Telefônica Brasil: diferenças entre revisões
bot: revertidas edições de 187.46.49.46 ( modificação suspeita : -54), para a edição 56867274 de 2804:431:B721:FD29:E491:F788:5D22:68C3 |
|||
(Há 29 revisões intermédias de 11 utilizadores que não estão a ser apresentadas) | |||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Info/Empresa |
{{Info/Empresa |
||
|nome |
|nome = Telefônica Brasil |
||
|razao_social |
|razao_social = Telefônica Brasil S/A |
||
|significado letras |
|significado letras = |
||
|logo_tamanho |
|logo_tamanho = |
||
|imagem |
|imagem = Telefónica 2021 logo.svg |
||
|slogan |
|slogan = |
||
|fundação = {{dtlink|||1998|idade}} |
|||
|fundação = {{dtlink|||1998|idade}}<ref>{{citar web|URL=http://www.telefonica.com.br/servlet/Satellite?c=Page&cid=1386094888844&pagename=InstitucionalVivo%2FPage%2FTemplateTextoDocumento|título=Quem Somos|autor=Telefónica|data=|publicado=Telefónica.com.br|acessodata=24 de março de 2016}}</ref> |
|||
|destino |
|destino = |
||
|sede |
|sede = [[São Paulo]], [[São Paulo (estado)|SP]], [[Brasil]] |
||
|área servida |
|área servida = |
||
|locais |
|locais = |
||
|fundador |
|fundador = |
||
|proprietário |
|proprietário = [[Telefónica]] |
||
|presidente |
|presidente = Christian Mauad Gebara |
||
|vice-presidente |
|vice-presidente = |
||
|principais pessoas |
|principais pessoas = {{lista horizontal| |
||
* Eduardo Navarro de Carvalho (presidente do Conselho de Administração) |
|||
⚫ | |||
* David Melcon Sanchez-Friera (diretor de Finanças e Relações com Investidores) |
|||
|tipo empresa = [[Empresa de capital aberto]] |
|||
}} |
|||
⚫ | |||
⚫ | |||
⚫ | |||
| |
|tipo empresa = [[Empresa de capital aberto]] |
||
⚫ | |||
⚫ | |||
⚫ | |||
* [[Telefonia móvel]] |
* [[Telefonia móvel]] |
||
* [[Telefonia fixa]] |
* [[Telefonia fixa]] |
||
Linha 28: | Linha 31: | ||
* [[Business Process Outsourcing|BPO]] |
* [[Business Process Outsourcing|BPO]] |
||
}} |
}} |
||
|marcas |
|marcas = [[Vivo]] |
||
|cotação |
|cotação = {{lista simples| |
||
* {{B3 (bolsa de valores)|17671|VIVT3}} |
|||
|1 = |
|||
* {{Bovespa|17671|VIVT3, VIVT4}} |
|||
* {{NYSE|VIV}} |
* {{NYSE|VIV}} |
||
}} |
}} |
||
|certificação |
|certificação = |
||
|holding |
|holding = |
||
|divisões |
|divisões = |
||
|subsidiarias |
|subsidiarias = {{lista simples| |
||
* [[Terra (empresa)|Terra Brasil]] |
|||
|acionistas = SP Telecomunicações Participações |
|||
* [[TGestiona|TGestiona Brasil]] |
|||
⚫ | |||
}} |
|||
|lucro = |
|||
| |
|acionistas = {{lista horizontal| |
||
* [[Telefónica]] (74,20%) |
|||
⚫ | |||
* Acionistas minoritários (25,61%) |
|||
* Ações em tesouraria (0,19%) |
|||
}} |
|||
⚫ | |||
|lucro = R$ 750 milhões<ref name="Não_nomeado-yIWX-1">{{citar web|URL=https://ri.telefonica.com.br/pt/documentos/2590-Telefonica-Brasil-Release-de-Resultados-1T22.pdf|título=Telefonica Brasil Release de Resultados 1T22|autor=Telefónica|data=|publicado=ri.telefonica.com.br|acessodata=1 de julho de 2022}}</ref> |
|||
|faturamento = R$ 11,352 bilhões<ref name="Não_nomeado-yIWX-1"/> |
|||
|predecessora = {{lista simples| |
|||
* [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]] |
* [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]] |
||
* [[Companhia Telefônica da Borda do Campo|CTBC-Borda do Campo]] |
* [[Companhia Telefônica da Borda do Campo|CTBC-Borda do Campo]] |
||
* [[Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto|CETERP]] |
* [[Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto|CETERP]] |
||
}} |
}} |
||
|página |
|página = {{URL|telefonica.com.br}} |
||
|rodapé |
|rodapé = |
||
}} |
}} |
||
