Robert Faurisson: diferenças entre revisões
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
'''Robert Faurisson''' ([[Shepperton]], [[25 de janeiro]] de [[1929]]) é um ex-professor [[França|francês]] de [[literatura]] na [[Universidade de Lyon]] e um |
'''Robert Faurisson''' ([[Shepperton]], [[25 de janeiro]] de [[1929]]) é um ex-professor [[França|francês]] de [[literatura]] na [[Universidade de Lyon]] e um revisionista do [[Holocausto]]. Seus estudos buscam provar a inexistência de [[câmaras de gás]] nos [[campos de extermínio]] - que considera apenas como [[campos de concentração]] - e o suposto genocídio dos judeus cometido pelos nazistas durante a [[Segunda Guerra Mundial]]. Foi condenado várias vezes na França por "contestação de crimes contra a humanidade". |
||
== Biografia == |
== Biografia == |
||
Linha 8: | Linha 8: | ||
De 1973 a 1990 lecionou literatura contemporânea na [[Universidade de Lyon II]]<ref>{{Citar web|url=http://pt.scribd.com/doc/2681616/Rapport-Rousso-Lyon-III|título=Rapport Rousso Lyon III|publicado=pt.scribd.com|acessodata=1º de maio de 2012}}</ref>. |
De 1973 a 1990 lecionou literatura contemporânea na [[Universidade de Lyon II]]<ref>{{Citar web|url=http://pt.scribd.com/doc/2681616/Rapport-Rousso-Lyon-III|título=Rapport Rousso Lyon III|publicado=pt.scribd.com|acessodata=1º de maio de 2012}}</ref>. |
||
== O |
== O revisionismo == |
||
Em 1961, Robert Faurisson publicou na revista [[Bizarre]], editada por Jean-Jacques Pauvert, um estudo iconoclasta da obra de [[Arthur Rimbaud]], sob o título ''A-t-on LU Rimbaud?''<ref>{{Citar web|url=http://www.artworldbooks.com/pages/detail.php?id=387&ori=&titre=&theme=0.&key=&type=0&all=-1&words=|arquivourl=http://web.archive.org/web/20081231115953/http://www.artworldbooks.com/pages/detail.php?id=387&ori=&titre=&theme=0.&key=&type=0&all=-1&words=|arquivodata=/w de undefined de http|título=Bizarre N°21_22 ( 2ème série ) A-t-on LU Rimbaud ? : ArtWorldBooks|publicado=web.archive.org|acessodata=1º de maio de 2012}}</ref>. Em sua primeira edição, o texto é assinado apenas pelas iniciais RF, o que denota que o autor desejava manter o anonimato. |
Em 1961, Robert Faurisson publicou na revista [[Bizarre]], editada por Jean-Jacques Pauvert, um estudo iconoclasta da obra de [[Arthur Rimbaud]], sob o título ''A-t-on LU Rimbaud?''<ref>{{Citar web|url=http://www.artworldbooks.com/pages/detail.php?id=387&ori=&titre=&theme=0.&key=&type=0&all=-1&words=|arquivourl=http://web.archive.org/web/20081231115953/http://www.artworldbooks.com/pages/detail.php?id=387&ori=&titre=&theme=0.&key=&type=0&all=-1&words=|arquivodata=/w de undefined de http|título=Bizarre N°21_22 ( 2ème série ) A-t-on LU Rimbaud ? : ArtWorldBooks|publicado=web.archive.org|acessodata=1º de maio de 2012}}</ref>. Em sua primeira edição, o texto é assinado apenas pelas iniciais RF, o que denota que o autor desejava manter o anonimato. |
||
Robert Faurisson tornou-se conhecido do grande público em janeiro de 1979 com a publicação de um texto enviado por ele ao jornal [[Le Monde]], intitulado '''O Problema das câmaras de gás, ou o rumor de Auschwitz''' no qual escreveu:'' "Até 1960, eu acreditei na realidade desses massacres gigantescos nas câmaras de gás. Então, depois de ler [[Paul Rassinier]], um velho exilado e autor de ''Mensonge d'Ulisses'', comecei a ter dúvidas. Depois de quatorze anos de reflexões pessoais, depois de quatro anos de intensa investigação, convenci-me, como vinte outros autores revisionistas, que me encontrava diante de uma mentira histórica."'' E acrescentava:'' "[[Hitler]] nunca ordenou (nem permitiu) que alguém fosse morto por causa de sua raça ou religião"'', e qualificava ''"as pretendidas câmaras de gás"'' e ''"o pretendido genocídio"'' de mentiras, ''"permitindo o benefício de uma gigantesca escroqueria político-financeira do Estado de Israel."'' |
Robert Faurisson tornou-se conhecido do grande público em janeiro de 1979 com a publicação de um texto enviado por ele ao jornal [[Le Monde]], intitulado '''O Problema das câmaras de gás, ou o rumor de Auschwitz''' no qual escreveu:'' "Até 1960, eu acreditei na realidade desses massacres gigantescos nas câmaras de gás. Então, depois de ler [[Paul Rassinier]], um velho exilado e autor de ''Mensonge d'Ulisses'', comecei a ter dúvidas. Depois de quatorze anos de reflexões pessoais, depois de quatro anos de intensa investigação, convenci-me, como vinte outros autores revisionistas, que me encontrava diante de uma mentira histórica."'' E acrescentava:'' "[[Hitler]] nunca ordenou (nem permitiu) que alguém fosse morto por causa de sua raça ou religião"'', e qualificava ''"as pretendidas câmaras de gás"'' e ''"o pretendido genocídio"'' de mentiras, ''"permitindo o benefício de uma gigantesca escroqueria político-financeira do Estado de Israel."'' |
||
Faurisson contesta (assim como numerosos |
Faurisson contesta (assim como numerosos revisionista) o adjetivo "negacionista", preferindo o termo "revisionista"<ref>{{Citar web|url=http://www.ariannaeditrice.it/articolo.php?id_articolo=17492|título=Revisionismo o negazionismo? Intervista a Robert Faurisson, Giovanna Canzano|publicado=www.ariannaeditrice.it|acessodata=1º de maio de 2012}}</ref>. Robert Faurisson foi condenado várias vezes pela justiça francesa, por “contestação de crimes contra a humanidade", em virtude da [[lei Gayssot]]. |
||
== Publicações == |
== Publicações == |
Revisão das 13h58min de 31 de maio de 2018
Robert Faurisson (Shepperton, 25 de janeiro de 1929) é um ex-professor francês de literatura na Universidade de Lyon e um revisionista do Holocausto. Seus estudos buscam provar a inexistência de câmaras de gás nos campos de extermínio - que considera apenas como campos de concentração - e o suposto genocídio dos judeus cometido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Foi condenado várias vezes na França por "contestação de crimes contra a humanidade".
