: Culinária do Pará |data=2009 |publicado=Portal Amazônia Globo |acessodata=5 de outubro de 2010}}</ref> que trouxeram para Marabá seus costumes e seus tipos de comida.


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Há ainda muitos doces típicos: bolo cabeça de negro, biscoitos de castanhas, castanha cristalizada, creme de cupu, [[mungunzá]] e torta de castanha.<ref name="Especial Culinária"/>
Há ainda muitos doces típicos: bolo cabeça de negro, biscoitos de castanhas, castanha cristalizada, creme de cupu, [[mungunzá]] e torta de castanha.<ref name="Especial Culinária"/>


==== Música, literatura e artes visuais ====
=== Música, literatura e artes visuais ===
Devido à intensa migração ter trazido brasileiros de todas as partes para o município, a cultura local diferenciou-se da cultura tradicional paraense, inclusive na música. É possível observar a preferência pelos gêneros [[Música sertaneja|sertanejo]], [[forró]] e [[reggae]], distanciando-se um pouco do [[brega]] que é estilo musical predominante no Pará. Desse "mix cultural musical" nasceu inclusive o ritmo local "[[sacode]]", uma mistura de forró, [[arrocha]], brega, reggae e sertanejo.<ref>{{citar web|url=http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-164343-ARTISTAS+APROVEITAM+A+EXPLOSAO+DO+GENERO+EM+MARABA.html |titulo=Artistas aproveitam a explosão do gênero em Marabá |publicado=Diário Online |data=18 de dezembro de 2012 |arquivourl=http://archive.is/qLLn5 |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref>
Devido à intensa migração ter trazido brasileiros de todas as partes para o município, a cultura local diferenciou-se da cultura tradicional paraense, inclusive na música. É possível observar a preferência pelos gêneros [[Música sertaneja|sertanejo]], [[forró]] e [[reggae]], distanciando-se um pouco do [[brega]] que é estilo musical predominante no Pará. Desse "mix cultural musical" inclusive ritmos locais genuínos e de musicalidade e sonoridade próprias a partir de mistura de forró, [[arrocha]], brega, reggae e sertanejo.<ref>{{citar web|url=http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-164343-ARTISTAS+APROVEITAM+A+EXPLOSAO+DO+GENERO+EM+MARABA.html |titulo=Artistas aproveitam a explosão do gênero em Marabá |publicado=Diário Online |data=18 de dezembro de 2012 |arquivourl=http://archive.is/qLLn5 |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref>

A influência de outras culturas se deu também no campo da literatura.<ref>{{citar web |url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/lendas.html |titulo=Especial Marabá 96 Anos: Lendas e Mitos |data=4 de abril de 2009 |publicado=Maraba Online|acessodata=13 de maio de 2010 |arquivourl=http://archive.is/SRlI |arquivodata=4 de setembro de 2012}}</ref> As misturas decorrentes das migrações têm ocasionado a produção de uma literatura e de uma arte diferente e de qualidade, ou seja, uma significação positiva dos desdobramentos da migração como produtividade cultural enriquecida pelos cruzamentos. Os principais expoentes da literatura local são Airton Souza<ref>{{citar notícia|url=https://correiodecarajas.com.br/post/poeta-marabaense-vence-premios-nacionais-de-literatura |título=Poeta marabaense vence prêmios nacionais de Literatura |data=2 de outubro de 2017 |publicado=Correio de Carajás}}</ref>, Ademir Braz<ref>{{citar web |url=http://www.culturapara.art.br/Literatura/ademirbraz/index.htm |titulo=Ademir Braz |data=4 de abril de 2009 |publicado=Cultura Pará|acessodata=12 de fevereiro de 2011}}</ref> e Frederico Morbach.<ref>{{citar web |url=http://ctonline.com.br/noticias_leitura.php?id=145&id_caderno=1|titulo= Projeto garante emprego a trabalhadores marabaenses: Prêmio Literário Frederico Carlos Morbach |data=20 de agosto de 2010 |publicado= CT Online|acessodata=24 de março de 2011 |arquivourl=http://archive.is/ymiT |arquivodata=7 de julho de 2012}}</ref>

No campo das artes visuais, Marabá é reconhecida por ser um dos maiores centros difusores do [[nanquim amazônico]], técnica [[China|chinesa]] que foi trazida para o município em 1985. Destacam-se, neste campo, os artistas Rildo Brasil<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pa/para/e-do-para/noticia/2016/05/artista-utiliza-tecnica-asiatica-para-retratar-amazonia-em-quadro.html |data=21 de maio de 2016 |título=Artista utiliza técnica asiática para retratar a Amazônia em quadro |publicado=G1 Pará}}</ref> e Domingos Nunes<ref>{{citar periódico|data=12 de março de 2017 |título=A pintura regionalista de Domingos Nunes |periódico=Blog Marabá Turismo |autor=Assis, Arnilson |local=Marabá}}</ref>. Merecem menção ainda os artistas Elis Figueira ([[ecletismo]]), Elton Lobo<ref>{{citar periódico|título=Artista Plastico Elton Lobo é Destaque em Marabá |periódico=Blog da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará |data=18 de janeiro de 2014 |local=Marabá}}</ref> ([[pop art]]) e Bino<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pa/para/e-do-para/noticia/2016/10/conheca-arte-de-rua-que-esta-colorindo-cidades-como-maraba.html |data=29 de outubro de 2016 |título=Conheça a arte de rua que está colorindo cidades como Marabá |publicado=G1 Pará}}</ref> ([[Grafito|grafite]]).


A influência de outras culturas se deu também no campo da literatura.<ref>{{citar web |url=http://www.marabaonline.com.br/maraba/lendas.html |titulo=Especial Marabá 96 Anos: Lendas e Mitos |data=4 de abril de 2009 |publicado=Maraba Online|acessodata=13 de maio de 2010 |arquivourl=http://archive.is/SRlI |arquivodata=4 de setembro de 2012}}</ref> As misturas decorrentes das migrações têm ocasionado a produção de uma literatura e de uma arte diferente e de qualidade, ou seja, uma significação positiva dos desdobramentos da migração como produtividade cultural enriquecida pelos cruzamentos. Os principais expoentes da literatura local são [[Airton Souza]],<ref>{{citar notícia|url=https://correiodecarajas.com.br/post/poeta-marabaense-vence-premios-nacionais-de-literatura |título=Poeta marabaense vence prêmios nacionais de Literatura |data=2 de outubro de 2017 |publicado=Correio de Carajás}}</ref> [[Ademir Braz]],<ref>{{citar web |url=http://www.culturapara.art.br/Literatura/ademirbraz/index.htm |titulo=Ademir Braz |data=4 de abril de 2009 |publicado=Cultura Pará|acessodata=12 de fevereiro de 2011}}</ref> Frederico Morbach,<ref>{{citar web |url=http://ctonline.com.br/noticias_leitura.php?id=145&id_caderno=1|titulo= Projeto garante emprego a trabalhadores marabaenses: Prêmio Literário Frederico Carlos Morbach |data=20 de agosto de 2010 |publicado= CT Online|acessodata=24 de março de 2011 |arquivourl=http://archive.is/ymiT |arquivodata=7 de julho de 2012}}</ref> Abílio Pacheco, Creusa Salame, Maria Virgínia Bastos de Mattos, Janaílson Macedo, Charles Trocatte e Rosana Salame.<ref name="Cruz">{{citar livro|título=A Literatura, a Cultura e a Identidade do Sudeste do Pará: Formas de Aprender e de Ensinar nas Aulas de Língua Portuguesa |editora=Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará |autor=Cruz, Robson Luiz de Souza. |data=2020 |local=Marabá}}</ref>
==== Festas populares ====
;Festas juninas


No campo das artes visuais, Marabá é reconhecida por ser um dos maiores centros difusores do [[nanquim amazônico]], técnica [[China|chinesa]] que foi trazida para o município em 1985. Destacam-se, neste campo, os artistas [[Rildo Brasil]]<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pa/para/e-do-para/noticia/2016/05/artista-utiliza-tecnica-asiatica-para-retratar-amazonia-em-quadro.html |data=21 de maio de 2016 |título=Artista utiliza técnica asiática para retratar a Amazônia em quadro |publicado=G1 Pará}}</ref> e Domingos Nunes.<ref>{{citar periódico|data=12 de março de 2017 |título=A pintura regionalista de Domingos Nunes |periódico=Blog Marabá Turismo |autor=Assis, Arnilson |local=Marabá}}</ref> Merecem menção ainda os artistas Augusto Morbach ([[artes plásticas]]),<ref name="Cruz"/> Alixa Art ([[artes plásticas]]), Elis Figueira ([[ecletismo]] e [[artes plásticas]])<ref>{{citar web|url=https://turismobr.com.br/roteiros-regiao-norte-para/para-maraba |título=MARABÁ: Roteiro Especial Marabá no PARÁ |publicado=TurismoBR |data=3 de setembro de 2019}}</ref>, Elton Lobo<ref>{{citar periódico|título=Artista Plastico Elton Lobo é Destaque em Marabá |periódico=Blog da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará |data=18 de janeiro de 2014 |local=Marabá}}</ref> ([[pop art]]) e Bino Sousa<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pa/para/e-do-para/noticia/2016/10/conheca-arte-de-rua-que-esta-colorindo-cidades-como-maraba.html |data=29 de outubro de 2016 |título=Conheça a arte de rua que está colorindo cidades como Marabá |publicado=G1 Pará}}</ref> ([[Grafito|grafite]]).
No mês de junho, Marabá busca preservar as tradições ao comemorar os festejos juninos. A Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para os grupos de bois-bumbá, quadrilhas roceiras e alegóricas, que fazem o espetáculo maior da festa caipira. Tradicionalmente a festa acontece na Praça Cipriano Santos, mas foi inovado em [[1999]], com apresentações em outros núcleos da cidade, com desfiles dos participantes na [[Avenida Antônio Maia]], em direção ao Arraial da Praça, onde se encontram montadas barracas de comidas típicas e bebidas, completando o sucesso da festa.<ref>{{citar web |url=http://maraba.pa.gov.br/eventos/proximos/ |titulo=Próximos eventos |publicado=PMM|acessodata=14 de maio de 2013 |data=2013 |arquivourl=http://archive.is/vRKeM |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref>


=== Festas populares ===
;Festejo de São Félix de Valois
A Festas juninas, no mês de junho, Marabá busca preservar as tradições ao comemorar os festejos juninos. A Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para os grupos de bois-bumbá, quadrilhas roceiras e alegóricas, que fazem o espetáculo maior da festa caipira. Tradicionalmente a festa acontece na Praça Cipriano Santos, mas foi inovado em 1999, com apresentações em outros núcleos da cidade, com desfiles dos participantes na [[Avenida Antônio Maia]], em direção ao Arraial da Praça, onde se encontram montadas barracas de comidas típicas e bebidas, completando o sucesso da festa.<ref>{{citar web |url=http://maraba.pa.gov.br/eventos/proximos/ |titulo=Próximos eventos |publicado=PMM|acessodata=14 de maio de 2013 |data=2013 |arquivourl=http://archive.is/vRKeM |arquivodata=28 de junho de 2013}}</ref>


[[São Félix de Valois]] (lê-se valoá)<ref group="nota">O nome ''Valois'' é de origem francesa, portanto, ao ler-se em português, ''Valois'', deve-se preservar a pronúncia original que é Valoá.</ref> é o [[Padroeiro]] de Marabá. Todos os anos, uma festa é feita em sua homenagem. Durante dez dias, na praça da primeira igreja erguida na cidade acontecem quermesses com música ao vivo, comidas típicas, bingos, leilões entre outras opções.
[[São Félix de Valois]] (lê-se valoá)<ref group="nota">O nome ''Valois'' é de origem francesa, portanto, ao ler-se em português, ''Valois'', deve-se preservar a pronúncia original que é Valoá.</ref> é o [[Padroeiro]] de Marabá. Todos os anos, uma festa é feita em sua homenagem. Durante dez dias, na praça da primeira igreja erguida na cidade acontecem quermesses com música ao vivo, comidas típicas, bingos, leilões entre outras opções.