'''Telefônica Brasil''', fazendo negócios como '''Vivo''', é uma subsidiária do [[Telefónica|Grupo Telefónica]] no Brasil. Opera no país desde 1998, quando adquiriu companhias regionais na esteira da [[Privatização da Telebrás|privatização do Sistema Telebrás]].<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc31079815.htm|titulo=Folha de S.Paulo - 'Jóia da coroa' foi comprada - 31/07/98|acessodata=2022-07-01|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> |
|||
'''Telefônica Brasil''' é uma empresa do Grupo [[Telefónica]], um dos principais conglomerados de comunicação do mundo. É conhecida pelo uso comercial da marca '''[[Vivo]]''' e opera desde [[1998]]. |
|||
== História == |
== História == |
||
A empresa começou a atuar no país em 1996 quando formou um consórcio chamado Tele Brasil Sul (TBS), ao lado de [[Altice Portugal|Portugal Telecom]], as espanholas [[Iberdrola]] e o [[Banco Bilbao Vizcaya]] (BBV) e o [[Grupo RBS]] que venceram o leilão da [[Companhia Riograndense de Telecomunicações]] (CRT), do [[Rio Grande do Sul]], empresa que não fazia parte do sistema de telecomunicações brasileiro [[Telecomunicações Brasileiras S.A.|Telebrás]], mas que era da competência estadual desde o governo de [[Leonel Brizola]], em 1962 e em 1998 a Telefónica havia adquirido a parte das ações da empresa gaúcha de forma total que mais tarde foi vendida novamente pela [[Brasil Telecom]] em 2000, mas só que a Brasil Telecom viria a ser vendida pela [[Oi (empresa)|Oi]] em 2008.<ref>{{Citar web|ultimo=Gerchmann|primeiro=Léo|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2106200005.htm|titulo=Brizola estatizou empresa em 60|data=21.06.2000|acessodata=2023-08-10|website=|publicado=Folha de S.Paulo}}</ref> |
|||
Em [[1998]], a espanhola [[Telefónica]] adquiriu a recém-privatizada [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]], a [[Companhia Telefônica da Borda do Campo]] e a [[Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto]], formando a Telefônica Brasil. Em [[2007]], a empresa adquiriu 49% das [[Acionista|ações]] da [[TVA]] da [[Editora Abril]]. |
|||
Na esteira da [[Privatização da Telebrás|privatização do Sistema Telebrás]], em 1998, o grupo [[Telefónica]], de origem espanhola, adquiriu a [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]], companhia estatal que operava serviços de telefonia fixa no estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]]. O valor pago pela aquisição foi de R$ 5,78 bilhões, um ágio de 64% sobre o preço mínimo estipulado. A [[Telesp Celular]], no entanto, foi arrematada pela [[Altice Portugal|Portugal Telecom]] por R$ 3,59 bilhões.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc30079802.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Leilão da Telebrás: Teles são privatizadas por R$ 22 bi e ágio médio de 64% - 30/07/98|acessodata=2022-07-01|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> Com a compra da [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]], a [[Telefónica]] adquiriu indiretamente a [[Companhia Telefônica da Borda do Campo|CTBC]], empresa controlada pela Telesp, que operava no ABC paulista.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0911199910.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Luís Nassif: O caso Telesp - 09/11/1999|acessodata=2022-07-01|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> No mesmo leilão, a Telefónica adquiriu o controle da [[Telefônica Celular|Tele Sudeste Celular]] (RJ/ES) por R$ 1,168 bilhão e a [[Telefônica Celular|Tele Leste Celular]] (BA/SE) por R$ 368 milhões.<ref>{{citar web|url=https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/desestatizacao/processos-encerrados/Privatizacao-Federais-Telecomunicacoes|titulo=Privatização - Federais - Telecomunicações}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://arte.folha.uol.com.br/mercado/2018/07/29/telebras/|titulo=O leilão do sistema Telebras vendeu 12 empresas por R$ 22 bilhões - Mercado - Folha de S.Paulo|acessodata=2023-05-27|website=arte.folha.uol.com.br}}</ref> |
