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Iniciou sua carreira política em 2002, ao ser eleita deputada estadual de Mato Grosso do Sul com 25.251 votos |
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===Prefeitura de Três Lagoas=== |
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Revisão das 14h25min de 20 de agosto de 2022
Simone Tebet | |
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Senadora pelo Mato Grosso do Sul | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 até atualidade |
8ª Vice-governadora de Mato Grosso do Sul | |
Período | 1º de janeiro de 2011 até 1º de janeiro de 2015 |
Governador | André Puccinelli |
Antecessor(a) | Murilo Zauith |
Sucessor(a) | Rose Modesto |
17ª Secretária de Governo de Mato Grosso do Sul | |
Período | 25 de abril de 2013 até 4 de janeiro de 2014 |
Governador | André Puccinelli |
Antecessor(a) | Osmar Jeronymo |
Sucessor(a) | Osmar Jeronymo |
39ª Prefeita de Três Lagoas | |
Período | 1º de janeiro de 2005 até 31 de março de 2010 |
Vice-prefeitos | Luiz Akira (2005-2009) Márcia Moura (2009-2010) |
Antecessor(a) | Issam Fares |
Sucessor(a) | Márcia Moura |
Deputada Estadual pelo Mato Grosso do Sul | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 até 1º de janeiro de 2005 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de fevereiro de 1970 (54 anos) Três Lagoas, MS, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Marido | Eduardo Rocha |
Partido | MDB (1997-presente) |
Profissão | Professora universitária |
Simone Nassar Tebet (Três Lagoas, 22 de fevereiro de 1970) é uma advogada, professora, escritora e política brasileira, filiada ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Atualmente, ocupa o cargo de senadora da República pelo estado de Mato Grosso do Sul. Tebet é pré-candidata à presidência do Brasil nas eleições de 2022, com uma pré-campanha centrista e social liberal na chamada "terceira via".[1]
Biografia
Simone é filha do político Ramez Tebet, senador e ex-presidente do Congresso Nacional, falecido em 2006, e da filantropa Fairte Nassar Tebet, ambos filhos de imigrantes libaneses radicados no Mato Grosso do Sul.[2][3] Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e é especialista em Ciência do Direito, pela Escola Superior de Magistratura, e mestre em Direito do Estado, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.[4]
Começou sua carreira lecionando em universidades no ano de 1992, tendo trabalhado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Universidade Católica Dom Bosco, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal e Faculdades Integradas de Campo Grande.[5]
Foi consultora técnica jurídica da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul entre os anos de 1995 e 1997 e foi diretora técnica legislativa entre 1997 e 2001.[6][7]
Trajetória política
Iniciou sua carreira política em 2002, ao ser eleita deputada estadual de Mato Grosso do Sul com 25.251 votos.[8]
Prefeitura de Três Lagoas
Nas eleições municipais de 2004 se elegeu para o seu primeiro cargo majoritário, prefeita de Três Lagoas, sendo a primeira mulher a ocupar tal cargo no município. Durante o primeiro mandato manteve o forte movimento de industrialização da cidade, iniciado pelo seu antecessor Issam Fares. Em fevereiro de 2006 os investimentos privados na expansão industrial de Três Lagoas nos últimos sessenta meses somavam 1,1 bilhão de reais.[9] O principal investimento privado atraído para a cidade foi a fábrica da International Paper, inaugurada em 2009 e cujo investimento foi de 300 milhões de dólares.[10] Entre 2006 e 2009 Três Lagoas obteve um crescimento de 40% de sua atividade industrial.[11] Nas eleições municipais de 2008 reelegeu-se para o posto com mais de 75% dos votos.[12][13]
Entre mandatos
Em 31 de março de 2010, renunciou à prefeitura para compor a chapa de André Puccinelli na eleição para o governo de Mato Grosso do Sul, na condição de candidata a vice-governadora. Vitoriosa a chapa, tornou-se a primeira mulher vice-governadora do estado. Entre abril de 2013 e janeiro de 2014, Simone chefiou a Secretaria de Governo.[14]
Senado Federal
Nas eleições parlamentares de 2014, candidatou-se ao cargo de senadora pelo Mato Grosso do Sul, sendo eleita em 5 de outubro.[15][16]
Nas eleições de 2018, após a prisão do então candidato ao governo do estado, André Puccinelli, Simone foi indicada candidata a governadora, porém, desistiu da disputa por questões familiares.[17]
Simone Tebet foi, ainda, diretora de assuntos municipalistas da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul e membro do Conselho de Representação do Centro Oeste da Confederação Nacional dos Municípios.[18][19]
