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Vladimiro Montesinos: diferenças entre revisões

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'''Vladimiro Lenin Montesinos Torres''' ([[Arequipa]], [[20 de maio]] de [[1945]]) é um [[político]] e [[militar]] [[peru]]ano. Chefe ''de fato'' do [[Serviço de Inteligência Nacional do Peru]] (SIN) e assessor presidencial entre [[1990]] e [[2000]], durante o governo de [[Alberto Fujimori]]. Montesinos possui também diversos apelidos, a maioria criados pela imprensa peruana. Entre eles: ''Doutor'', ''002'', ''Vlad'' (referência ao Conde Drácula) e ''Braço direito''.
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'''Vladimiro Ilich Lenin Montesinos Torres''' ([[Arequipa]], [[20 de maio]] de [[1945]]) é um ex-[[político]] e ex-[[militar]] [[peru]]ano. Foi chefe [[De facto|''de facto'']] do [[Serviço de Inteligência Nacional do Peru]] (SIN) e assessor presidencial de segurança entre [[1990]] e [[2000]], durante o governo de [[Alberto Fujimori]], em período marcado por [[corrupção]] e violação de [[direitos humanos]]. Após um escândalo de corrupção, fugiu para a [[Venezuela]], mas foi repatriado e condenado por corrupção, pagamento de propinas, [[tráfico de armas]], enriquecimento ilícito, execuções extrajudiciais, lesões corporais e sequestros, em um total de 25 anos.


==Biografia==
==Biografia==
Vladimiro nasceu em [[20 de maio]] de [[1945]] em uma família de [[classe média]] em [[Arequipa]]. Sua família tinha simpatias [[comunista]]s, pelo que recebeu seus três primeiros nomes em homenagem a [[Vladimir Lênin]], mas desde cedo teve simpatias de [[direita (política)|direita]].<ref name="La Nación1">{{citar publicação|url=https://www.lanacion.com.ar/el-mundo/el-hombre-que-llevo-a-fujimori-al-abismo-nid315255/|título=El personaje en la noticia. El hombre que llevó a Fujimori al abismo|idioma=espanhol|publicação=La Nación|data=25 de junho de 2001}}</ref>
Estudou na Escola Militar de Chorrillos, em Lima, onde se graduou como oficial em 1966. Sua turma de armas foi denominada de "Centenário de Combate 2 de maio" - posteriormente denominada "Turma Montesinos". Um ano antes de sua formatura, em 1965, Montesinos foi treinado como cadete na Escola das Américas, também conhecida como "Escola de Assassinos", até então mantida pelo governo dos EUA no Panamá e atualmente renomeada para "[The Western Hemisphere Institute for Security Cooperation]”, já em território norte-americano. Esta escola formou diversos tiranos, ditadores e crueis militares de diversos países, latino americanos ou não.

Vladimiro estudou na Escola Militar de Chorrillos, em Lima, onde se graduou como oficial em 1966.<ref name="La Nación1"/><ref name="La Nación2">{{citar publicação|url=https://www.lanacion.com.ar/el-mundo/los-militares-respaldaron-a-fujimori-nid34000/|idioma=espanhol|publicação=La Nación|data=22 de setembro de 2000|último=Elías|primeiro=Jorge|título=Los militares respaldaron a Fujimori}}</ref> Sua turma de armas foi denominada de "Centenário de Combate 2 de Maio de 1866", e tornar-se-ia a principal fonte de oficiais militares apontados por Montesinos.<ref name="La Nación2"/> Um ano antes de sua formatura, em 1965, Montesinos foi treinado na [[Escola das Américas]], então mantida pelos EUA no [[Panamá]] Esta escola formou diversos ditadores e militares ao longo da [[América Latina]], o próprio Montesinos havendo estudado com [[Manuel Noriega]] neste período.<ref>{{citar publicação|url=https://www.panamaamerica.com.pa/nacion/noriega-y-montesinos-drogas-y-militarismo-51454|publicação=Panamá América|idioma=espanhol|título=Noriega y Montesinos: drogas y militarismo|data=18 de janeiro de 2000|último=Ortiz|primeiro=Giovanna}}</ref>

Durante o governo do general [[Velasco Alvarado]], o então capitão Montesinos foi destacado para trabalhar na assessoria do ministério da Agricultura. Em 1973 Montesinos converteu-se em assessor e ajudante do ministro da Guerra e Comandante-Geral do Exército Peruano [[Edgardo Mercado Jarrín]]. Foi então que, talvez estimulado pela influência de Washington, Montesinos principiou tentar poderes maiores. Há indícios de que ainda naquela época, Montesinos tentou persuadir o comandante do Exército Mercado Jarrín a derrubar o então presidente Velasco, consistindo em golpe de Estado, golpe este não realizado.{{carece de fontes}} Em 1976, Montesinos foi destacado ao Ministério da Guerra.<ref name="La Nación1"/>