A procissão que complementa as homenagens ao padroeiro acontece no dia 20 de novembro e percorre as ruas da [[Velha Marabá]].<ref name="cultural marabá">{{citar web|url=http://www.paratur.com.br/portal/agenda-cultural/novembro/|titulo=Agenda cultural de Marabá|data=18 de abril de 2009|publicado=Paratur|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110525120910/http://www.paratur.com.br/portal/agenda-cultural/novembro/|arquivodata=2011-05-25|acessodata=2011-02-13|urlmorta=yes}}</ref>
A procissão que complementa as homenagens ao padroeiro acontece no dia 20 de novembro e percorre as ruas da [[Velha Marabá]].<ref name="cultural marabá">{{citar web|url=http://www.paratur.com.br/portal/agenda-cultural/novembro/|titulo=Agenda cultural de Marabá|data=18 de abril de 2009|publicado=Paratur|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110525120910/http://www.paratur.com.br/portal/agenda-cultural/novembro/|arquivodata=2011-05-25|acessodata=2011-02-13|urlmorta=yes}}</ref>

;Outras festas


Há também a Festa do Divino Espírito Santo, realizada em algumas comunidades de raiz negra/quilombola, bem como as festividades de [[Terecô|Tambor-de-Mata]] e Berequetê;<ref>{{citar livro|editora=Anais do III Encontro Humanístico Multidisciplinar e II Congresso Latino-Americano de Estudos Humanísticos Multidisciplinares |data=9 de novembro de 2017 |local=Jaguarão/RS |título=A Festividade do Divino Espírito Santo e Sua Resistência Cultural, uma Análise do Ritual (Vila Espírito Santo-Marabá-PA). |autor=Pinto, Priscila Dias; Silva, Sheila Kaline Leal da; Villacorta, Gisela Macambira}}</ref><ref>{{citar notícia|url=http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/08/maraba-resgata-festa-do-divino-espirito-santo-no-para.html |data=25 de agosto de 2014 |título=Marabá resgata festa do Divino Espírito Santo no Pará |publicado=G1 Pará}}</ref><ref>{{citar livro|título=Mulheres de Terreiro em Marabá: suas falas e representações |autor=Lima, Ivan Costa; Silva, Jaqueline Dayane C. da; Sindeaux, Juliana Barbosa |editora=Anais da V Reunião Equatorial de Antropologia |local=Maceió |data=22 de julho de 2015}}</ref> existe também a Procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, não sendo originalmente de Marabá, mas importada da tradição de Belém.<ref>{{citar notícia|url=https://g1.globo.com/pa/para/cirio-de-nazare/2017/noticia/em-maraba-missa-de-apresentacao-do-manto-da-inicio-as-peregrinacoes-do-cirio-2017.ghtml |data=14 de setembro de 2017 |título=Em Marabá, missa de apresentação do manto dá início as peregrinações do Círio 2017 |publicado=G1 Pará}}</ref>
Há também a Festa do Divino Espírito Santo, realizada em algumas comunidades de raiz negra/quilombola, bem como as festividades de [[Terecô|Tambor-de-Mata]] e Berequetê;<ref>{{citar livro|editora=Anais do III Encontro Humanístico Multidisciplinar e II Congresso Latino-Americano de Estudos Humanísticos Multidisciplinares |data=9 de novembro de 2017 |local=Jaguarão/RS |título=A Festividade do Divino Espírito Santo e Sua Resistência Cultural, uma Análise do Ritual (Vila Espírito Santo-Marabá-PA). |autor=Pinto, Priscila Dias; Silva, Sheila Kaline Leal da; Villacorta, Gisela Macambira}}</ref><ref>{{citar notícia|url=http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/08/maraba-resgata-festa-do-divino-espirito-santo-no-para.html |data=25 de agosto de 2014 |título=Marabá resgata festa do Divino Espírito Santo no Pará |publicado=G1 Pará}}</ref><ref>{{citar livro|título=Mulheres de Terreiro em Marabá: suas falas e representações |autor=Lima, Ivan Costa; Silva, Jaqueline Dayane C. da; Sindeaux, Juliana Barbosa |editora=Anais da V Reunião Equatorial de Antropologia |local=Maceió |data=22 de julho de 2015}}</ref> existe também a Procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, não sendo originalmente de Marabá, mas importada da tradição de Belém.<ref>{{citar notícia|url=https://g1.globo.com/pa/para/cirio-de-nazare/2017/noticia/em-maraba-missa-de-apresentacao-do-manto-da-inicio-as-peregrinacoes-do-cirio-2017.ghtml |data=14 de setembro de 2017 |título=Em Marabá, missa de apresentação do manto dá início as peregrinações do Círio 2017 |publicado=G1 Pará}}</ref>
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O Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA-CINEFRONT) é um [[festival de cinema]] que reúne produções nacionais e de diversos países promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. É composto pela mostra de obras fílmicas de indígenas, camponeses, entre outros.<ref>{{citar web|url=https://www.unifesspa.edu.br/index.php/noticias/1254-unifesspa-anuncia-3-festival-internacional-amazonida-de-fronteira |título=Unifesspa anuncia 3º Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira |publicado=Portal Unifesspa |data=16 de Janeiro de 2017}}</ref>
O Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA-CINEFRONT) é um [[festival de cinema]] que reúne produções nacionais e de diversos países promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. É composto pela mostra de obras fílmicas de indígenas, camponeses, entre outros.<ref>{{citar web|url=https://www.unifesspa.edu.br/index.php/noticias/1254-unifesspa-anuncia-3-festival-internacional-amazonida-de-fronteira |título=Unifesspa anuncia 3º Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira |publicado=Portal Unifesspa |data=16 de Janeiro de 2017}}</ref>


;Esportivos: corridas do Aço, da Infantaria e de 5 de Abril
;Corrida do Aço
É uma tradicional [[maratona]] que ocorre normalmente no mês de outubro. O evento reúne atletas profissionais e amadores, visando promover a cultura da saúde e da qualidade de vida por meio da prática esportiva.<ref>{{citar web|url=https://www.correiodecarajas.com.br/post/inscricoes-para-a-corrida-do-aco-e-caminhada-2017-iniciam-nesta-segunda-feira |título=Inscrições para a Corrida do Aço e Caminhada 2017 iniciam nesta segunda-feira |publicado=Correio de Carajás |data=13 de outubro de 2017}}</ref>
As corridas do Aço, da Infantaria, de 5 de Abril são tradicionais [[maratona]]s que ocorre, respectivamente nos meses de outubro, maio e abril. Os eventos reúnem atletas profissionais e amadores, visando promover a cultura da saúde e da qualidade de vida por meio da prática esportiva.<ref>{{citar web|url=https://www.correiodecarajas.com.br/post/inscricoes-para-a-corrida-do-aco-e-caminhada-2017-iniciam-nesta-segunda-feira |título=Inscrições para a Corrida do Aço e Caminhada 2017 iniciam nesta segunda-feira |publicado=Correio de Carajás |data=13 de outubro de 2017}}</ref>


;Exposições
;Expoama
{{Artigo principal|[[Expoama]]}}
[[Ficheiro:Jet ski em Marabá.jpg|thumb|direita|200px|Prática de [[Jet ski]] em Marabá.]]
[[Ficheiro:Jet ski em Marabá.jpg|thumb|direita|200px|Prática de [[Jet ski]] em Marabá.]]
{{Artigo principal|[[Expoama]]}}
A Exposição Agropecuária de Marabá acontece no Parque de Exposições de Marabá e tem início sempre na primeira semana de julho. É um dos eventos mais prestigiados da cidade com atrações artísticas diversas nos festivais musicais, como cantores de [[rap]] e [[música sertaneja]], bandas de [[Axé (gênero musical)|axé]], [[reggae]], [[forró]] e de [[pop rock]].<ref name="Expoama">{{citar web|url=http://portalamazonia.globo.com/pscript/entretenimento/agenda/evento.php?idEventoCultural=4618|titulo=26º Expoama terá show de Leonardo em Marabá|data= 21 de junho de 2010 |publicado= Portal Amazônia|acessodata=30 de dezembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/Tq2L7 |arquivodata=26 de abril de 2013}}</ref>
A Exposição Agropecuária de Marabá acontece no Parque de Exposições de Marabá e tem início sempre na primeira semana de julho. É um dos eventos mais prestigiados da cidade com atrações artísticas diversas nos festivais musicais, como cantores de [[rap]] e [[música sertaneja]], bandas de [[Axé (gênero musical)|axé]], [[reggae]], [[forró]] e de [[pop rock]].<ref name="Expoama">{{citar web|url=http://portalamazonia.globo.com/pscript/entretenimento/agenda/evento.php?idEventoCultural=4618|titulo=26º Expoama terá show de Leonardo em Marabá|data= 21 de junho de 2010 |publicado= Portal Amazônia|acessodata=30 de dezembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/Tq2L7 |arquivodata=26 de abril de 2013}}</ref>


A Expoama tem contornos e plataformas diversas, entre elas as de evento e exposição de negócios, festival de música e entretenimento, e a tradicional [[Festa do Peão de Boiadeiro]].<ref name="história do sindicato">{{citar web|url=http://www.expoamamaraba.com/historia.htm|titulo=História da exposição|data=julho de 2010|publicado=Imprensa Expoama/Sindicato dos Produtores Rurais|acessodata=8 de outubro de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110918121123/http://www.expoamamaraba.com/historia.htm|arquivodata=2011-09-18|urlmorta=yes}}</ref> Semanas antes de sua abertura, as maiores fazendas e estabelecimentos comerciais organizam equipes para uma cavalgada que se inicia logo ao raiar do dia e acaba sendo uma abertura simbólica do evento.<ref name="PMMTur"/>
A Expoama tem contornos e plataformas diversas, entre elas as de evento e exposição de negócios, festival de música e entretenimento, e a tradicional [[Festa do Peão de Boiadeiro]].<ref name="história do sindicato">{{citar web|url=http://www.expoamamaraba.com/historia.htm|titulo=História da exposição|data=julho de 2010|publicado=Imprensa Expoama/Sindicato dos Produtores Rurais|acessodata=8 de outubro de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110918121123/http://www.expoamamaraba.com/historia.htm|arquivodata=2011-09-18|urlmorta=yes}}</ref> Semanas antes de sua abertura, as maiores fazendas e estabelecimentos comerciais organizam equipes para uma cavalgada que se inicia logo ao raiar do dia e acaba sendo uma abertura simbólica do evento.<ref name="PMMTur">{{citar web|url=http://www.maraba.pa.gov.br/turismo.htm|titulo=Conheça nossa cidade|acessodata=13 de maio de 2010|publicado=Prefeitura Municipal de Marabá|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105030230/http://www.maraba.pa.gov.br/turismo.htm|arquivodata=2012-11-05|urlmorta=no}}</ref>