Atuação no Senado
Simone Tebet, foi empossada como senadora de seu estado, em 1º de fevereiro de 2015. Em abril de 2018 foi escolhida líder da bancada do MDB no Senado Federal, a maior naquela casa. Cargo que desempenhou até janeiro de 2019.[20]
Em 2019, foi eleita presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a mais importante do Senado Federal, tornando-se a primeira mulher a presidir o colegiado. A indicação de Simone para a presidência da comissão foi bem aceita pelos colegas senadores, além de ter agradado ao Palácio do Planalto.[21]
Em janeiro de 2021, foi indicada pelo seu partido para disputar a Presidência do Senado. [22] Entretanto, o MDB, sigla a qual Tebet é filiada desistiu do lançamento da senadora para concorrer ao cargo, após sinalização do candidato adversário, Rodrigo Pacheco, para que a legenda ocupasse cargo de destaque na mesa diretora. Dessa maneira, a candidatura de Tebet passou a ser independente.[23] Em 1º de fevereiro de 2021, Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado, com votos de 57 senadores, Tebet obteve 21, se posicionando em segundo lugar.[24]
Posições legislativas
Em agosto de 2016, votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em dezembro daquele mesmo ano, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[25]
Nas eleições para a presidência do Senado Federal do Brasil em 2017, Simone esteve como pré-candidata à presidente da casa. Porém, seu partido indicou o senador Eunício Oliveira para disputar tal cargo. Em julho de 2017, a senadora votou a favor da reforma trabalhista.[26]
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[27][28]
Em 2019, a senadora disputou a indicação de seu partido para a candidatura à presidência do Senado Federal. No entanto, Renan Calheiros foi indicado, perdendo a eleição entre os seus correligionários por 7 votos a 5. Posteriormente, Simone lançou candidatura avulsa ao cargo, mas acabou desistindo para aumentar as chances de uma vitória de Davi Alcolumbre (DEM) sobre Renan Calheiros, o que acabou se concretizando. [29][30]
Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.[31]
Suspensão das demarcações de terras indígenas
Um dos principais projetos defendidos por Simone Tebet no Senado Federal trata da suspensão das demarcações de terras indígenas e pagamento de indenizações para fazendeiros.[32][33] A proposta é objeto de críticas por parte de entidades em defesa de direitos humanos, que apontam supostos conflitos de interesses, apontando que a Senadora é proprietária de uma fazenda em Caarapó, Mato Grosso do Sul.[34] O município tem sua história recente marcada pela violência contra populações indígenas[35] que, segundo relatório do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) seria comandada por grileiros e proprietários de terras.[36][37]
Eduardo Rocha, marido de Simone Tebet e deputado estadual no MS, foi um dos nomes mais atuantes da Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na Assembleia Legislativa do MS para investigar o Cimi.[38] A instituição ligada à igreja Católica é considerada uma das maiores defensoras dos povos indígenas no Brasil. O relatório da CPI não conseguiu mostrar provas contra o Cimi e acabou arquivado pela Justiça.[39]
Prêmios
Em 2019, após decisão de um júri especializado, Simone Tebet recebeu o título de melhor senadora do país no Prêmio Congresso em Foco pelo segundo ano consecutivo.[40]
Desempenho em eleições
Ano | Eleição | Cargo | Partido | Coligação | Chapa | Votos | % | Resultado | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2002 | Estaduais de Mato Grosso do Sul | Deputada Estadual | MDB | Pra Frente MS | — | 25 251 | 2,63% | Eleita | [41] |
2004 | Municipais de Três Lagoas | Prefeita | Três Lagoas Unida | Luiz Akira (PTB) | 29 244 | 66,72% | Eleita | [42] | |
2008 | Municipais de Três Lagoas | Prefeita | Por Amor a Três Lagoas | Márcia Moura (PMDB) | 36 228 | 76,81% | Eleita | [43] | |
2010 | Estaduais de Mato Grosso do Sul | Vice-governadora | Amor, Trabalho e Fé
(PRB, PMDB, PR, DEM, PMN, PSB, PSDB, PRTB PMN, PTC, PTdoB, PTB, PPS, PTN) |
André Puccinelli (PMDB) | 704 407 | 56% | Eleita
1°Turno |
[44] | |
2014 | Estaduais de Mato Grosso do Sul | Senadora | MS Cada Vez Melhor | Celso Dal Lago (PMDB)
Moacir Kohl (PSB) |
640 336 | 52,61% | Eleita | [45] |
- ↑ «Tebet será lançada como pré-candidata à Presidência, diz presidente do MDB [25/11/2021]». noticias.uol.com.br. Consultado em 9 de fevereiro de 2022
- ↑ Bolsonaro ainda não vestiu o terno de presidente, diz Simone Tebet
