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Ricardo Feltrin: diferenças entre revisões

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'''Ricardo Luiz Feltrin da Silva''' ([[13 de abril]] de [[1963]]) é um [[jornalista]] [[brasil]]eiro.<ref name=uol>[http://noticias.uol.com.br/ooops/ricardo-feltrin.jhtm Perfil de Ricardo Feltrin no UOL Notícias.]</ref>
'''Ricardo Luiz Feltrin da Silva''' ([[São Caetano do Sul]]<ref name=":0">{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/folha-100-anos/2021/07/feltrin-criou-site-de-entretenimento-f5-que-completa-uma-decada.shtml|titulo=Feltrin criou site de entretenimento F5, que completa uma década|data=2021-07-27|acessodata=2022-05-06|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref>, [[13 de abril]] de [[1963]]) é um [[jornalista]] e [[pianista]] [[brasil]]eiro.<ref name=uol>[http://noticias.uol.com.br/ooops/ricardo-feltrin.jhtm Perfil de Ricardo Feltrin no UOL Notícias.]</ref>


== Biografia e carreira ==
Feltrin começou a estudar piano aos cinco anos com a mãe, Anna Luiza, que foi cantora lírica e teve composição gravada em disco na década de 60 em parceria com o maestro Osvaldo Lourenço.<ref name=uol/> Entre 1983 e 1988, trabalhou como músico profissional, pianista e tecladista. Tocou em bandas de baile, de rock, country rock e hard rock.<ref name=uol/>


=== '''Início da vida''' ===
Foi professor substituto de história e geografia na rede estadual de ensino de São Paulo entre 1988 e 1991. Formado técnico em Química-Cerâmica (Senai AAP), cursou faculdades de administração de empresas, teologia e ciências sociais (quatro anos), porém não se formou em nenhuma.<ref name=uol/>
Feltrin começou a estudar [[piano]] aos cinco anos<ref name=":0" /> com a mãe, Anna Luiza, que foi [[cantora lírica]] e teve [[Composição musical|composição]] gravada em disco na [[década de 60]] em parceria com o [[maestro]] Osvaldo Lourenço.<ref name="uol" /> Entre 1983 e 1988, trabalhou como [[músico]] profissional, pianista e [[tecladista]]. Tocou em [[bandas]] de [[baile]], de ''[[rock]]'', ''[[country rock]]'' e ''[[hard rock]]''.<ref name="uol" />


Foi [[professor]] substituto de [[História]] e [[Geografia]] na rede estadual de ensino de [[São Paulo (estado)|São Paulo]]<ref name=":0" /> entre 1988 e 1991. Formado técnico em [[Química]]-Cerâmica ([[Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial|Senai]] AAP), cursou faculdades de [[Administração de empresas]], [[Teologia]] e [[Ciências sociais|Ciências Sociais]] (quatro anos), porém não se formou em nenhuma.<ref name="uol" />
É jornalista desde 1991, quando integrou a 9ª Turma de Trainees da Folha de S.Paulo, depois foi repórter de Cotidiano na Folha de S.Paulo, repórter, redator, editorialista, colunista político e de TV no extinto jornal "Folha da Tarde", e colunista principal do jornal "Agora", que substituiu a "FT" em 1999.<ref name=uol/>


=== '''Como jornalista''' ===
Entre outros trabalhos, participou da cobertura de eventos como o Massacre do Carandiru (92), o impeachment de Collor (92), a morte de Ayrton Senna (94), os ataques do PCC a São Paulo (96), a invasão da casa de Silvio Santos (2001), o 11 de Setembro; e as guerras dos EUA contra o Afeganistão e, depois, contra o Iraque.
É jornalista desde 1991, quando integrou a 9ª Turma de [[Trainee|Trainees]] da [[Folha de S.Paulo]]<ref name=":0" />, depois foi [[repórter]] de Cotidiano na Folha de S.Paulo, repórter, [[redator]], editorialista, colunista político e de TV no extinto [[jornal]] [[Folha da Tarde]], e colunista principal do [[Jornal Agora (São Paulo)|jornal Agora]], que substituiu a "FT" em 1999.<ref name="uol" />