=== Esportes ===
=== Esportes ===
A prática de esportes é muito comum entre a população de Marabá. As principais modalidades praticadas são a [[corrida]] rústica e o [[futebol]], mas há também prática de [[voleibol]],<ref name="folhadobico.com.br">{{citar web |url=http://www.folhadobico.com.br/03/2010/para-com-presenca-de-campea-olimpica-maraba-ganha-programa-vivavolei.php|titulo=Com presença de campeã olímpica, Marabá ganha programa VivaVôlei|data=9 de março de 2010|publicado=Agência Araguaia/Folha do Bico|acessodata=27 de novembro de 2010}}</ref> [[basquete]], [[kart]], de [[paraquedismo]],<ref name="paraquedismo">{{citar web |url=http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=508949&#.V1n3BHq37tQ |titulo=Marabá recebe curso de paraquedismo a partir de hoje |data=6 de janeiro de 2011|publicado=Portal ORM|acessodata=12 de fevereiro de 2011}}</ref> [[Caverna|exploração de cavernas]],<ref name="gemmaraba">{{citar web |url=http://gemmaraba.webnode.pt/cavernas/%E2%86%97eseleologia/|titulo=Grupo Espeleológico de Marabá|data=12 de julho de 2009|publicado=GEM Marabá|acessodata=27 de setembro de 2010}}</ref> [[desportos aquáticos]], [[futsal]], [[rugby]]<ref>{{citar web|url=http://www.portaldorugby.com.br/lista-de-clubes/maraba-rugby |título=Marabá Rugby |publicado=Portal do Rugby |data=15 de julho de 2014}}</ref>, entre outros.
A prática de esportes é muito comum entre a população de Marabá. As principais modalidades praticadas são a [[corrida]] rústica e o [[futebol]], mas há também prática de [[voleibol]],<ref name="folhadobico.com.br">{{citar web |url=http://www.folhadobico.com.br/03/2010/para-com-presenca-de-campea-olimpica-maraba-ganha-programa-vivavolei.php|titulo=Com presença de campeã olímpica, Marabá ganha programa VivaVôlei|data=9 de março de 2010|publicado=Agência Araguaia/Folha do Bico|acessodata=27 de novembro de 2010}}</ref> [[basquete]], [[kart]], de [[paraquedismo]],<ref name="paraquedismo">{{citar web |url=http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=508949&#.V1n3BHq37tQ |titulo=Marabá recebe curso de paraquedismo a partir de hoje |data=6 de janeiro de 2011|publicado=Portal ORM|acessodata=12 de fevereiro de 2011}}</ref> [[Caverna|exploração de cavernas]],<ref name="gemmaraba">{{citar web |url=http://gemmaraba.webnode.pt/cavernas/%E2%86%97eseleologia/|titulo=Grupo Espeleológico de Marabá|data=12 de julho de 2009|publicado=GEM Marabá|acessodata=27 de setembro de 2010}}</ref> [[desportos aquáticos]], [[futsal]], [[rugby]],<ref>{{citar web|url=http://www.portaldorugby.com.br/lista-de-clubes/maraba-rugby |título=Marabá Rugby |publicado=Portal do Rugby |data=15 de julho de 2014}}</ref> entre outros.


==== Futebol ====
==== Futebol ====
Em Marabá destacam-se as equipes de futebol [[Águia de Marabá Futebol Clube|Águia de Marabá]], fundado em 22 de janeiro de 1982, e o [[Gavião Kyikatejê Futebol Clube]], fundado também na década de 1980.<ref name="arquivodeclubes">{{citar web |url=http://www.arquivodeclubes.com/pa/aguia.htm|titulo= Arquivo de Clubes |data= 2005|publicado= FPF |acessodata=27 de setembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/ofpni |arquivodata=1 de janeiro de 2013}}</ref> Em [[2008]] o Águia foi campeão da Taça Cidade de Belém, e em [[2010]], campeão da taça estado do Pará do [[Campeonato Paraense de Futebol]], todavia, ficou somente com o vice-campeonato nas duas edições. O time já disputou a [[Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C|série C]], ficando na edição de 2008 na 5ª colocação,<ref>{{citar web | url=http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/11/23/ult59u178834.jhtm | título="Guarani, Campinense-PB e Duque de Caxias-RJ sobem para Série B" }} UOL Esporte, 23 de novembro de 2008</ref> e; na edição de 2010, também passou perto do acesso a série B.<ref name="Tribuna do Norte">{{citar web |url=http://tribunadonorte.com.br/noticia/abc-bate-aguia-e-conquista-acesso-ouca-os-gols-do-alvinegro/163358|titulo=Futebol: ABC bate Águia e conquista acesso |data= 18 de abril de 2009 |publicado=Tribuna do Norte |acessodata=21 de novembro de 2010}}</ref> O principal estádio da cidade é o [[Estádio Municipal Zinho de Oliveira|Zinho Oliveira]], onde o [[Águia de Marabá Futebol Clube|Águia de Marabá]] e o [[Gavião Kyikatejê Futebol Clube|Gavião Kyikatejê]], mandam seus jogos pelos campeonatos oficiais.<ref name="esportesnaweb.com">{{citar web |url=http://www.esportesnaweb.com/estadio.asp?id=446|titulo= Estádio Zinho de Oliveira|data= |publicado= Esportes na Web |acessodata=23 de março de 2011}}</ref><ref name="ogol.com.br">{{citar web |url=http://www.ogol.com.br/estadio.php?id=1550 |titulo= Zinho de Oliveira |data=2011 |publicado= O Gol |acessodata=23 de março de 2011}}</ref>
Em Marabá destacam-se as equipes de futebol [[Águia de Marabá Futebol Clube|Águia de Marabá]], fundado em 22 de janeiro de 1982, e o [[Gavião Kyikatejê Futebol Clube]], fundado também na década de 1980.<ref name="arquivodeclubes">{{citar web |url=http://www.arquivodeclubes.com/pa/aguia.htm|titulo= Arquivo de Clubes |data= 2005|publicado= FPF |acessodata=27 de setembro de 2010 |arquivourl=http://archive.is/ofpni |arquivodata=1 de janeiro de 2013}}</ref> Em 2008 o Águia foi campeão da Taça Cidade de Belém, e em 2010, campeão da taça estado do Pará do [[Campeonato Paraense de Futebol]], todavia, ficou somente com o vice-campeonato nas duas edições. O time já disputou a [[Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C|série C]], ficando na edição de 2008 na 5ª colocação,<ref>{{citar web | url=http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/11/23/ult59u178834.jhtm | título="Guarani, Campinense-PB e Duque de Caxias-RJ sobem para Série B" }} UOL Esporte, 23 de novembro de 2008</ref> e; na edição de 2010, também passou perto do acesso a série B.<ref name="Tribuna do Norte">{{citar web |url=http://tribunadonorte.com.br/noticia/abc-bate-aguia-e-conquista-acesso-ouca-os-gols-do-alvinegro/163358|titulo=Futebol: ABC bate Águia e conquista acesso |data= 18 de abril de 2009 |publicado=Tribuna do Norte |acessodata=21 de novembro de 2010}}</ref> O principal estádio da cidade é o [[Estádio Municipal Zinho de Oliveira|Zinho Oliveira]], onde o [[Águia de Marabá Futebol Clube|Águia de Marabá]] e o [[Gavião Kyikatejê Futebol Clube|Gavião Kyikatejê]], mandam seus jogos pelos campeonatos oficiais.<ref name="esportesnaweb.com">{{citar web |url=http://www.esportesnaweb.com/estadio.asp?id=446|titulo= Estádio Zinho de Oliveira|data= |publicado= Esportes na Web |acessodata=23 de março de 2011}}</ref><ref name="ogol.com.br">{{citar web |url=http://www.ogol.com.br/estadio.php?id=1550 |titulo= Zinho de Oliveira |data=2011 |publicado= O Gol |acessodata=23 de março de 2011}}</ref>


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Edição atual tal como às 08h41min de 24 de abril de 2024

Marabá
  Município do Brasil  
Em sentido horário: Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo e a Igreja de São Félix de Valois, em 2010, no bairro Francisco Coelho, na Velha Marabá; flora dos ipês-roxos, em 2017, na Avenida Paraíso, bairro Liberdade, na Cidade Nova; panorama da Nova Marabá, em 2017, a partir do Campus Industrial do IFPA; jardins da Orla do Tocantins, em 2011, no Centro, Velha Marabá, e; Ponte Mista de Marabá, em 2011, com o São Félix ao fundo.
Em sentido horário: Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo e a Igreja de São Félix de Valois, em 2010, no bairro Francisco Coelho, na Velha Marabá; flora dos ipês-roxos, em 2017, na Avenida Paraíso, bairro Liberdade, na Cidade Nova; panorama da Nova Marabá, em 2017, a partir do Campus Industrial do IFPA; jardins da Orla do Tocantins, em 2011, no Centro, Velha Marabá, e; Ponte Mista de Marabá, em 2011, com o São Félix ao fundo.
Em sentido horário: Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo e a Igreja de São Félix de Valois, em 2010, no bairro Francisco Coelho, na Velha Marabá; flora dos ipês-roxos, em 2017, na Avenida Paraíso, bairro Liberdade, na Cidade Nova; panorama da Nova Marabá, em 2017, a partir do Campus Industrial do IFPA; jardins da Orla do Tocantins, em 2011, no Centro, Velha Marabá, e; Ponte Mista de Marabá, em 2011, com o São Félix ao fundo.
Símbolos
Bandeira de Marabá
Bandeira
Brasão de armas de Marabá
Brasão de armas
[[
|Hino]]
Lema Favante Deo ad astra vehimvr
"Com a ajuda de Deus aos astros chegaremos"
Gentílico marabaense
Localização
Localização de Marabá no Pará
Localização de Marabá no Pará
Localização de Marabá no Pará
Marabá está localizado em: Brasil
Marabá
Localização de Marabá no Brasil
Mapa
Mapa de Marabá
Coordenadas 5° 22' 08" S 49° 07' 04" O
País Brasil
Unidade federativa Pará
Municípios limítrofes Novo Repartimento, Itupiranga, Nova Ipixuna e Rondon do Pará (ao norte); São Geraldo do Araguaia, Eldorado do Carajás, Curionópolis e Parauapebas (ao sul); Bom Jesus do Tocantins, São João do Araguaia e São Domingos do Araguaia (ao leste); e São Félix do Xingu (ao oeste).
Distância até a capital 500 km[1]
História
Fundação Fundada primeiramente em 18 de março de 1809 (215 anos)
Refundada em dezembro de 1894 (129 anos)
Emancipação 27 de fevereiro de 1913 (111 anos)
Administração
Prefeito(a) Sebastião Miranda Filho (PSD, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [2] 15 128,058 km²
População total (estatísticas IBGE/2022[3]) 266 536 hab.
 • Posição PA: 4º
Densidade 17,6 hab./km²
Clima tropical semiúmido (Aw)
Altitude 84 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,668 médio
 • Posição PA: 10º
PIB (IBGE/2017[5]) R$ 8 596 000,284 mil
 • Posição PA: 3º
PIB per capita (IBGE/2017[5]) R$ 31 650,18
Sítio www.maraba.pa.gov.br (Prefeitura)
www.maraba.pa.leg.br (Câmara)

Marabá é um município brasileiro localizado no sudeste do estado do Pará, Região Norte do país. Sua localização tem, por referência, o ponto de encontro entre dois grandes rios, Tocantins e Itacaiúnas, formando uma espécie de "y" no seio da cidade vista de cima. A sede municipal é formada basicamente por seis núcleos urbanos interligados por rodovias.[6][7]

O povoamento de origem europeia da região de Marabá principiou no início do século XIX, porém, somente consolidou-se com a chegada de imigrantes árabes, goianos e maranhenses, em 1894. A emancipação municipal se deu em 1913, ocorrendo a elevação da sede para categoria de cidade em 1923. O desenvolvimento do município, durante um grande período, foi dado pelo extrativismo vegetal, mas, com a descoberta da Província Mineral de Carajás,[8] Marabá desenvolveu-se muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial.[9] Atualmente, Marabá é um grande entroncamento logístico, interligada por cinco rodovias ao território nacional, por via aérea, ferroviária e fluvial.[10]

É o quinto mais populoso do Pará, com 266 536 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2022)[11] e com o 4º maior produto interno bruto (PIB) do estado em 2020, com 12 bilhões de reais.[5] O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é 0,668, considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/2010).[4] Sua renda per capita em 2017 era de 31.650,18 reais.[5] É o principal centro socioeconômico do sudeste paraense e um dos municípios mais dinâmicos do Brasil.[12][13]

Marabá tem, como característica, sua grande miscigenação de pessoas e culturas, que faz jus ao significado popular do seu nome: "filho da mistura".[nota 1] É também conhecida como Capital do Carajás, Terra da Castanha e Cidade Poema; este último apelido remete ao poema Marabá do escritor Gonçalves Dias.[14]

A etimologia da palavra "Marabá" é de um vocábulo indígena mayr-abá, que significa filho do estrangeiro com a índia ou ainda, fruto da índia com o branco.[15]

Um poema escrito por Gonçalves Dias teria inspirado Francisco Coelho a denominar o seu armazém de aviamento de Casa Marabá, no então povoado de Pontal. O armazém, na verdade um grande barracão, servia aos pioneiros de todo tipo de secos e molhados. Lá, segundo a tradição, Coelho comprava o caucho coletado, andiroba, copaíba, frutos da mata, caças diversas, e nos fundos mantinha um cabaré, com a venda de bebidas e shows com mulheres.[16]

Somente em 1904, a subprefeitura do "Burgo do Itacaiúnas" é transferida para o povoado de Pontal, na época com 1 500 habitantes, com o nome de Marabá. É a primeira vez que esta denominação aparece em um documento oficial.[17]

Ver artigo principal: História de Marabá
A índia Marabá, óleo sobre a tela de João Batista da Costa.