|||
Posteriormente, em 1999, a companhia adquiriu a [[Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto|Ceterp]], por R$ 208,8 milhões.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2312199914.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Privatização: Telefônica compra Ceterp pelo preço mínimo de R$ 208,8 mi - 23/12/1999|acessodata=2022-07-01|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> Segundo a legislação vigente, uma companhia não poderia deter licenças de telefonia fixa e celular em uma mesma área de atuação. Desta forma, em 2000 a Ceterp Celular foi adquirida pela [[Telesp Celular]], por valores não divulgados. Na época, estimava-se que os valores pagos pela aquisição ficassem entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2107200028.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Tele obtém controle da Ceterp Celular - 21/07/2000|acessodata=2022-07-01|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> |
|||
No mesmo ano, a Telefónica comprou 51% das ações do portal de internet [[ZAZ]] por US$ 250 milhões, permanecendo no controle do [[Grupo RBS]], com a qual ficou com 49% das ações.<ref>{{Citar web|ultimo=Gurfinkel|primeiro=Cláudia|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi17069908.htm|titulo=Telefônica compra provedor de acesso Zaz|data=17.06.1999|acessodata=|website=|publicado=Folha de S.Paulo}}</ref> Em 2000, a Telefónica comprou a totalidade do portal e passou a se chamar de [[Terra (empresa)|Terra]], marcando a entrada do portal de internet na América Latina. |
|||
Em dezembro de 1999, lança o [[Speedy]], um serviço de acesso à internet em banda larga via ADSL. |
|||
Em 2000, Telefónica e Portugal Telecom realizaram uma troca de ações da Telesp e Telesp Celular que ambas detinham e a Telefônica passou a ter controle total da [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]] e a Portugal Telecom, da [[Telesp Celular]].<ref name=":02">{{citar web|ultimo=MARCEL CALIL NOGUEIRA|url=https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/10178/Dissertacao_Marcel_Nogueira_final.pdf?sequence=1&isAllowed=y|titulo=A CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES: MUDANÇAS ESTRUTURAIS E ESTRATÉGICAS RECENTES NO BRASIL|data=2010}}</ref> |
|||
Em 2002, lança a iTelefônica, um serviço de acesso à internet discada. |
|||
Em 2003, a [[Altice Portugal|Portugal Telecom]], numa ação de ''[[joint-venture]]'', uniu seus ativos de telefonia móvel com a Telefónica, e juntas criaram a [[Vivo]].<ref>{{citar web|URL=http://www.publico.pt/economia/noticia/vivo-da-jointventure-brasileira-pttelefonica-arranca-hoje-458413|título=Vivo, da "joint-venture" brasileira PT/Telefonica, arranca hoje|data=13 de abril de 2013|acessodata=6 de agosto de 2015|publicado=Público|autor=Agência LUSA}}</ref> |
|||
Em 2006, adquiriu 49% das ações da [[TVA]], empresa de TV a cabo do grupo [[Grupo Abril|Abril]].<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u112016.shtml|titulo=Folha Online - Dinheiro - Telefônica sela compra da TVA com Abril - 30/10/2006|acessodata=2022-07-01|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> A aquisição foi aprovada pela Anatel em 2007.<ref>{{Citar web|url=https://www.telesintese.com.br/por-tres-a-dois-anatel-confirma-compra-da-tva-pela-telefonica/|titulo=Por três a dois, Anatel confirma compra da TVA pela Telefônica.|data=2007-10-31|acessodata=2022-07-01|website=TeleSíntese|lingua=pt-BR}}</ref> Posteriormente, em 2011, o grupo assumiu a totalidade das ações da [[TVA]], depois de mudanças na regulamentação do setor.<ref>{{Citar web|url=https://veja.abril.com.br/economia/telefonica-aguarda-resposta-da-anatel-para-assumir-tva/|titulo=Telefônica aguarda resposta da Anatel para assumir TVA|acessodata=2022-07-01|website=VEJA|lingua=pt-BR}}</ref> |