Em 1990, Montesinos conheceu [[Alberto Fujimori]], recém-empossado [[presidente do Peru]], quando este procurou aquele para desembaraçar problemas tributários. Impressionado pela eficiência de Montesinos, Fujimori o pôs extra-oficialmente à frente do [[Serviço de Inteligência Nacional (Peru)|Serviço de Inteligência Nacional]]. Montesinos iniciou um expurgo no Poder Judicial e nos ministérios, e com o [[crise constitucional no Peru em 1992|autogolpe de 1992]] adquiriu poderes que lhe permitiram estender seu poder à cúpula militar enquanto acumulava dinheiro com o tráfico de armas e drogas.<ref name="La Nación1"/>

Montesinos já era acusado neste período por grupos de [[direitos humanos]] de estar por trás do [[Grupo Colina]], [[esquadrão da morte]] direcionado contra os comunistas no contexto do [[conflito armado no Peru]] entre forças governamentais e comunistas, e que perpetrou massacres como o [[Massacre de Barrios Altos|de Barrios Altos]] e o [[Massacre de La Cantuta|de La Cantuta]].<ref name="La Nación1"/> Algumas evidências de violações já eram conhecidas pela [[CIA]] durante a década de 1990, assim como de redirecionamento a atividades anticomunistas de parte dos recursos da CIA para o combate contra os traficantes de drogas.<ref name="Public Integrity">{{citar web|site=The Center for Public Integrity|url=https://publicintegrity.org/national-security/cia-gave-at-least-10-million-to-perus-ex-spymaster-montesinos/|título=CIA gave at least $10 million to Peru's ex-spymaster Montesinos|data=28 de julho de 2001|idioma=inglês}}</ref>


Em 14 de setembro de 2000, vazou na imprensa o primeiro dos ''[[vladivídeos]]'', vídeos em que Montesinos subornava diversas autoridades, gravados pelo mesmo para fins [[extorsão|extorsivos]]. Fujimori se refugiou no Japão, e Montesinos na Venezuela, sendo que o paradeiro deste foi temporariamente desconhecido, fazendo dele o homem mais procurado da [[América Latina]].<ref name="La Nación1"/> Ambos foram repatriados em 2001, sendo que no meio-tempo diversos oficiais públicos haviam vindo à tona com testemunhos indicando [[tortura]], [[espionagem]], [[extorsão]] de oponentes políticos e [[assédio]] contra a imprensa.<ref name="Public Integrity"/> Ainda, o traficante de armas detido [[Sarkis Soghanalian]] [[:en:Sarkis_Soghanalian|alegou]] que as armas jordanianas que terminaram com as [[Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]] haveriam sido originalmente direcionadas para as forças armadas peruanas, recusando-se a afirmar ou negar qualquer envolvimento de Montesinos.<ref name="La Nación2"/>
Durante o governo do general [[Velasco Alvarado]], o então capitão Montesinos foi destacado para trabalhar na assessoria do ministério da Agricultura. Em 1973 Montesinos converteu-se em assessor e ajudante do ministro da Guerra e comandante geral do Exército Peruano Edgardo Mercado Jarrín. Foi então que, talvez estimulado pela influência de Washington, Montesinos principiou tentar poderes maiores.


Montesinos foi condenado inicialmente a 15 anos de prisão por corrupção e pagamento de propinas, em setembro de 2006 ainda recebendo 20 anos de prisão por tráfico de armas com a guerrilha colombiana das FARC. Em janeiro de 2007, recebeu mais seis anos de prisão por enriquecimento ilícito na compra de armamento bélico.<ref name="G1">{{citar publicação|url=http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1410364-5602,00-MONTESINOS+E+CONDENADO+A+SEIS+ANOS+DE+PRISAO+NO+PERU.html|título=Montesinos é condenado a seis anos de prisão no Peru|data=5 de janeiro de 2007|publicação=G1}}</ref> Em 1 de outubro de 2010, sobreveio a maior e mais significativa das condenações, quando a Sala Penal Especial da [[Corte Suprema de Justiça da República do Peru]] condenou Montesinos a 25 anos de prisão pela execução extrajudicial de 15 pessoas, incluindo um menor, e pela lesão de mais 4, no caso de Barrios Altos, mas também por ter desaparecido com nove moradores de [[Santa (província)|Santa]] e com o jornalista [[Pedro Yauri]]. Todas as mortes foram atribuídas ao Grupo Colina, com Montesinos sendo considerado coautor intelectual, assim como Fujimori, que recebera recentemente a mesma pena.<ref>{{citar web|url=https://cejil.org/comunicados/cejil-celebra-condena-a-montesinos-y-miembros-del-grupo-colina-en-peru|site=Centro por la Justicia y el Derecho Internacional|data=7 de outubro de 2010|título=CEJIL celebra condena a Montesinos y miembros del grupo Colina en Perú|idioma=espanhol}}</ref><ref>{{citar publicação|url=https://www.reuters.com/article/oestp-derechos-peru-idESMAE69103H20101002|publicação=Reuters|título=Prisión para Vladimiro Montesinos, mano derecha de Fujimori|data=2 de outubro de 2010|local=Lima|idioma=espanhol}}</ref> Visto que no Peru as penas não se somam, cumprindo-se sim a maior, sua pena total é, de fato, de 25 anos.<ref name="G1"/>
Há indícios de que ainda naquela época, Montesinos tentou persuadir o comandante do Exército Mercado Jarrín a derrubar o então presidente Velasco, consistindo em golpe de Estado. Golpe este não realizado.