Entre outros trabalhos, participou da cobertura de eventos como o [[Massacre do Carandiru]] (92), o [[Impeachment de Fernando Collor|impeachment de Collor]] (92), a [[morte de Ayrton Senna]] (94), os ataques do [[Primeiro Comando da Capital|PCC]] a São Paulo (06), a invasão da casa de [[Silvio Santos]] (2001), o [[Ataques de 11 de setembro de 2001|11 de Setembro]]<ref name=":0" />; e as guerras dos [[Estados Unidos|EUA]] contra o [[Afeganistão]] e, depois, contra o [[Iraque]].
Feltrin trabalha na coluna Ooops! desde outubro de 2000, onde também exerceu os cargos de editor de Brasil e Cotidiano (2001-2002).<ref name=uol/> Além de colunista, foi editor-chefe e Secretário de Redação, e um dos responsáveis pela reforma gráfica que transformou a Folha Online em Folha.com, em abril de 2010.<ref name=uol/>


Feltrin começou a trabalhar na [[Coluna (jornal)|coluna]] ''Ooops!'' em outubro de 2000, onde também exerceu os cargos de editor de Brasil e Cotidiano (2001-2002).<ref name="uol" /> Além de colunista, foi editor-chefe<ref name=":0" /> e Secretário de Redação, e um dos responsáveis pela reforma gráfica que transformou a Folha Online em Folha.com, em abril de 2010.<ref name="uol" /> Foi [[correspondente]] da Folha em [[Roma]] na morte do [[papa João Paulo II]], em abril de 2005.
Foi correspondente da Folha em Roma na morte do papa João Paulo II, em abril de 2005.


=== '''Grupo Folha''' ===
Em maio de 2010 passou a trabalhar como executivo no núcleo de Novas Mídias do Grupo Folha, responsável por levar a produção jornalística da Folha e da Folha.com para outras plataformas além do papel, como os smartphones, tablets e redes sociais, além de criar novos produtos editoriais tecnológicos. Integrou a equipe responsável pelo desenho e arquitetura na Folha nos sistemas operacionais iPad e Android (Google).<ref name=uol/> Esse e o trabalho de digitalização do Acervo de 90 anos dos jornais Folha de S.Paulo, Folha da Manhã e Folha da Noite foi realizado pelo Grupo Folha em parceria com as empresas de tecnologia Digital Pages.<ref name=uol/>
Em maio de 2010 passou a trabalhar como executivo no núcleo de Novas Mídias do Grupo Folha, responsável por levar a produção jornalística da Folha e da Folha.com para outras plataformas além do papel, como os [[Smartphone|smartphones]], [[Tablet|tablets]] e [[Rede social|redes sociais]], além de criar novos produtos editoriais tecnológicos. Integrou a equipe responsável pelo desenho e arquitetura na Folha nos sistemas operacionais [[iPad]] e [[Android]] ([[Google]]).<ref name="uol" /> Esse e o trabalho de digitalização do Acervo de 90 anos dos jornais Folha de S.Paulo, [[Folha da Manhã (São Paulo)|Folha da Manhã]] e [[Folha da Noite]] foi realizado pelo [[Grupo Folha]] em parceria com as empresas de tecnologia ''Digital Pages''.<ref name="uol" />


Criou, lançou e se tornou editor, em maio de 2011, do site de Entretenimento do F5, nova marca e canal do jornal Folha de S.Paulo na ''[[internet]]'', dedicado às ''softtnews'', ao humor e à [[diversão]].<ref name=":0" /><ref>[http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/ricardofeltrin/ Colunas de Ricardo Feltrin no F5.]</ref> foi editor o F5 até julho de 2012, quando passou a assinar apenas uma coluna semanal do F5. Deixou a coluna e a Folha, em definitivo, em novembro de 2014.<ref>{{Citar web|url=https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/ricardofeltrin/|titulo=F5 - Colunistas - Ricardo Feltrin|acessodata=2022-05-06|website=f5.folha.uol.com.br}}</ref>
Em fevereiro de 2011 Feltrin ganhou o prêmio Folha de jornalismo, categoria "reportagem", pela matéria na qual antecipou em seis meses, em vídeo e registro em cartório, o resultado da licitação de R$ 4,5 bilhões para a construção da linha 5 (lilás) do metrô de São Paulo.<ref>[http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/18_milhao_de_paginas_na_internet 1,8 milhão de páginas na internet, 90 reportagens que fizeram história, Folha 90 Anos, Observatório da Imprensa.]</ref><ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha90anos/877822-as-90-reportagens-que-fizeram-historia.shtml As 90 reportagens que fizeram história, Folha de S.Paulo, 19/02/2011.]</ref> A reportagem causou a suspensão da licitação, bem como a abertura de investigações da polícia paulista e Ministério Público. Em maio de 2011, o Metrô de São Paulo decidiu continuar as obras, pois entendeu que a reportagem e os registros feitos pela Folha "não provam" que houve conluio ou acerto prévio entre as empreiteiras na divisão dos trechos da obra, cujo valor chega a R$ 4 bilhões.