|||
No mesmo ano, foi lançada a operadora de televisão por assinatura via satélite, a [[VocêTV]], em parceria com a AstralSat.<ref>{{Citar web|url=https://teletime.com.br/23/11/2006/dthi-lanca-operacao-em-parceria-com-a-telefonica/|titulo=DTHi lança operação em parceria com a Telefônica|acessodata=|website=Teletime}}</ref> A operadora encerrou suas atividades em 2009.<ref>{{Citar web|url=https://teletime.com.br/16/07/2009/dthi-reposiciona-produto-e-encerra-a-oferta-do-voce-tv/|titulo=DTHi reposiciona produto e encerra a oferta do Você TV|acessodata=|website=Teletime}}</ref> |
|||
Em 2007, lançou no Brasil mais uma operadora de televisão por assinatura via satélite, a [[Telefônica TV Digital]], existente nos países da América Latina.<ref>{{Citar web|url=https://www.gazetadopovo.com.br/economia/anatel-da-autorizacao-para-telefonica-atuar-em-tv-via-satelite-ae7n7d9mukw0faxceej2nq0cu/|titulo=Anatel dá autorização para Telefônica atuar em TV via satélite|acessodata=|website=Gazeta do Povo}}</ref> |
|||
Em 2010, após uma série de negociações, adquiriu a participação de sua sócia [[Altice Portugal|Portugal Telecom]] na empresa de telefonia celular [[Vivo]]. A participação adquirida foi de 30%, por US$ 9,75 bilhões. A operação foi justificada pelo interesse da Portugal Telecom na fusão com a operadora brasileira [[Oi (empresa)|Oi]].<ref>{{Citar web|ultimo=Presse|primeiro=France|url=http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/07/telefonica-compra-vivo-depois-de-longas-negociacoes.html|titulo=Telefónica compra Vivo depois de longas negociações|data=2010-07-28|acessodata=2022-07-01|website=Economia e Negócios|lingua=pt-br}}</ref> |
|||
Em 2011, aprovou a incorporação da sua subsidiária [[Vivo]], unificando suas operações no Brasil. Em paralelo, foi aprovada a mudança da razão social da companhia para Telefônica Brasil S/A.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2804201117.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Telefonia: Incorporação da Vivo abre espaço para Telefônica atuar fora de SP - 28/04/2011|acessodata=2022-07-01|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> |
|||
Em [[2010]], [[Telefónica]] adquiriu a participação remanescente de 30% na sua [[Empreendimento conjunto|joint-venture]] [[Vivo]] junto à [[Portugal telecom|Portugal Telecom]] e transferiu o controle dela para a subsidiaria brasileira. |
|||
Em 2012, anunciou um plano de R$ 120 milhões para transição da marca usada pelo grupo no Brasil. A transição foi concluída no mesmo ano, e a marca [[Vivo]] passou a ser responsável pelos produtos fixos e móveis ofertados pela companhia.<ref>{{Citar web|url=https://exame.com/marketing/telefonica-vivo-investe-r-120-mi-em-mudanca-de-marca/|titulo=Telefônica/Vivo investe R$ 120 mi em mudança de marca|data=2012-04-03|acessodata=2022-07-01|website=Exame|lingua=pt-br}}</ref> |
|||
A [[15 de abril]] de [[2012]], incorporou sua subsidiária [[Vivo]] e mudou todos os serviços da empresa para a marca. Com isto, a Telefónica investiu 120 milhões de [[Real (moeda)|reais]] na transição. |
|||
⚫ | Em 2013, inaugurou sua nova sede, no Edifício Eco Berrini, localizado na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. O prédio tem capacidade para mais de 5 mil funcionários e a inauguração contou com a presença do então CEO e presidente do [[Telefónica|Grupo Telefónica]], César Alierta.<ref>{{citar web|url=http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/2719282/telefonica-inaugura-sede-para-mil-funcionarios-sao-paulo|título=Telefônica inaugura sede para 5 mil funcionários em São Paulo|data=3 de abril de 2013|publicado=InfoMoney}}</ref> |
||