A história de Marabá compreende, tradicionalmente, o período desde a chegada dos comerciantes de drogas do sertão e chefes políticos deslocados do norte da província de Goiás, até os dias atuais. Embora o seu território seja habitado continuamente desde tempos pré-históricos por índios nômades, a região permaneceu praticamente intocada até o início da década de 1890, com raros contatos com europeus e bandeirantes, que desde o século XVI exploravam a região.[18]

A primeira tentativa oficial de colonização de origem europeia, no entanto, somente ocorreu em 18 de março de 1809,[19] quando, em um decreto, dom João VI aprovou a criação da Capitania de São João das Duas Barras e nomeou Theotônio Segurado para ouvidor da mesma.[20] A capitania existiu entre 1809 e 1814, e compreendia o território do atual estado brasileiro do Tocantins (na época, capitania de Goiás) e a porção sul da capitania do Grão-Pará.[21] Durante o período em que sustentou o status de capitania, teve duas sedes, sendo uma delas a freguesia de Barra do Tacay-Una, atual Marabá, que havia sido escolhida como capital pelo próprio rei.[22][23]

Colonização e povoamento

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Os primeiros a participarem da formação do povoado de Marabá foram chefes políticos deslocados de guerrilhas que tinham o norte de Goiás como palco, mais precisamente a cidade de Boa Vista do Tocantins (atual Tocantinópolis). O coronel Carlos Leitão deslocou-se, acompanhado de seus familiares e auxiliares de trabalho, chegando em dezembro de 1894 ao sudeste do Grão-Pará, estabelecendo seu primeiro acampamento em localidade situada em terras próximas à confluência do rio Itacaiúnas. Fixaram-se definitivamente na margem esquerda do Tocantins, cerca de 10  km rio abaixo do outro acampamento, em local que foi denominado Burgo do Itacaiúnas (Burgo do Itacayúna, na grafia arcaica), em 5 de agosto de 1895.[24]

Do ponto em que foi instalado o acampamento, os colonos começaram a abrir caminho na floresta a procura de campos naturais que servissem para criação de bovinos. Em uma dessas incursões, encontrou-se uma árvore que escorria leite vegetal de seu caule, da qual suspeitou ser caucho - árvore da qual se extrai o látex, e se produz a borracha. Em 1895, Carlos Leitão seguiu para a capital da província para ter reunião com o então presidente do Grão-Pará, José Paes de Carvalho, a quem solicitou colaboração, visto a necessidade de se colonizar a região. Paes de Carvalho contemplou o coronel Leitão com seis contos de reis em dinheiro e estoque de medicamentos que seriam empregados no combate à doenças tropicais.[25] Conseguido seu intento de ajuda e por terem os testes do leite vegetal endurecido comprovado que se tratara de látex (borracha) de caucho, Leitão, de volta ao Burgo do Itacaiúnas, difundiu a informação a todos da pequena colônia. Nos meses que se seguiram, chegaram os primeiros grupos de trabalhadores para extração do caucho.[26]

O comerciante maranhense Francisco Coelho teria sido um dos primeiros a estabelecer-se no local, entre os rios Tocantins e Itacaiunas, em 7 de junho de 1898, que a princípio denominava-se "Pontal do Itacaúnas". O objetivo era negociar com os extratores de caucho, que passando pela foz do rio Itacaiunas, navegavam pelo rio Tocantins.[27] Os registros atribuem a Francisco Coelho o nome da localidade que viria a ser a sede do município de Marabá. Ele teria instalado no local uma casa comercial – "Casa Marabá" – cujo nome era uma homenagem ao poeta Gonçalves Dias. O nome do ponto comercial paulatinamente passou a designar a pequena vila que se formou na confluência do rio Itacaiunas.[28]

Formação do município

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No bojo dos conflitos que ficaram conhecidos como a segunda guerrilha do Tocantins, entre 1907 e 1909, Marabá acabou por envolver-se seriamente nas hostilidades entre os grupos partidários pela integração da região ao Goiás e aqueles que não desejavam a mudança do status quo territorial do Pará. O resultado do acirramento dos ânimos se deu com o episódio conhecido como a Batalha dos Galegos, que acabou por acelerar o processo de emancipação municipal, dando fruto também à "Declaração de Marabá" e ao movimento do "estado do Itacaiúnas" (atual estado do Carajás).[29]

Embarque de castanha-do-pará em pequenas embarcações.

Desse entreposto comercial, onde o "Itacaiunas desaguando no Tocantins, apertando uma faixa de terra em forma de península",[nota 2] surgiu a cidade de Marabá. Criado em 27 de fevereiro de 1913, através da lei estadual 1 278, o município foi instalado formalmente em cinco de abril do mesmo ano, data que passou a ser comemorada como seu aniversário. O primeiro presidente da Comissão Administrativa Municipal, cargo à época correspondente ao de presidente da câmara dos vogais, foi o coronel Antônio Maia, escolhido e nomeado na data de instalação. Marabá, mesmo sediando o município, permaneceu com a categoria de vila por quase dez anos, recebendo o título de cidade em 27 de outubro de 1923, através da lei estadual 2 207.[30] Em 1914, Marabá passou a sediar a comarca, em ato instituído através do decreto 3 057, de 7 de fevereiro de 1914. A instalação da comarca se deu em 27 de março de 1914, procedida pelo juiz de direito José Elias Monteiro Lopes.[31]

As frentes migratórias para a região de Marabá, a partir de meados da década de 1920, destinavam-se, especialmente, à extração e comercialização de castanha-do-pará e, desde os fins da década de 1930, no garimpo de diamantes no leito do rio Tocantins.[32] A cidade recebia imigrantes vindos de várias regiões do Brasil, principalmente do nordeste (com destaque ao Piauí e Maranhão), de Goiás e Minas Gerais, e imigrantes árabes (com destaque aos libaneses, palestinos e sírios), constituindo uma camada importante na sociedade local. Em 1929, a cidade já se encontra iluminada por uma usina a lenha e, em 17 de novembro de 1935, o primeiro avião pousa no aeroporto recém-inaugurado na cidade. Nesse período, a cidade era composta por 450 casas e 1 500 habitantes fixos.[33]

Década de 1970

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Com a abertura da PA-70 (atualmente um trecho da BR-222), em 1969, Marabá é ligada à Rodovia Belém-Brasília. A implantação de infraestrutura rodoviária fez parte da estratégia do governo federal de integrar a região ao resto do país.[34] Além disso, o plano de colonização agrícola oficial, a instalação de canteiros de obras, especialmente a construção da Hidroelétrica de Tucuruí, a implantação do Projeto Ferro Carajás (todos estes depois inseridos no Programa Grande Carajás)[35] e a descoberta da mina de ouro da Serra Pelada, aceleraram e dinamizaram as migrações para Marabá nas décadas de 1970 e 1980.[36]

Em 1970, o município foi declarado Área de Segurança Nacional (Decreto-lei 1 131, de 30 de outubro de 1970), condição que perdurou até o fim da ditadura militar em 1985.[37] Aliado ao fato de a região ser estratégica para a política de integração, ela foi o ambiente da Guerrilha do Araguaia, resultando numa presença ostensiva das tropas do Exército Brasileiro, tornando, a cidade, uma das bases de operações das tropas federais. Também em 1970 foi criado o Programa de Integração Nacional (PIN) que, dentre outras medidas, previa a construção da rodovia Transamazônica, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1971,[38] juntamente com a criação de um posto do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Marabá.[9]

Em 1971, através do Projeto Rondon e da Universidade de São Paulo, o município ganhou seus primeiros cursos superiores, que dariam vez a atual Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.[39]

Década de 1980

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Velha Marabá durante a enchente histórica de 1979-1980; ao fundo a Cidade Nova.

Em 1979/1980, a cidade é assolada pela maior enchente da sua históriaː o Rio Tocantins sobe 17,42 metros. Em consequência disto, há uma reformulação no planejamento do crescimento e expansão urbana da cidade.[40] Em 1984, entra em funcionamento a Estrada de Ferro Carajás e, em 1988, se dá início aos preparativos para a instalação de indústrias siderúrgicas para produção de ferro-gusa, negócio que veio trazer grandes benefícios econômicos para o município.[41]

Em 1985, Marabá deixa de ser área de Segurança Nacional e, na eleição para prefeito - a primeira eleição direta realizada sob a égide da Nova República - Hamilton de Brito Bezerra (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) derrota Oswaldo dos Reis Mutran (Partido Democrático Social), cessando uma longa hegemonia na política local da chamada "oligarquia da castanha". Tal fato aconteceu devido ao apoio de boa parte das lideranças camponesas, do então governador Jader Barbalho e de movimentos sociais.[42]

Em 1987, ocorreu um conflito que ficou conhecido como o Massacre de São Bonifácio ou Guerra da Ponte. A peleja ocorreu entre os garimpeiros de Serra Pelada e a Polícia Militar do Pará com o auxílio do Exército Brasileiro. A manifestação que gerou o massacre bloqueou o acesso à Ponte Mista de Marabá e pedia a reabertura de Serra Pelada com o rebaixamento da cava do garimpo. O governo informou, inicialmente, que duas pessoas morreram. Depois, acresceu esse número para nove. Contudo, há registros que contam que houve 79 garimpeiros desaparecidos em decorrência do conflito. No entanto, por parte das tropas da Polícia e do Exército, não houve registros de baixas. Tal episódio tem características muito semelhantes aos do Massacre de Eldorado do Carajás, em 1996, que ocorrera nove anos antes, na ponte sobre o Rio Tocantins.[43]

Da década de 1990 à crise econômica

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A década de 1990 é marcada pelo acirramento dos conflitos no meio rural. Neste período, há uma explosão demográfica muito grande nesta região, causada principalmente pela grande demanda de mão de obra, não acompanhada de políticas estatais de contenção demográfica e qualificação do trabalhador. A mão de obra não qualificada acabava sendo deslocada para a zona rural, o que, aliado às questões de irregularidades fundiárias existentes desde a década de 1970, acabavam por aumentar as tensões no meio rural.[44] Tais tensões no campo culminaram em assassinatos de sindicalistas, camponeses, líderes religiosos e políticos.[45]