=== '''Uol, A Tarde e Troféu Imprensa''' ===
Criou, lançou e se tornou editor, em maio de 2011, do site de Entretenimento do F5, nova marca e canal do jornal Folha de S.Paulo na internet, dedicado às softtnews, ao humor e à diversão.<ref>[http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/ricardofeltrin/ Colunas de Ricardo Feltrin no F5.]</ref> foi editor o F5 até julho de 2012, quando passou a assinar apenas uma coluna semanal do F5. Deixou a coluna e a Folha, em definitivo, em outubro de 2014.
Em março de 2004, começou a trabalhar colunista e apresentador do [[UOL]] (especialista em bastidores e [[Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística|ibope]] de TV e entretenimento). Em maio de 2013 passou a assinar coluna semanal (aos domingos) no jornal [[Baianos|baiano]] [[A Tarde]], também escrevendo sobre bastidores do mundo da televisão.


Integrou o [[júri]] do [[Troféu Imprensa]], do [[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]], em 1998, 2013, 2014, 2015 e 2016.
Desde março de 2004 até o momento é também colunista e apresentador do [[UOL]] (especialista em bastidores e ibope de TV e entretenimento). Desde maio de 2013 passou a assinar coluna semanal (aos domingos) no jornal baiano A Tarde, também escrevendo sobre bastidores do mundo da televisão. Integrou o júri do Troféu Imprensa, do SBT, em 1998, 2013, 2014, 2015 e 2016.


=== '''YouTube''' ===
Também em janeiro de 2013 lançou seu primeiro livro: "Como Lidar com Crises, Jornalistas e Outros Predadores" (editora Bella), dedicado a explicar de forma leve e bem humorada o funcionamento das redações dos grandes veículos, e a relação tensa entre jornalistas e assessores de imprensa.
Em março de 2016, voltou a exercer também a profissão de pianista, tocando em [[Hotel|hotéis]], festas e eventos privados.


Em 9 de abril de 2017, Ricardo Feltrin lançou seu site privado e canal de [[YouTube]], voltados para notícias exclusivas de TV, música (aulas de piano para iniciantes), bichos, críticas de cinema e humor.<ref name=":0" />
Em março de 2016 voltou a exercer também a profissão de pianista, tocando em hotéis, festas e eventos privados.


== Livro ==
Em 9 de abril de 2017, Ricardo Feltrin, lançou seu site privado (http://www.ooops.com.br) e canal de You Tube, voltados para notícias exclusivas de TV, música (aulas de piano para iniciantes, bichos, críticas de cinema e humor.
Em janeiro de 2013, lançou seu primeiro [[livro]]: ''"Como Lidar com Crises, Jornalistas e Outros Predadores"'' (editora Bella), dedicado a explicar de forma leve e bem humorada o funcionamento das redações dos grandes veículos, e a relação tensa entre jornalistas e [[Assessoria de imprensa|assessores de imprensa]].


== Prêmio ==
{{Referências}}
Em fevereiro de 2011, Feltrin ganhou o prêmio Folha de jornalismo, categoria "reportagem", pela matéria na qual antecipou em seis meses, em vídeo e registro em [[cartório]], o resultado da [[licitação]] de R$ 4,5 bilhões para a construção da [[Linha 5 do Metrô de São Paulo|linha 5 (lilás) do metrô de São Paulo]].<ref>[http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/18_milhao_de_paginas_na_internet 1,8 milhão de páginas na internet, 90 reportagens que fizeram história, Folha 90 Anos, Observatório da Imprensa.]</ref><ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha90anos/877822-as-90-reportagens-que-fizeram-historia.shtml As 90 reportagens que fizeram história, Folha de S.Paulo, 19/02/2011.]</ref> A reportagem causou a suspensão da licitação, bem como a abertura de investigações da polícia paulista e [[Ministério Público no Brasil|Ministério Público]]. Em maio de 2011, o [[Metrô de São Paulo]] decidiu continuar as obras, pois entendeu que a reportagem e os registros feitos pela Folha "não provam" que houve conluio ou acerto prévio entre as [[Empreiteira|empreiteiras]] na divisão dos trechos da obra, cujo valor chega a R$ 4 bilhões.