Em [[25 de março]] de [[2015]], foi aprovada a compra da [[Global Village Telecom|Global Village Telecom (GVT)]] por 9,3 bilhões de reais. Em [[15 de abril]] de [[2016]], a Global Village Telecom foi incorporada e passou a usar à [[Vivo]]. |
|||
Em 2014, foi fechada a compra da [[Global Village Telecom|GVT]], empresa brasileira com sede em [[Curitiba]], propriedade da francesa [[Vivendi]]. A transação foi avaliada em R$ 22 bilhões, sendo que cerca de R$ 14 bilhões foram pagos em dinheiro. O restante foi pago em ações da companhia (cerca de 7,5% do seu capital) e em ações da [[Telecom Italia]], controladora da [[TIM Brasil]] (cerca de 5,7% do capital da companhia italiana).<ref>{{Citar web|url=https://economia.estadao.com.br/noticias/mercados,telefonica-fecha-acordo-para-compra-da-gvt-por-r-22-bilhoes,1562786|titulo=Telefônica fecha acordo para compra da GVT por R$ 22 bilhões - Economia|acessodata=2022-07-01|website=Estadão|lingua=pt-BR}}</ref> Posteriormente, em 2015, a aquisição foi aprovada pelo [[Conselho Administrativo de Defesa Econômica|CADE]] com restrições, dentre elas, a venda gradual de ações da Telefônica Brasil pela [[Vivendi]]. Isso se deve ao fato de que a Vivendi teria participação em duas companhias concorrente (Telefônica Brasil e [[TIM Brasil]]).<ref>{{Citar web|url=https://veja.abril.com.br/economia/cade-aprova-compra-da-gvt-pela-telefonica-com-restricoes/|titulo=Cade aprova compra da GVT pela Telefónica com restrições|acessodata=2022-07-01|website=VEJA|lingua=pt-BR}}</ref> Em julho do mesmo ano, a companhia francesa finalizou a venda das ações que detinha na Telefônica Brasil, em uma operação avaliada em US$ 887 milhões.<ref>{{Citar web|ultimo=Reuters|primeiro=Da|url=http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/07/vivendi-vende-participacao-remanescente-na-telefonica-brasil-20150730103006485652.html|titulo=Vivendi vende participação remanescente na Telefônica Brasil|data=2015-07-30|acessodata=2022-07-01|website=Negócios|lingua=pt-br}}</ref> Em 15 de abril de 2016, a [[Global Village Telecom|GVT]] foi oficialmente extinta, passando a operar sob a marca [[Vivo]].<ref>{{Citar web|ultimo=JC|url=https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/consumidor/2016/03/08/entenda-o-que-muda-com-o-fim-da-marca-gvt|titulo=Entenda o que muda com o fim da GVT|data=2016-03-08|acessodata=2022-07-01|website=JC|lingua=pt-br}}</ref> |
|||
Entre [[junho]] de [[2017]] e [[junho]] de [[2018]], a adquiriu a [[Terra (empresa)|Terra Networks Brasil S/A]] por 250 milhões de reais, fundindo-a com a Telefónica Data. |
|||
Em 2017, adquiriu a [[Terra (empresa)|Terra Networks]], por meio de sua subsidiária Telefônica Data. A operação foi avaliada em R$ 250 milhões. A operação teve como objetivo possibilitar uma ampliação e integração da oferta comercial de serviços digitais que podem agregar valor imediato à carteira de clientes da TData e da companhia, bem como gerar oferta de serviços da TData para a base de clientes e assinantes dos serviços da Terra Networks e gerar alavancagem do negócio de publicidade da Tdata.<ref>{{Citar web|url=https://exame.com/negocios/telefonica-compra-terra-por-r-250-milhoes/|titulo=Telefônica compra Terra por R$ 250 milhões|data=2017-07-03|acessodata=2022-07-01|website=Exame|lingua=pt-br}}</ref> |
|||
== Sede == |
|||
⚫ | Em |
||
== Ver também == |
== Ver também == |
||
* [[Telefónica]] |
* [[Telefónica]] |
||
* [[GVT]] |
*[[Global Village Telecom]] ([[GVT]]) |
||
* [[Vivo]] |
|||
* [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]] |
* [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]] |
||
* [[Telesp Celular]] |
* [[Telesp Celular]] |
||
Linha 82: | Linha 111: | ||
* {{twitter|telefonicabr}} |
* {{twitter|telefonicabr}} |
||
{{Telefônica Brasil}} |
|||
{{ |
{{Telefónica}} |
||
{{Empresas de telecomunicações no Brasil}} |