== Ver também ==
Foi somente sob o governo de [[Alberto Fujimori]], eleito presidente em 1990 e chefe do seu auto-golpe de Estado, então transformado em ditador. Neste governo, Montesinos formou com Nicolás Hermoza e Alberto Fujimori, na [[década de 1990]] no Peru, a apelidada "divina trindade", reconhecida entre outros pelo Comando Sul do Ministério da Defesa dos EUA.
* [[Sendero Luminoso]]
* [[Movimento Revolucionário Túpac Amaru]]


{{referências}}
Montesinos foi acusado por diversos crimes, entre eles [[tortura]]s, [[espionagem]] por haver vendido à [[CIA]] dos EUA documentos secretos das Forças Armadas Peruanas e [[tráfico de drogas]].


== Bibliografia ==
====== Fontes ======
* BOND, Rosana. Peru - do império Inca ao império da cocaína. Coedita - Cooperativa de Trabalhadores em Produção Cultural e Editorial. Rio de janeiro. 2004. Controvérsia. Blog. Documentário. Disponível em: [https://web.archive.org/web/20090224161341/http://blog.controversia.com.br/a-escola-das-americas Controvérsia - Acessado em: 11 dez 2009].
* BOND, Rosana. Peru - do império Inca ao império da [[cocaína]]. Coedita - Cooperativa de Trabalhadores em Produção Cultural e Editorial. Rio de janeiro. 2004. Controvérsia. [[Blog]]. Documentário. Disponível em: [https://web.archive.org/web/20090224161341/http://blog.controversia.com.br/a-escola-das-americas Controvérsia - Acessado em: 11 dez 2009].


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Edição atual tal como às 07h07min de 27 de abril de 2024

Vladimiro Montesinos
Chefe do Serviço Nacional de Inteligência
Período 28 de julho de 1990 a 14 de setembro de 2000
Presidente Alberto Fujimori
Dados pessoais
Nome completo Vladimiro Ilich Lenin Montesinos Torres
Nascimento 20 de maio de 1944 (80 anos)
Arequipa,  Peru
Nacionalidade peruano
Alma mater Escola das Américas
Universidade Nacional Maior de São Marcos
Escola Militar de Chorrillos
Ocupação Político e militar
Assinatura Assinatura de Vladimiro Montesinos

Vladimiro Ilich Lenin Montesinos Torres (Arequipa, 20 de maio de 1945) é um ex-político e ex-militar peruano. Foi chefe de facto do Serviço de Inteligência Nacional do Peru (SIN) e assessor presidencial de segurança entre 1990 e 2000, durante o governo de Alberto Fujimori, em período marcado por corrupção e violação de direitos humanos. Após um escândalo de corrupção, fugiu para a Venezuela, mas foi repatriado e condenado por corrupção, pagamento de propinas, tráfico de armas, enriquecimento ilícito, execuções extrajudiciais, lesões corporais e sequestros, em um total de 25 anos.

Vladimiro nasceu em 20 de maio de 1945 em uma família de classe média em Arequipa. Sua família tinha simpatias comunistas, pelo que recebeu seus três primeiros nomes em homenagem a Vladimir Lênin, mas desde cedo teve simpatias de direita.[1]

Vladimiro estudou na Escola Militar de Chorrillos, em Lima, onde se graduou como oficial em 1966.[1][2] Sua turma de armas foi denominada de "Centenário de Combate 2 de Maio de 1866", e tornar-se-ia a principal fonte de oficiais militares apontados por Montesinos.[2] Um ano antes de sua formatura, em 1965, Montesinos foi treinado na Escola das Américas, então mantida pelos EUA no Panamá Esta escola formou diversos ditadores e militares ao longo da América Latina, o próprio Montesinos havendo estudado com Manuel Noriega neste período.[3]