Em 2011, Marabá participou ativamente, com todo o sudeste do Pará, da consulta plebiscitária que definiu sobre a divisão do estado do Pará. O município sedia os dois principais organismos de luta pela causa na região.[46] Embora ocorresse expressiva votação em Marabá favorável à divisão (mais de 90% de aprovação),[47] o peso da região de Belém se fez maior e se sobrepôs ao anseio local.[48] Entretanto, mesmo com a derrota na votação, o município continua, juntamente com a região, a pleitear a separação para criação do estado do Carajás.[46]

Praça Duque de Caxias, em 2010, no bairro Centro, Velha Marabá

Desde o estouro da Grande Recessão no Brasil em 2008, Marabá sofreu um processo de desindustrialização. O parque industrial da cidade, que chegou a ter 11 grandes siderúrgicas funcionando com capacidade plena em janeiro de 2008, chegou a julho de 2009 com somente uma das empresas operando regularmente. Os principais mercados consumidores da gusa e do aço do município, os Estados Unidos, o Japão e a República Popular da China, reduziram sua demanda e forçaram as empresas a dar férias coletivas aos funcionários.[49][50]

Entre 2011 e meados de 2013, Marabá sofreu efeitos de "refluxo" da crise econômica iniciada em 2008, causados principalmente por dois fatores: primeiro, a formação de uma bolha de preços no mercado imobiliário local, que estavam superaquecidos artificialmente desde 2010;[51] o segundo efeito foi uma grande crise fiscal que se desenrolou desde o início de 2012, em função dos desacertos de política econômica a nível municipal, que levaram ao inchaço da máquina pública mesmo em períodos de sérias dificuldades econômicas no município.[52]

Centenário - presente

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O ano de 2013 foi especial para o município, pois culminou em seu centenário de emancipação política. Na semana do centenário, entre 1 e 7 de abril, muitas programações culturais e artísticas foram realizadas no município. Várias celebrações foram feitas, dentre elas a reconstituição da viagem de balsa capitaneada por Carlos Leitão de Carolina até Marabá.[53] A expedição, com balsa construída inteiramente de talos e palhas de Buriti,[54] no intuito de replicar a característica da embarcação original construída pelo Coronel Leitão, foi promovida pela equipe de técnicos e pesquisadores da Casa da Cultura, que por impossibilidade de navegação em virtude da existência da Hidroelétrica do Estreito, não saiu de Carolina, mas da cidade vizinha, Estreito. Todo o percurso iniciou-se em 16 de abril e foi finalizado no dia 27 de abril, com grande festa em Marabá.[55][56]

Ver artigo principal: Geografia de Marabá
Em destaque, uma Bertholletia excelsa, árvore símbolo do município.

Ocupando uma área de 15 128,058 km², Marabá conta, em 2020, com 283 542 habitantes, sendo o décimo município mais populoso da região Norte do Brasil.[3] A sede municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 05º 21' 54" latitude Sul e 049º 07' 24" longitude WGr. Localizada no sudeste do Pará, limita-se com os municípios de: Novo Repartimento, Itupiranga, Nova Ipixuna e Rondon do Pará (ao norte); São Geraldo do Araguaia, Eldorado do Carajás, Curionópolis e Parauapebas (ao sul); Bom Jesus do Tocantins, São João do Araguaia e São Domingos do Araguaia (ao leste); e São Félix do Xingu (ao oeste).[57]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[58] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Marabá.[59] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Marabá, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Sudeste Paraense.[60]

A topografia do município de Marabá apresenta as maiores altitudes da região Sudeste do Pará, através das serras dos Carajás, Sereno, Buritirama, Paredão, Encontro, Cinzento e Misteriosa. Desse complexo, destaca-se a serra dos Carajás, como a de maior porte. Entretanto, é na serra do Cinzento que se encontra a altitude máxima do município de Marabá, com 792 metros. As serras dos Carajás, Cinzento e Buritirana estão situadas em áreas de conservação, sob jurisdição federal, denominadas de Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri e a Reserva Biológica do Tapirapé, onde se encontram diversas cavernas. Suas formas de relevo estão englobadas pela unidade morfoestrutural denominada de Depressão Periférica do Sul do Pará, onde dominam os planaltos amazônicos.[61]

É bastante diversificada a cobertura vegetal do município de Marabá. A fitofisionomia das florestas do município de Marabá se caracteriza por três tipos: A floresta ombrófila aberta, a floresta ombrófila densa e as áreas antrópicas. Na área urbana de Marabá predominam as florestas antrópicas. Por apresentar esta característica tão diversa o município detém um dos maiores patrimônios naturais do Brasil, abrigando em seu território grandes reservas florestais como a Reserva Biológica do Tapirapé, com 103.000 ha (1.030 km²), e a Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, com 190.000 ha (1.900 km²), além da Terra Indígena Mãe Maria, com 64.488.416 ha (644.88 km²), que fica próximo a sede municipal de Marabá, esta pertencendo ao município de Bom Jesus do Tocantins [62]

Marabá está situada em uma área de baixa altitude, na confluência de dois rios – o Itacaiúnas e Tocantins – e sofre com as enchentes anuais em decorrência da topografia e da influência direta de quatro rios: Itacaiunas, Tocantins, Tauarizinho e Sororó.[carece de fontes?] Além das bacias relativas a estes rios, o município está inserido nas bacias dos rios Aquiri, Tapirape, Cinzento, Preto, Parauapebas e Vermelho.[carece de fontes?] Destas, estão incluídas totalmente na área do município as bacias dos rios Tapirapé, Cinzento e Preto. Destaca-se a bacia do Itacaiúnas por banhar todo o município, em cuja foz encontra-se a sede municipal de Marabá e cobre a maior área, isto é, 5.383,4 km².[carece de fontes?]

  • Rio Tocantins – é um rio brasileiro que nasce no estado de Goiás, passando logo após pelos estados do Tocantins, Maranhão e Pará, até chegar na foz do Rio Amazonas, onde este desemboca as suas águas.[carece de fontes?]
  • Rio Itacaiúnas - Rio que nasce na Serra da Seringa no município de Água Azul do Norte, estado do Pará, e é formado pela junção de dois rios, o da Água Preta e o Azul. Desemboca na margem esquerda do Rio Tocantins, no seio da cidade de Marabá.[carece de fontes?]
  • Existem ainda outros rios importantes que atravessam o território do município que são afluentes do Rio Itacaiúnas, como os rios: Preto, Parauapebas, Vermelho, Aquiri, da Onça, Sororó, Tapirapé, entre outros.[33]
Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Marabá por meses (INMET, 1973-presente)[63]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 140,7 mm 16 de janeiro de 1978 Julho 48 mm 6 de julho de 1991
Fevereiro 157,5 mm 1 de fevereiro de 1974 Agosto 115,3 mm 29 de agosto de 1979
Março 140,6 mm 8 de março de 1975 Setembro 120 mm 18 de setembro de 1991
Abril 133 mm 2 de abril de 2004 Outubro 124,5 mm 25 de outubro de 1976
Maio 93 mm 2 de maio de 2009 Novembro 162,8 mm 2 de novembro de 2011
Junho 49,2 mm 1 de junho de 1986 Dezembro 182 mm 22 de dezembro de 1991

O clima é tropical semiúmido (Aw) com temperatura média compensada anual em torno dos 27 ºC, baixas amplitudes térmicas e índice pluviométrico elevado, próximo aos 1 900 milímetros (mm) anuais, concentrados entre os meses de dezembro e abril.[64] Com mais de 2 200 horas de insolação,[64] a umidade do ar é relativamente elevada, porém na estação seca (junho a setembro), conhecida como "verão amazônico", quando são registradas as maiores temperaturas do ano e as chuvas se tornam mais escassas, os valores despencam,[65] aumentando a ocorrência de queimadas.[66][67] A velocidade média do vento é de 1,4 m/s, com predominância no sentido de nordeste.[68]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1973 a menor temperatura registrada em Marabá foi de 15,6 ºC em 20 de outubro de 1975,[69] e a maior atingiu 39,7 ºC em 1° de setembro de 1991.[70] O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 182 mm em 22 de dezembro de 1991. Outros grandes acumulados foram 162,8 mm em 2 de novembro de 2011, 157,5 mm em 1° de fevereiro de 1974, 150,8 mm em 7 de dezembro de 1990 e 150,3 mm em 8 de fevereiro de 1990.[63]

Dados climatológicos para Marabá
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 36,3 36,7 35,5 36,7 36,7 37,9 38,2 39,3 39,7 38,1 36,1 36,1 39,7
Temperatura máxima média (°C) 31,4 31,4 31,6 32,2 32,9 33,4 34,2 34,7 34,2 33,2 32,3 31,5 32,8
Temperatura média compensada (°C) 26,5 26,4 26,5 27 27,5 27,5 27,7 28,1 28,2 27,9 27,3 26,7 27,3
Temperatura mínima média (°C) 23,1 23 23,2 23,5 23,5 22,7 22,2 22,6 23,6 23,9 23,7 23,3 23,2
Temperatura mínima recorde (°C) 20 16,8 18 18 17,6 18,3 16,5 16 17 15,6 16,7 17,4 15,6
Precipitação (mm) 256,3 299,5 377,2 258,5 119,9 28,5 15,9 11,4 47,2 94,3 151,1 239,4 1 899,2
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 16 17 19 15 9 4 1 1 4 6 9 14 115
Umidade relativa compensada (%) 82,7 83,9 84,5 83,3 80 73,7 68,9 66,2 69,9 73,5 78,3 82,3 77,3
Horas de sol 152,3 132,1 141,3 161,3 212 252,1 280,6 268,4 195,7 159,5 136,5 125,9 2 217,7
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[64] recordes de temperatura: 1973-presente)[69][70]

O município de Marabá tem uma área de 15 128,058 km².[2] Sua expansão urbana e rural se define pelos grandes acidentes geográficos presentes em todo o território do município. A área urbana do município corresponde somente por cerca de 0,20% da área total do mesmo ou 29,97 km².[71]

A população do município foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 283 542 habitantes em 2020. Porém o Ministério da Saúde, considerando a população flutuante, aumenta esse número em 7% quando são repassados recursos do Sistema Único de Saúde para a cidade, elevando-o para 303.389 moradores. Uma população bastante miscigenada, praticamente todos os estados brasileiros estão representados em Marabá, com maior volume de nordestinos, mas goianos, paulistas e mineiros também fixaram moradia no município.[17][72] Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, Marabá possuía 159.055 eleitores em 2016.[73] Marabá teve considerável crescimento populacional a partir de 1970, como pode verificar no gráfico abaixo.[26]

Segundo dados de 2010, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Marabá era considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo seu valor de 0.668. Considerando apenas a educação o valor do índice rae de 0.564, enquanto o do Brasil era 0.637, o índice da longevidade era de 0.785 (o brasileiro era 0,816) e o de renda era de 0.673 (o do Brasil era 0.739).[4] Marabá possui todos os indicadores abaixo da média nacional segundo o PNUD.[74] A renda per capita é de 15.857,00 reais, a taxa de alfabetização é 93,93% e a expectativa de vida é de 72,09 anos.[75] O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,41,[26] sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, em 2010, era de 42,73% e a incidência da pobreza subjetiva era de 46,50%. Em 2000, a população marabaense era composta de 35,1% de brancos, 61,4% de pardos, 6,5% de pretos e 2% de pessoas de outras etnias.[76]

Na administração da Igreja Católica Romana, o município é abrangido pela Arquidiocese de Belém do Pará e pela Diocese de Marabá.[77] Desde as suas origens, Marabá tem muita ligação com seu padroeiro, São Félix de Valois, o qual possui igreja própria na cidade.[78]

O município possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Igreja Luterana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Adventista, a Igreja Batista, a Igreja Assembleia de Deus Missão, a Igreja Universal do Reino de Deus, as Testemunhas de Jeová, entre outras.[79] Há uma visível tendência de crescimento de denominações de raiz protestantes em Marabá. As igrejas protestantes se espalham por todos os bairros e vilas do município, o que mostra a grande popularidade que estas conseguiram.[80][81]

Entre as outras religiões, se destacam, em Marabá, em número de adeptos, o judaísmo, o budismo, testemunhas de jeová e Igreja Messiânica Mundial, religiões que vêm apresentando um pequeno crescimento nos últimos anos. O município possui 56,91% de católicos, 30,91% de protestantes, 0,38% de espíritas, 0,04% de umbandistas e candomblecistas, 0,02% de judeus, 0,06% de budistas, 10,85% não tem religião e 0,12% são ateus e agnósticos.[79]

Evolução demográfica de Marabá[82][83][84][85][86][3]


Administração

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De acordo com a Constituição de 1988, Marabá está localizada em uma república federativa presidencialista. A forma de Estado foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do direito positivo. O federalismo no Brasil é mais centralizado do que o federalismo estadunidense; os estados brasileiros têm menos autonomia do que os estados norte-americanos, especialmente quanto à criação de leis.[87] A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[88]

Fórum da Subseção Judiciária de Marabá, responsável por toda a região do Sudeste Paraense

Tradicionalmente considera-se que o primeiro representante do poder executivo e Presidente da Comissão Administrativa do município foi Antônio da Rocha Maia, nomeado logo após a emancipação do município. Desde 2017 o cargo é ocupado, pela segunda vez, por Sebastião Miranda Filho.[carece de fontes?]