{{Empresas de telecomunicações no Brasil}} |
||
{{Ibovespa}} |
{{Ibovespa}} |
||
{{Telefonia celular}} |
{{Telefonia celular}} |
||
{{Telecomunicações em São Paulo}} |
{{Telecomunicações em São Paulo}} |
||
{{Portal3|Tecnologia|Empresas|Brasil}} |
|||
[[Categoria:Telefônica |
[[Categoria:Telefônica Brasil| ]] |
||
[[Categoria:Empresas de telecomunicações do Brasil]] |
[[Categoria:Empresas de telecomunicações do Brasil]] |
||
[[Categoria:Empresas de São Paulo]] |
[[Categoria:Empresas do estado de São Paulo]] |
||
[[Categoria:Empresas no Ibovespa]] |
[[Categoria:Empresas no Ibovespa]] |
||
[[Categoria:Empresas listadas na |
[[Categoria:Empresas listadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque]] |
||
[[Categoria:Empresas fundadas em 1998]] |
[[Categoria:Empresas fundadas em 1998]] |
Edição atual tal como às 13h23min de 26 de fevereiro de 2024
Telefônica Brasil | |
---|---|
Razão social | Telefônica Brasil S/A |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | |
Atividade | Telecomunicações |
Gênero | Sociedade anônima |
Fundação | 1998 (26 anos) |
Sede | São Paulo, SP, Brasil |
Proprietário(s) | Telefónica |
Presidente | Christian Mauad Gebara |
Pessoas-chave |
|
Empregados | 34.000 |
Produtos | |
Marcas | Vivo |
Subsidiárias | |
Acionistas |
|
Lucro | R$ 750 milhões[1] |
Faturamento | R$ 11,352 bilhões[1] |
Antecessora(s) | |
Website oficial | telefonica |
Telefônica Brasil, fazendo negócios como Vivo, é uma subsidiária do Grupo Telefónica no Brasil. Opera no país desde 1998, quando adquiriu companhias regionais na esteira da privatização do Sistema Telebrás.[2]
História
[editar | editar código-fonte]A empresa começou a atuar no país em 1996 quando formou um consórcio chamado Tele Brasil Sul (TBS), ao lado de Portugal Telecom, as espanholas Iberdrola e o Banco Bilbao Vizcaya (BBV) e o Grupo RBS que venceram o leilão da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT), do Rio Grande do Sul, empresa que não fazia parte do sistema de telecomunicações brasileiro Telebrás, mas que era da competência estadual desde o governo de Leonel Brizola, em 1962 e em 1998 a Telefónica havia adquirido a parte das ações da empresa gaúcha de forma total que mais tarde foi vendida novamente pela Brasil Telecom em 2000, mas só que a Brasil Telecom viria a ser vendida pela Oi em 2008.[3]
Na esteira da privatização do Sistema Telebrás, em 1998, o grupo Telefónica, de origem espanhola, adquiriu a Telesp, companhia estatal que operava serviços de telefonia fixa no estado de São Paulo. O valor pago pela aquisição foi de R$ 5,78 bilhões, um ágio de 64% sobre o preço mínimo estipulado. A Telesp Celular, no entanto, foi arrematada pela Portugal Telecom por R$ 3,59 bilhões.[4] Com a compra da Telesp, a Telefónica adquiriu indiretamente a CTBC, empresa controlada pela Telesp, que operava no ABC paulista.[5] No mesmo leilão, a Telefónica adquiriu o controle da Tele Sudeste Celular (RJ/ES) por R$ 1,168 bilhão e a Tele Leste Celular (BA/SE) por R$ 368 milhões.[6][7]
Posteriormente, em 1999, a companhia adquiriu a Ceterp, por R$ 208,8 milhões.[8] Segundo a legislação vigente, uma companhia não poderia deter licenças de telefonia fixa e celular em uma mesma área de atuação. Desta forma, em 2000 a Ceterp Celular foi adquirida pela Telesp Celular, por valores não divulgados. Na época, estimava-se que os valores pagos pela aquisição ficassem entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões.[9]
No mesmo ano, a Telefónica comprou 51% das ações do portal de internet ZAZ por US$ 250 milhões, permanecendo no controle do Grupo RBS, com a qual ficou com 49% das ações.[10] Em 2000, a Telefónica comprou a totalidade do portal e passou a se chamar de Terra, marcando a entrada do portal de internet na América Latina.