== Controvérsias ==
{{esboço-biografia}}
O jornalista passou a se posicionar a favor de [[Marcius Melhem]] depois que o humorista foi acusado de [[assédio sexual]] contra sete mulheres, incluindo a atriz [[Dani Calabresa]], em seu período como ator, diretor e redator de programas de humor na [[TV Globo]] entre os anos de 2003 e 2019. Em 14 de dezembro de 2022, a revista [[Veja]] publicou uma reportagem confirmando as declarações de Feltrin em seu canal no [[YouTube]] em um vídeo publicado no dia 4 do mesmo mês, trazendo prints tirados de celulares arquivados no processo judicial, alegando que não houve assédio e sim, relações consentidas.<ref>{{Citar web|url=https://veja.abril.com.br/comportamento/calabresa-x-melhem-provas-ineditas-colocam-em-xeque-o-escandalo-sexual/|titulo=Calabresa x Melhem: provas inéditas colocam em xeque o escândalo sexual|acessodata=2024-03-25|website=VEJA|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=pipocamoderna|url=https://www.terra.com.br/diversao/gente/reportagem-bomba-demole-acusacoes-de-dani-calabresa-e-outras-contra-marcius-melhem,ec6a92c64bd52859d1c0321f14d52227z4n8dtx8.html|titulo=Reportagem-bomba demole acusações de Dani Calabresa e outras contra Marcius Melhem|acessodata=2024-03-25|website=Terra|lingua=pt-BR}}</ref>

No dia 26 de fevereiro de 2024, o [[Ministério Público de São Paulo]] (MP-SP) abriu uma denúncia contra o jornalista e o humorista Marcius Melhem, acusando os dois de [[violência psicológica]], perseguição e criação de uma [[comunidade virtual]] de teor [[Misoginia|misógino]] contra as vítimas.<ref>{{Citar web|url=https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/mp-denuncia-marcius-melhem-e-jornalista-por-violencia-psicologica|titulo=MP denuncia Marcius Melhem e jornalista por violência psicológica {{!}} Metrópoles|data=2024-03-20|acessodata=2024-03-25|website=www.metropoles.com|lingua=pt-BR}}</ref>

{{Referências}}


== Ligações externas ==
[[Categoria:Jornalistas do Brasil]]
* {{Instagram|feltrinoficial}}
* {{Twitter|feltrinoficial}}
* [http://www.ooops.com.br Ooops!]
* [https://www.uol.com.br/splash/colunas/ricardo-feltrin/ Coluna no portal UOL]
[[Categoria:Brasileiros de ascendência italiana]]
[[Categoria:Brasileiros de ascendência italiana]]
[[Categoria:Nascidos em 1963]]
[[Categoria:Nascidos em 1963]]
[[Categoria:Naturais de São Caetano do Sul]]
[[Categoria:Jornalistas do estado de São Paulo]]
[[Categoria:Pianistas do estado de São Paulo]]

Edição atual tal como às 21h35min de 25 de março de 2024

Ricardo Feltrin
Nome completo Ricardo Luiz Feltrin da Silva
Nascimento 13 de abril de 1963 (61 anos)
São Caetano do Sul, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação jornalista e pianista
Atividade 1991 - presente

Ricardo Luiz Feltrin da Silva (São Caetano do Sul[1], 13 de abril de 1963) é um jornalista e pianista brasileiro.[2]

Biografia e carreira

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Início da vida

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Feltrin começou a estudar piano aos cinco anos[1] com a mãe, Anna Luiza, que foi cantora lírica e teve composição gravada em disco na década de 60 em parceria com o maestro Osvaldo Lourenço.[2] Entre 1983 e 1988, trabalhou como músico profissional, pianista e tecladista. Tocou em bandas de baile, de rock, country rock e hard rock.[2]

Foi professor substituto de História e Geografia na rede estadual de ensino de São Paulo[1] entre 1988 e 1991. Formado técnico em Química-Cerâmica (Senai AAP), cursou faculdades de Administração de empresas, Teologia e Ciências Sociais (quatro anos), porém não se formou em nenhuma.[2]

Como jornalista

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É jornalista desde 1991, quando integrou a 9ª Turma de Trainees da Folha de S.Paulo[1], depois foi repórter de Cotidiano na Folha de S.Paulo, repórter, redator, editorialista, colunista político e de TV no extinto jornal Folha da Tarde, e colunista principal do jornal Agora, que substituiu a "FT" em 1999.[2]

Entre outros trabalhos, participou da cobertura de eventos como o Massacre do Carandiru (92), o impeachment de Collor (92), a morte de Ayrton Senna (94), os ataques do PCC a São Paulo (06), a invasão da casa de Silvio Santos (2001), o 11 de Setembro[1]; e as guerras dos EUA contra o Afeganistão e, depois, contra o Iraque.