A câmara de vereadores representa o poder legislativo. Sua bancada é formada por vinte e um vereadores,[89] e está composta da seguinte forma:[90] três cadeiras do Movimento Democrático Brasileiro (MDB); uma cadeira do Partido dos Trabalhadores (PT); duas cadeiras do Partido Socialista Brasileiro (PSB); duas cadeiras do Partido Social Cristão (PSC); uma cadeira do Partido Humanista da Solidariedade (PHS); duas cadeiras do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB); duas cadeiras do Partido Comunista do Brasil (PCdoB); uma cadeira do Partido Republicano Brasileiro (PRB); uma cadeira do Partido Progressista (PP); três cadeiras do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB); uma cadeira do Podemos (PODE); uma cadeira do Partido Popular Socialista (PPS), e; uma cadeira do Partido da República (PR).[carece de fontes?]

Contexto regional

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A Comarca Judiciária de Marabá[91] não faz parte da administração direta de Marabá, contudo é responsável pelos municípios da Região Geográfica Imediata de Marabá. A Subseção Judiciária de Marabá é responsável por todo o Sudeste Paraense,[92] portanto, Marabá sedia todos os órgãos judiciários da região e entorno.[carece de fontes?]

Estatisticamente o município de Marabá faz parte da Região Geográfica Intermediária de Marabá e da Região Geográfica Imediata de Marabá, e historicamente/culturalmente do chamado-sul-sudeste paraense ou região do Carajás.[carece de fontes?]

No contexto macropolítico, Marabá sedia diversos órgãos federais e estaduais inclusive as sedes da Associação dos municípios do Araguaia e Tocantins e do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Araguaia e Tocantins. A cidade também sedia os fóruns sobre a temática da nova unidade federativa de Carajás.[93]

O município de Marabá está oficialmente subdividido em doze distritos. Um deles é urbano, pois é a sede do município, e os outros onze se encontram na zona rural.[6][94] Devido às dimensões e aos grandes acidentes geográficos presentes em todo seu território, algumas vilas e comunidades da zona rural encontram-se isoladas e são administradas por municípios vizinhos e, em contrapartida, Marabá administra comunidades de municípios do entorno que estão mais próximas de sua zona urbana.[95]

Os órgãos oficiais marabaenses não forneçam informações centralizadas sobre o número exato de bairros do município ou, quando fazem, divulgam dados divergentes. Isto se deve ao mal planejamento das ações públicas e a grande quantidade de ocupações irregulares,[96] invasões, além de inúmeros loteamentos.[97]

Núcleos urbanos do distrito sede

Distritos rurais

  • Alto Bonito
  • Brejo do Meio
  • Capistrano de Abreu
  • Carimã
  • Itainópolis
  • Josinópolis
  • Muru-Muru
  • Santa Fé
  • Três Poderes
  • Sororó
  • Vila União

Marabá vivenciou vários ciclos econômicos que colaboraram fortemente para que na contemporaneidade seja considerado um dos municípios de maior dinamismo e com capacidade de investimentos das regiões Norte e Nordeste do Brasil.[98]

Até o início da década de 1980 a economia era baseada no extrativismo vegetal.[98] No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Desde o fim do século XIX (1894) até o final da década de 1940, o extrativismo foi marcado pelo ciclo da borracha que contribuiu sobremaneira para a economia do município e da região.[98] Porém, a crise da borracha levou o município a experimentar o ciclo da castanha-do-pará, que capitaneou por anos a economia municipal.[98] Houve também o ciclo dos diamantes, nas décadas de 1920 e 1940, que eram principalmente encontrados no leito e às margens do rio Tocantins. Com o despontamento da Serra Pelada e por situar-se na maior província mineral do mundo, Marabá também viveu o ciclo dos garimpos, que teve como destaque maior a extração do ouro.[99]

Desde o início da década de 1970 o município passou a vivenciar a instalação do Projeto Grande Carajás,[100] e posteriormente de indústrias metalúrgicas, que dinamizaram bastante a economia local.[101]

Em 2014, a receita orçamentária total do município era equivalente a 461 146 647,00 reais.[102] Em 2014, o índice de consumo do município, que é o indicador que atribui, a cada município, a sua participação percentual e bruta no potencial total de consumo do país, era de 5 585,44 dólares estadunidenses.[103] Ainda segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o número de unidades locais no município era de 2 852 empresas (IBGE/2009)[104] e número total de trabalhadores era de 34 609.[104]

Agricultura, pecuária e extrativismo

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Exportações de Marabá em 2012.
Atividades econômicas por número de empregados em 2012.

Marabá é o centro econômico e administrativo da região conhecida como "fronteira agrícola Amazônica"[105] - maior produtora de commodities agrícolas da amazônia brasileira.[98] A agricultura do município é diversificada, tendo produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, como a castanha-do-brasil, soja, milho, arroz e feijão, de frutas, como a banana, mamão e o cajá.[99] O extrativismo vegetal, não possui a mesma dimensão que as demais atividades primárias, contudo ainda persiste principalmente na coleta de castanha-do-brasil.[106]

A pecuária com base na criação de gado bovino para corte e leite, é uma atividade de grande importância para o município, além de assegurar uma das formas de subsistência da população, proporciona o desenvolvimento regional e local, pela criação em grande escala, sendo comercializado nas diversas regiões brasileiras, e também no exterior. O rebanho local é destaque pela sua qualidade, sendo um dos mais expressivos rebanhos bovinos do estado, resultado advindo do uso de tecnologia de ponta na seleção e fertilização. Possui também rebanhos de suínos, equinos e ovinos, além de grande criação de aves para corte.[107]

O setor pesqueiro também tem um relativo papel na base econômica local, exportando seu excedente para todo o norte e nordeste brasileiro. A pesca extrativista artesanal, embora não tenha a dimensão da pecuária de corte e leite, tem um perfil mais redistributivo de riqueza, pois engaja principalmente famílias de baixa renda.[108]

Indústria e mineração

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Ver artigo principal: Industrial

Através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI), foi instalado no final da década de 1980, numa área de 1.300 hectares, o Distrito Industrial de Marabá (DIM), para criar a base de um pólo sídero-metalúrgico para o beneficiamento e semibeneficiamento do minério de ferro extraído da Serra dos Carajás, uma área de mineração sob concessão da Vale S.A.[101] O parque industrial do município também produz de aço para construção civil,[109] produtos agroquímicos,[110] insumos minerais e equipamentos para mineração.[111]

A economia industrial do município também conta com a mineração de ferro, ouro, cobre e manganês e outros minerais;[112] com destaque para a mineração do cobre, que está concentrada principalmente no Complexo Mineral do Salobo (uma extensão da Serra dos Carajás), com capacidade nominal estimada de 200 mil toneladas anuais,[113] sendo o mais importante gerador de róialtis para o município, e; a Mina da Buritirama, na serra homônima, onde há a extração de manganês.[114]

As indústrias sídero-metalúrgicas e a intensa atividade pecuária foram responsáveis por uma grande devastação ambiental na região.[115] Esta atividade industrial exige grande quantidade de carvão vegetal, que tem como principal depósito deste insumo a floresta nativa da região, que acabou por ser devastada. Em consequência da pressão da opinião pública as indústrias foram obrigadas a modificar seu modelo de produção, investindo em reflorestamento, produção de carvão através do coco da palmeira babaçu, entre outras matrizes energéticas.[116]

A construção civil é uma grande empregadora no município, sendo que, por haver forte demanda no período de 2004-2011, experimentou uma expansão muito forte, alimentada pelo aquecimento do mercado imobiliário.[117] Há também destaque às indústrias madeireira, moveleira e de utensílios cerâmicos.[16]

No setor agroindustrial, Marabá trabalha com processamento de polpas, beneficiamento de arroz, leite e palmito.[118] Igualmente, há o processamento de carnes de animais em frigoríficos e uma forte cadeia de beneficiamento de leite, voltada também para a produção de derivados.[119]

Desde o estouro da Grande Recessão no Brasil em 2008, Marabá sofreu um processo de desindustrialização. O parque industrial da cidade que chegou a ter 11 grandes siderúrgicas funcionando com capacidade plena em janeiro de 2008, chegou a julho de 2009 com somente uma das empresas operando regularmente. Os principais mercados consumidores da gusa e do aço do município, os Estados Unidos, o Japão e a China, reduziram sua demanda e forçaram as empresas a dar férias coletivas aos funcionários.[49][50]

O maior rigor na aplicabilidade das legislações ambiental e trabalhista, coincidiu no momento de maior fragilidade do setor sidero-metalúrgico de Marabá.[120] O setor, que dependia de grandes quantidades de carvão vegetal para manter seus fornos funcionando,[121] contribuía para a grande taxa de desflorestamento na Amazônia,[49][122] além de ser conivente em relação ao trabalho escravo nas propriedades rurais produtoras de carvão, permanecendo com tais práticas mesmo após seguidas denúncias.[123] Grandes operações do IBAMA e do MTE foram realizadas entre 2008 e 2011 resultando no fechamento por irregularidades de 8 das 11 indústrias. Em junho de 2017 estava em operação somente a metalúrgica Sinobras.[124]

Comércio e serviços

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O setor de comércio e serviços também tem sua parcela de contribuição. Marabá conta com aproximadamente cinco mil estabelecimentos divididos entre comércio formado por micros, pequenas, médias e grandes empresas e serviços hospitalares, financeiros, educacionais, de construção civil e de serviços públicos.[17] É um setor muito forte e que vem apresentando bons índices de crescimento. Isto se deve à posição de Marabá como entreposto regional, com o município acabando naturalmente por sediar todos os principais organismos de representatividade do sul e sudeste do Pará (região do Carajás), dando, assim, ainda mais visibilidade perante a região e o estado. O comércio é dinâmico graças exatamente a esta condição de entreposto comercial que Marabá desempenha em relação ao sul e sudeste do Pará.[125]

Destaca-se no comércio a instalação de grandes grupos varejistas desde a década de 2000, chegando ao ano de 2017, com a cidade sendo também um importante centro atacadista, suplantando tradicionais localidades que serviam de suporte à Marabá. Até 2014 era a única cidade do interior da região norte que possuía dois shopping centers.[126]

O setor de turismo em Marabá é tímido, em relação a cidades de mesmo tamanho e peso econômico. Na temporada do "verão amazônico" há um certo fluxo de turistas em busca das prais fluviais dos rios do município, fazendo girar, de certa maneira, atividades e serviços ligados ao Turismo.[127] A despeito dessa aparente timidez, sua rede hoteleira é a maior e mais bem estruturada da região.[128]

A matriz econômica de Marabá vem transformando-se desde meados de 2006, quando os governos estadual e federal passaram a investir em estruturas educacionais de nível superior e em estruturas de saúde. Esses serviços, acabaram por tornar o município em um polo regional de saúde[129] e também em um polo universitário.[130]

Infraestrutura

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Marabá detém uma relevante infraestrutura se comparado aos municípios da região do Carajás, porém, se comparado a outras cidades médias das regiões Norte e Nordeste do Brasil, está deveras aquém neste quesito.[131][132]

O serviço de água e esgoto de Marabá é feito pela Cosanpa. A água consumida pelos habitantes de Marabá é proveniente dos rios Tocantins e Itacaiunas,[133] que passa por tratamento nas estações de tratamento de água do município.[carece de fontes?]