Biografia
Robert Faurisson possui nacionalidade britânica[1] e francesa[2]. Foi educado no Seminaire Petit de Versailles, no Colégio da Provença em Marselha, e no Lycée Henri IV em Paris, onde foi colega e amigo de Pierre Vidal-Naquet.
De 1969 a 1973, foi primeiramente professor estagiário e depois professor titular de literatura francesa em Paris III, a Université Sorbonne Nouvelle.
De 1973 a 1990 lecionou literatura contemporânea na Universidade de Lyon II[3].
O revisionismo
Em 1961, Robert Faurisson publicou na revista Bizarre, editada por Jean-Jacques Pauvert, um estudo iconoclasta da obra de Arthur Rimbaud, sob o título A-t-on LU Rimbaud?[4]. Em sua primeira edição, o texto é assinado apenas pelas iniciais RF, o que denota que o autor desejava manter o anonimato.
Robert Faurisson tornou-se conhecido do grande público em janeiro de 1979 com a publicação de um texto enviado por ele ao jornal Le Monde, intitulado O Problema das câmaras de gás, ou o rumor de Auschwitz no qual escreveu: "Até 1960, eu acreditei na realidade desses massacres gigantescos nas câmaras de gás. Então, depois de ler Paul Rassinier, um velho exilado e autor de Mensonge d'Ulisses, comecei a ter dúvidas. Depois de quatorze anos de reflexões pessoais, depois de quatro anos de intensa investigação, convenci-me, como vinte outros autores revisionistas, que me encontrava diante de uma mentira histórica." E acrescentava: "Hitler nunca ordenou (nem permitiu) que alguém fosse morto por causa de sua raça ou religião", e qualificava "as pretendidas câmaras de gás" e "o pretendido genocídio" de mentiras, "permitindo o benefício de uma gigantesca escroqueria político-financeira do Estado de Israel." Faurisson contesta (assim como numerosos revisionista) o adjetivo "negacionista", preferindo o termo "revisionista"[5]. Robert Faurisson foi condenado várias vezes pela justiça francesa, por “contestação de crimes contra a humanidade", em virtude da lei Gayssot.
Publicações
- A-t-on LU Rimbaud ?, Bizarre, n21-22, 1961.
- A-t-on bien lu Lautréamont ?, Gallimard, 1972.
- Mémoire en défense contre ceux qui m’accusent de falsifier l’histoire, La Vieille Taupe, 1980.
- Le journal d'Anne Frank est-il authentique?, 1980.
- Réponse à Pierre Vidal-Naquet, La Vieille Taupe, 1982.
- « Chronique sèche de l'Épuration – Exécutions sommaires dans quelques communes de Charente limousine », Revue d'Histoire révisionniste, n° 4, février-avril 1991.
- Réponse à Jean-Claude Pressac, AAARGH, 1993
- Écrits révisionnistes (1974-1998), 4 volumes, Édition privée hors commerce, 1999.
- Het « Dagboek » van Anne Frank : een kritische benadering, em colaboração com Siegfried Verbeke.
Ligações externas
- Un Homme(Um homem) documentário do historiador Paul-Éric Blanrue (em francês, inglês, italiano, árabe, alemão)
- Blog de Faurisson (em francês e inglês)
- ↑ «Panet Faurisson». www.plumenclume.net. Consultado em 1º de maio de 2012[ligação inativa]
- ↑ «Bibliothèque des Droits de la Personne de l'Université du Minnesota». humanrights.law.monash.edu.au. Consultado em 1º de maio de 2012
- ↑ «Rapport Rousso Lyon III». pt.scribd.com. Consultado em 1º de maio de 2012
- ↑ «Bizarre N°21_22 ( 2ème série ) A-t-on LU Rimbaud ? : ArtWorldBooks». web.archive.org. Consultado em 1º de maio de 2012. Cópia arquivada em /w de undefined de http Verifique data em:
|arquivodata=
(ajuda) - ↑ «Revisionismo o negazionismo? Intervista a Robert Faurisson, Giovanna Canzano». www.ariannaeditrice.it. Consultado em 1º de maio de 2012