- ↑ De Temer a Haddad e Amin, políticos de origem libanesa lamentam explosão
- ↑ «Senadora Simone Tebet - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 20 de junho de 2022
- ↑ «Quem é Simone Tebet? Conheça a candidata à Presidência da terceira via». InfoMoney. Consultado em 20 de junho de 2022
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- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Simone Nassar Tebet». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de fevereiro de 2021
- ↑ «Poder 360 | SIMONE TEBET». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 25 de junho de 2020
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- ↑ Lobo Digital (19 de fevereiro de 2010). «Lula inaugura fábricas em Três Lagoas». Dourados Agora. Consultado em 26 de junho de 2022
- ↑ Karla Spotorno (4 de outubro de 2010). «Três Lagoas - Capital mundial da celulose». Época-Negócios. Consultado em 26 de junho de 2022
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- ↑ «Simone Tebet desiste de concorrer ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul». www.novanews.com.br. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ «Simone Tebet é eleita representante dos Municípios do Centro-Oeste». Prefeitura Três Lagoas. 1 de abril de 2009. Consultado em 20 de junho de 2022
- ↑ Comunicação, Grupo Agitta de. «Três-lagoense, Simone Tebet é a primeira mulher na história do país a concorrer à presidência do Senado - Hojemais de Três Lagoas MS». www.hojemais.com.br. Consultado em 20 de junho de 2022
- ↑ «Após saída de Raimundo Lira, Simone Tebet assume liderança do MDB no Senado». Consultado em 19 de janeiro de 2019
- ↑ «Primeira mulher a presidir a CCJ, Simone afirma que não terá projeto engavetado». Consultado em 17 de janeiro de 2019
- ↑ «Nome do MDB na eleição do Senado, Tebet diz que buscará 'independência harmônica' do Planalto». Folha de São Paulo. 13 de janeiro de 2021. Consultado em 13 de janeiro de 2021
- ↑ «MDB abandona Tebet e abre caminho para vitória de aliado de Bolsonaro no Senado». Folha de S.Paulo. 28 de janeiro de 2021. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ «Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado». www12.senado.leg.br. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ Bol (13 de dezembro de 2016). «Confira como votaram os senadores sobre a PEC do Teto de Gastos 155 Do UOL, em São Paulo». Consultado em 16 de outubro de 2017
- ↑ Redação - Carta Capital (11 de julho de 2017). «Reforma trabalhista: saiba como votaram os senadores no plenário»
- ↑ «Veja como votou cada senador na sessão que derrubou afastamento de Aécio». Consultado em 17 de Outubro de 2017
- ↑ «Janot denuncia Aécio Neves ao STF por corrupção e obstrução da Justiça». Consultado em 17 de Outubro de 2017
- ↑ «Renan Calheiros é o candidato do MDB na eleição para presidente do Senado». Poder360. 31 de janeiro de 2019. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ «Simone Tebet lança candidatura avulsa e desiste de concorrer no Senado». Poder360. 2 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ TEMPO, O. (18 de junho de 2019). «Veja como votou cada senador sobre decretos de porte e posse de armas». Politica. Consultado em 6 de janeiro de 2021
- ↑ «Senadora ruralista quer obrigar União a indenizar fazendeiros por terras indígenas». Brasil de Fato. 19 de janeiro de 2021
- ↑ «Indenização de proprietários de terras: Que medo, Simone Tebet!». Agência Pública. 5 de setembro de 2015
- ↑ «Simone Tebet quer obrigar União a indenizar fazendeiros em dinheiro por terras indígenas». De Olho no MS. 18 de novembro de 2018
- ↑ «Clima entre fazendeiros e indígenas volta a ficar tenso um ano após morte em Caarapó, MS». G1. 3 de agosto de 2017
- ↑ «Relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil» (PDF). Cimi (Conselho Indigenista Missionário). 29 de setembro de 2020
- ↑ «Em 2019, terras indígenas foram invadidas de modo ostensivo de norte a sul do Brasil». Cimi (Conselho Indigenista Missionário). 29 de setembro de 2020
- ↑ «Assembleia Legislativa de MS cria CPI para investigar ações do Cimi». G1. 22 de setembro de 2015
- ↑ «Nota do Cimi: Justiça Federal anula CPI do Cimi no Mato Grosso do Sul». Cimi (Conselho Indigenista Missionário). 28 de maio de 2019
- ↑ «Simone Tebet é eleita melhor senadora do ano pelos jurados». Congresso em Foco. 19 de setembro de 2019. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ «Poder 360 | SIMONE TEBET». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 25 de junho de 2020
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