A energia elétrica é fornecida pela empresa Celpa,[134] que possui quatro subestações, uma no bairro Folha 19, uma no bairro Jardim Vitória, uma no bairro Gabriel Pimenta (núcleo urbano da Morada Nova) e outra no núcleo urbano do Distrito Industrial.[135] A subestação localizada no núcleo urbano da Morada Nova, é o centro distribuidor da rede Norte-Sul do sistema Eletrobrás, que fornece energia ao Sudeste do Brasil.

Em dezembro de 2017 Marabá contava 53 com estabelecimentos bancários e financeiros, entre agências e postos de atendimento,[136] com operações de crédito na casa dos 288 112,00 mil reais (2008), e a poupança com 109 804,00 mil reais (2008),[137] além de nove agências e um centro regional de distribuição dos Correios.[138]

Simulação de uma batida policial pelo 33º Pelotão de Polícia do Exército, que tem sua sede em Marabá

Devido ao forte crescimento econômico, que impulsiona grandes correntes migratórias, aliado à ineficácia estatal em gerir políticas públicas de qualidade, principalmente para a juventude, Marabá vem apresentando altos índices de violência.[139] O município foi considerado o 22º com maiores taxas de homicídio do Brasil, segundo a pesquisa "Mapa da Violência 2015" elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), em 2015,[140][141] e o 5º entre os municípios paraenses onde os jovens estão mais expostos à criminalidade, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em 2016.[142]

De acordo com o relatório da Organização dos Estados Ibero-Americanos de 2007, o município ainda apresentava altos índices de violência no campo, tendo como principais fatores: a grilagem de terras, o desmatamento ilegal e a pressão do agronegócio por mais terras somados à fraca atuação do Estado são os principais ingredientes para que a violência prolifere na região.[143][144] O município ainda é um dos campeões de incidência de trabalho escravo, que, somado aos indicadores de homicídios no campo, coloca-o entre os líderes do ranking de violência no meio rural.[144]

Esse quadro de insegurança fez com que a prefeitura e a câmara do município criassem, através da Lei Municipal nº 17.361, de 23 de julho de 2009, a Guarda Municipal de Marabá (GMM), órgão complementar às ações do Comando de Policiamento Regional II da PMPA e da 10ª Regional de Segurança Pública da PCPA, voltado basicamente à segurança patrimonial; para gerir a GMM, a mesma lei criou a Secretaria Municipal de Segurança Institucional.[145]

Marabá conta com escolas em praticamente todas as regiões do município, contudo, está longe de figurar entre os seus melhores indicadores. As escolas da rede estadual contam com infraestrutura abaixo do ideal, e em sua maioria encontram-se sucateadas, principalmente na zona rural. A rede municipal de ensino conta com escolas em melhores condições alcançando a meta do IDEB de 2015 para o município (4,1),[146] no entanto, na avaliação geral segundo o Ministério Público, o ensino ainda é de má qualidade.[147]

No que tange à educação profissional e superior, o município conta cerca de 30 unidades de ensino, um número relativamente alto, se comparado aos municípios que não são capitais na região Norte do Brasil. As universidades públicas mantém 7 campus e polos no município, com destaque para a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, a Universidade do Estado do Pará e o Instituto Federal do Pará (este último com vias de tornar-se o Instituto Federal do Sul e Sudeste do Pará[148]). Com este perfil, Marabá é considerada a primeira localidade do interior da Amazônia com perfil de "polo/cidade universitária".[130]

Segundo dados do IBGE/2009, Marabá possui 61 estabelecimentos de saúde, sendo 31 deles públicos, entre hospitais, prontos socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Em 2009, a cidade possuía 444 leitos para internação em estabelecimentos de saúde, sendo 344 públicos e 100 privados.[149] Mesmo com estes indicadores, não há um reflexo na qualidade da saúde no município, um fator que força para baixo indicadores de saúde e longevidade de toda região, visto que Marabá é o polo de saúde do sul do estado.[25]

Contando com 6 hospitais, sendo 4 públicos, ainda o Hospital Municipal de Marabá (HMM) é o mais requisitado no atendimento ao público de Marabá e de toda a região, estando constantemente superlotado, com estruturas degradadas ou com falta de profissionais.[150] Como suporte há o Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP; referência em alta complexidade no sul e sudeste do estado),[25] o Hospital Materno Infantil de Marabá (HMIM) e o Hospital da Guarnição de Marabá (HGuMba), este último subordinado à 23ª Bda Inf Sl, sendo um dos melhores hospitais da região, embora não ofereça atendimento ao público em geral.[151] As únicas instituições privadas do tipo, até 2018, eram o Hospital Unimed Sul do Pará (HUSP; antigo Hospital CLIMEC) e o Hospital Santa Teresinha (HST).[152]

Comunicações

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Marabá possui uma considerável estrutura de meios de comunicação, indo desde os tradicionais jornais, que já circulavam em Marabá na década de 1900, como é o caso do antigo periódico católico "A Cruz",[153] até os meios mais recentes, concentrados nos sistemas de internet. Dado a polaridade que exerce sobre outros municípios, Marabá concentra inclusive alguns conglomerados midiáticos regionais.[154]

Os meios impressos como o jornal Correio de Carajás, criado em 15 de janeiro de 1983, pelo jornalista Mascarenhas Carvalho da Luz,[155] e o Jornal Opinião Marabá, criado em 1995 pelo jornalista João Salame Neto e o publicitário Cláudio Feitosa Felipeto,[25] são referências na comunicação regional.[154] Muitos jornais de Marabá circulam também em Belém e no Sudeste do Pará.[156]

Através do sinal aberto, o município é servido tanto por canais de televisão de frequência UHF e VHF (14 canais autorizados em 2017),[157] como por canais digitais ISDB-Também (4 canais autorizados em 2017). Operadoras de canais fechados também fornecem serviço em Marabá. Os serviços de rádio são disponibilizados na frequência FM e AM, com duas estações operando para cada.[158]

Há serviços de internet discada e banda larga (ADSL, via rádio, 3G, 4G e Fibra ótica) sendo oferecido por vários provedores.[159] A telefonia fixa está presente em todo município, com o serviço telefônico móvel concentrado basicamente na cidade de Marabá.[160]

Mobilidade e transportes

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Aeroporto João Correa da Rocha.

Marabá tem um razoável sistema de transportes que a liga a várias cidades do interior paraense, a capital e a todo território nacional, por meio de rodovias, aeródromos, ferrovias e por meio fluvial. Somente para o transporte rodoviário, há cinco terminais interurbanos: Terminal Pedro Marinho (Folha 32), Terminal Miguel Pernambuco (km 06/Maria da Cruz), Terminal COOPERMABI (Cidade Nova), Terminal Dionor Maranhão (Laranjeiras) e Terminal Morada Nova (bairro homônimo).[131]

Em 2016 a frota de veículos em Marabá era de 104.587 (terceira maior do estado), sendo 27.267 automóveis, 3.691 caminhões, 642 caminhões-tratores, 11.308 caminhonetes/camioneta, 57.644 motos/motonetas, 1.084 ônibus/micro-ônibus e apenas 11 tratores agrícolas.[161]

Transporte aeroviário

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Marabá conta com três aeródromos comerciais em seu território; o principal é o Aeroporto João Correa da Rocha, a 6,5 km da Avenida VP-8 (centro da cidade), no núcleo urbano Cidade Nova, atendendo a toda região com voos diários para Belém, Brasília e outros destinos. É um dos mais movimentados da Norte do Brasil.[162] Além do Aeroporto Correa da Rocha, localiza-se a cerca de 135 km do centro de Marabá o Aeródromo das Pedras, que atende o extremo sudoeste do município (vila Garimpo das Pedras), e; o Aeródromo da Serra da Buritirama, a cerca de 120 km do centro de Marabá, atendendo ao noroeste do município (região do Rio Preto e vila União).[163][164]

Rodovias e vias públicas

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A partir de Marabá, os principais acessos a outras cidades são as rodovias BR-155, BR-230 e BR-153,[165] que dão saída a todos os pontos do Brasil, e também à rodovia estadual PA-150 (Rodovia Paulo Fonteles). Outro acesso de Marabá é feito pela rodovia BR-222, que liga a cidade a Região Nordeste do Brasil. A Avenida VP-8 interliga as rodovias da cidade e as regiões centrais à periferia.[166] Assim como outras vias importantes como a Avenida VP-7, Avenida VP-3, Avenida Verdes Mares, Avenida Antônio Vilhena a Avenida Nagib Mutran e a Avenida Antônio Maia, esta última a principal avenida do centro histórico. A BR-230, com as Avenidas Nagib Mutran, Antônio Maia e principalmente a VP-8, formam os centros comerciais da cidade[167]

Os acessos à zona rural são feitos principalmente pelas rodovias BR-230 e BR-155, sendo que a principal vicinal é a Estrada do Rio Preto, que dá ligação com a cidade aos distritos de Brejo do Meio, Santa Fé, Trindade e União, ainda dando conexão às PA's do Cruzeiro do Sul e Alto Bonito, onde localizam-se os distritos de Capistrano de Abreu e Alto Bonito (Conquistado).[95][168]

Transporte público

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No transporte coletivo urbano de massa, conta com linhas de ônibus e transporte alternativo, sendo que esta última é feita pela categoria dos "táxi-lotação", uma modalidade de transporte de baixo custo surgida no município. Ainda há as opções de táxi convencional, aplicativos de transporte e de "moto-táxi", a última, outra categoria que também teve Marabá como uma das localidades pioneiras.[169]

A cidade possui cerca de 50 linhas de ônibus circulares, que levam a praticamente todos os bairros, atendendo, em 2010, cerca de 700 mil passageiros por mês;[169] a maior parte dos ônibus segue para o bairro da Liberdade, o mais populoso de Marabá.[170] Os principais problemas no transporte coletivo de Marabá são crônicos - a demora dos ônibus, a lotação e o sucateamento da frota -, resultando em um grande número de usuários e o pequeno número de veículos circulantes na cidade.[171]

As vilas e distritos rurais são atendidos por transporte alternativo, oferecidos por cooperativas de van, sendo que existem terminais próprios para transporte rural.[172]

Transporte ferroviário

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Marabá é atravessada pela Estrada de Ferro Carajás (EF-315), que liga da Serra dos Carajás ao Porto de Itaqui, no Maranhão, sendo utilizada para o transporte de passageiros e cargas (principalmente o minério de ferro). Duas estações de passageiros atendem à população do município: a Estação Ferroviária de Marabá, com acesso pela BR-155,[173] e; a Estação Ferroviária da Vila Itainópolis, na vila homônima.[174] Há, igualmente, duas estações de cargas: a Estação do Distrito Industrial e a Estação Serra Leste/Alto Bonito. Tanto o transporte de cargas quanto o de passageiros na EF-315 está concedido à Vale, desde a privatização da companhia.[175] O transporte de passageiros liga Marabá às cidades de Parauapebas à São Luís, sendo de grande importância para o município por se tratar de um transporte seguro e mais barato que a opção rodoviária.[176]

Tecidos urbanos

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Marabá possui uma miríade de tecidos urbanos. Os núcleos originais da cidade apresentam-se alterados, conservando-se poucos dos edifícios históricos; e as periferias desenvolvem-se, de forma geral, com edificações de em geral quatro compartimentos, sem lage ou construção superior.[177] Comparada a outras cidades médias (como as cidades de Vitória da Conquista/BA, Foz do Iguaçu/PR e Volta Redonda/RJ), porém, Marabá é considerada uma cidade de "edifícios baixos".[178]

A heterogeneidade de tecidos, porém, trouxe, porém, para as regiões centrais, pessoas em extrema pobreza, indigentes, tráfico de drogas, comércio ambulante e prostituição, o que incentivou a criação de novas centralidades do ponto de vista socioeconômico.[178]

Palafitas do bairro Francisco Coelho, no núcleo da Velha Marabá, em 2008.
Vista da BR-230, a partir do Shopping Pátio Marabá, com edificações educacionais e comerciais, em 2017.