Em dezembro de 1999, lança o Speedy, um serviço de acesso à internet em banda larga via ADSL.
Em 2000, Telefónica e Portugal Telecom realizaram uma troca de ações da Telesp e Telesp Celular que ambas detinham e a Telefônica passou a ter controle total da Telesp e a Portugal Telecom, da Telesp Celular.[11]
Em 2002, lança a iTelefônica, um serviço de acesso à internet discada.
Em 2003, a Portugal Telecom, numa ação de joint-venture, uniu seus ativos de telefonia móvel com a Telefónica, e juntas criaram a Vivo.[12]
Em 2006, adquiriu 49% das ações da TVA, empresa de TV a cabo do grupo Abril.[13] A aquisição foi aprovada pela Anatel em 2007.[14] Posteriormente, em 2011, o grupo assumiu a totalidade das ações da TVA, depois de mudanças na regulamentação do setor.[15]
No mesmo ano, foi lançada a operadora de televisão por assinatura via satélite, a VocêTV, em parceria com a AstralSat.[16] A operadora encerrou suas atividades em 2009.[17]
Em 2007, lançou no Brasil mais uma operadora de televisão por assinatura via satélite, a Telefônica TV Digital, existente nos países da América Latina.[18]
Em 2010, após uma série de negociações, adquiriu a participação de sua sócia Portugal Telecom na empresa de telefonia celular Vivo. A participação adquirida foi de 30%, por US$ 9,75 bilhões. A operação foi justificada pelo interesse da Portugal Telecom na fusão com a operadora brasileira Oi.[19]
Em 2011, aprovou a incorporação da sua subsidiária Vivo, unificando suas operações no Brasil. Em paralelo, foi aprovada a mudança da razão social da companhia para Telefônica Brasil S/A.[20]
Em 2012, anunciou um plano de R$ 120 milhões para transição da marca usada pelo grupo no Brasil. A transição foi concluída no mesmo ano, e a marca Vivo passou a ser responsável pelos produtos fixos e móveis ofertados pela companhia.[21]
Em 2013, inaugurou sua nova sede, no Edifício Eco Berrini, localizado na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, em São Paulo. O prédio tem capacidade para mais de 5 mil funcionários e a inauguração contou com a presença do então CEO e presidente do Grupo Telefónica, César Alierta.[22]
Em 2014, foi fechada a compra da GVT, empresa brasileira com sede em Curitiba, propriedade da francesa Vivendi. A transação foi avaliada em R$ 22 bilhões, sendo que cerca de R$ 14 bilhões foram pagos em dinheiro. O restante foi pago em ações da companhia (cerca de 7,5% do seu capital) e em ações da Telecom Italia, controladora da TIM Brasil (cerca de 5,7% do capital da companhia italiana).[23] Posteriormente, em 2015, a aquisição foi aprovada pelo CADE com restrições, dentre elas, a venda gradual de ações da Telefônica Brasil pela Vivendi. Isso se deve ao fato de que a Vivendi teria participação em duas companhias concorrente (Telefônica Brasil e TIM Brasil).[24] Em julho do mesmo ano, a companhia francesa finalizou a venda das ações que detinha na Telefônica Brasil, em uma operação avaliada em US$ 887 milhões.[25] Em 15 de abril de 2016, a GVT foi oficialmente extinta, passando a operar sob a marca Vivo.[26]