Feltrin começou a trabalhar na coluna Ooops! em outubro de 2000, onde também exerceu os cargos de editor de Brasil e Cotidiano (2001-2002).[2] Além de colunista, foi editor-chefe[1] e Secretário de Redação, e um dos responsáveis pela reforma gráfica que transformou a Folha Online em Folha.com, em abril de 2010.[2] Foi correspondente da Folha em Roma na morte do papa João Paulo II, em abril de 2005.

Em maio de 2010 passou a trabalhar como executivo no núcleo de Novas Mídias do Grupo Folha, responsável por levar a produção jornalística da Folha e da Folha.com para outras plataformas além do papel, como os smartphones, tablets e redes sociais, além de criar novos produtos editoriais tecnológicos. Integrou a equipe responsável pelo desenho e arquitetura na Folha nos sistemas operacionais iPad e Android (Google).[2] Esse e o trabalho de digitalização do Acervo de 90 anos dos jornais Folha de S.Paulo, Folha da Manhã e Folha da Noite foi realizado pelo Grupo Folha em parceria com as empresas de tecnologia Digital Pages.[2]

Criou, lançou e se tornou editor, em maio de 2011, do site de Entretenimento do F5, nova marca e canal do jornal Folha de S.Paulo na internet, dedicado às softtnews, ao humor e à diversão.[1][3] foi editor o F5 até julho de 2012, quando passou a assinar apenas uma coluna semanal do F5. Deixou a coluna e a Folha, em definitivo, em novembro de 2014.[4]

Uol, A Tarde e Troféu Imprensa

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Em março de 2004, começou a trabalhar colunista e apresentador do UOL (especialista em bastidores e ibope de TV e entretenimento). Em maio de 2013 passou a assinar coluna semanal (aos domingos) no jornal baiano A Tarde, também escrevendo sobre bastidores do mundo da televisão.

Integrou o júri do Troféu Imprensa, do SBT, em 1998, 2013, 2014, 2015 e 2016.

Em março de 2016, voltou a exercer também a profissão de pianista, tocando em hotéis, festas e eventos privados.

Em 9 de abril de 2017, Ricardo Feltrin lançou seu site privado e canal de YouTube, voltados para notícias exclusivas de TV, música (aulas de piano para iniciantes), bichos, críticas de cinema e humor.[1]

Em janeiro de 2013, lançou seu primeiro livro: "Como Lidar com Crises, Jornalistas e Outros Predadores" (editora Bella), dedicado a explicar de forma leve e bem humorada o funcionamento das redações dos grandes veículos, e a relação tensa entre jornalistas e assessores de imprensa.

Em fevereiro de 2011, Feltrin ganhou o prêmio Folha de jornalismo, categoria "reportagem", pela matéria na qual antecipou em seis meses, em vídeo e registro em cartório, o resultado da licitação de R$ 4,5 bilhões para a construção da linha 5 (lilás) do metrô de São Paulo.[5][6] A reportagem causou a suspensão da licitação, bem como a abertura de investigações da polícia paulista e Ministério Público. Em maio de 2011, o Metrô de São Paulo decidiu continuar as obras, pois entendeu que a reportagem e os registros feitos pela Folha "não provam" que houve conluio ou acerto prévio entre as empreiteiras na divisão dos trechos da obra, cujo valor chega a R$ 4 bilhões.

Controvérsias

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O jornalista passou a se posicionar a favor de Marcius Melhem depois que o humorista foi acusado de assédio sexual contra sete mulheres, incluindo a atriz Dani Calabresa, em seu período como ator, diretor e redator de programas de humor na TV Globo entre os anos de 2003 e 2019. Em 14 de dezembro de 2022, a revista Veja publicou uma reportagem confirmando as declarações de Feltrin em seu canal no YouTube em um vídeo publicado no dia 4 do mesmo mês, trazendo prints tirados de celulares arquivados no processo judicial, alegando que não houve assédio e sim, relações consentidas.[7][8]

No dia 26 de fevereiro de 2024, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu uma denúncia contra o jornalista e o humorista Marcius Melhem, acusando os dois de violência psicológica, perseguição e criação de uma comunidade virtual de teor misógino contra as vítimas.[9]

Referências

Ligações externas

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