Durante o governo do general Velasco Alvarado, o então capitão Montesinos foi destacado para trabalhar na assessoria do ministério da Agricultura. Em 1973 Montesinos converteu-se em assessor e ajudante do ministro da Guerra e Comandante-Geral do Exército Peruano Edgardo Mercado Jarrín. Foi então que, talvez estimulado pela influência de Washington, Montesinos principiou tentar poderes maiores. Há indícios de que ainda naquela época, Montesinos tentou persuadir o comandante do Exército Mercado Jarrín a derrubar o então presidente Velasco, consistindo em golpe de Estado, golpe este não realizado.[carece de fontes?] Em 1976, Montesinos foi destacado ao Ministério da Guerra.[1]

Em 1990, Montesinos conheceu Alberto Fujimori, recém-empossado presidente do Peru, quando este procurou aquele para desembaraçar problemas tributários. Impressionado pela eficiência de Montesinos, Fujimori o pôs extra-oficialmente à frente do Serviço de Inteligência Nacional. Montesinos iniciou um expurgo no Poder Judicial e nos ministérios, e com o autogolpe de 1992 adquiriu poderes que lhe permitiram estender seu poder à cúpula militar enquanto acumulava dinheiro com o tráfico de armas e drogas.[1]

Montesinos já era acusado neste período por grupos de direitos humanos de estar por trás do Grupo Colina, esquadrão da morte direcionado contra os comunistas no contexto do conflito armado no Peru entre forças governamentais e comunistas, e que perpetrou massacres como o de Barrios Altos e o de La Cantuta.[1] Algumas evidências de violações já eram conhecidas pela CIA durante a década de 1990, assim como de redirecionamento a atividades anticomunistas de parte dos recursos da CIA para o combate contra os traficantes de drogas.[4]

Em 14 de setembro de 2000, vazou na imprensa o primeiro dos vladivídeos, vídeos em que Montesinos subornava diversas autoridades, gravados pelo mesmo para fins extorsivos. Fujimori se refugiou no Japão, e Montesinos na Venezuela, sendo que o paradeiro deste foi temporariamente desconhecido, fazendo dele o homem mais procurado da América Latina.[1] Ambos foram repatriados em 2001, sendo que no meio-tempo diversos oficiais públicos haviam vindo à tona com testemunhos indicando tortura, espionagem, extorsão de oponentes políticos e assédio contra a imprensa.[4] Ainda, o traficante de armas detido Sarkis Soghanalian alegou que as armas jordanianas que terminaram com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia haveriam sido originalmente direcionadas para as forças armadas peruanas, recusando-se a afirmar ou negar qualquer envolvimento de Montesinos.[2]

Montesinos foi condenado inicialmente a 15 anos de prisão por corrupção e pagamento de propinas, em setembro de 2006 ainda recebendo 20 anos de prisão por tráfico de armas com a guerrilha colombiana das FARC. Em janeiro de 2007, recebeu mais seis anos de prisão por enriquecimento ilícito na compra de armamento bélico.[5] Em 1 de outubro de 2010, sobreveio a maior e mais significativa das condenações, quando a Sala Penal Especial da Corte Suprema de Justiça da República do Peru condenou Montesinos a 25 anos de prisão pela execução extrajudicial de 15 pessoas, incluindo um menor, e pela lesão de mais 4, no caso de Barrios Altos, mas também por ter desaparecido com nove moradores de Santa e com o jornalista Pedro Yauri. Todas as mortes foram atribuídas ao Grupo Colina, com Montesinos sendo considerado coautor intelectual, assim como Fujimori, que recebera recentemente a mesma pena.[6][7] Visto que no Peru as penas não se somam, cumprindo-se sim a maior, sua pena total é, de fato, de 25 anos.[5]

Referências
  1. a b c d e f «El personaje en la noticia. El hombre que llevó a Fujimori al abismo». La Nación (em espanhol). 25 de junho de 2001 
  2. a b c Elías, Jorge (22 de setembro de 2000). «Los militares respaldaron a Fujimori». La Nación (em espanhol) 
  3. Ortiz, Giovanna (18 de janeiro de 2000). «Noriega y Montesinos: drogas y militarismo». Panamá América (em espanhol) 
  4. a b «CIA gave at least $10 million to Peru's ex-spymaster Montesinos». The Center for Public Integrity (em inglês). 28 de julho de 2001 
  5. a b «Montesinos é condenado a seis anos de prisão no Peru». G1. 5 de janeiro de 2007 
  6. «CEJIL celebra condena a Montesinos y miembros del grupo Colina en Perú». Centro por la Justicia y el Derecho Internacional (em espanhol). 7 de outubro de 2010 
  7. «Prisión para Vladimiro Montesinos, mano derecha de Fujimori». Reuters (em espanhol). Lima. 2 de outubro de 2010 
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