Em 2017, adquiriu a Terra Networks, por meio de sua subsidiária Telefônica Data. A operação foi avaliada em R$ 250 milhões. A operação teve como objetivo possibilitar uma ampliação e integração da oferta comercial de serviços digitais que podem agregar valor imediato à carteira de clientes da TData e da companhia, bem como gerar oferta de serviços da TData para a base de clientes e assinantes dos serviços da Terra Networks e gerar alavancagem do negócio de publicidade da Tdata.[27]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b Telefónica. «Telefonica Brasil Release de Resultados 1T22» (PDF). ri.telefonica.com.br. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Folha de S.Paulo - 'Jóia da coroa' foi comprada - 31/07/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ Gerchmann, Léo (21 de junho de 2000). «Brizola estatizou empresa em 60». Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - Leilão da Telebrás: Teles são privatizadas por R$ 22 bi e ágio médio de 64% - 30/07/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Folha de S.Paulo - Luís Nassif: O caso Telesp - 09/11/1999». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Privatização - Federais - Telecomunicações»
- ↑ «O leilão do sistema Telebras vendeu 12 empresas por R$ 22 bilhões - Mercado - Folha de S.Paulo». arte.folha.uol.com.br. Consultado em 27 de maio de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - Privatização: Telefônica compra Ceterp pelo preço mínimo de R$ 208,8 mi - 23/12/1999». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Folha de S.Paulo - Tele obtém controle da Ceterp Celular - 21/07/2000». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ Gurfinkel, Cláudia (17 de junho de 1999). «Telefônica compra provedor de acesso Zaz». Folha de S.Paulo
- ↑ MARCEL CALIL NOGUEIRA (2010). «A CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES: MUDANÇAS ESTRUTURAIS E ESTRATÉGICAS RECENTES NO BRASIL» (PDF)
- ↑ Agência LUSA (13 de abril de 2013). «Vivo, da "joint-venture" brasileira PT/Telefonica, arranca hoje». Público. Consultado em 6 de agosto de 2015
- ↑ «Folha Online - Dinheiro - Telefônica sela compra da TVA com Abril - 30/10/2006». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Por três a dois, Anatel confirma compra da TVA pela Telefônica.». TeleSíntese. 31 de outubro de 2007. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Telefônica aguarda resposta da Anatel para assumir TVA». VEJA. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «DTHi lança operação em parceria com a Telefônica». Teletime
- ↑ «DTHi reposiciona produto e encerra a oferta do Você TV». Teletime
- ↑ «Anatel dá autorização para Telefônica atuar em TV via satélite». Gazeta do Povo
- ↑ Presse, France (28 de julho de 2010). «Telefónica compra Vivo depois de longas negociações». Economia e Negócios. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Folha de S.Paulo - Telefonia: Incorporação da Vivo abre espaço para Telefônica atuar fora de SP - 28/04/2011». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Telefônica/Vivo investe R$ 120 mi em mudança de marca». Exame. 3 de abril de 2012. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Telefônica inaugura sede para 5 mil funcionários em São Paulo». InfoMoney. 3 de abril de 2013
- ↑ «Telefônica fecha acordo para compra da GVT por R$ 22 bilhões - Economia». Estadão. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Cade aprova compra da GVT pela Telefónica com restrições». VEJA. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ Reuters, Da (30 de julho de 2015). «Vivendi vende participação remanescente na Telefônica Brasil». Negócios. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ JC (8 de março de 2016). «Entenda o que muda com o fim da GVT». JC. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Telefônica compra Terra por R$ 250 milhões». Exame. 3 de julho de 2017. Consultado em 1 de julho de 2022