A mais caracterizada mudança no perfil econômico da cidade, porém, é o chamado setor de expansão.[6] A expressão refere-se à tendência do mercado imobiliário (e das empresas em geral) em "levar" o centro da cidade para regiões antes consideradas periféricas, uma maneira também de evitar áreas propensas a alagamentos.[177] Esta tendência pode ser acompanhada na viragem do século XX para o século XXI: partindo da região da Praça Francisco Coelho (núcleo original da cidade), a centralidade socioeconômica da cidade (que difere da centralidade geográfica) passou para a região da Avenida Antônio Maia (por quase 80 anos) e, mais tarde, para a região da Avenida VP-8. Nas últimas duas décadas, este processo tem levado tal centralidade principalmente para a região rodovia BR-230. Fora dessa região, existem também outras áreas como a Avenida Nagib Mutran, as Avenida Antônio Vilhena/Paraíso, Feira da Laranjeira e BR-222 (no São Félix e na Morada Nova), que também se desenvolveram e tornaram-se centralidades socioeconômicas regionais, funcionando ainda como pólo de comércio, serviços e lazer para outras localidades fora do eixo de desenvolvimento principal do município.[177]

As regiões que permanecem afastadas destas centralidades acabam, na maioria dos casos, servindo como bairros-dormitórios. Isto se deve ao processo de planejamento urbano da cidade ao longo do século XX, que manteve as áreas de habitação popular isoladas das centralidades principais do município.[177] Ao crescimento demográfico estiveram associados processos de especulação imobiliária que aceleraram a ocupação de áreas periféricas com pouca infraestrutura, porpensas a alagamentos e a efeitos das cheias dos rios, em alguns casos fomentados pelos próprios programas urbanísticos estatais de habitação popular.[177] Nas últimas décadas, algumas famílias de baixa renda passaram a ocupar irregularmente regiões de mananciais.[177]

Na década de 1970, a cidade foi rapidamente transformada e passou a apresentar-se como uma cidade de alvenaria, acabando com os antigos casarões de madeira. Enfim, com a necessidade de verticalização e expansão e a popularização de avanços tecnológicos, a cidade passou a ganhar edificações de concreto armado e metal, constituindo parte da paisagem atual. Dos períodos anteriores restam poucos exemplares: um exemplar de como era a residência de um silvicultor preservada na Fundação Casa da Cultura de Marabá. Da mesma maneira, da "cidade de alvenaria", são preservados ainda edifícios como o Palacete Augusto Dias.[9]

No entanto, segundo dados do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT) e da Prefeitura de Marabá no período 2006-2010,[177] o município apresentava, até aquele momento, um déficit de aproximadamente 40 mil unidades habitacionais. Isto equivaleria, segundo tais pesquisas, a aproximadamente 70 mil cidadãos sem acesso à habitação formal ou em habitações precárias: nestes números constam a população de loteamentos clandestinos e irregulares, a população moradora de favelas e a população moradora de cortiços.[177]

Cultura e lazer

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Ver artigo principal: Cultura e lazer em Marabá

Cultura e costumes

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Com um rico mosaico cultural, Marabá é considerada uma terra cosmopolita, onde se encontram todas as facetas do Brasil (e do mundo), em todas as suas formas e expressões, refletindo-se na culinária, literatura, música, artes, festas, etc..[179]

A culinária marabaense se distingue um pouco da culinária paraense, mas tem muitos elementos desta, principalmente pelo fato de que todo o estado tem influência indígena neste ponto. Porém, em Marabá, alguns pratos relevam-se em relação ao resto do Pará, tanto por fator cultural quanto por fator étnico. Um exemplo disso é que o povoamento teve participação ativa de nordestinos, mineiros, goianos, sírios, palestinos e libaneses,[180][181] que trouxeram para Marabá seus costumes e seus tipos de comida.

São as principais iguarias da culinária local e as que se integraram aos costumes: marizabel, suco do guaraná, frango com pequi, peixe com abóbora cabotia, vinho de açaí, tucunaré ao leite de castanha, cozidão de bagre, grelhados à base de coco babaçu, pão de queijo, tacacá, arroz árabe, tabule, frango árabe, pão árabe, quibe-cru, charuto árabe, mudárdara, sopa de lentilhas, cafta, salada de berinjela, homus, tahine, esfirra, carneiro assado ou guisado,[180][182] arroz-doce e cuscuz.[183]

Há ainda muitos doces típicos: bolo cabeça de negro, biscoitos de castanhas, castanha cristalizada, creme de cupu, mungunzá e torta de castanha.[183]

Música, literatura e artes visuais

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Devido à intensa migração ter trazido brasileiros de todas as partes para o município, a cultura local diferenciou-se da cultura tradicional paraense, inclusive na música. É possível observar a preferência pelos gêneros sertanejo, forró e reggae, distanciando-se um pouco do brega que é estilo musical predominante no Pará. Desse "mix cultural musical" há inclusive ritmos locais genuínos e de musicalidade e sonoridade próprias a partir de mistura de forró, arrocha, brega, reggae e sertanejo.[184]

A influência de outras culturas se deu também no campo da literatura.[185] As misturas decorrentes das migrações têm ocasionado a produção de uma literatura e de uma arte diferente e de qualidade, ou seja, uma significação positiva dos desdobramentos da migração como produtividade cultural enriquecida pelos cruzamentos. Os principais expoentes da literatura local são Airton Souza,[186] Ademir Braz,[187] Frederico Morbach,[188] Abílio Pacheco, Creusa Salame, Maria Virgínia Bastos de Mattos, Janaílson Macedo, Charles Trocatte e Rosana Salame.[189]

No campo das artes visuais, Marabá é reconhecida por ser um dos maiores centros difusores do nanquim amazônico, técnica chinesa que foi trazida para o município em 1985. Destacam-se, neste campo, os artistas Rildo Brasil[190] e Domingos Nunes.[191] Merecem menção ainda os artistas Augusto Morbach (artes plásticas),[189] Alixa Art (artes plásticas), Elis Figueira (ecletismo e artes plásticas)[192], Elton Lobo[193] (pop art) e Bino Sousa[194] (grafite).

Festas populares

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A Festas juninas, no mês de junho, Marabá busca preservar as tradições ao comemorar os festejos juninos. A Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para os grupos de bois-bumbá, quadrilhas roceiras e alegóricas, que fazem o espetáculo maior da festa caipira. Tradicionalmente a festa acontece na Praça Cipriano Santos, mas foi inovado em 1999, com apresentações em outros núcleos da cidade, com desfiles dos participantes na Avenida Antônio Maia, em direção ao Arraial da Praça, onde se encontram montadas barracas de comidas típicas e bebidas, completando o sucesso da festa.[195]

São Félix de Valois (lê-se valoá)[nota 3] é o Padroeiro de Marabá. Todos os anos, uma festa é feita em sua homenagem. Durante dez dias, na praça da primeira igreja erguida na cidade acontecem quermesses com música ao vivo, comidas típicas, bingos, leilões entre outras opções.

A procissão que complementa as homenagens ao padroeiro acontece no dia 20 de novembro e percorre as ruas da Velha Marabá.[196]

Há também a Festa do Divino Espírito Santo, realizada em algumas comunidades de raiz negra/quilombola, bem como as festividades de Tambor-de-Mata e Berequetê;[197][198][199] existe também a Procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, não sendo originalmente de Marabá, mas importada da tradição de Belém.[200]

A cidade de Marabá sedia inúmeros eventos de relativa repercussão, tais como:

Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira

O Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA-CINEFRONT) é um festival de cinema que reúne produções nacionais e de diversos países promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. É composto pela mostra de obras fílmicas de indígenas, camponeses, entre outros.[201]

Esportivos
corridas do Aço, da Infantaria e de 5 de Abril

As corridas do Aço, da Infantaria, de 5 de Abril são tradicionais maratonas que ocorre, respectivamente nos meses de outubro, maio e abril. Os eventos reúnem atletas profissionais e amadores, visando promover a cultura da saúde e da qualidade de vida por meio da prática esportiva.[202]

Exposições
Ver artigo principal: Expoama
Prática de Jet ski em Marabá.

A Exposição Agropecuária de Marabá acontece no Parque de Exposições de Marabá e tem início sempre na primeira semana de julho. É um dos eventos mais prestigiados da cidade com atrações artísticas diversas nos festivais musicais, como cantores de rap e música sertaneja, bandas de axé, reggae, forró e de pop rock.[203]

A Expoama tem contornos e plataformas diversas, entre elas as de evento e exposição de negócios, festival de música e entretenimento, e a tradicional Festa do Peão de Boiadeiro.[204] Semanas antes de sua abertura, as maiores fazendas e estabelecimentos comerciais organizam equipes para uma cavalgada que se inicia logo ao raiar do dia e acaba sendo uma abertura simbólica do evento.[205]

A prática de esportes é muito comum entre a população de Marabá. As principais modalidades praticadas são a corrida rústica e o futebol, mas há também prática de voleibol,[206] basquete, kart, de paraquedismo,[207] exploração de cavernas,[208] desportos aquáticos, futsal, rugby,[209] entre outros.

Em Marabá destacam-se as equipes de futebol Águia de Marabá, fundado em 22 de janeiro de 1982, e o Gavião Kyikatejê Futebol Clube, fundado também na década de 1980.[210] Em 2008 o Águia foi campeão da Taça Cidade de Belém, e em 2010, campeão da taça estado do Pará do Campeonato Paraense de Futebol, todavia, ficou somente com o vice-campeonato nas duas edições. O time já disputou a série C, ficando na edição de 2008 na 5ª colocação,[211] e; na edição de 2010, também passou perto do acesso a série B.[212] O principal estádio da cidade é o Zinho Oliveira, onde o Águia de Marabá e o Gavião Kyikatejê, mandam seus jogos pelos campeonatos oficiais.[213][214]

Notas
  1. O significado literal da palavra Marabá é filho de índio com branco, ou seja, filho da mistura de raças.
  2. Primeira descrição oficial sobre o recém criado município de Marabá.
  3. O nome Valois é de origem francesa, portanto, ao ler-se em português, Valois, deve-se preservar a pronúncia original que é Valoá.
Referências
  1. Portal Brasil (30 de julho de 2018). «Marabá: onde o sol brilha para todos». Governo do Brasil 
  2. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Marabá». Consultado em 12 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2018 
  3. a b c Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (27 de agosto de 2020). «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2020» (PDF). Consultado em 18 de setembro de 2020 
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